sábado, 23 de março de 2013

D E U S

A fé humana ultrapassa a discussão da existência dele.


No teto da Capela Sistina, em Roma, Ele tem a forma de um senhor barbado e grisalho, de corpo musculoso e rosto sereno que transmite a segurança e a autoridade de quem sabe que está acima de tudo. Já em rituais xamânicos de origem indígena, Sua força se manifesta nas plantas e nos animais e pode ser sentida por todos aqueles que mantêm relações com a natureza. Para 750 milhões de hindus, não há um só, mas vários Deles: Brahma, Shiva e Krishna, só para ficar nos mais famosos.



Não importa como é retratado, se como homem, luz ou apenas uma energia que emana sobre nós, o fato é que Deus está presente em quase todas as culturas do planeta. Em diferentes religiões e crenças, é freqüente a idéia da existência de uma força maior que ajuda os homens a se guiarem, seja nesta ou em outras vidas.


Durante séculos, na sociedade ocidental, Deus foi apresentado como o único responsável pelo sucesso da aventura humana na Terra. Até que a ciência começou a duvidar disso. Por volta de 1860, Charles Darwin e suas teorias da seleção natural e da evolução das espécies lançaram as primeiras dúvidas sobre a criação divina. A partir daí, cientistas começaram a negar à fé e à religião a possibilidade de explicar sozinha todos os fenômenos naturais. No século 20, filósofos como Nietzsche, Marx, Freud e Sartre chegaram a propor a “morte de Deus” e o início de uma “era da razão”. 

A idéia levanta polêmicas até hoje no mundo inteiro, mas não conseguiu diminuir a fé das pessoas, que passa atualmente por um processo de revitalização, até mesmo entre cientistas. Se Deus existe ou não, cabe a cada um decidir. A pergunta é, no entanto, tão interessante que um inusitado estudo matemático foi realizado há menos de 10 anos na tentativa de respondê-la. Em The Probability of God (A Probabilidade de Deus), o físico inglês Stephen Unwin revela que, segundo seus cálculos, Deus tem 67% de chances de existir!


Na obra, Unwin mostra com equações como chegou a essa conclusão, baseando-se para isso no chamado cálculo bayesiano, que começa com uma probabilidade de 1 para 1 e, depois, vai somando as evidências contra ou a favor da afirmação inicial. Ajudar os pobres? Ponto para o mundo onde Deus existe. Assassinos em série e políticos do mal que roubam de pobrezinhos? Hum, talvez Deus seja apenas imaginação de alguns... e por aí vai. O curioso é que o livro vem acompanhado de várias planilhas de Excel para que o leitor vá colocando suas respostas. Se o físico Stephen Unwin é doido ou oportunista, não vem ao caso. Mas não deixa de ser mais um jeito bastante interessante de continuarmos a refletir a respeito de uma das mais intrigantes questões humanas.



terça-feira, 19 de março de 2013

DEUS USA VOCÊ PARA ASSASSINAR PESSOAS INFIÉS.



"Tudo o que a humanidade sofreu com as guerras, com a pobreza, com a pestilência, com a fome, com o fogo e com o dilúvio, todo o pavor e toda a dor de todas as doenças e de todas as mortes – tudo isso se reduz a nada quando posto lado a lado com as agonias que se destinam às almas perdidas. Este é o consolo da religião cristã. Esta é a justiça de Deus – a misericórdia de Cristo. Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita: foi isto que me tornou um implacável inimigo do cristianismo. A verdade é que a crença na danação eterna tem sido o verdadeiro perseguidor. Fundou a Inquisição, forjou as correntes e construiu instrumentos de tortura."

Robert Green Insersoll

...


VELHO TESTAMENTO - JUDAÍSMO


- “Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).



