MUITÍSSIMO IMPORTANTE - Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar". Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.
sábado, 27 de abril de 2013
A BÍBLIA ON LINE
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PUBLIUS LENTULUS
PUBLIUS LENTULUS - RETRATO FALADO RECEBIDO ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE DE DELFINO FILHO |
Publius Lentulus é um suposto senador romano que
teria vivido na Galiléia à época de Jesus Cristo. Existiria uma carta
de duvidosa existência histórica dirigida a Tibério, contendo uma
descrição física e da personalidade de Jesus, que se atribui a ele. Referida
epístola teria sido encontrada no arquivo do duque de Cesarini (Século XVII).
A Enciclopédia
Católica considera-o uma figura fictícia.
Publius Lentulus é uma pessoa fictícia que diz ter sido
governador da Judéia antes de Pôncio, e ter escrito a seguinte carta ao Senado romano:
"Lentulus, o governador do Jerusalém para o Senado
romano e Pessoas, saudações.
Tem aparecido em nossos tempos, e ainda vive, um homem de
grande poder (virtude), chamado Jesus Cristo.
As pessoas o chamam de profeta da verdade ,
seus discípulos , o filho de Deus. Ele ressuscita os mortos e
cura enfermidades. Ele é um homem de tamanho médio, ele tem um aspecto venerável,
e os seus espectadores podem tanto medo e amo ele. Seu
cabelo é da cor da avelã madura, em linha reta até as orelhas, mas abaixo das
orelhas ondulados e enrolados, com um reflexo azulado e brilhante, que flui
sobre os ombros.
Separaram-se em duas na parte superior da cabeça, após o
padrão dos nazarenos . Sua testa é lisa e variam alegre, com um
rosto sem rugas ou local, embelezado por uma pele levemente avermelhada. O
nariz e a boca são irrepreensíveis. Sua barba é abundante, da
cor do seu cabelo, não longa, mas dividida no queixo.
Seu aspecto é simples e maduro, seus olhos são mutáveis e
brilhante. Ele é terrível em suas reprimendas, doce e amigável em suas
admoestações, alegre, sem perda de gravidade. Ele nunca foi conhecido por
rir, mas muitas vezes a chorar. Sua estatura é reto, com as mãos e os
braços bonito de se ver. Sua conversa é grave, freqüente, e modesto . Ele
é o mais belo entre os filhos dos homens."
Dobschutz faz
uma crítica ao referido documento enumerando vários detalhes. A carta foi
impressa pela primeira vez no livro "Vida de Cristo" por Ludolph de Colônia
em 1474 e na "Introdução às obras de St. Anselm" (Nuremberg, 1491).
De acordo
com o manuscrito de Jena, um certo Diácono de Colônia encontrou
a carta em 1421 em antigos documentos enviados para Roma a partir de Constantinopla. Trata-se
de um documento de origem grega, e traduzido para o latim no século
XIII ou XIV, embora recebeu sua forma presente nas mãos do humanista do
século XV ou XVI.
A
carta de Lentulus é certamente apócrifa : nunca houve um
governador em Jerusalém, nem procurador da Judéia conhecido por Lentulus. Um
governador romano não teria abordado o Senado, mas o imperador, um escritor Romano
não teria empregado as expressões, "profeta da verdade ",
"filhos de homens ", "Jesus Cristo". Os dois
primeiros são expressões hebraica, o terceiro é retirado do Novo
Testamento . A carta, portanto, mostra-nos uma descrição do nosso
Senhor , como Christian o concebeu.
Referências na Doutrina Espírita
A psicografia segura de Francisco Cândido Xavier, vulgo
Chico Xavier, nos relata no livro “Há dois mil anos”, escrito através do autor
espiritual Emmanuel, com riquezas de detalhes os principais fatos da vida de
Publius Lentulus Cornelius, que teria sido uma das reencarnações do próprio
Emmanuel. Há, nesta obra mediúnica, passagens descrevendo seu encontro com
Jesus, onde o Cristo intercede pela cura de sua filha, que contraíra lepra. Sua
esposa Lívia, dama patrícia, tornara-se cristã. Lentulus também teria tido
papel importante no julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos. Ainda de acordo com
o relato da obra, Publius Lentulus teria sido a reencarnação do seu bisavô
Publius Cornelius Lentulus Sura.
Atribui-se a tal personagem, um relato com as
características físicas e da personalidade de Jesus Cristo, o qual não
está presente no romance citado.
REFERÊNCIAS
Francisco Cândido Xavier.
Há 2000 Anos. Pelo espírito Emmanuel. 41ª ed., Rio de Janeiro: FEB, 2001.
NOTA
“Há Dois Mil Anos” é um romance espírita psicografado pelo médium Francisco
Cândido Xavier com autoria atribuída ao espírito Emmanuel. Foi
publicado no ano de 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Com o sub-título de Episódios da História do
Cristianismo no Século I, a obra narra os principais fatos da vida do
orgulhoso senador romano Publius
Lentulus (que teria sido uma das encarnações do
autor espiritual), entre os quais estão o encontro com Jesus, o milagre da
cura, pelo Divino Mestre, da filha que contraíra lepra e a conversão da esposa
Lívia ao cristianismo.
"Há Dois Mil Anos" está incluído entre os dez melhores livros espíritas
publicados no século XX segundo pesquisa realizada em 1999 pela "Candeia
Organização Espírita de Difusão e Cultura".
sexta-feira, 26 de abril de 2013
TÁCITO
.
SABER MAIS:
ANAIS - TÁCITO
- Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.
- A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
- A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.
- Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.
- Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.
- O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!
SABER MAIS
FLAVIUS JOSEPHUS
SUETÔNIO
PUBLIUS LENTULUS
PLÍNIO, O JOVEM
FILON DE ALEXANDRIA
JUSTO DE TIBERÍADES
TÁCITO |
Rara
felicidade deste tempo onde é permitido pensar o que se quer e dizer o que se
pensa. (Tácito)
Tácito (Publius Cornelius Tacitus, (55-120),
historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da
Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma que aconteceu no ano 64,
apresenta uma notícia sobre Jesus, embora curta:
“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então,
para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais
horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de
cristãos.
Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o
reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.
Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente
na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma” (Anais, XV,
44). Passagem considerada autêntica pelos apologistas cristãos.
Até Nero, o estado romano fazia pouca
distinção entre judeus e cristãos. Quando, segundo Tácito, ele tenta culpar os
cristãos pelo incêndio de Roma, inicia uma política específica quanto aos
cristãos, que até então não existia.
O problema com os cristãos era que se recusavam a aceitar a religião cívica de
adoração ao genius do imperador. Excepcionalmente, os judeus estavam livres
desta história, por seu monoteísmo ancestral. E porque não tentavam converter
outros (não é assim moleza entrar para o povo escolhido).
Os cristãos eram mal vistos por se
recusarem a praticar a religião cívica e por professarem contra esta. Daí a
serem acusados de práticas condenáveis era um passo. Mas até Nero o que havia
era uma certa desconfiança não uma política explícita de perseguição.
Por fim, o comentário de Tácito é pouco
expressivo; contudo confirma a existência de Cristãos, que derivaram o seu nome
do próprio Cristo – do Cristo executado durante o reinado do Imperador Tibério
(14-37 D. C.), sob o procurador Pôncio Pilatos. Mas, fica aberta a questão se o
próprio Tácito considerou esse evento como autêntico. O único fato concreto, a
ser deduzido com segurança, é o da existência de uma comunidade cristã, em
Roma, com tradições, em certos pontos concordantes com as descritas no Novo
Testamento, nos tempos do Imperador Nero (54-68 D. C.), cuja perseguição aos
cristãos motivou Tácito a escrever o comentário em apreço.
Mas, há controvérsias:
Os
estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja
de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra
de Tácito:
1. A referência a Pilatos como procurador
seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto
era “prefeito”.
2. Se Tácito escreveu este trecho no início
do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente,
Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus,
não o citam?
3. Tácito só passa a ser citado por
escritores cristãos a partir do século 15.
O que
é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum registro histórico
confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o bastante para levantar
suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três relatos tão curtos e tão
pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado
Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou.
Anais de Tácito:
Falam dos seguidores de Crestus, líder dos essênios, crucificado por Pilatos
por lutar contra Roma. Vou citar o trecho:
"... para acabar com os rumores, Nero acusou falsamente as pessoas
comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as
puniu com as mais terríveis torturas."
- Por suas atrocidades?
Os cristãos eram mansos, ou deviam ser se
seguissem os ensinamentos de Jesus. Aqui trata-se dos seguidores de Crestus,
que realmente eram contra Roma.
Levando-se em conta que Tácito era letrado ele jamais se enganaria quanto as
denominações Cristo e Crestus, logo é
clara a falsificação por parte da Igreja.
Aliás,
Plínio, Tácito e Suetônio chamaram a crença cristã de superstição, o
equivalente a dizer que era algo sem fundamento; uma invencionice.
O Livro de Tácito.
“...Consequentemente,
para se livrar do relatório, Nero colocou a culpa e infligiu as mais
requintadas torturas em uma classe odiada por suas abominações, chamada cristão
pelo populacho.
Cristus
de quem o nome teve sua origem, nosso procurador, Pontius Pilatus, é uma
superstição maligna, assim, marcada para o momento, mais uma vez quebrou-se na
Judéia, a primeira fonte do mal, mas mesmo em Roma, onde todas as coisas
horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram o seu centro e se
torna popular.
Assim,
a prisão foi o primeiro feito de tudo que se declarou culpado, então, sobre
suas informações, uma imensa multidão foi condenada, não tanto pelo crime de
incendiar a cidade, como de ódio contra a humanidade.
Zombaria
de todo tipo foi adicionada às suas mortes. Coberto com peles de animais, eles
foram rasgados por cães e pereceram, ou foram pregados a cruzes, ou foram
condenados às chamas e queimados, para servir como iluminação noturna, quando o
dia tinha expirado.
ANAIS - TÁCITO
É muito comum nos fóruns onde se debate o Cristianismo, os
apologistas citarem como prova da existência de Jesus, livros e documentos ou
outras composições literárias produzida por pessoas intelectuais da época. Muitos
dos debatedores nunca leram nada a respeito da autoridade que eles apresentam
como testemunha do fato, e por isso tornam-se ridículos.
Se Jesus Cristo realmente tivesse existido, a Igreja não
teria necessidade de falsificar os escritos desses escritores e historiadores.
Haveria, certamente, farta e autêntica documentação a seu respeito, detalhando
sua vida, suas obras, seus ensinamentos e sua morte. Aqueles que o omitiram, se
tivesse de fato existido, teria sido por eles abundantemente falado. Os mínimos
detalhes de sua maravilhosa vida, seriam objeto de vasta explanação.
A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram
os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade?
Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da história
da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino,
escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por
editoras cristãs como a Baker House, que
“as vezes é
necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”.
Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da
Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade
de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada a
desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de
Jesus. Sem o suposto testemunho de Tácito, não resta nenhuma evidência
confiável de origem não cristã.
O Apóstolo Paulo incentiva os cristãos a
mentir
"Que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com
FINGIMENTO ou em verdade."[Fil 1:18]
E mais
Romanos 3:
7 Mas,
se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que
sou eu ainda julgado também como pecador?
QUESTÃO DE LÓGICA:
- Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.
- A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
- A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.
- Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.
- Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.
- O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!
Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não
condena ao sofrimento eterno quem desacredita dele.
SABER MAIS
FLAVIUS JOSEPHUS
SUETÔNIO
PUBLIUS LENTULUS
PLÍNIO, O JOVEM
FILON DE ALEXANDRIA
JUSTO DE TIBERÍADES
Recomenda-se a
leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos
neste blogger são pequenos apontamentos de estudos.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O MUNDO MUITO LOUCO DO CRIACIONISMO
de
Frank R.
