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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS.




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Alguns advogados cristãos - alguns juizes estúpidos e eminentes - têm dito e ainda dizem, que os dez mandamentos são a fundação de toda a lei.

Nada poderia ser mais absurdo. Muito antes desses códigos serem ditos, houvera códigos de leis na Índia e Egito -- leis contra assassinato, perjúrio, furto, adultério e fraude.

Essas leis são tão antigas quanto a sociedade humana; tão antigas como o amor à vida; tão antigas quanto a indústria; quanto à idéia de prosperidade; antigas como o amor humano.

Todos os mandamentos que eram bons, eram antigos; todos os que eram novos, eram tolos. Se Jeová fosse civilizado, deixaria de fora o mandamento sobre guardar os sábados e em seu lugar colocaria: "Não escravizarás teu semelhante".

Ele omitiria aquele que fala de juramento e colocaria: "O homem terá apenas uma mulher, e a mulher, apenas um homem".

Deixaria de lado aquele sobre imagens esculpidas e colocaria: "Não provocarás guerras de extermínio e só desembainharás tua espada em legítima defesa".
Se Jeová fosse civilizado, como seriam melhor aqueles mandamentos.

Tudo o que chamamos de progresso - a emancipação do homem, o trabalho, a substituição da pena do encarceramento pela pena de morte, o fim da poligamia, o estabelecimento da liberdade de expressão, os direitos de consciência; em suma, tudo o que tende à civilização do homem; todos os resultados da investigação, observação, experiência e livre pensamento; tudo o que se conseguiu em benefício do homem desde o fim da idade das trevas -- tem sido feito apesar do Velho Testamento.
Ensaio de Robert Ingersoll