- MATE  aquele que adorar outros deuses – (Êxodo 22:20)



- MATE cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. (Êxodo 32:27)




- MATE amigos e familiares que adorarem outros deuses diferentes do teu – (Deuteronômio 13:6-10)




 - (Deuteronômio 13.6-8) “Se teu IRMÃO, o filho de tua mãe. Ou teu FILHO, ou tua FILHA, ou tua ESPOSA a quem trazes no teu seio. Ou teu AMIGO a quem amas como a tua alma, te quiser persuadir, dizendo-te em segredo, vamos servir outros Deuses... TENS O DEVER DE MATAR... Apedrejá-lo-ás porque ele quis apartar-te do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito da casa da servidão.”




- MATE todos os habitantes de qualquer cidade que encontre que adore outro deus diferente do teu – (Deuteronômio 13:12-16)




- MATE a qualquer que tenha uma religião diferente da sua – (Deuteronômio 17:2-7)




- MATE os blasfemos. (Levíticos 24:16)




- MATE qualquer que se negue a unir a um sacerdote – (Deuteronômio 17:12-13)


- MATE todo e qualquer homem ou animal que porventura suba no Monte Sinai – (Êxodo 19:12 e 13)

- MATE o homem que se deitar com outro – (Levítico 20:13 e Deuteronômio 17:2)




- MATE seu filho se ele o desrespeitar, for desobediente e beberrão. (Deuteronômio 21:18-21)



  
-  MATE quem apanhar lenha no dia de sábado. (Números 15:35)




- MATE a feiticeira (Êxodos, 22:18)











- MATE o mentiroso (Salmos 5.6)



- MATE o boi que escornear um homem ou uma mulher. (Exo 21:28 )




-  MATE o dono do boi que escorneou um homem ou uma mulher. (Êxodo 21:29)




-  MATE velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; (Ezequiel 9:6)




- MATE quem se aproximar da tenda da congregação, para administrar o ministério do tabernáculo. (Números 3:10 e 38)

- MATE a noiva que enganou seu noivo dizendo ser virgem. (Deuteronômio 27:20,21)
 


- MATE a mulher que for estuprada na cidade, e não gritar alto suficiente. (Deuteronômio 22:23-24)




- MATE o homem que se deitar com uma mulher casada. (Levítico 20:10)

- MATE a mulher casada que se deitar com outro homem. (Levítico 20:10)

MATE com fogo a filha de um sacerdote que começar a prostituir-se. (Levítico 21:9)





- MATE  todo aquele que invocar espíritos de necromancia ou adivinhação. (Levíticos 20:27)



- MATE  seu filho ou filha que profetizarem mentiras em nome do Senhor. (Zacaria 13:3)


NÚMEROS 31

E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:

Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois recolhido serás ao teu povo.

Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armem-se alguns de vós para a guerra, e saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra eles.

Números 31:1-3
Agora, pois, matai todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele.
Porém, todas as meninas que não conheceram algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós.

Números 31:17,18
E disse Eleazar, o sacerdote, aos homens da guerra, que foram à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés.


A VINGANÇA DE DEUS CONTRA OS POVOS INIMIGOS SE REPETE SOBRE O COMANDO DE JOSUÉ


Seguindo orientação e ajuda de Deus, Josué destroi a cidade de Jericó e tudo quanto havia na cidade, mataram desde o homem até a mulher, desde o menino até o velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento (josué 1-6:21). Para que todos os povos da terra conheçam a mão de Deus, que é forte, para que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias. (Josué 4:24)


“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” Josué 2:8.

Leitura sujerida
Quem matou mais, Deus ou o Diabo?




segunda-feira, 18 de março de 2013

DEUS PAROU O SOL ?



por Bert THompson, PhD 



No décimo capítulo do Velho Testamento do Livro de Josué, está relatado que o Sol "parou". Circula, com freqüência, a história de que cientistas da NASA, usando computadores para calcular as órbitas da Terra e do Sol, encontraram o que seria um "dia perdido". Depois de muitos exames, esses cientistas usaram seus computadores para descobrir o dia que faltava, provando que o registro bíblico é correto. Essa história é verdadeira?


