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terça-feira, 7 de março de 2017

MULHERES ESTÉREIS QUE DERAM À LUZ APÓS A MENOPAUSA









Um fato que desesperavam as famílias do Antigo Testamento, com maior relevância nas mulheres, era a impossibilidade de procriar, gerar filhos. A mulher estéril era chamada de "galhos secos", isso é pela incapacidade de gerar filhos havia a perspectiva de um futuro sem produtividade, um futuro sem frutos no casamento, e era vista como um castigo divino, uma vez que ao fazer a mulher Javé a teria programado para crescer e multiplicar. A mulher fértil era considerada uma bênção, enquanto a estéril era vista como amaldiçoada.

Dentre os mistérios da bíblia está o parto de mulheres velhas que durante toda a sua vida fora estéril. Isaac, um dos três patriarcas israelitas nasceu de Sara, quando esta tinha noventa anos de idade e seu pai cem anos.

Rebeca era estéril, mas Javé ouviu as súplicas de Isaque e a tornou fértil, dando a Isaque dois filhos gêmeos Ezaú e Jacó.

Raquel também era estéril e sofria amargamente presenciando seu marido Jacó engravidar Lia, sua irmã, sua empregada doméstica Bila, e Zilpa esta última, empregada doméstica da sua irmã Lia por várias vezes. Isso fez com que uma inveja se desenvolvesse na sua mente pelo motivo de sua irmã ter filhos e ela não. Segundo a Bíblia, Javé ouvindo suas preces lhe atendeu e teve Raquel dois filhos, José e Benjamin, morrendo de parto do segundo filho.





Sansão, nasceu de uma mãe estéril e de idade avançada cujo nome a Bíblia não informa, mas individualizou apenas como a "Mulher de Manoá".

Ana, mulher de Elcana, registrado no Livro 1 Samuel 1, orou a Deus e foi contemplada com um filho de nome Samuel. Também estéril  Ana sofria amargamente com o fato do seu marido engravidar Penina, sua segunda mulher, que tinha filhos normalmente.





A mulher sunamita, cujo nome não foi revelado, pelo escritor bíblico, era uma mulher rica casada com um homem velho. Sendo estéril simpatizou-se a primeira vista com o profeta Eliseu não medindo esforços para construir uma casa nova para o profeta. Em agradecimento, Eliseu "profetizou" que a sua benfeitora estaria próxima a ter um filho, o que realmente aconteceu.

"Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços." (2 Reis 4:16)

Algum tempo depois do nascimento, o filho estando com o pai no campo veio a falecer, foi então que outro milagre aconteceu: O profeta Eliseu ressuscitou o menino morto. (2 Reis 4:35-37)

Mical, uma das mulheres de Davi, estéril por castigo divino.

A  respeito dessa situação de  Mical ou Micol, precisamos entender que a sociedade da época, exigia que as mulheres fossem férteis, para mostrar assim a benção que uma mulher recebia de Deus no seu casamento e também para dar posteridade aos maridos. E, por isso, uma mulher  estéril não era considerada como abençoada por Deus. É o que o castigo quer dizer.

Esse “castigo” foi dado a Mical/ Micol porque ela criticou Davi por ter dançado, diante da Arca do Senhor e também porque ela o desprezou. O texto é da época da corte de Salomão e por isso não seria favorável a quem tivesse feito uma crítica ao rei Davi, especialmente uma mulher.

A infertilidade atribuída a ela, na época, para uma mulher era um castigo muito grande, e isso não levou em consideração todas as boas ações, que Mical efetuou anteriormente, especialmente  em defesa de Davi. 

Como ocorreu várias vezes, o Novo Testamento repete as histórias contidas no Velho Testamento, é o caso de Zacarias, um sacerdote do tempo de Herodes, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias. 

Zacarias era casado com Isabel, descendente de Arão. Eles não tinham filho porque Isabel era estéril e Zacarias de idade avançada. Acontece que o Zacarias recebeu a visita de um anjo, tal como aconteceu com Abraão e a mãe de Sansão, e lhe anunciou o nascimento de um filho com sua mulher, que igualmente a Sara tinha idade avançada e era estéril. É a mesma história contada por quem escreveu o Livro Lucas, do Novo Testamento, só mudam os personagens. O filho nascido de Sara recebeu o nome de Isaac, o filho de Manoá recebeu o nome de Sansão e o filho de Isabel recebeu o nome de João Batista.






