Mostrando postagens com marcador Bentzion Kravitz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bentzion Kravitz. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de abril de 2013

JESUS NÃO É O MESSIAS

.




Por Rabino Bentzion Kravitz



Uma análise cuidadosa destes critérios nos revela que, mesmo que Jesus tenha sido judeu, ele não preencheu sequer um destes critérios. Uma investigação das contraditórias genealogias de Jesus demonstra o número de dificuldades com o preenchimento do segundo critério.

Especificamente, o Novo Testamento sustenta que Jesus não teve um pai humano. Nas Escrituras Judaicas, entretanto, está descrito que a genealogia e linhagem tribal da pessoa é transmitida única e exclusivamente por um pai humano (Números 1:18, Jeremias 33:17). Por isso, Jesus jamais poderia ser um descendente nem da tribo de Judá e nem dos Reis David e Salomão.

Existem ainda mais problemas quando se tenta provar a genealogia de Jesus através de José, esposo de Maria (mãe de Jesus). O Novo Testamento afirma que José era um descendente do Rei Jeconias, a quem a Bíblia Judaica amaldiçoou para que não tenha descendentes “sentados no trono de David e reinando sobre Judá

(Jeremias 22:30). A genealogia de José, mesmo que fosse relacionada a Jesus, esbarraria num rei que não teve filhos e desqualificaria o próprio Jesus como Messias.


Finalmente, temos o problema das contagens contraditórias da genealogia de Jesus em Mateus, capítulo 1 e Lucas, capítulo 3. A explicação cristã mais comum para estas contradições é que a genealogia de Lucas é matrilinear. Entretanto isto é infundado, mesmo a partir do original em Grego.

Adicionalmente, já foi estabelecido que a descendência remonta somente ao lado paterno, fazendo com que qualquer explicação seja irrelevante. Mesmo que alguém pudesse traçar a genealogia através do lado materno ainda assim teríamos problemas com o texto de Lucas 3:31 que atesta que Maria descendia de David através de Natan, irmão do rei Salomão, e não do próprio Salomão, como profetizado em Crônicas I, 22:10 na Bíblia Judaica.

O terceiro, quarto e quinto critérios sobre o Messias obviamente ainda não foram cumpridos, nem no tempo de Jesus, nem depois. Qualquer afirmação cristã que estes critérios serão preenchidos em uma “segunda vinda” é irrelevante porque o conceito do Mashiach chegar duas vezes não tem bases escriturais.


A maneira como os cristãos entendem o Messias difere enormemente do ponto de do Velho Testamento. Estas diferenças se desenvolveram como resultado da influência cristã durante o tempo do Imperador Constantino e do Concílio de Nicéa em 325 e.C.

O Messias não vem para ser um objeto de idolatria. Sua missão primordial é a de lograr trazer a paz ao mundo e a de preencher o mundo com o conhecimento e a consciência que há um Deus.

Veja o Exemplo:


Enquanto passeava por uma floresta, uma pessoa notou um círculo marcado em uma árvore com uma flecha perfeitamente cravada no seu centro. Metros adiante notaram que havia várias árvores com círculos e flechas bem no centro. Mais tarde encontrou um hábil arqueiro e perguntou a ele: “Como se tornou um perito tão grande a ponto de acertar sempre no centro do alvo?” “Não é nada difícil”, respondeu o arqueiro, “Primeiro atiro a flecha e depois desenho o círculo em volta dela para que esteja bem no centro”.

Quando examinamos as “provas textuais” que afirmam ser Jesus o Messias prometido, temos sempre de formular a seguinte questão: “Foi uma flecha que foi atirada dentro de um círculo ou foi um círculo que foi desenhado em volta da flecha?” Em outras palavras, terá esta passagem sida mal traduzida, mal interpretada, mal citada, tirada fora de contexto ou fabricada?

O versículo foi fabricado e não existe no Velho Testamento.


Aqui estão alguns exemplos das muitas maneiras como os missionários “desenham círculos em volta da flecha” para poder provar seu ponto de vista.

A profecia mais fácil de cumprir é aquela que você mesmo inventou. O Novo Testamento é uma grande testemunha deste princípio, fabricando inúmeras “profecias” vazias de conteúdo mas que foram atribuídas às Escrituras Hebraicas.

O Novo Testamento, em Mateus, afirma que Jesus era o Messias porque ele viveu na cidade de Nazareth. Veja a “prova textual” utilizada para provar este ponto de vista:

 “Ele (Jesus) chegou e residiu numa cidade chamada Nazareth, para que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido. Ele foi então chamado de O Nazareno” (Mateus 2:23) .

 Como Nazareno é alguém que reside na cidade de Nazareth e esta cidade não existia no tempo da Bíblia Judaica, é impossível encontrar esta citação nos textos hebraicos. Daí que é uma prova fabricada e vazia sem realidade.

Em Romanos 11:26, a Bíblia Cristã cita Isaías 59:20 dizendo: “O libertador virá de Zion e removerá o paganismo de Jacob”, desta maneira providenciando o suporte textual para a crença cristã que o Messias removerá os nossos pecados. Entretanto, um exame cuidadoso do original em hebraico revela um profundo dilema. Isaías 59:20 na verdade diz exatamente o contrário: “Um redentor irá até Zion e para aqueles que abandonarem as transgressões de Jacob, assim disse o Senhor”.

O papel do Messias não é remover os nossos pecados, ao invés disso, quando nós tivermos abandonado nossos pecados, então o Messias virá! O mais estranho é que muitos Novos Testamentos traduzem Isaías corretamente e o citam incorretamente em Romanos.