De tempos em tempos, histórias como essa que foi descrita acima aparecem – em boletins e publicações religiosas ou mesmo na Internet – como se fossem factuais e verdadeiras. Não há dúvidas de que aqueles que a propagaram a conhecem intimamente e a têm como seu último baluarte de defesa da Bíblia contra as fundas e flechas dos infiéis. Contudo, ela não é verdadeira. As investigações revelam os detalhes que se seguem.


Histórias similares têm circulado por mais de meio século. No seu livro de 1936 – "A Harmonia da Ciência e Escritura", Harry Rimmer dedicou o último capítulo inteiro à "Moderna Ciência e o Longo Dia de Josué". Nessa discussão, Rimmer reconta a história bíblica de como Deus fez o Sol parar (Josué 10), e então faz as seguintes declarações concernentes ao milagre: "O testemunho final da ciência é que tal dia está faltando no registro do tempo. Por mais que o tempo se prolongue, o registro deste dia deve permanecer. O fato é atestado por eminentes homens de ciência, dois dos quais eu cito aqui". (1936, p. 280)


Dr. Rimmer então menciona dois cientistas – Sir Edwin Ball, um astrônomo britânico, e Charles A. I. Totten, um professor de Yale. Ele informa ter sido Ball o primeiro a noticiar que "quarenta e quatro horas foram perdidas no tempo solar". Rimmer então faz a pergunta: "Para onde eles foram, o que foi que causou esse estranho lapso, e como ele aconteceu? (p. 280). Rimmer então oferece o que ele chamou de sumário do livro de Totten onde, ele diz, a informação poderia ser encontrada para provar exatamente como o dia perdido foi descoberto. Rimmer dá até o dia e o mês exatos no qual a batalha de Josué foi travada – Quarta-feira, 22 de Julho (p.226).


Antes de responder a questão de que os cientista da NASA alegadamente descobriram o "dia perdido" de Josué, deixe-me fazer várias observações sobre esta antiga versão (da qual a mais nova obviamente foi adaptada – com considerável embelezamento).


Primeiro, Rimmer especificamente declara que está fazendo uma citação de Ball e Totten, apesar de nenhuma das declarações que fez terem sido colocadas entre aspas. Segundo, o livro de 1890 que Totten escreveu ("O Longo Dia de Josué e o Relógio do Sol de Ahaz")  nunca foi citado por Rimmer, o que parece um pouco estranho, considerando que Rimmer devotou um capítulo inteiro sobre o assunto no seu próprio livro.


Terceiro, não há referências bibliográficas de Rimmer sobre os trabalhos de Ball e Totten – novamente pouco usual, uma vez que Rimmer baseia toda sua argumentação na validade dos declarações daqueles autores.


Quarto, inúmeros outros escritores têm feito sérios esforços para determinar a validade da afirmação de Rimmer, tanto quanto aquelas de Ball e Totten, mas sem sucesso. Por exemplo, Bernard Ramm, no livro "A Visão Cristã da Ciência e das Escrituras",  discute o ponto-de-vista de Dr. Rimmer e sua referência a Totten. Ramm incluiu suas conclusões pessoais considerando a documentação oferecida por Rimmer, Totten e Ball nomenclatura bem escolhida. Ele observou: "Isso eu não fui capaz de verificar para minha própria satisfação… Dr. Kulp tentou checar essa teoria em Yale [empregador de Totten] e na Inglaterra [residência de Sir Edwin Ball], e não encontrou nada que verificasse isso". (1959, página 109 a 117).


Não há dúvidas que o próprio Rimmer acreditou na veracidade da história. Mas a documentação que deveria ter servido como prova estava, seriamente e obviamente, faltando.


Como tal história se originou é muito mais difícil de saber do que como ela circula. Quando uma história é "corroborada" com o nomes de pessoas de credibilidade e fatos relevantes, o povo não se preocupa em investigá-la. Uma vez aceita, ela então é usada no que o crédulo na Bíblia vê como um justa defesa da palavra de Deus.