O que resta demonstrado super abundantemente, não é outra coisa senão a promiscuidade dentro do próprio lar modelado conforme a lei e a vontade de Deus, onde o chefe de família com o apoio do Deus Javé, promovia uma verdadeira orgia com suas mulheres envolvendo as empregadas domésticas.

É este livro verdadeiramente a palavra de Deus?

Este livro serve hoje como uma orientação exemplar da moral e dos bons costumes?



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

UM CORNO (RUFIÃO) CHAMADO ABRÃO, RENOMEADO PARA ABRAÃO - TESTADO, ABENÇOADO, E PROTEGIDO POR JAVÉ

O velho Abraão e Sara, sua linda jovem esposa


Relata-nos a Bíblia, que o patriarca Abrão, filho de Terá, nascido na cidade de Ur, Mesopotâmia, atual Iraque, teria deixado a cidade de nascimento para residir na terra de Canaã, tendo fixado domicílio em Harã.



Decorridos algum tempo, eis que Deus ordena a Abrão um velho já com 75 anos de idade, que saia de Harã, que ele (Deus) lhe mostraria uma terra onde ele poderia ficar e criar sua prole. Nos conta a bíblia que realmente Deus o levou para a terra de Canaã, onde habitavam os cananeus.



Gen 12:7      E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.”



Acresce que a terra supostamente presenteada por Deus a Abrão e sua descendência era mais pobre que o sertão da Paraíba na região do Curimataú, com longas estiagens tornando a terra improdutiva, o que fez com que Abrão descesse para o Egito com sua irmã Sarai, filha do seu pai, com quem vivia maritalmente em um relacionamento incestuoso.



Foi aí que Abrão bolou um plano sórdido – Dizendo a sua irmã e esposa que correria o risco de ser morto no Egito pela formosura de Sarai. Assim, para não correr o risco de morte, combinou com Sarai que ela seria apresentada apenas como irmã e não esposa, o que de pronto foi aceito pela esposa submissa.



Realmente Sarai era de uma beleza esplendorosa, causando burburinho e rumorejo de muitas vozes por onde passava, de tal forma que chegou aos ouvidos do Faraó, que perdido pelos seus encantos foi Sarai tomada para os aposentos do palácio real. (Gen. 12:14,16) para saciar o desejo e o impulso sexual do Faraó.



O corno Abrão, por sua vez, foi regiamente recompensado. Ganhou ovelhas, vacas, jumentos servos e servas, jumentas e camelos. (Gen 12:16) E em troca deu sua mulher Sarai.



Neste sentido, a Bíblia não pode ser considerada um livro de moral, um exemplo de vida a ser tomado. Quem de nós daria sua mulher amada de mão beijada a um governador para passar a noite com ela em troca de um emprego público?



Mas também é dito na Bíblia que Deus interferiu em benefício de Abrão. – “Feriu, porém o Senhor a Faraó e a sua casa, com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão”. (Gen 12:17) Que ilação podemos tirar deste versículo? Sarai estaria com doença sexualmente transmissível?



Seja qual for o resultado deste plano repugnante que denota o emprego de meios degradantes e baixos para alcançar um fim ignóbil, vil e torpe, o certo é que Abrão teve sua querida irmã e esposa de volta para o seu aconchego, sem prejuízo da devolução dos bens recebidos a título de recompensa.



Em seguida a Bíblia no Livro Gênesis, Cap. 12  descreve a fúria do Faraó:

18                   Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher?

19                   Por que disseste: É minha irmã? Por isso a tomei por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te.

20                   E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no, a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha.


Isso é o que a Bíblia nos diz. As palavras ditas por um homem transtornado que nunca vira tamanha porcaria, deve ter sido palavras de baixo calão. Coisa do tipo – Vá embora daqui chifrudo safado, Egito não é terra de corno.




LENOCÍNIO




O Capítulo 13 de Gênesis descreve a fortuna que o corno Abrão conseguiu no Egito usando a sua mulher Sarai como prostituta real.