Na tentativa de provar o conceito do “nascimento de uma virgem”, Mateus 1:22- 23 afirma: “Agora tudo isto foi feito para que seja cumprido o que foi dito pelo Senhor pelos seus profetas, dizendo, ‘Eis que uma virgem terá uma criança e eles o chamarão pelo nome de Emanuel’, cuja tradução quer dizer, Deus está conosco”.

Os cristãos dizem ser o cumprimento de uma profecia de Isaías 7:14, que na verdade diz que:

Eis que a jovem mulher terá uma criança e ela o chamará pelo seu nome Emanuel”.

Podemos apontar inúmeras incongruências na tradução cristã. Por exemplo:

1)             a palavra Hebraica “almah, significa uma mulher jovem e não uma virgem, fato já reconhecido pelos estudiosos da Bíblia;

2)             O versículo diz “ha’almah a mulher jovem] e não uma mulher jovem, especificando que havia uma mulher em particular que era conhecida por Isaías durante o período em que vivia, e


3) o versículo diz “ela o chamará de Emanuel”, e não eles o chamarão.


Mesmo apesar destas discrepâncias, se lermos todo o capítulo 7 de Isaías de onde esta passagem foi tirada, fica óbvio que os cristãos tiraram este versículo fora de seu contexto.

Este capítulo fala sobre a profecia feita para o rei judeu Achaz para amenizar o seu temor da invasão de dois reis (de Damasco e da Samaria) que se preparavam para invadir Jerusalém, cerca de 600 anos antes de Jesus. O ponto de vista de Isaías era de que este evento aconteceria num futuro breve (e não dentro de 600 anos, como quer o Cristianismo). O versículo 16 clarifica o fato abundantemente: “Porque antes do menino saber o suficiente para discernir entre o bem e o mal, a terra dos reis que o apavoram cairá em abandono.”

De fato, neste mesmo capítulo, a profecia se cumpre com o nascimento de um filho para Isaías. Como é citado em Isaías 8:4, “Porque antes dos menino aprender a chamar ‘meu pai e minha mãe’, as riquezas de Damasco e os espólios de Samaria deverão ser levados até o rei da Assíria”. Este versículo põe por terra qualquer conexão com Jesus que teria nascido 600 anos depois.

Em Hebreus 1:5, o Novo Testamento cita o versículo de Samuel II, 7:14, “Eu serei um pai para ele e ele será um filho para mim”. Esta referência é tida como concernente a Jesus como o filho de Deus. No entanto, se lermos este verso em Samuel II na sua totalidade, o versículo não termina com a frase citada no Novo Testamento, mas continua: “Quando ele cometer iniquidade, corrigi-lo-ei com a vara do homem.” Isto simplesmente não coaduna com a idéia cristã de um Jesus “sem pecado”. Mais ainda, este versículo fala especificamente do rei Salomão, como é óbvio em Crônicas 22:9-10, “O seu nome será Salomão... ele construirá uma casa em Meu nome e eu serei como um Pai para ele e ele será como um filho para Mim.”

A Bíblia freqüentemente se refere a indivíduos como “filhos” de Deus. De fato, Deus se refere a toda a nação de Israel da seguinte maneira: “Israel, Meu filho e Meu primogênito” (Êxodo 4:22).

Estes exemplos demonstram a confusão criada quando os cristãos atiram a flecha e depois pintam o círculo em volta dela.

Fonte: http://www.jewsforjudaism.org/web/pdf/portuguesehandbook.pdf



Outras Considerações:

Conversa com um amigo Israelita
.
Abaixo Eliyahu descreve alguns dos atributos que os rabinos leem nos profetas sobre a pessoa do Messias:


O Messias deverá ser da semente do Rei David (2 Sam 7:12-16; Is 11:1; Jer 23:5, 30:9, 33:15; Ezek 34:23-24, 37:24).

Ser um líder espiritual, militar e político (Is 2:3, 11:2; Dan 7:14).

Ser o "retorno" do Profeta Ellias (Mal 3:23-24).

Construir o terceiro templo em Jerusalém (Is 33:20; Ezek 37:26-28, Ezekiel Chapters 40-48}).

Trazer em vida os judeus de volta a Israel (Is 11:12, 43:5-6; Jer 16:15, 23:3; Ezek 37:21-22; Zech 10:6-10).

Reunir Judá e Israel em um só povo (Is 11:13; Ezek 37:16-22).

Trazer a PAZ palpável ao mundo (Is 2:4, 11:6-8, Micah 4:3-4).

Trazer o conhecimento universal e único sobre HaShem (Is 11:9; Jer 31:33[34]; Zech 14:9).

Ressurreição dos mortos (Is 26:19; Ezek 37:12-13; Dan 12:2).

Resumidamente o Messias será um rei descendente de David, que se erga e se aprofunde no estudo de Torá, se ocupe dos mandamentos como o seu ancestral David, seguindo a Torá, que induza todo o povo judeu a andar nelas, a reforçar suas brechas e a guerrear as guerras do Senhor. Se ele fizer tudo, e for bem sucedido e construir o Templo Sagrado no seu devido lugar, reunindo o povo judeu, será o Mashiach com certeza, e restabelecerá o mundo todo, fazendo todos servirem a D-us.


domingo, 14 de abril de 2013

CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ


Bruno disse:

Acho que esse vídeo não deveria ser utilizado como argumentação para o assunto tratado ( Jesus é um mito?).. pois seria um desrespeito aos cientistas, históriadores, egiptologistas que procuram a verdade.”

