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sexta-feira, 3 de março de 2017

A QUESTÃO DO USO DAS IMAGENS NO CRISTIANISMO DE ROMA









Centenas de deuses foram criados para explicar o inexplicável, até chegarmos a Mesopotâmia e Egito. Todos os deuses das três maiores religiões (Cristianismo, Islamismo e Judaísmo) derivam de deuses antigos.



 A Reforma Protestante promovida por Martinho Lutero aboliu das igrejas cristãs a figura dos santos, com base no mandamento divino que diz:

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

Estaria o legislador javista proibindo a adoração de imagens cultuados na Igreja Católica Apostólica Romana, ou apenas aos deuses conhecidos na época em que os 10 Mandamentos foram escritos?

Sem medo de errar afirmo que a proibição javista envolvia apenas os deuses conhecidos na época não alcançando os deuses ou semideuses criados pela Igreja Católica Apostólica Romana, que no seu estado primitivo, não havia santos. Jesus, que acredito nunca ter existido, jamais se importou com escultura, pintura, música ou qualquer manifestação artística, segundo nos diz o Novo Testamento.

O aparecimento dos santos se deu com o sincretismo religioso com a fusão compulsória do Mithaismo com o Cristianismo, promovido pelo Imperador Teodósio através do Edito de Tessalônica.(1) publicado em 27 de fevereiro de 380 da era atual.

Teófilo, hoje Santo Teófilo, é nomeado patriarca de Alexandria e inicia imediatamente uma violenta campanha de destruição de todos os templos e santuários não-cristãos. Tem o apoio do pio imperador Teodósio. Deve-se a Teófilo a destruição, em Alexandria, dos templos de Mitríade e de Dionísio. Essa loucura destruidora culmina em 391 com a destruição do templo de Serapis e da sua biblioteca. As pedras dos santuários destruídos foram usadas para edificar igrejas para a nova religião única, a cristã.

Destruir templos, estátuas, livros de medicina, livros científicos, bibliotecas inteiras, apedrejar devotos, torturar e perseguir pessoas, é uma característica marcante do cristianismo.

Templos que foram invadidos a partir do dia 28 de fevereiro,
(Podemos apenas imaginar o efeito que isso teve sobre o caráter espiritual da igreja.)  Neste ponto, os templos pagãos foram transformados em igrejas, as estátuas de Júpiter tornaram-se estátuas de Pedro, as imagens de Ísis e Vênus tornaram-se imagens da "virgem abençoada", e a mistura do paganismo com o cristianismo resultou nas diversas doutrinas sem base bíblica e as tradições da Igreja de Roma.


Voltemos ao Velho Testamento

Quais deuses não queria o legislador javista que não fossem adorados?

A bíblia fala do Baal, em diversos lugares, este deus que para os sumérios e acádios era conhecido por Sin o deus da lua. A bíblia fala em Asterath. O próprio rei Salomão prestou-lhe culto (II Reis 23:13 / I Reis 11:15) Esta deusa era a mesma que Inanna na mitologia suméria, Ishtar na mitologia acádia e Isis na mitologia Egípcia e Astarte na mitologia grega.

A grande rainha dos céus (Jeremias 44:19) O templo dela que se pensava inexistente que vem referenciado em I Samuel 31:10 foi encontrado muito recentemente nas ruínas da Ekrom dos filisteus. Lembras-te da Jezebel? Sim? (I Reis 18:19) Ela e os 400 sacerdotes, que não seriam mais que empregados desta deusa… Então e o deus Chamoesh que era irmão de Asterath (Juízes 11:24) que era o mesmo que Shamash para os Acádios e Utu para os sumérios? Então e o Merodach (Marduk para os acádios) em Jeremias 50:2.

Nada que se assemelhe ao que existe lá em cima no céu:

Shapsu (divindade sol), Yarih (divindade lua), Shahar (divindade da aurora), Shalim (crepúsculo), Athtar (estrela da manhã), Athtart (estrela da noite), Baal (divindade guerreira da tempestade); Litan (a serpente voadora)

Ou cá embaixo na terra

Mot (a divindade da morte); Kothar (a divindade artesã construtora)

ou nas águas que está debaixo da terra

Yamm (mar); Leviatã (serpente marinha)


Mas a proliferação de santos nas Igrejas Católicas ocorreram mesmo a partir da Reforma Luterana em 1517, Quando Martinho Lutero bradava que a Igreja Católica era idólatra e o Papa para demostrar força defendia a ideia de que não adorava santos, que aquelas estátuas eram apenas para conservar a lembrança de um religioso que teve a vida pautada em fé, solidariedade cristã e conduta ilibada.

Não há no Velho Testamento nenhum versículo dizendo que essa proibição era para ser obedecida por outros povos mesmo que não fossem hebreus.

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