Zindler
Os defensores do Criacionismo aderem às idéias mais
excêntricas que você poderia imaginar — mas eles estão ganhando a briga para a
educação da próxima geração. Anteriormente professor de biologia e geologia,
Frank R. Zindler é atualmente um escritor científico. Ele é membro da
Associação Americana pelo Avanço na Ciência e as Escolas Americanas de
Pesquisas Orientais. Seus artigos aparecem regularmente na revista "A
Mente que Sonda".
O
seguinte discurso foi apresentado em 17 de abril de 1992, numa sexta-feira, na
22a Convenção Nacional Anual dos Ateus Americanos.
***
A guerra entre os criacionistas e as escolas públicas
acabou. Os criacionistas parecem ter ganho. Apesar do fato de terem falhado em
impor leis tornando ilegal o ensino da evolução, apesar de terem falhado em
impor leis obrigando ao "tempo igual" para a mitologia criacionista e
a ciência evolucionista, e apesar do fato de os cientistas diariamente
descobrirem ainda mais evidências provando a realidade da evolução, quase nada
em termos de ciência evolucionista é ensinado nas escolas públicas dos Estados
Unidos. Diretores e professores foram tão intimidados pelos fanáticos pelo
Gênesis que quase ninguém tem coragem de lidar com o assunto supostamente
controverso da evolução.
Como
se isso não bastasse, o Instituto para Pesquisa da Criação (ICR) recebeu
recentemente quase um quarto de milhão de dólares do estado como reembolso por
despesas legais nas quais incorreu quando processou o estado da Califórnia por
sua tentativa de impedir o Instituto de conceder títulos de mestrado em
ciências.
Henry
Morris, Duane Gish e outros superastros criacionistas nos dizem que é
simplesmente ultrajante o fato de o estado da Califórnia ter tentado impedir o
Instituto de conceder títulos de mestrado em astro/geofísica, biologia,
geologia e educação científica. Quais são os fatos sobre o assunto? O fato é
que o ICR é a escola criacionista mais bem equipada do mundo. Por exemplo, ela
ostenta uma escola de pós-graduação de quatro salas, algo que nenhum outro
[believe-tank] criacionista consegue igualar. Cada departamento tem uma sala
inteira só para si. Como tem um minúsculo laboratório no fundo de cada sala, os
mestres eruditos do IRC podem conduzir trabalhos de laboratório e estudos
Bíblicos na mesma sala. Apesar do espaço laboratorial de astro/geofísica não
ter nenhum equipamento funcionando no momento, acredito que o laboratório de
biologia tenha mais de um microscópio. O que isso significa em termos de estar
bem equipado para estudos de pós-graduação?
Crateras
na Lua
Um
dos melhores indicativos de que uma teoria científica é genuínas é a sua
capacidade de explicar características intrigantes do mundo físico. No caso da
chamada "ciência criacionista", esta capacidade explicativa, às
vezes, pode ser realmente impressionante. Em seu livro "A Notável Origem
do Planeta Terra", de 1972, Henry Morris, o presidente do IRC em Chicago,
aplicou os princípios nunca-definidos da "ciência criacionista" para
explicar porque Marte e a Lua têm crateras. Para fazer isso, no entanto, ele
teve que incluir uma explicação bíblica a respeito das estrelas também.
Considerando
que Morris ensina que o universo tem apenas alguns milhares de anos de idade,
temos o fato embaraçoso de que muitas estrelas estão a milhões ou mesmo bilhões
de anos-luz de distância. Se as próprias estrelas têm apenas alguns milhares de
anos de idade, sua luz não devia ter nos alcançado ainda, e assim a maioria das
estrelas do universo estariam invisíveis se o criacionismo fosse verdadeiro.
Mas Morris consegue explicar:
"Este
problema parece imenso a princípio, mas é facilmente resolvido quando se
compreende as implicações dos atos criativos de Deus, o próprio propósito da
criação centrada no homem. Até mesmo os anjos foram criados para ser
"espíritos auxiliares, mandados na frente para ajudar aqueles que serão os
herdeiros da salvação" (Hebreus 1:14) O homem não foi, de jeito nenhum,
algum tipo de reflexão posterior por parte de Deus; era (absolutamente) a idéia
central em todos os Seus planos.
"O
sol, a lua e as estrelas foram formados especificamente para 'ser sinais, e
para as estações e para os dias, e os anos,' e 'para iluminar a terra' (Genesis
1:14,15). Para atingir este objetivo, eles teriam obviamente que ser visíveis
na terra. Mas esta exigência é uma coisa muito pequena para um Criador! Porque
seria menos difícil criar uma estrela do que criar as emanações da mesma? Na
verdade, Deus não criou a 'luz' no Primeiro Dia, antes de criar 'luzes' no
Quarto Dia? É até mesmo possível que a 'luz' que banhava a terra nos três
primeiro dias [antes do sol ser criado] tenha sido criada no espaço para
mostrar o caminho para os inúmeros 'portadores de luz' que ainda estavam para
ser criados no Quarto Dia."
Em
outras palavras, a luz que vemos chegando de uma estrela a cem milhões de
anos-luz de distância não esteve viajando por cem milhões de anos. Deus criou a
luz perto da terra; a luz nunca veio realmente de uma estrela. Só parece ser
assim! Deus, ao que parece, criou um mundo de aparência enganosa. Curiosamente,
Morris parece alheio a essa embaraçosa implicação de sua explicação, e ele
deixa de perceber um detalhe ainda mais importante: se Deus criou as estrelas
para ser os indicadores de épocas e estações para os habitantes pré-científicos
da terra, não é estranho que tenha sido justamente para as estrelas que ele
teve que criar falsos raios de luz, invisíveis a olho nu - e assim não podiam
ser usadas "para sinais e estações"?
