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sexta-feira, 21 de junho de 2013

APOCALIPSE





Prólogo da Bíblia Sagrada, 33ª Edição, Editora Ave Maria, Edição Claretiana – 2001, revisada por João José Pedreira de Castro, O.F.M., e pela equipe auxiliar da Editora.



APOCALIPSE

O Apocalipse (palavra grega que significa revelação) é obra do apóstolo João, que o escreveu no fim da sua vida, mais ou menos no ano 100, sob a forma de uma carta dirigida as Igrejas na Ásia Menor.

Este livro é considerado pela maioria dos leitores como o mais difícil de compreender e o mais misterioso de toda a Bíblia. Ele é, com efeito, bastante enigmático, mas sua interpretação pode tornar-se mais clara, se se levar em conta, de um lado, o gênero literário utilizado pelo autor e, de outro, a circunstância em que a obra foi escrita.

A situação dos cristãos da Ásia era, naquela época, das mais críticas. As perseguições já tinham começado. Por outro lado, muitos cristãos, que esperavam uma próxima libertação pelo retorno glorioso do Cristo, verificavam com tristeza que esse retorno demorava e que seu termo era quase indefinidamente adiado. Tomados de angústia, começavam a perder a esperança de encontrar um dia independência religiosa.

O apóstolo João, fazendo de seu livro uma mensagem de reconforto e de encorajamento, e ao mesmo tempo um manifesto contra o paganismo reinante, quer anunciar aos seus leitores a inevitável oposição do mal e do bem sobre a terra, e predizer a vitória de Deus, decisiva e certa, embora realizada no sofrimento e na morte.

Para esse fim ele lança mão de um recurso literário muito usado entre os judeus desde há dois séculos aproximadamente, do qual se pode ver um exemplo no livro de Daniel. Esse gênero literário foi chamado gênero apocalíptico, porque apresenta aos olhos do leitor uma série de visões, ou revelações muito simbólicas, tendo um sentido oculto. Não se trata de dar uma descrição antecipada de acontecimentos futuros, mas de apresentar uma mesma realidade sob vários símbolos diferentes. Essas visões se supõem outorgadas a um personagem que, dessa maneira, recebe comunicação das intenções divinas sobre os destinos do mundo.

Tudo isso é feito numa linguagem intencionalmente figurada e misteriosa, para provocar uma atenção mais viva no leitor.

Sua leitura será menos desconcertante, se desde o começo for indicado o simbolismo de várias dessas imagens empregadas, por exemplo:

O cordeiro simboliza o Cristo; a mulher, a Igreja Cristã; o dragão, as forças hostis ao Reino de Deus; as duas feras (capítulo 13) o império romano e o culto imperial; a fera (capítulo 17) simboliza Nero; Babilônia, a Roma pagã; as vestes brancas, a vitória; o número 3.1/2 coisa nefasta ou caduca.

Entretanto, esses símbolos não são exclusivos: o Cristo é às vezes mostrado como o “Filho do homem” ou um “cavaleiro”.


O Apocalipse não deve, portanto ser tomado como uma história contemporânea escrita no “tempo futuro”, (verbo); ele não é tampouco uma revelação clara e definitiva do futuro; é uma mensagem sobrenatural (velada em símbolos, representando tanto o passado, como o presente e o futuro), concernente a um período indefinido que separa a ascensão de Jesus de sua volta gloriosa. Ele anuncia aos fiés a impossibilidade de escapar à luta e ao sofrimento, as perseguições e ao fracasso aparente no plano terrestre, à realidade da salvação que lhe será concedida no meio de suas obrigações, e a vitória final, obra de Cristo ressuscitado que venceu a morte.



OUTRA VISÃO DO LIVRO APOCALIPSE PELA MESMA IGREJA CATÓLICA


PARÓQUIAS DE PORTUGAL

DIFUSORA BÍBLICA


Apocalipse é um termo grego que significa "revelação". "Revelação" é, na verdade, o título com que o último livro da Bíblia aparece em algumas edições. O estilo deste livro é estranho para a cultura ocidental, mas enquadra-se perfeitamente na mentalidade semita. 

As raízes desta literatura encontram-se no Antigo Testamento (Isaías, Zacarias, Ezequiel e sobretudo Daniel), mas também em vários livros judeus que não entraram na Bíblia: Henoc, 2 Esdras e 2 Baruc. Estes últimos já foram escritos depois da destruição do Templo. Foi principalmente nestes livros que se inspirou o autor do APOCALIPSE DE JOÃO.


GÉNERO LITERÁRIO É uma literatura própria das épocas de crise e de perseguição, em que se procura "revelar" os caminhos de Deus sobre o futuro, para consolar e encorajar os justos perseguidos, dando-lhes a certeza da vitória final. Era muito comum no fim do AT e mesmo no tempo em que foi escrito o NT, pois vivia-se um ambiente apocalíptico. 