Com todas as evidências agora disponíveis, a história de Ball, Totten e Rimmer simplesmente não são verdadeiras, e não podem mais ser usadas nem em defesa da Bíblia nem na defesa da palavra de Deus. O mesmo pode ser dito acerca da versão moderna da história. Novamente, alguns fatos anteriores são necessários. Quando o relato, da maneira como fez o Dr, Rimmer, foi publicado pela primeira vez, causou aparentemente grande excitação, e foi aceita sem contestação por aqueles que estavam ansiosos em mostrar como a ciência "comprova" uma verdade bíblica. Depois que essa excitação inicial diminuiu, a história foi esquecida, ou deixada de lado, e eventualmente relegada na pilha de relíquias da história. Sua permanência lá, contudo, foi breve. Alguém (até agora ninguém sabe quem) redescobriu a história, tirou fora a poeira, deu a ela algum embelezamento (sem dúvida para fazê-la mais de acordo com os conhecimentos científicas modernos), colocou nomes (de indivíduos, empresas e cidades), e então, intencionalmente, embutiu nela referência a uma agência governamental bastante popular, que foi/é bastante conhecida pelo público (a NASA – Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço). Com a reedição da história agora completa, colocou nela uma credibilidade que poucos pensaram em duvidar ou questionar.


A versão moderna da história sugere que cientista da NASA, no Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, estavam usando computadores sofisticados para plotar posições do Sol, da Lua e outros planetas, 100, 1000 anos no futuro, para calcular as trajetórias de naves espaciais. Subitamente os computadores pararam completamente. Porque desligaram, eles tinham descoberto o "dia perdido" no tempo. Os técnicos não sabiam como corrigir o problema. Mas um dos cientistas presentes, havia freqüentado a escola dominical quando era criança, e lembrava-se da história na qual Deus fez o Sol parar por aproximadamente um dia. Quando ele sugeriu isso como uma possível solução, os outros cientistas o ridicularizaram. Contudo esses mesmos cientistas abriram a Bíblia em Josué 10 e leram a história.


Os técnicos então alimentaram os computadores com os novos dados (cuidadosamente fabricados no "dia perdido" de Josué), e as máquinas uma vez mais passaram a funcionar perfeitamente — ou quase. Os computadores subitamente pararam, mais uma vez, porque eles não haviam descoberto um dia completo; alguma coisa estava faltando. Aparentemente (assim diz a história) os computadores encontraram somente 23 horas e 20 minutos. Em outras palavras, 40 minutos ainda estavam faltando. Mas o cientista da escola dominical sugeriu a resposta a esse enigma. Ele lembrou-se que na Bíblia, em 2 Reis 20, havia uma narrativa em que o Rei Ezekias, tendo sido prometida a suspensão da sua morte, teria pedido um sinal do céu. Deus então fez o Sol se mover dez graus para trás – ou exatamente 40 minutos! Essa informação foi colocada nos computadores, e a partir de então eles passaram a funcionar normalmente.


Essa mentira foi amplamente divulgada na década de 60 e início de 70 como resultado dos esforços de Harold Hill, então presidente da Curtis Engine Company em Halenthorpe (Baltimore), Maryland. No seu livro de 1974, "Como viver como filho de um rei", Hill devotou um capítulo inteiro à estória (páginas 65-77), e explicou como ela foi difundida. Ele declarou que na ocasião falou para estudantes secundaristas e universitários sobre assuntos relacionados à Bíblia e à ciência, e que a estória do "dia que faltou" da NASA foi uma das que ele falou com mais freqüência (páginas 65-66). De alguma maneira (mesmo Hill nunca soube como), Mary Kathryn Bryan, uma colunista do Evening World, de Spencer, Indiana, recebeu um relato por escrito da estória de Hill e o publicou em sua coluna.


Mais tarde, Hill observou, "vários noticiários pegaram a estória e ela apareceu em centenas de lugares" (página 69, no original). Ao relato, sem dúvida, foi proporcionado uma certa quantidade de credibilidade embutida, quando Hill sugeriu, relativamente ao programa espacial em Goddard: "Eu estava envolvido desde o início, através de arranjos contratuais com minha empresa" (1974, página 65). [Quando isso foi verificado, viu-se que a conexão de Hill com a NASA era, na melhor das hipóteses, tênua; sua empresa nunca teve nenhum contrato para prestar serviços em geradores elétricos em nenhuma agência governamental. Ele nunca foi contactado de nenhuma maneira para missões de operação ou planejamento].