Como
presidente do ICR, Morris preside uma instituição que, já comentamos, está
autorizado pelo estado da Califórnia de conceder títulos de mestrado em
astro/geofísica. Sendo assim, há um grande interesse em analisar o que Dr.
Morris tem a nos dizer sobre as estrelas e os planetas:
"Nós
ainda não sabemos a resposta completa ao problema do propósito total de todas
as estrelas. Isso é especialmente verdadeiro em se tratando das inúmeras
estrelas que só podem ser vistas através de telescópios.... As estrelas que são
visíveis a olho nú são, evidentemente, tão valiosas para a navegação quanto
pela sua beleza, mas estas constituem apenas uma fração infinitesimal do número
total de estrelas. Qual foi, então, o propósito de Deus em criar todas as
outras?
"...sendo
que nas Escrituras as estrelas estão freqüentemente associadas aos anjos, pode
ser que as estrelas estejam de alguma forma envolvidas no ministério dos
anjos... Essa possível associação de estrelas com anjos é, casualmente, a única
sugestão que as Escrituras fazem a respeito de vida inteligente em outros
mundos... "
Dêem
a esse homem um título de mestre em astrofísica!
Morris
então discute os resultados astronômicos do pecado e faz um breve relato sobre
a revolta de Satã e seus anjos e de sua guerra com Miguel e seus anjos. Usando
algum tipo de princípio criacionista - talvez algo como "o coseno da
estrela é proporcional ao ângulo do anjo" - Morris opina que:
"As
estrelas físicas, que estão de alguma forma associadas às hostes espirituais do
céu, podem assim também estar envolvidas nesta guerra celeste. As 'estrelas'
associadas ao sistema solar, como os planetas e asteróides (e devemos lembrar
que o termo 'estrela' no sentido Bíblico se aplica a qualquer corpo celeste que
não o sol e a lua), seriam particularmente os mais prováveis de estarem
envolvidos, tendo em vista a grande concentração de anjos, tanto bons quanto
maus, ao redor do planeta Terra."
O
Dr. Morris não revela como exatamente foi capaz de medir a concentração de
anjos nas vizinhanças do planeta Terra. Mas continuemos:
"Existem
várias referências Bíblicas indicando que de alguma forma as estrelas podem
realmente fazer parte das batalhas humanas (Números 24:17; Juízes 5:20;
Revelação 6:13; 8:10; etc.) .... De qualquer forma, existe ao menos a
possibilidade de que as rupturas e marcas (fraturas e cicatrizes) na lua e em
Marte, os destroços remanescentes de um antigo planeta que se tornaram os
asteróides, os anéis peculiares de Saturno, os enxames de meteoritos e outras
características que de alguma forma parecem estranhos a um universo 'muito bom'
conforme Deus deve tê-lo criado, terem sido adquiridas depois. Talvez reflitam
algum tipo de catástrofe celeste associada, ou à rebelião primeva de Satã, ou à
sua contínua batalha contra Miguel e seus anjos...
"A
antiga fascinação dos homens de todas as nações pela astrologia pagã só pode
ser compreendida se reconhecermos que existe algum fundo de verdade nessa, de
outra forma estranha, noção de que objetos que estão a bilhões de milhas de
distância poderiam ter alguma influência sobre acontecimentos terrestres.
Certamente que as estrelas físicas não podem ter esse tipo de efeito sobre a
terra, mas os maus espíritos ligados a elas não são tão limitados."
Talvez
o ICR possa acrescentar um título de mestrado em astrologia demoníaca à sua
lista de títulos de ciência não-natural concedidos! Mas a capacidade
explicativa da ciência criacionista ainda não acabou. Morris consegue explicar
os OVNIs também:
"...a
bem documentada associação de certos avistamentos de OVNIs com influências e
tendências ocultas sugerem que 'os governantes da escuridão deste mundo'
(Efésios 6:12) estão cada vez mais criativos na sua batalha pela mente dos
homens."
Como
Billy Graham, Morris parece achar que os OVNIs são, na verdade, anjos - anjos
maus.
Dividindo
a Escuridão
Embora
a maioria dos criacionistas que trabalham arduamente para enfraquecer a
educação científica sejam Cristãos Protestantes fundamentalistas, Católicos e
Judeus também podem ser criacionistas. Acabamos de ver como Henry Morris lida
com o problema das estrelas distantes aparentemente provarem a grande
antiguidade do universo. Judeus criacionistas também têm ponderado o problema,
e um deles apresentou uma solução bastante diferente.
Em
1988, a
Associação de Cientistas Judeus Ortodoxos publicou um volume de artigos
intitulado Desafio: O Ponto de Vista do Torá sobre a Ciência e seus Problemas.
Entre os artigos nesse livro tem um escrito por um tal de Rabino Simon Schwab.
Seu título é "Que idade tem o Universo?"
O
rabino escreve:
"Nossa
pergunta é: Que idade tem o Universo? Resposta: o Universo tem 5735 anos de
idade, mais os seis dias da criação."[O artigo foi originalmente publicado em 1962,
portanto podemos acrescentar os anos extras necessários à idade do universo.]
O
Rabino Schwab, como Henry Morris, está preocupado com a luz. Diferente de
Morris, no entanto, ele se concentra no problema colocado pelo fato da luz ter
sido criada no primeiro dia da criação, embora o sol e as estrelas não tenham
sido criados até o quarto dia. Ele também se preocupa em explicar o fato
peculiar de que dizem que Eloim separou a luz da escuridão - um processo
que Mark Twain comparou a tirar ervilhas de olhos pretos da tapioca,
ridicularizando os autores do Gênesis por não saberem que a escuridão é
meramente a ausência de luz.
De
acordo com o Rabino Schwab, no entanto,
"A
luz a princípio estava entrelaçada com a escuridão. Esta 'escuridão' parece ter
sido não uma ausência de luz, mas uma escuridão criada, cuja exata natureza não
é revelada. Talvez fosse semelhante ao que os cientistas atualmente chamam de
poeira cósmica, nebulosas escuras ou algo assim. Quando a Luz apareceu pela
primeira vez, foi obscurecido em parte por alguma substância escura e não revelou
seu esplendor."