Como se pode deduzir da leitura do texto produzido pelo Bruno, Jesus existiu e há provas científicas a respeito de sua existência. Duvido muito que exista na terra um só médico que ateste a possibilidade de alguém ter nascido sem pai biológico, fecundado por um Deus, cuja criação se encontra claro na leitura de Êxodo capítulo III.

Prova histórica do nascimento de Jesus não há. Não há provas do aparecimento da estrela que o iluminava na estrebaria, não há provas da existência dos Reis Magos, (Reis de onde?) não há provas da execução sumárias das crianças a mando de Herodes, que assim o determinou com medo de um recém-nascido, e por fim não há registro histórico sobre o sumiço total de Jesus por cerca de 30 anos aproximadamente nos evangelhos canônicos.

“Essas fontes incluem o Talmude, o historiador romano Tácito, a Didaqué, Flávio Josefo, Plínio, o Moço, Suetônio, os evangelhos gnósticos (por exemplo, o evangelho de Tomé)”, disse o Bruno.

É claro que o Evangelho de Tomé, aquele que só acreditava no que via, o cita no período em que supostamente Jesus era adolescente. Segundo Tomé, Jesus naqueles tempos, já desobedecia ao Deus hebraico fazendo estátuas de pombos, e quando foi denunciado da violação da Lei de Deus, eis que deu-se um milagre – Jesus bateu palmas e as estátuas se transformaram em pombos e voaram.

É dito também por Tomé que Jesus tinha um comportamento muito parecido com os alunos de escolas públicas da periferia, com semelhança aos viciados em crack – Era mau aluno, respondia aos professores chegando a ser expulso da escola.

Outra passagem descrita por Tomé (Tomé Samuca) nos dá conta que Jesus assassinou dois rapazes da sua idade. Empurrando um de cima de uma laja e outra na rua por ter trombado nele na pressa de chegar ao seu destino.

Mas é claro que o Bruno não acredita na descrição de Tomé, mas não descarta como prova da existência desse Jesus desconhecidos da esmagadora maioria dos cristãos.


Disse Bruno “Jesus existe porque existe uma quantidade razoável de informações historicamente confiáveis sobre ele, englobando pistas de fontes cristãs, judaicas e pagãs”

Isto é uma afirmação pura e simples, está longo de ser um argumento.

Bruno disse “Jesus existe porque existem vinte e sete documentos do Novo Testamento que atestam que Ele viveu...”

A autoridade da Igreja se baseia nos evangelhos, que ninguém sabe quem escreveu, nem quando, e dos quais só temos cópias das cópias das cópias, já que os originais se perderam ou foram destruídos. Mas a Igreja diz que eles são autênticos; foi ela que os escolheu, reescreveu e organizou. Portanto, são os evangelhos que validam a Igreja - mas é a Igreja que valida os evangelhos. Algo não me cheira bem...

É questão de lógica:
Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.
A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff)
Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.
Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.
O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!

Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não condena ao sofrimento quem desacredita dele.


“Jesus existe porque há trinta e nove fontes fora da Bíblia, escritas no prazo de 150 anos da vida de Jesus que o mencionam. Essas fontes incluem o Talmude, o historiador romano Tácito, a Didaqué, Flávio Josefo, Plínio, o Moço, Suetônio, os evangelhos gnósticos (por exemplo, o evangelho de Tomé), etc”

Das 39 fontes só foram citadas 6 e novamente os evangelhos.

Novamente a mesma falácia. Isso não é um argumento, é uma afirmação. Dizer que o Talmude fala sobre Jesus quando os judeus não acreditam na sua existência é um despreparo intelectual do Bruno. Alguém disse isso para o Bruno e ele repete feito papagaio.

O Rabino Bentzion Kravitz afirmou em uma entrevista que – Não há nas escritas antigas do judaísmo nada que fale de Jesus, nem nada parecido com ele.”


TÁCITO


. Tácito (Publius Cornelius Tacitus, 55-120), historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma que aconteceu no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta:

“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma” (Anais, XV, 44).

Os estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra de Tácito:

  1. A referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto era “prefeito”.
  2. Se Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam?
  3. Tácito só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.

O que é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum registro histórico confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou.

Plínio, o jovem (61 d.C. – 113 d.C.) — Foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que “se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um deus”. Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de Plínio não contribui em muito para demonstrar que o Jesus de Nazaré existiu.

Suetônio (69 d.C. – 122 d.C.) — Em “A vida dos imperadores”, com a história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio (41 d.C. – 54 d.C.), que ele “expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”. Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.

Cristãos causando tumultos?

Aliás, Plínio, Tácito e Suetônio chamaram a crença cristã de superstição, o equivalente a dizer que era algo sem fundamento; uma invencionice. Satisfeito?


Irrelevante. Só comprovam a existência dos cristãos.


Há três autores judeus importantes do primeiro século:

Philo-Judaeus (15 a.C. – 50 d.C.) — de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo: Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o filho primogênito de Deus; Deus criou o mundo através de sua palavra; Deus unifica todas as coisas através de sua Palavra; a Palavra é fonte de vida eterna; a Palavra habita em nós e entre nós; todo julgamento cabe Palavra; a Palavra é imutável.

Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que dão luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade.

Por que? O completo silêncio de Philo é ensurdecedor!

Flavius Josephus (37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus.

O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:

“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”

Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

  1. Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar s suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.

  1. Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?


  1. Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.

  1. Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).


Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:

  1. A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.

  1. Josephus não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores.


A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade?

Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “ as vezes é necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”.

Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.