Estava-se no "fim dos tempos", isto é, adivinhava-se uma revolução global, com uma radical mudança no modo de ser e de viver. Para isso, muito contribuiu a decadência do Império Romano e as guerras da Palestina, que levaram à destruição do Templo e de Jerusalém, no ano 70. Daí os três textos apocalípticos dos Evangelhos Sinópticos, directa ou indirectamente ligados à destruição de Jerusalém: Mt 24-25; Mc 13; Lc 21.


LIVRO Caracteriza-se por imagens grandiosas e simbólicas, constituídas por elementos da natureza, apresentadas em forma de visões e "explicadas" ao vidente por um anjo. Tais imagens são tiradas do AT, dos apocalipses judaicos, dos mitos e lendas antigas.

Assim, o papel dos anjos (7,1-3); o livro selado (5,1); o livro para comer (10,1-11); as trombetas (8,2); as taças (15,7); os relâmpagos e trovões (4,5; 10,3).

Estas imagens sugerem mais do que descrevem, e grande parte delas nada tem a ver com a realidade. Trata-se de puros símbolos (1,16; 5,6; 21,16), que podem referir-se a pessoas, animais, números e cores, deixando ao leitor um espaço para alguma criatividade e "inteligência" (13,18; 17,9).

As visões simbólicas são projectadas no Céu, para dizer que pertencem ao mundo espiritual, da fé e o que nelas se revela acontece também na terra. Duas forças antagónicas estão em luta permanente: o Dragão - a possível personificação do império romano, no tempo de Domiciano (81-96 d.C.) - e o Cordeiro: Cristo, Cordeiro pascal, é o vencedor de todas as forças do Mal. 


OCASIÃO, FINALIDADE E AUTOR - A perseguição a que se refere o APOCALIPSE poderia ser a que açoitou as igrejas da Ásia no tempo do imperador Domiciano, por volta do ano 95. Também havia as perseguições internas, isto é, as heresias, sobretudo os nicolaítas (2,6.15), os marcionitas e os que prestavam culto ao imperador. 

O livro pretende responder à questão: "Quem manda no mundo? Os tiranos, os senhores da Terra, ou o Senhor do Céu?" Este paralelismo entre o Céu e a Terra assegura aos crentes que Deus os acompanha a partir do Céu, e a História segue o seu curso na Terra sob o controlo de Deus e não sob o controlo dos poderes maus. O "vidente" vive na terra, mas vê o que se passa no Céu e transmite aos seus irmãos sofredores a certeza de que Jesus está com eles e a sua vitória está para breve.

O simbolismo, por vezes irracional, de que o autor se serve para transmitir esta esperança aos perseguidos, assegura aos cristãos que o Reino de Deus ultrapassa a História que eles estão a viver, e ao mesmo tempo é uma linguagem secreta para os perseguidores.

O autor apresenta-se a si mesmo como João e escreve em Patmos - pequena ilha do Mar Egeu - onde se encontra desterrado por causa da fé (1,9). A tradição identificou este João com o Apóstolo João, mas não existem argumentos suficientes para o comprovar (Mt 4,21; Jo 21,1-14).


ESTRUTURA E CONTEÚDO O APOCALIPSE apresenta diversas hipóteses de estrutura. Propomos uma divisão em duas partes, depois de uma Introdução (1,1-20): 

Introdução (1,1-20):
Introdução e saudação: 1,1-8;
Visão do Ressuscitado: 1,9-20.

I. Cartas às Sete Igrejas (2,1-3,22):
Sete cartas às igrejas: Éfeso, Pérgamo,
Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.


II. Revelação do sentido da História (4,1-22,5):
O trono de Deus: 4,1-11;
Sete selos: 5,1-8,5;
Sete trombetas: 8,6-11,19;
Sete sinais: 12,1-15,4;
Sete taças: 15,5-16,21;
Queda da Babilónia: 17,1-19,4;
Triunfo de Cristo. Nova Jerusalém: 19,5-22,5.


Epílogo (22,6-21).

TEOLOGIA O APOCALIPSE exprime a fé da Igreja da "segunda geração cristã", isto é, do tempo dos discípulos dos Apóstolos. A doutrina do Corpo Místico (Jo 15,1-8; 1 Cor 12,12-27) recebe aqui nova dimensão: Cristo está no meio dos sete candelabros (1,13) e tem na mão direita as sete estrelas (1,16), símbolos das sete igrejas, que personificam a Igreja universal; Ele é apresentado no mesmo plano que Javé e com os mesmos atributos: é "o Senhor dos senhores e Rei dos reis" (17,14; 19,16), aquele que tem um "nome que ninguém conhece" (2,17; ver 1,8.18; 2,27; 3,12; 14,1; 15,4; 19,16).