Já
deu para perceber que passamos minutos-luz além do raciocínio dos especialistas
no ICR! Deveria ser mencionado, porém, que o Professor Richard Niessen, da
Faculdade da Herança Cristã que é proximamente afiliada com o ICR —
anteriormente em 1985 falou aos presentes (inclusive a mim) em uma conferência
de criacionismo em Cleveland que os criacionistas deveriam dedicar mais tempo
na pesquisa da escuridão. Concordando com Rabino Schwab que a escuridão é uma
coisa em si mesma, não apenas a ausência de luz, o Professor Niessen mostrou
projetos para os iniciados de criacionismo presentes pesquisarem:
"Uma
segunda coisa possível que os criacionistas poderiam procurar é algum tipo de
instrumento que detecta a escuridão. É minha conclusão, baseado nas
(escrituras) que a escuridão é uma coisa positiva."
Mas
voltando ao Rabino Schwab: a tese do artigo dele fica ainda melhor — quer dizer
mais difícil de entender. De acordo com o rabino, há um marcador universal,
inalterável da passagem de tempo, o aparecimento e reaparição do que ele chama
"a criação da Luz". Como você sabe da Bíblia, o primeiro
"dia" começou pela "noite"— e a este dia, consideram os judeus
Ortodoxos o Sábado sagrado começando no pôr do sol na sexta-feira.
Ouçam
o Rabino Schwab:
"Aqui
temos uma definição clara do primeiro Dia de criação. Ele começa como
"noite" pelo aparecimento da Luz de criação, parcialmente obscurecido
pela escuridão, até que a escuridão desaparece deixando a "Luz da
criação" para clarear brilhantemente durante algum tempo até desaparecer.
Em outras palavras, o primeiro Dia da criação é igual para o tempo leva a luz
da criação para aparecer e brilhar alternadamente vagamente e fortemente até
que diminui..."
Embora
ninguém tivesse percebido o fato, até o Rabino Schwab ter revelado isto em
1962,
"Cada
vez que nosso globo gira a Luz da criação aparece até que uma rotação da terra
seja completada; ao que reaparece novamente para o mesmo desempenho, e assim
por diante e, até o fim dos dias.
"Uma
palavra de precaução cabe aqui. É óbvio que o que ninguém pode ver não pode
'aparecer'. O que nós pretendemos implicar pela palavra 'aparecer' é, que um
evento real acontece regularmente no Universo, o qual nossos sentidos humanos
não podem registrar na atualidade. Ainda a Torah nos informa que tal evento
está acontecendo com exata regularidade.
Embora
esta luz agora indetectável sempre acendeu e apagou em intervalos de vinte e
quatro horas, durante os seis dias de atividade criativa de Deus outras medidas
de tempo não estavam trabalhando como fazem agora. Durante a semana da criação,
todos os processos da natureza trabalharam muito, muito mais rápido do que
agora. Durante o que é agora seis períodos de vinte e quatro horas bilhões de
anos de processos físicos, geológicos e químicos puderam acontecer em virtude
de sua enorme rapidez. Assim a ciência Judia e a Torah estão corretas. Todos os
processos que levariam bilhões de anos para se completar de fato aconteceram;
eles simplesmente foram compactados em seis dias. Começando com a noite do
sétimo dia de semana de criação, quando Elohim teve que descansar, os processos
naturais reduziram a velocidade à taxa sua atual, com cada rotação da Terra em
seu eixo correspondendo a uma reaparição da criação.
Deslumbrante,
não? Digo, o raciocínio. A "Luz da criação" que você nem pode ver!
Enquanto
o rabino parece ter proposto um método irrefutável para reconciliar a grande
idade do universo com a idade absurdamente jovem requerida pelo Gênese, restou
um problema. Além do fato das declarações irrefutáveis — declarações para as
quais você não pode nem mesmo inventar um teste — serem cientificamente sem
sentido, há ainda a dificuldade desajeitada envolvendo uma seqüência de
eventos registrados pelo Gênese de um lado e a geologia de outro.
Assim,
temos o Gênese capítulo um que nos fala que as plantas verdes são mais velhas
que o sol, considerando que o registro nas pedras nos dá algo mais que uma
suspeita furtiva que o sol é mais velho que as plantas verdes! Ficamos
totalmente pasmos imaginando contemplar as plantas verdes esperando milhões de
anos o Sol começar a brilhar. O Gênese nos fala que pássaros são mais velhos
que os répteis, considerando que as evidências paleontológicas são claras como
cristal: pássaros são descendentes de répteis, e só após muitos, muitos milhões
de anos depois que os primeiros, répteis apareceram.
Além dos problemas com a
seqüência da criação dada pela Gênese capítulo um, há o estupendo problema do
Gênese capítulo dois. Naquele capítulo nós aprendemos que Adão — o primeiro
macho da espécie humana — foi criado antes de todos outros tipos de coisas
viventes, até mesmo antes de plantas — e a Eva foi criada como uma reflexão
tardia para que o Adão não pudesse entrar totalmente em bestialidade. Talvez
a transmutação de tempo proposta pelo bom rabino também tenha trabalhado como
uma transmutação de sequência.
Primeiro
de Abril
Talvez
o maior perigo posto pelos criacionistas resulte de sua quase universal falta
de senso de humor e de sua credulidade incrível. Eles nunca riem quando lêem
outros livros e eles podem facilmente ser levados a acreditar em quase tudo.
Uma sociedade onde todo o mundo é crédulo não sobreviverá por muito tempo, e um
mundo sem humor é indistinguível do inferno. Eu temo que o domínio de
criacionistas nas escolas esteja conduzindo a uma geração de Americanos sem
nenhum treinamento em pensamento crítico e vão acreditar em qualquer coisa —
uma geração que nunca teve permissão para rir do absurdo.