Justus de Tiberíades é o terceiro escritor judeu do primeiro século. Seus escritos foram perdidos, mas Photius, patriarca de Constantinopla (878-886 d.C.), escreveu “Bibleotheca”, onde ele comenta a obra de Justus. Photius diz que “do advento de Cristo, das coisas que lhe aconteceram ou dos milagres que ele realizou, não há absolutamente nenhuma menção (em Justus)”. Justus vivia em Tiberíades, na Galiléia (João 6:23). Seus escritos são anteriores s “Antiguidades” de Josephus, de 93 d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta época de Jesus, mas é notável que nada tenha mencionado sobre ele.

A literatura rabínica seria logicamente o outro lugar para se pesquisar a historicidade de Jesus de Nazaré. O Novo Testamento alega que Jesus é o cumprimento da profecia judaica sobre o messias, crucificado no dia da Páscoa. Naquele dia, supostamente houve um terremoto em Jerusalém, a cortina de seu templo se rasgou de alto a baixo, houve um eclipse do sol, santos judeus ressuscitaram e andaram pela cidade. Três dias depois, Jesus ressuscitou e depois subiu aos céus diante de todos. Algum tempo depois, no dia de Pentecostes, os judeus de várias nações se reuniram e viram o Espírito Santo descer na forma de línguas de fogo; a igreja cristã se expandiu de forma explosiva entre judeus e pagãos, com sinais e milagres acontecendo por toda a parte. Em 70 d.C., Jerusalém foi cercada pelos romanos, que destruíram Israel como nação e dispersaram os judeus.

Ainda que os rabinos não aceitassem Jesus como o Messias, o impacto dos acontecimentos volta de Jesus logicamente teria sido registrado nos comentários ao Talmud (os midrash). A história e a tradição oral dos judeus registradas nos midrash foram atualizadas e receberam sua forma final pelo rabino Jehudah ha-Qadosh por volta de 220 d.C. Em seu livro “O Jesus que os judeus nunca conheceram”, Frank Zindler diz que não há uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.

Não há locais históricos na Terra Santa que confirmem a historicidade de Jesus de Nazaré. Monges, padres e guias turísticos que levam peregrinos cristãos (aceitam-se doações) aos locais dos acontecimentos descritos na Bíblia dificilmente podem ser considerados pessoas isentas. Ainda citando Zindler, “Não há confirmação não tendenciosa desses locais.” Nazaré não é mencionada nem uma vez no Antigo Testamento. O Talmud cita 63 cidades da Galiléia, mas não Nazaré. Josephus menciona 45 cidades ou vilarejos da Galiléia, mas nem uma vez cita Nazaré. Josephus menciona Japha, que é um subúrbio da Nazaré de hoje. Lucas 4:28-30 diz que Nazaré tinha uma sinagoga e que a borda da colina sobre a qual ela tinha sido construída era alta o suficiente para que Jesus morresse se o tivessem realmente jogado lá de cima.

Contudo, a Nazaré de nossos dias ocupa o fundo de um vale e a parte de baixo de uma colina. Não há “topo de colina”. Além disso, não há nenhum vestígio de sinagogas do primeiro século. Orígenes (182-254 d.C.), que viveu em Cesaréia, a umas 30 milhas da atual Nazaré, também não fala em Nazaré. A primeira referência cidade surge em Eusébio, no século 4.

O melhor que podemos imaginar é que Nazaré só surgiu depois do século 2. Esta falta de evidência histórica parece ser a explicação para o fato de não haver nenhuma menção a Nazaré em nenhum registro, de nenhuma origem não cristã. Ou seja, Nazaré não existia no primeiro século.

Não há tempo nem espaço para se falar de outras cidades significativas citadas no Novo Testamento, mas as evidências históricas e arqueológicas quanto a Cafarnaum (mencionada 16 vezes no N.T.) e Betânia, ou o Calvário, são, assim como no caso de Nazaré, igualmente fracas e até mesmo desmentem as Escrituras.

Mentes críticas e objetivas se destacam por procurar confirmação imparcial dos supostos fatos. Quando a única evidência disponível de um acontecimento ou de seus resultados é, não apenas questionável e suspeita, mas também aquilo que os divulgadores do acontecimento ou resultado querem que você acredite, convém desconfiar.

O fato é que os escritores judeus não-cristãos, gregos e romanos das décadas que se seguiram suposta crucificação e ressurreição de Jesus nada dizem sobre ninguém chamado Jesus de Nazaré. Uma pessoa justa sempre estará disposta a analisar novas evidências, mas, 2 mil anos depois, o cristianismo continua tendo tantas evidências imparciais sobre Jesus quanto sobre o Mágico de Oz, Zeus ou qualquer um dos muitos deuses-redentores daquela época.


Referências
  • “The Jesus the Jews Never Knew” por Frank R. Zindler
  • Encyclopedia Britannica
  • “Deconstructing Jesus” por Robert Price, Ph.D.
  • Obras completas de Josephus, tradução de William Whiston, Ph.D.
  • “The Jesus Puzzle” por Earl Doherty
  • “The Jesus Mysteries” por Timothy Freke e Peter Gandy




Entre as mais destacadas personalidades que não mencionam Jesus, temos:

Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) — Um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde.

Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.) — História natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos.

Quintiliano (39 d.C. – 96 d.C.) — Escreveu “Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral e virtude.

Epitectus (55 d.C. – 135 d.C.) — Ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos.

Marcial (38 d.C. – 103 d.C.) — Escreveu poemas épicos sobre as loucuras humanas e as várias personalidades do império romano.

Juvenal (55 d.C. – 127 d.C.) — Um dos maiores poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e tragédia no governo romano.

Plutarco (46 d.C. – 119 d.C.) — Escritor grego que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu “Moralia”, sobre moral e ética.