Todos os esforços para confirmar a origem da história falharam. Depois que um artigo sobre o assunto apareceu, em Abril de 1970, no "Bible-Science Newsletter", vários leitores da revista escreveram a Hill. Num artigo subseqüente, a revista fez menção ao fato de que, depois que o artigo foi publicado em 1970, alguns leitores finalmente receberam uma carta de Hill na qual ele declarava não ter sido o criador da estória. No seu livro publicado em 1974, ele confessa não haver testemunhado o incidente da NASA pessoalmente, e afirmou ainda que não podia se lembrar quando nem onde foi a primeira vez que a ouviu, mas insistiu que "minha incapacidade de fornecer documentação do incidente do ‘dia que faltou’, de maneira nenhuma diminui sua autenticidade" (página 71).


O artigo publicado na edição de Julho de 1989 na revista "Bible-Science Newsletter" reportou que


Dr. Bolton Davidheiser escreveu para o escritório da NASA em Greenbelt, Maryland, onde o fato supostamente ocorreu. Eles responderam que não sabiam nada sobre o senhor Harold Hill e não podiam corroborar as referências sobre o "dia perdido"… No concludente parágrafo da carta da NASA lê-se: ‘Apesar de fazermos uso de posições planetárias como fator necessário para a determinação das órbitas das naves espaciais em nossos computadores, não descobrimos que nenhum astronauta ou cientista espacial em Greenbelt estivesse envolvido na estória do "dia perdido" atribuída ao Sr. Hill’ (Bartz, 1989, página 12).


A origem da história é dúbia na melhor das hipóteses (e espúria na pior). Os fatos, onde verificáveis, estão incorretos. E aqueles alegadamente envolvidos no encontro do "dia perdido" de Josué admitem não saberem nada sobre tais eventos. Outrossim, qualquer pessoa que afirme que os comutadores, de alguma maneira, podem "encontrar" um dia "perdido" erra por não entender como os computadores funcionam. Como comentou Paul Bartz:


"Computadores não são máquinas mágicas que podem adivinhar coisas que estão escondidas das pessoas. Maravilhosas como elas são, estão limitadas aos conhecimentos que damos a elas. Computadores dependem de nós para adquirirem conhecimento. Enquanto um computador pode ser usado para gerar um calendário, desde hoje até uma data distante no passado, o que não é uma prática incomum, um computador não pode nos dizer se algum tempo está faltando ou não. Na verdade, o computador teria que ser programado com todo tipo de ajustes, considerando várias mudanças no calendário ocidental, sobre os últimos dois mil anos. Simplificando, a estória é tecnicamente impossível, não interessando quão sofisticado seja seu computador" (1989, página 12).


A única conclusão que se pode chegar, respeitando os fatos disponíveis, é que essa história é falsa e não deve ser divulgada. Nós prestamos um desserviço à palavra de Deus quando tentamos "defendê-la" com estórias como essa que, com um pouco de senso comum e uma pequena quantidade de pesquisa, pode ser mostrada não ter nenhum fundamento factual, qualquer que seja ele. 


***

REFERÊNCIAS:

Bartz, Paul (1989), "Questions and Answers," Bible-Science Newsletter, 27[7]:12, July.

Hill, Harold (1974), How to Live Like a King’s Kid (South Plainfield, NJ: Bridge Publishing).

Ramm, Bernard (1954), The Christian View of Science and Scripture (Grand Rapids, MI: Eerdmans).

Rimmer, Harry (1936), The Harmony of Science and Scripture (Grand Rapids, MI: Eerdmans).

Totten, Charles A.L. (1890), Joshua’s Long Day and the Dial of Ahaz (New Haven, CT: Our Race Publishing Co.).


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