Durante
os oito anos que Ronald Religion foi Evangelista-chefe, muitos trouxas sem
humor encontraram os poleiros mais altos na América e a NASA foi infestada de
criacionistas. A infiltração de criacionistas na NASA de fato começou mais cedo
quando Richard Nixon e Billy Graham ocuparam a Casa Branca. Um dos primeiros
infiltrados foi o astronauta James Irwin, um homem que caminhou na Lua em Julho
de 1971. Na época que Reagan se mudou para a Casa Branca e começasse questionar
a realidade da evolução, Irwin se mudou para além da NASA e da Lua. Ele então
começou procurar a Arca de Noé.
Foi
em 1982. Com um ator de grau B chegando até o Salão Oval, ninguém estava rindo
de qualquer coisa mais. Se Irwin tivesse entrado na Turquia para procurar um
barco a remos no topo de uma montanha, lá, ele ainda poderia ter arrancado
alguns sorrisos. Mas quando ele anunciou que estava lançando uma expedição para
encontrar um barco oceânico --um barco 50 por cento mais longo que um campo de
futebol e quatro andares de altura - um navio oceânico em cima de um vulcão de
dezessete mil pés de altura (5180 metros ), ninguém na mídia religiosamente
reprimida elevou uma sobrancelha, muito menos deu gargalhadas. Ninguém
investigou para descobrir que Irwin, supostamente um produto do florescer da
tecnologia americana e conhecimento, o embaixador da ciência de alta
tecnologia, estava sendo aconselhado por pessoas totalmente destituídas de um
senso de humor. Ninguém soube que o companheiro crédulo de Irwin, Eryl Cummings
tinha sido ludibriado pela piada de um 1º de abril, e por sua vez tinha
infectado o crédulo Irwin.
A
história começou aproximadamente dez anos antes de James Irwin cair de um
precipício sobre o Monte Ararat ter feito dos Estados Unidos o bobo da côrte do
mundo civilizado. A história pode ser reconstruída de material publicado por
Violet Cummings, a esposa do sócio da expedição de Irwin, Eryl Cummings. Em seu
livro Alguém Realmente Já Viu a Arca de Noé, Sra. Cummings conta uma
chamada de telefone que o marido dela recebeu na casa deles em Farmington, Novo
México. Eryl estava sendo chamado pelo Dr. Charles Willis, médico de Fresno, na
Califórnia. Depois de uma conversação longa o doutor contou para Cummings,
"eu tenho em minha posse fotografias reais da Arca." As fotografias
eram ilustrações que acompanham um artigo em Russo que tinha sido publicado nos
anos 30, em um jornal de refugiados da Rússia Branca chamado Mech Gedeona
("A Espada de Gideon").
Violet
Cummings por sua vez, descobriu que o editor de Mech Gedeona tinha
adaptado uma história de uma foto-novela que antes tinha aparecido no Rubez,
outra, publicação de refugiados. Rubez tinha apanhado e traduzido a história de
característica alemã publicada no Kölnische Illustrierte Zeitung, em 1º
de Abril de 1933.
Neste
momento, qualquer um menos um fundamentalista teria começado a rir. Mas
fundamentalistas, como já comentei, são totalmente desprovidos de senso de humor.
1º de Abril um dia tão bom para a revelação divina como qualquer outro dia.
Depois que o editor do Mech Gedeona viu o artigo alemão com suas
fotografias de exploradores, guias nativos, e o grande vovô dos barcos
monteses, a Sra. Cummings nos fala:
"Em
toda a boa fé o editor, um ministro Cristão e médico, agradeceu a Deus pela
verificação da Bíblia e usou a história para Mech Gedeona [sic]. Ele
estava completamente desavisado que 8 de abril, uma semana depois de sua
publicação original, um editorial tinha aparecido no mesmo jornal alemão
confessando que a história inteira da "descoberta" tinha sido uma
piada enorme — uma "brincadeira" que perpetrou no público alemão que
não estava atento para a brincadeira anual da celebração do 1º de Abril."
A
primeira versão da história vista pelos Cummings era em idioma russo, a versão
de Mech, e eles tiveram um pouco de dificuldade de transliterar os nomes
dos expedicionários do Cirílico para o alfabeto latino. Eles quiseram, claro,
fazer contato com estas pessoas e assim eles poderiam conseguir informações
necessárias para planejar a sua própria expedição para o Monte Ararat. Os nomes
dos arqueólogos encarregados pareceram ser por um lado Stonehouse, Stoness, ou
Stoneass e Meade ou Mud por outro. Harvard, Yale, o Smithsonian, a Sociedade
Geográfica Real de Londres--e uma lista longa de outras instituições
prováveis--foram inquiridos sobre os supostos arqueólogos, mas nenhuma das
autoridades tinha ouvido falar deles ou da sua expedição.
"Nesta
conjuntura," Violet Cummings nos fala, "aqueles envolvidos na análise
exaustiva e meticulosa das fotografias começaram a abrigar uma leve suspeita de
uma brincadeira."11 Presumivelmente, foram só os foto-analistas —
que notaram que as pederneiras estavam faltando nas carabinas das fotos de 1933
— que sentiram qualquer sombra de dúvida. O resto dos quase conselheiros de
astronautas continuaram ainda mais intensamente a sua busca.
Quão
forte a predisposição deles para acreditar pode ter sido só pode ser apreciada
depois que alguém descobre que apenas dois dias depois que Cummings adquiriu as
fotos russas que ele recebeu a carta de John Bradley — o presidente de outro
grupo de caça barcos, a Fundação SEARCH — revelando que Bradley tinha
localizado o artigo alemão original com, nós temos que assumir, as ortografias
corretas dos nomes dos participantes alegados. Tão logo, Eryl, Violet, e a sua
filha Phyllis souberam as ortografias corretas dos nomes ultrajantes em
questão: Professor Bunda de Pedra, Professor Lama, e Sra. Pútrida Desprezível.