   * Veredicto através dos 20 séculos desta Era Comum :
   Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus"
deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".

   Eles são :

                Arrian
                Plutarco
                Apollonius
                Hermógenes
                Appian (Apião)
                Damis
                Aulus Gellius
                Apião da Alexandria
                Philo Judaeus
                Petronius
                Juvenal
                Quintilian
                Silius Italicus
                Phlegon
                Pausanias
                Dio Chrysostom
                Favorinus
                Seneca
                Dion Pruseus
                Martial
                Lucanus
                Statius
                Phaedrus
                Florus Lucius
                Columella
                Lysias
                Theon de Myrna
                Plinio o Velho
                Paterculus
                Persius
                Justus de Tiberius
                Epictetus
                Ptolemi
                Valerius Maximus
                Quintius Curtis
                Valerius Flaccus
                Pompius Mela

O que falta em vocês cristãos fundamentalista é simplesmente uma coisa chamada – honestidade intelectual.

sábado, 30 de março de 2013

COMO PODEMOS SABER QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS E NÃO OS APÓCRIFOS, O ALCORÃO, O LIVRO DE MÓRMON, ETC?






Resposta dada pelo evangelizador do site Got Questions:




A questão de qual (se realmente houver um) texto religioso é a verdadeira Palavra de Deus é de extrema importância. Para evitar um raciocínio circular, a primeira pergunta que devemos fazer é: Em primeiro lugar, como podemos saber se Deus realmente se comunicou? Bem, Deus teria de se comunicar em uma maneira que as pessoas pudessem entender, mas isso também significa que elas poderiam inventar as suas próprias mensagens e simplesmente alegar que vieram de Deus. Assim, parece razoável pensar que, se Deus quisesse autenticar a Sua comunicação, Ele teria que comprová-la de uma maneira que não pudesse ser duplicada por seres humanos, ou seja, por meio de milagres. Isso consideravelmente restringe o campo.


Além da evidência quanto à integridade da Bíblia (evidência manuscrita) e sua historicidade (vestígios arqueológicos), a evidência mais importante é a da sua inspiração. A determinação real de que a Bíblia é verdade absoluta e inspirada encontra-se em sua evidência sobrenatural, incluindo profecia. Deus usou profetas para falar e escrever a Sua Palavra, e usou milagres como profecia cumprida para autenticar os Seus mensageiros. Por exemplo, em Gênesis 12:7, Deus promete que a terra de Canaã era para ser de Abraão e seus descendentes. Em 1948, a terra foi devolvida ao povo judeu pela segunda vez na história. Isso pode não parecer tão surpreendente até você perceber que nenhuma outra nação na história tem sido espalhada de sua terra natal e retornado! Israel já fez isso duas vezes.

O livro de Daniel prediz com precisão a vinda de quatro grandes reinos - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma - séculos antes de alguns desses reinos surgirem (um intervalo de tempo de mais de 1.000 anos!). Daniel escreveu detalhes sobre como as nações reinariam e seriam destruídas. Suas profecias incluem os reinados de Alexandre, o Grande, e Antíoco Epifânio.

Em Ezequiel 26, vemos em detalhe espantoso como a cidade de Tiro seria destruída: seria demolida e seus destroços seriam jogados ao mar. Quando Alexandre o Grande marchou sobre essa área, ele encontrou um grupo de pessoas escondidas em uma torre em uma ilha na costa perto de Tiro. Ele não podia atravessar o canal para combater os da torre. Ao invés de esperar por eles, o conquistador orgulhoso exigiu que seu exército construísse uma ponte de terra para a ilha. Funcionou. Seu exército atravessou o canal e se apoderou dos ocupantes da fortaleza. No entanto, de onde conseguiram pedra suficiente para a ponte de terra? As rochas que usaram foram os restos dos pedregulhos da cidade de Tiro. . . suas pedras foram lançadas ao mar, assim como Ezequiel havia predito quase 300 anos antes!

Há tantas profecias a respeito de Cristo (mais de 270!) que muitas páginas seriam necessárias para enumerá-las todas. Jesus não teria controle algum sobre muitas das profecias, tais como o Seu local ou tempo de nascimento. Além disso, as chances de um homem acidentalmente cumprir apenas 16 destas são 1 em 10^45. Quanto é isso? Para efeito de comparação, há menos de 10^82 átomos no universo inteiro! E Jesus, o qual afirmou que a Bíblia é a Palavra de Deus, provou a Sua confiabilidade e divindade pela Sua ressurreição (um fato histórico não facilmente ignorado).

Agora considere o Alcorão. O seu autor, Maomé, não realizou nenhum milagre para confirmar a sua mensagem (mesmo quando os seus seguidores pediram-lhe que o fizesse - Sura 17:91-95; 29:47-51). Só em tradições que surgiram muito tempo depois (o Hadith/Hadiz) é que os supostos milagres apareceram, os quais são todos muito fantasiosos (como Maomé cortando a lua ao meio) e não têm nenhum testemunho confiável para confirmá-los. Além disso, o Alcorão comete claros erros históricos. Os muçulmanos acreditam que a Bíblia é inspirada, mas com alguns erros de edição (Sura 2:136, bem como Suras 13, 16, 17, 20, 21, 23, 25). A pergunta que não podem responder adequadamente é: "Quando a Bíblia foi corrompida?" Se disserem antes de 600 DC, então como o Alcorão pode admoestar os seguidores a lê-la? Se afirmarem que foi depois de 600 DC, então seu argumento é ainda mais insustentável, pois não há dúvida quanto à precisão dos manuscritos bíblicos de pelo menos o século 3 para a frente. Mesmo se o Cristianismo fosse falso, o Alcorão ainda tem um problema insuperável na medida em que acusa os cristãos de acreditar em coisas em que realmente não acreditam. Por exemplo, o Alcorão ensina que os cristãos acreditam que a Trindade é o Pai, a Mãe (Maria) e o Filho (Sura 5:73-75, 116). O Alcorão também diz que os cristãos acreditam que Deus teve relações sexuais com Maria a fim de produzir um filho (Suras 2:116; 6:100-101; 10:68; 16:57; 19:35; 23:91; 37:149 -151; 43:16-19). Se o Alcorão fosse realmente de Deus, então deveria pelo menos ser capaz de relatar com precisão no que os cristãos acreditam.