Deus é o único Senhor da História, apesar das forças conjugadas de todos os senhores deste mundo; por isso, acontecimentos do AT, como o Êxodo, as pragas do Egipto, teofanias, destruições... servem de pano de fundo das novas intervenções de Deus na História do presente.

No meio desta História, a Igreja aparece como espaço litúrgico onde o Cordeiro tem presença permanente, fazendo da comunidade "o céu" na terra. Isso não impede que as forças do Mal estejam em luta constante com ela (e com o Cordeiro: 2,3.9.10.13; 3,10; 6,9-11; 7,14).

Por isso, o APOCALIPSE não pretende predizer nem "revelar" pormenores sobre o futuro da Igreja e da Humanidade, mas conferir a certeza absoluta na bondade de Deus, que se manifestou em Cristo. Também não "fecha" a Bíblia; mas abre diante do leitor crente um caminho de esperança sem fim: "Eu renovo todas as coisas." (21,5) "Eu venho em breve (...). Vem, Senhor Jesus!" (22,7.20).            


FONTE
http://www.paroquias.org/biblia/index.php?m=13



Quem diz que os livros santos não dizem exatamente aquilo que claramente dizem é porque a vergonha, a dúvida, ou ambas, começaram a corroer os alicerces da fé.

 O medo e a fé alimentam a crença de que o fim do mundo está próximo

Quem primeiro desenvolveu o conceito do Apocalipse, com a vinda de  um messias e a redenção  da humanidade, foi o  Zoroastrismo – uma religião que surgiu na Pérsia  durante a Idade Antiga  (aproximadamente no século VII a.C.). Seu sistema teológico era dualista: o Bem, representado pelo deus Ormuzd, vivia lutando contra o Mal, simbolizado pelo deus Ariman.

Do estudo comparativo entre os dois textos acima publicados, nota-se que nem a própria Igreja oferece uma explicação uniforme deste livro cabeludo, o Apocalipse, que só foi acostado ao cânone do Novo Testamento no ano 397, por decisão do Concílio de Cartago. Comparando o lapso temporal com a nossa história é como se a invasão holandesa entrasse na grade curricular das nossas escolas neste ano de 2013. Isto é, só agora iríamos ensinar nas escolas a nossas crianças que a Paraíba tinha sido invadida pelos holandeses.

Enquanto coroinha da Igreja Católica, não lembro sermões de padres amedrontando os fiés com a leitura do livro Apocalipse, mas os cristãos protestantes, pentecostais, neopentecostais e outras seitas cristãs de denominações outras usam de forma abusiva os versículos do livro maldito do Apocalipse para fomentar o medo e colher mais dízimos.

Vez por outra lemos publicação escrita por dirigentes de igrejas onde a razão prevalece em detrimento à fé. Foi o caso do padre Massey Hamilton Shepherd, sacerdote da Igreja Episcopal, autor de vários livros entre eles “A Liturgia da Vida” e do “Culto da Igreja.

O padre Massey parece ser um daqueles que não acredita em verdade revelada, para ele, o livro do Apocalipse é muito antigo, data de pelo menos 4.000 anos, é egípcio e zoroástrico, não se podendo precisar a sua autoria. Afirmou o Massey que se pode encontrar vários nomes de lugar alegóricos tais como "Jerusalém" e "Israel" no livro do Apocalipse.

Por fim, Massey afirma que o Apocalipse relaciona a legenda de Zaratustra/Zoroastro. A forma comum deste texto foi atribuído por Churchward ao escrevente de Horus, Aan, cujo o nome nos foi transmitido como "João" ("John").37 (Horus foi baptizado também por "Anup o Batista," quem se transforma em "João, o Batista."38).

A Reforma Protestante promovida por Martinho Lutero tinha como um dos objetivos retirar do cânone do Novo Testamento o Livro Apocalipse por não conter nenhum detalhe ou drama histórico. Com isso Édouard Dujardin concorda.

Mas há quem também afirme que desvendou todos os mistérios do livro Apocalipse por se achar todo iluminado pelo Espírito Santo. Infelizmente os cristãos seguidores “desses iluminados” não podem contestar quando o ensinamento sai da voz de um pastor hipócrita e os fiés são coagidos a aceitar a “verdade da autoridade pastoral” em detrimento da razão. E o mais nocivo é a falta da leitura da bíblia pelos cristãos de todas as denominações.

Vejamos alguns versículos deste livro que se diz ser uma revelação de Jesus Cristo a seu servo João, para divulgar a seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. (Apo. 1:1)

Como se pode notar o primeiro versículo deste livro deixa claro que o fim do mundo está próximo, o que de logo se confronta com o conteúdo dado pela Igreja Católica, quando afirma que (...) “ele não é tampouco uma revelação clara e definitiva do futuro; é uma mensagem sobrenatural (velada em símbolos, representando tanto o passado, como o presente e o futuro), concernente a um período indefinido que separa a ascensão de Jesus de sua volta gloriosa.”