Violet relembra que
"Em
4 de Abril de 1972 — exatamente quatro meses depois do dia que ele recebeu o
que ele acreditou sinceramente na época serem as fotografias da Arca de Noé
para Eryl Cummings — até mesmo Dr. Willis estava começando a alimentar certas
suspeitas em seu íntimo. 'A história de Stoneass (Bunda de Pedra) poderia ser
uma brincadeira mas o tempo dirá,' ele declarou.
Estudos
do artigo original alemão revelaram muitos "fatos" novos.
"Professor Stoneass (Bunda de Pedra)," acabou sendo, "um
arqueólogo americano da Universidade de Yalevard Real, Massachusetts, EUA, e um
professor de intercâmbio da Academia Francesa." O apoio financeiro dele
veio de uma Sra. Putrid Lousey, a rica "viúva do rei do açúcar
americano."
Depois de uma procura minuciosa em
Massachusetts e na Nova Inglaterra, os Cummings concluiram tristemente, "A
[Universidade de Yalevard Real], e também 'Stoneass' e 'Mud' parecem ser
inexistentes." Este foi o fim da procura? Claro que não! Os
Cummings foram para a Turquia.
Na
Turquia um guia nativo que falava inglês fluente foi questionado sobre a
descoberta de Stoneass e da Universidade de Yalevard. O guia disse que sabia
sobre tudo, claro, tendo tido um professor inglês na Universidade de Ankara que
era da Universidade de Yalevard — a Universidade de Yalevard é em Londres. Então !
Vamos para Londres checar a Universidade de Yalevard.
Infortuitamente,
não encontraram nenhuma Universidade de Yalevard em Londres, e aparentemente
nenhum Massachusetts britânico. Foi naquele momento que Phyllis Cummings notou
a data 1º de Abril. Os alemães observam o dia dos Bobos de Abril? Depois de
descobrir que sim, Violet escreveu: "O quebra-cabeça tinha sido resolvido parcialmente"
(ênfase minha). Só que o que sobrou para ser resolvido não está imediatamente
claro, mas os Cummings localizaram um dos editores do jornal alemão finalmente.
19 de julho de 1973, ele lhes enviou uma fotocópia do editorial de 8 de abril
de 1933, que explica a brincadeira. Claro que isso ainda não era o fim dos
trabalhos.
Os cruzadores diluvialistas tinham que achar a "prova da
autenticidade da brincadeira". Eu não estou certo se eles encontraram tal
prova. Exatamente quando eles deixaram de procurar a Universidade de Yalevard
Real é desconhecido, mas a Sra. Cummings confia aos seus leitores, "Nota:
Até este dia [1982] a existência da tal instituição nunca foi confirmada."Se James Irwin não tivesse morrido tão
prematuramente, talvez ele poderia ter achado a faculdade. Se ele
tivesse, eu apostaria um dólar para uma rosquinha, que ela acabaria
sendo uma instituição que concede Ph.D.'s em Demonologia Diluviana
e Geologia do Gênese.
Alguns
Personagens Criacionistas
Entre
os líderes do movimento criationista alguns são muito interessantes - alguns
interessantes de verdade — individuais. Há, claro, os geocentristas - os
cientistas avançados que ensinam que a Terra é o centro do universo, da mesma
maneira que a Bíblia requer, e que o Sol e todo o universo revolvem ao redor da
Terra cada vinte e quatro horas. Há o Dr. Gerardus Bouw, da Faculdade de
Baldwin-Wallace em
Ohio. Dr. Bouw tem um Ph.D. em astronomia pela Universidade
de Reserva Caso-Ocidental (Case-Western Reserve University). Ele pode provar
que o Sol gira em torno da Terra."Se Deus não pode ser levado literalmente
a sério quando ele escreve sobre levantar do sol (S-U-N)," pergunta o Dr.
Bouw, "então como alguém pode insistir que ele seja levado literalmente
quando escreve do levantamento do Filho (S-O-N)?"
Há
o Professor James Hanson, da Universidade do Estado de Cleveland que declarou,:
Sobre a Geocentricidade. Acentricidade: Este é o argumento. Acentricidade que
significa não há nenhum centro tudo que... Para mim, isto é um pesadelo
infernal. Isto é pior que evolução, até onde me concerne ". Curiosamente,
o Professor Hanson não teve nenhum comentário para fazer sobre a excentricidade.
Mas
o mais memorável de todos os criacionistas geocentristas são Marshall e Sandra
Hall, os autores do livro de capa mole amplamente distribuído, A Verdade:
Deus ou Evolução? A demonstração deles que o Sol gira em torno da Terra, em
uma conferência de criacionismo em 1984, é um desempenho do qual eu nunca
esquecerei.
A
conferência era em Seven
Hills (Sete Colinas), Ohio, um subúrbio de Cleveland.
Marshall e Sandra se levantaram juntos para dar uma palestra. Mas como o
discurso saltava de um lado para outro entre o marido e esposa a cada minuto
mais ou menos, as coisas começaram a se desvendar. Com bastante clareza, eles
explicaram que a teoria heliocêntrica era uma "falsificação
Satânica," e eles contaram que tiraram férias na planície de Gibeon — onde
Joshua mandou o Sol e a Lua ficarem parados — e receberam uma revelação de deus
que a Lua é a pista para tudo.
Sem
contar em quanto tempo eles fizeram vinte perguntas a deus depois de receber
esta pista, os Hall começaram a provar que o Sol gira em torno da Terra.
Marshall tinha se lançado ardorosamente na sua "prova" até que seu trem
de pensamentos foi descarrilado. Ele procurou em vão pelas palavras e parou.
Ele não pôde achar um modo para passar a bola para a Sandra. Logo ele estava
lamentando abertamente, anunciando que deus "agora a qualquer minuto"
ia lhe dar as palavras certas.
Mas Deus não foi envolvido tão rapidamente, e assim a Sandra voltou no espetáculo.