Joseph Smith, o autor do Livro de Mórmon, tentou fazer alguns milagres como o de profecia (um teste para um verdadeiro profeta em Deuteronômio 18:21-22), mas falhou várias vezes. Ele predisse a segunda vinda de Cristo em History of the Church (HC) 2:382. Smith pregou que a vinda do Senhor seria em 56 anos (em 1891). A segunda vinda não ocorreu em 1891, e a Igreja Mórmon não afirma que tenha acontecido. Smith também profetizou que várias cidades seriam destruídas em Doctrine and Covenants (D&C) 84:114-115. De acordo com Smith, Nova Iorque, Albany e Boston seriam destruídas se rejeitassem o evangelho. O próprio Joseph Smith foi para Nova Iorque, Albany e Boston e pregou lá. Essas cidades não aceitaram o seu evangelho, mas mesmo assim não foram destruídas. Uma outra famosa profecia falsa de Joseph Smith é o seu "FINAL DE TODAS AS NAÇÕES" em D & C 87 sobre a rebelião da Carolina do Sul na Guerra Civil. O Sul era para pedir à Grã-Bretanha por ajuda e, como resultado, guerra seria derramada sobre todas as nações; os escravos se revoltariam; os habitantes da terra se lamentariam; fome, peste, terremotos, trovões, relâmpagos e um completo fim de todas as nações resultariam. O Sul finalmente se revoltou em 1861, mas os escravos não se ergueram, a guerra não foi derramada sobre todas as nações, não houve fome, peste ou terremoto em todo o mundo e não houve o "fim de todas as nações".

A coleção de escritos que os protestantes chamam de Apócrifos ("escritos ocultos"), os católicos romanos chamam de livros deuterocanônicos ("segundo cânone"). Estes livros foram escritos entre 300 AC e 100 DC, o período intertestamentário entre os escritos inspirados do Antigo e do Novo Testamentos. Os Apócrifos foram "infalivelmente" aceitos na Bíblia pela Igreja Católica Romana em 1546 no Concílio de Trento. Os apócrifos seriam cobertos pela evidência para a Bíblia se fossem verdadeiramente inspirados, mas a evidência parece indicar que não são. Na Bíblia encontramos profetas de Deus cujas mensagens são ratificadas por meio de milagres ou de profecia que se torna realidade, e cuja mensagem é imediatamente aceita pelo povo (Deuteronômio 31:26; Josué 24:26, 1 Samuel 10:25; Daniel 9:2; Colossenses 4:16, 2 Pedro 3:15-16). O que encontramos nos Apócrifos é exatamente o oposto - nenhum livro apócrifo foi escrito por um profeta. Na verdade, um livro especificamente afirma que não são inspirados (1 Macabeus 9:27)! Nenhum desses livros foi incluído nas Escrituras hebraicas. Não há ratificação para nenhum dos seus autores. Nenhum livro apócrifo é citado como inspirado pelos escritores bíblicos posteriores e nem há profecia cumprida em qualquer um deles. Finalmente, Jesus, o qual citou de cada seção das Escrituras do Antigo Testamento, nem sequer uma vez citou os Apócrifos. Tampouco o fizeram os seus discípulos.

A Bíblia até agora supera todas as fontes concorrentes para ser a revelação de Deus que, se não for a Palavra de Deus, parece impossível escolher entre as sobras. Se a Bíblia não for a Palavra de Deus, então não temos nenhum critério claro sobre o que poderia ser.



De início, concordo plenamente com o evangelizador do fórum Gotquestions no que diz respeito aos livros sagrados dos muçulmanos ou do Livro de Mórmon. Cada povo tem sua divindade a cultuar e acredita que seu Deus seja verdadeiro e os demais Deuses de outras civilizações são falsos.



A crença em um ou vários deuses está diretamente relacionada com o ambiente em que o indivíduo nasce e se educa, e varia no tempo e no espaço. Nenhum brasileiro seria cristão se tivesse nascido em 1230. Nenhum cristão seria protestante se tivesse nascido na Espanha em 1440. Não seria cristão protestante se tivesse nascido no Irã.



O mesmo se dá entre os diversos ramos do cristianismo, a doutrina professada por um certo seguimento está correta e a corrente professada pelas outras igrejas, mesmo cristãs, não seguem a palavra de Cristo, na visão de quem congrega em outra denominação.



Dito isto,


Causa-me admiração pessoas que se dizem inspiradas pelo "Espírito Santo" e com essa afirmação se arvoram a interpretar a Bíblia, o livro sagrado do Judaísmo.

Referidos livros foram escritos pelos hebreus, na terra deles, obedecendo aos usos e costumes e na língua deles, e dentro do seu território. O Deus é somente deles. É um Deus nacional.



Ninguém interpreta a bíblia melhor que os rabinos. Eles não precisam de tradução, de atualização e de revisão. A bíblia está escrita na língua hebraica, na língua deles.