 Interessante é quando o livro Apocalipse faz uma lista dos salvos. A descrição é taxativa quando diz quem são, limitativa quando diz quantos são e restritiva em relação aos salvos que serão assinalados.

“Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel”:

- da tribo de Judá foram selados doze mil;
- da tribo de Rúben, doze mil;
- da tribo de Gade, doze mil;
- da tribo de Aser, doze mil;
- da tribo de Naftali, doze mil;
- da tribo de Manassés, doze mil;
- da tribo de Simeão, doze mil;
- da tribo de Levi, doze mil;
- da tribo de Issacar, doze mil;
- da tribo de Zebulom, doze mil;
- da tribo de José, doze mil;
- da tribo de Benjamim foram selados doze mil.


CONFIRAM EM SUAS BÍBLIAS

Apocalipse 7:4
E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.

Apocalipse 14:1
E OLHEI, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.

Apocalipse 14
3 E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.

4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.

Cada seita explica estes versículos dentro da corrente teológica que pregam dentro de seus templos. Devo dizer que não há unanimidade de pensamento, mas para mim, pobre mortal que não se acha iluminado por nenhum Espírito Santo, parece-me dizer que apenas 144 mil serão salvos da danação eterna, todos são judeus, não há nenhum brasileiro, todos são homens “não contaminados por mulher”, todos virgens.


Corrobora com esse pensamento cristão os ensinamentos do evangelho apócrifo de Tomé, o Dídimo. Segundo Tomé, Simão Pedro teria dito: "Que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da vida." Tendo Jesus respondido: "Eu mesmo vou guiá-la para torná-la macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós machos. Porque toda mulher que se tornar macho entrará no Reino do Céu."

É interessantíssimo saber que os incircuncisos NÃO entrarão na Jerusalém celestial.
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A Jerusalém celestial será habitada apenas DEPOIS do Julgamento Final.
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"Tem grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel" (Ap 21,12).
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Claro que só entrarão os circuncidados, os descendentes das doze tribos! Só judeus.
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Como só tem doze portas, cada uma com o nome de uma das doze tribos, católicos, evangélicos, pentecostais, e outros grupos de cristãos... NÃO entrarão. NÃO há porta para eles. NÃO há a décima terceira porta.

Apo 21:8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.


Apo 22:15 - Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

Apocalipse: "Quem matar à espada importa que seja morto à espada" (Apoc. XIII, 10).


Apocalipse 13:10

Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.

Ouro enferruja! TIAGO [5:3] E pode ser transparente como vidro! APOCALIPSE [21:21]


Apocalipse 2:9 e 3:9 - Os que se dizem Judeus e não crêem em Jesus são membros da "sinagoga de Satanás"

Sai fora do raciocínio correto acreditar que existe um Deus onisciente que escreveu ou inspirou alguém a fazê-la.

A hermenêutica desses versículos deixa alguma dúvida a respeito da salvação cristã?


NEM OS CACHORROS ESCAPAM.

Bernardo Bastres, Bispo da Igreja Católica, incentiva o povo de Punta de Arenas, no extremo sul do Chile, a matar os cachorros de ruas citando base bíblica.

Outra controvérsia criada pelo bispo Bastres aconteceu às vésperas do esperado dia 21 de dezembro, quando o sacerdote participou de um programa da televisão regional de Magallanes, em um debate sobre a profecia maia. Na ocasião, Bastres afirmou que os fiéis católicos que acreditavam no apocalipse deveriam deixar seus bens materiais aos cuidados da Igreja Católica antes de esperar o fim do mundo.

É bom recordarmos as palavras de S. João, no fim do Apocalipse: "Se alguém cortar qualquer das palavras do livro desta profecia, Deus lhe cortará sua parte do livro da vida e da cidade santa, e do que está escrito neste livro” (22, 19).


O BUDISMO NO CRISTIANISMO

No Apocalipse sua definição se estende do início ao fim, quando utiliza a 1ª e a última letra do alfabeto grego, revestida de extremo poder: "Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 1,8).

Para Buda, Deus é algo impessoal, e não se interessa em defini-Lo como Criador, Sustentador, Reformador ou qualquer outro atributo usado muito no Hinduísmo. Seu desinteresse teológico nestas discussões é completo, não significando dizer que O negue: "Além da morada de Brahma, há um poder estável e Divino, existente antes do princípio e não terá fim." (KHARISHNANDA, O Evangelho de Buda, 1998, p.87).




Recomenda-se a leitura dos livros ou sites quando indicados como fontes. Os posts contidos neste blogger são pequenos apontamentos de estudos.