1                     SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló.

2                     E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.



5                     E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.

6                     E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos.







Nos relata a Bíblia que o mesmo fato se repetiu. Abrão, agora renomeado por Deus de Abraão, mostrou-se um péssimo administrador, perdeu todos os seus bens adquiridos com a prostituição de sua esposa e irmã no Egito o levando a ruína. Então fugindo novamente de uma estiagem, causada pela destruição de Sodoma e Gomorra, foi habitar entre Cades e Sur e peregrinou em Gerar, onde residia o Rei Abimeleque.



A história do Egito então se repetiu. Abraão entra na cidade de Gerar dizendo que Sarai (Sara renomeada por Deus) era sua irmã e a enviou ao Rei Abimeleque. (Gen. 20:12). É contado também que Deus interfere em favor de Sara e, em sonho, ameaça o Rei Abimeleque de morte, caso mantenha relações sexuais com Sara, mulher de Abraão.



Descoberta a safadeza do corno Abraão, Abimeleque chamou todos os seus servos e contou sobre o acontecido, e todos os que ouviram temeram a Abraão. Aqui eu, particularmente, acho e é só achologia, que a palavra “temeram” tem a mesma conotação que “enojaram-se”, pois quem faz uso de sua esposa induzindo-a a prostituir-se para obter recursos para o seus sustento não passa de um rufião, cafetão ou gigolô nojento.




Gênesis: 20




9                     Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre o meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito.

10                   Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazer tal coisa?

11                   E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher.

12                   E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher;




A DESCULPA DE ABRAÃO PARA JUSTIFICAR A ENTREGA DE SARA, SUA MULHER,  PARA SACIAR A LASCÍVIA DOS REIS PODEROSOS.




13                   E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde chegarmos, dize de mim: É meu irmão.


Então tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. E mais uma vez Abraão, o patriarca dos judeus, tirou o pé da lama usando a sua mulher para subtrair de forma repugnante riquezas de outrem.

Impressionante é que Isaque, filho querido de Abraão, a quem Deus usou para testar a obediência do patriarca, igualmente abençoado e protegido por Deus, em um outro determinado período de seca, foi instruído por Deus a não peregrinar no Egito, como fizera seu pai, porquanto deveria seguir diretamente para Gerar. 






Ao chegar em Gerar com sua linda mulher Rebeca, Isaque repetiu os mesmos argumentos do velho Abraão - Apresentou sua mulher como irmã - mas Abimeleque, rei dos filisteus logo descobriu a mentira e ouviu de Isaque os mesmos argumentos ditos por seu pai anos atrás, de que mentira para salvar sua vida. (Gênesis 26:9) Não há registro de que Rebeca tenha servido de objeto de troca. Mais fora muito útil a Isaque para adquirir prestígios, benefícios e prosperidade nas terras do rei Abimeleque.



Isso aqui na Paraíba tem nome, chama-se rufianismo, ou seja, forma de lenocínio que consiste em viver, parasitamente, à custa de prostitutas.


Antes de pôr um ponto final nesta história de corno, cabe uma pausa para avaliar a "Justiça de Deus". Que culpa tiveram o faraó* (sem nome) e Abimeleque, rei de Gerar, para serem castigados pelo Deus de Abraão? Não foi o próprio Abraão, nos dois casos citados, o mentor intelectual do crime de lenocínio?


* O caso de Abraão, o patriarca dos judeus.

Segundo a Bíblia, ele era um comerciante nômade que, por volta de 1850 a.C., emigrou de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã (na Palestina). Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos. Mas não há registros de migrações de Ur em direção a Canaã que justifiquem o relato bíblico e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados. Aqui também há erros geográficos: lugares citados na viagem de Abraão, como Hebron e Bersheba, nem existiam então. Hoje, a análise filológica dos textos indica que Abraão foi introduzido na Torá entre os séculos VIII e VII a.C. (mais de 1 000 anos após a suposta viagem).

* Os escritores da bíblia não sabia o nome dos faraós na época em que a lenda foi escrita.

CORNO (CUCKHOLD) - Diz-se do indivíduo que sabe ser traído pela mulher com quem é casado e permanece com ela aceitando com naturalidade o comportamento adúltero da esposa.

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