Também não venham me dizer que os judeus são bobos a ponto de não entenderem as profecias do Velho Testamento referente a Jesus.

Os judeus não são burros como imaginam os cristãos, os judeus deram grande contribuição a ciência, à filosofia, às artes, às finanças. Enfim, a todas as atividades humanas em que a inteligência é fator decisivo para o sucesso.

Pois, bem,

A interpretação autêntica, buscando a tradição judaica, não afirma ser a bíblia a palavra de Deus. Segundo os judeus, Deus escreveu apenas os 10 Mandamentos, com o Seu Dedo em uma pedra e os entregou a Moisés. Mas admitem os judeus que o Pentateuco foi escrito por Moisés por inspiração divina.  E só.



O evangelizador do site deveria dizer em qual versão da bíblia ele se baseia para alegar a sua integridade, já que existem BÍBLIAS e bíblias. Outra alegação é a concordância dos fatos nela descritos com estudos arqueológicos. 


No livro do Êxodo encontramos uma explicação de como Javé libertou os judeus da escravidão dos egípcios. 

Nós atualmente sabemos que os judeus jamais foram escravizados pelos egípcios, que a história toda é uma ficção. Nós sabemos disso porque não há no hebraico qualquer palavra de origem egípcia, e não foi encontrada na língua egípcia qualquer vocábulo de origem hebraica. Assim sendo, inferimos que os hebreus e os egípcios não poderiam ter convivido durante séculos. 


O Rabino Bentzion Kravitz explicando como os romanos fabricaram a prova da profecias que anunciava a chegada de um Messias, no caso Jesus:

"O Novo Testamento, em Mateus, afirma que Jesus era o Messias porque ele viveu na cidade de Nazareth. Veja a “prova textual” utilizada para provar este ponto de vista:

“Ele (Jesus) chegou e residiu numa cidade chamada Nazareth, para que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido. Ele foi então chamado de O Nazareno” (Mateus 2:23).”

 Como Nazareno é alguém que reside na cidade de Nazareth e esta cidade não existia no tempo da Bíblia Judaica, é impossível encontrar esta citação nos textos hebraicos. Daí que é uma prova fabricada e vazia sem realidade."


“A determinação real de que a Bíblia é verdade absoluta e inspirada encontra-se em sua evidência sobrenatural, incluindo profecia.”, diz o editor do site Got Questions.

Esta é uma afirmação insana, própria de quem nunca leu a Bíblia.

Levítico 11 – MORCEGO É AVE

13  Das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
14  E o milhano, e o abutre segundo a sua espécie.
15  Todo o corvo segundo a sua espécie,
16  E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião segundo a sua espécie.
17  E o bufo, e o corvo marinho, e a coruja,
18  E a gralha, e o cisne, e o pelicano,
19  E a cegonha, a garça segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego.


Deuteronômio 14 - MORCEGO É AVE

11  Toda a ave limpa comereis.
12  Porém estas são as que não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
13  E o abutre, e o falcão, e o milhafre, segundo a sua espécie.
14  E todo o corvo, segundo a sua espécie.
15  E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião, segundo a sua espécie.
16  E o bufo, e a coruja, e a gralha,
17  E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho,
18  E a cegonha, e a garça, segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego.



OURO e PRATA ENFERRUJAM ?
Fonte: Biblia Sagrada
Livro deTiago
Capitulo.5
Versos 3

O vosso OURO e a vossa PRATA se ENFERRUJARAM; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.

A Bíblia nos fala de botânica e erra feio, quando diz que o menor grão do mundo é o de mostarda e que a semente tem que morrer para depois germinar.

O mesmo que se diga das lições de mecânica celeste na história do cerco de Jericó.

O que a razão não admite é que um Deus onipotente, onipresente e onisciente demonstre desconhecimento a respeito daquilo que criou.

O que a razão não admite é que o seu Deus só saiba escrever em hebraico, nada sabe na linguagem tupy.

O que a razão não admite é que um ser perfeito não saiba escrever de uma forma que todos compreendam.


QUANTOS AS PROFECIAS BÍBLICAS

Faça esta pergunta a você mesmo: que dificuldade teriam os autores dos evangelhos em narrar a vida de Jesus de modo a fazê-la conformar-se às profecias do Velho Testamento?


QUANTO OS LIVROS APÓCRIFOS

Estou vendo que esse tópico está cheio de inverdades, provavelmente por causa da falta de conhecimento. Portanto resolvi dar a minha contribuição.

Convém fazer algumas distinções primeiras quanto aos nomes:

1) Cânon, do grego Kanón = regra, medida e catálogo;

2) Canônico = livro catalogado - o que significa que também é inspirado por Deus;

3) Protocanônico = livro catalogado próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre catalogado; 
4) Deuterocanônico = livro catalogado, déuteron ou em segunda instância, posteriormente (após ter sido controvertido);

5) Apócrifo, do grego apókryphon = livro oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de culto, reservado à leitura particular. Em conseqüência, livro não canônico, não catalogado, embora tenha aparência de livro canônico (Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância, Assunção de Moisés...)

Examinemos como foi formado o atual cânon do Antigo testamento.

As passagens bíblicas começaram a ser escritas esporadicamente desde os tempos anteriores a Moisés. Todavia, Moisés foi o primeiro codificador das tradições orais e escritas de Israel, no século XIII A. C. A essas tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) foram sendo acrescidos, aos poucos, outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os judeus se preocupassem com a catalogação dos mesmos.

Já no século I da era Cristã, como os apóstolos começaram a escrever os primeiros livros cristãos (cartas de S. Paulo, Evangelhos...), que se apresentavam como a continuação dos livros sagrados dos judeus, estes reuniram-se no Sínodo de Jâmnia, ao sul da palestina, por volta do ano 100 d.C., a fim de estabelecer as regras que caracterizariam os livros sagrados (inspirados por Deus). Foram estipulados os seguintes critérios:

1 - O livro sagrado não pode ter sido escrito fora da terra de Israel,

2 - ... não em língua aramaica ou grega, mas somente em hebraico,

3 - ... não depois de Esdras (458-428 a.C.),

4 - ... não em contradição com a Torá ou Lei de Moisés.

Em conseqüência, os judeus da palestina fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios. Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito, havia uma próspera colônia judaica que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos judeus de Jâmnia. Os judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C., dando assim origem à versão grega dita "Alexandrina" ou "dos setenta intérpretes".

Essa edição bíblica contém livros que os judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de Alexandria liam como "Palavra de Deus"; assim são os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico ou Sirácida, 1o e 2o dos Macabeus, além de Ester 10,4 - 16,24 e Daniel 3,24-90; 13ss).

Podemos, pois, dizer que havia dos cânones entre os judeus no início da era cristão: o restrito, da Palestina, e o amplo, de Alexandria.

O grupo de judeus que se reuniu em Javneh (Jâmnia) se converteu no grupo dominante da historia judaica posterior, e hoje muitos judeus aceitam o cânon de Javneh. Contudo, alguns judeus, como os de Etiópia, seguem um cânon diferente que é idêntico ao Antigo Testamento Católico e inclusive os sete livros deuterocanônicos (cf. Enciclopédia Judaica, vol. 6, p. 1147).

Como é lógico, a Igreja não tomou em conta as conclusões de Jâmnia.

Primeiro, um concílio judeu posterior a Cristo não tem autoridade sobre os seguidores de Cristo.

Segundo, Jâmnia rechaçou precisamente aqueles documentos que são fundamentais para a Igreja Cristã - os Evangelhos e os demais documentos do Novo Testamento.

Terceiro, ao rechaçar os deuterocanônicos, Jâmnia rechaçou livros que haviam sido usados por Jesus e os apóstolos e que estavam na edição da Bíblia que os apóstolos usavam na vida cotidiana - a Septuaginta.

Como os judeus em todo o mundo que usavam a Septuaginta, os primeiros cristãos aceitaram os livros que encontraram nela. Sabiam que os apóstolos não os guiariam erroneamente nem poriam suas almas em perigo, pondo em suas mãos falsas escrituras - especialmente sem adverti-los contra elas.

Os apóstolos e evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta diferia do texto hebraico (ver Mt 1,23 quando cita Is 7,14; e Hb 10,5 (cita Sl 40,6).

Esta tornou-se a forma comum entre os cristãos; em conseqüência, o cânon amplo, incluindo os sete livros já citados, passou para o uso dos cristãos.

No começo do cristianismo, como conseqüência da existência desses dois cânones, o de Alexandria e o da Palestina, havia uma certa confusão sobre quais deveriam ser seguidos.

O papa S. Dâmaso, no ano 374, confiou a S. Jerônimo o cuidado de coligir e traduzir os livros santos, cujo conjunto forma o atual cânon ou catálogo da Igreja.

O Catolicismo reconheceu sempre, e o Concílio Tridentino confirmou a lista de S. Dâmaso.

Quem confere veracidade ao papel?

É unicamente através da Igreja que se distinguem os livros sagrados dos apócrifos. Os protestantes, ao negarem o papel da tradição, acabam caindo em erros muito graves, visto que não têm como escolher os livros de sua Bíblia. Sem a tradição, como escolher os livros inspirados ou não? E mais, sem a autoridade infalível da Igreja, não há Bíblia que possa ter valor, pois quem confere autenticidade ao papel?

Mesmo em relação ao Novo Testamento havia discordância no início do cristianismo. Livros como Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João, e Apocalipse, permaneceram arduamente discutidos até que se estabeleceu o cânon definitivo.

Não é razoável a interpretação protestante, visto que esta acaba dizendo que a bíblia se prova pela bíblia. Ora, isso é uma temeridade. A Bíblia se prova pela Igreja que a compôs!

A Igreja Católica adotou o cânon grego.

Os protestantes adotaram o cânon farisaico.

Durante 15 séculos, a Igreja universal, tanto a latina como a grega, usou a bíblia grega.

Os escritores do século II só conheciam o antigo testamento pela recensão grega, dita dos setenta, e portanto, não distinguiam entre os livros que dizemos protocanônicos e os deuterocanônicos. Citam tanto estes como aqueles, com igual confiança, como sendo a palavra de Deus revelada.

O cânon protestante conta apenas 38 livros, faltando, como se pode verificar, os seguintes livros: 1 e 2 dos Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Faltam no livro de Ester uns 6 capítulos (10,4 - 16, 24) e no livro de Daniel falta a oração de Azarias, o cântico dos mancebos, o episódio de Susana e a história de Bel e do Dragão.

(Pe. Júlio Maria; Ataques Protestantes às Verdades Católicas, pp. 74 - 76)

(Estevão Bettencourt, O.S.B., Católicos perguntam, pp.22-24)


O Antigo Testamento é diferente porque os protestantes aceitam um concílio judaico ocorrido depois da ressurreição de Cristo e que, portanto, não tem validade para os cristãos.

Engraçado que os próprios protestantes aceitam o Novo Testamento escolhido pela Igreja Católica. Ora, se a Igreja Católica é tão ruim assim, por que não aceitam livros apócrifos?