Ela contou como eles uma vez tinham assistido um eclipse do Sol no qual a
"sombra" da Lua tinha movido o modo errado! (Ela nunca
esclareceu enquanto estava falando sobre a imagem enegrecida da Lua vista
contra o Sol, e quando ela estava falando da sombra do eclipse se movendo pela
superfície da Terra).
Esperança
é a última que morre, ela levou duas xícaras de plástico e tentou modelar os
movimentos do Sol e da Lua durante o eclipse. Marshall parou de chorar e criou
coragem. Mas que azar! Dentro de outro minuto, ambos foram estonteados
desesperadamente pela falsificação Satânica. Não só eles não puderam perceber
que quando de frente para o Sol as mãos esquerdas deles estavam apontando
leste, mas quando virar as costas para o Sol (e para a audiência) as suas mãos
esquerdas estavam apontando oeste, eles também pareciam ser desavisados que as
câmeras fotográficas comumente usadas para ver eclipses também invertem
esquerda e direita.
Quando
o tempo para a apresentação dos Halls se esgotou, eles só puderam anunciar que
tinham dado para todo o mundo a chave para destrancar o baú do tesouro do
conhecimento astronômico, e eles imploraram àqueles com experiência no assunto
a seguir suas idéias. Até onde eu sei, vários criacionistas hoje estão fazendo
justamente isso.
Além
dos geocentristas, há cronologistas geobíblicos. Um destes é E. W. Faulstich, o
proprietário do instituto de Cronologia História e Pesquisa em Rossie, Iowa. Um
computador do especialista Faulstich calculou que a Terra foi criada em 4.001 A C. — não 4.004 D.C.
como calculou o Arcebispo Ussher. Domingo, 17 de março, para ser preciso.
E
há o Rev. Dr. Dr. Dr. Dr. Carl Baugh, uma reencarnação de P. T. Barnum que
opera fora da região do Glen Rose (Vale
Rosa ) do Texas. Embora eu não saiba de ninguém que tenha
localizado a fonte ou até mesmo um dos doutorados dele Dr. Baugh parece poder
adquirir novos doutorados sempre que a volta em um argumento requeira um. Baugh
conduz expedições ao longo do Riacho de Paluxy próximo do seu "Museu de
Evidências Cristãs — uma casa reboque que testemunha contra a heresia da
evolução.
As expedições viram pegadas humanas petrificadas entre as trilhas de
dinossauros para qual os depósitos Paluxy Cretaceous são famosos. Baugh
acredita que Dinnie e Alley-Oop viveram ao mesmo tempo, veja você. Embora a
maioria das pegadas humanas alegadas são indescritíveis sem impressão, Baugh
exibe uma que é muito impressionante. Sendo pelo menos com dezesseis polegadas
de comprimento, o "rastro" do bigfoot (pé grande) é tão perfeita como
a pegada de um gigante como os vendidos na feira. Durante alguns anos, Baugh
"deu" as pegadas moldadas em alumínio a qualquer um que doasse cem
dólares ou mais para o "museu" dele. Infelizmente, o rastro de
bigfoot caiu em tempos de vacas magras.
Dr.
Ronnie Hastings, um amigo meu de Waxahachie, Texas, soube por Marian Tailor que
as pegadas do bigfoot — geralmente conhecidas como impressões Caldwell — eram
uma fraude. Embora todo cientista que alguma vez viu uma pegada ou um molde
dela saiba imediatamente que é uma fraude, foi agradável obter confirmação de
um criacionista. De acordo com Hastings,
"Marian
Tailor revelou que esta impressão cujo molde está em exibição proeminente no
Museu de Evidência da Criação de Baugh e uma cópia da qual foi enviado aos
contribuintes do Fundo de Defesa Legal da Criação de Louisiana, foi de fato
comprado em Glen Rose
como uma escultura pelos Tailor nos anos sessenta e não foi encontrado no leito
fluvial de Paluxy como reivindicado por Baugh.... Jacob McFall identificou o
molde como uma cópia de escultura feita por um dos irmãos Adams de Glen Rose
famosos por esculpir pegadas. A Sra. Taylor não estava muito contente com as
falsas reivindicações relativas ao molde exibido pelo Rev. Baugh."
Deve-se
lembrar que durante a Grande Depressão, vários habitantes de Glen Rose ganharam
a vida esculpindo "pegadas fósseis" para vender a compradores
crédulos da cidade. Entre esses compradores da cidade estavam vários
criacionistas que acharam nelas a confirmação de impressões tanto do Jardim do
Éden quanto da Inundação de Noé.
Uma
última palavra sobre o Rev. Dr. Baugh. Impressionado pela longevidade
informada do patriarcas antigos catalogada no Livro do Gênese, Baugh decidiu
que a atmosfera da Terra antediluviana era mais pesada e continha mais
oxigênio, e aquele oxigênio era a pista para a longevidade. Quando visitei o
estabelecimento dele vários anos atrás, notei um grande objeto parecido com um
tanque montado não muito longe do seu tailer-museu. Perguntando depois sobre
isso, descobri que Baugh estava planejando viver dentro dele depois de enchê-lo
com uma atmosfera rica em oxigênio e pressurizar. Em algum lugar ao longo do
percurso, Baugh tinha adquirido um pouco de conhecimento de química — talvez um
doutorado em química na Sears Roebuck. Ele descobriu que a fórmula para
oxigênio atmosférico é O2. Ele também aprendeu que a fórmula para
ozônio é O3. Argumentando presumivelmente que se O2 é
bom, O3 deve ser ainda melhor, Baugh estava planejando
"enriquecer" a sua atmosfera Edênica com ozônio! Como eu disse, ele
estava planejando viver dentro disto.
Eu
esperava voltar vários meses depois que Baugh começasse sua experiência. Até lá
ele teria sido uma criatura bastante quebradiça, e tive uma curiosidade mórbida
para ouvir como a voz dele soaria depois que sua laringe tivesse enferrujado.
Mas aí, alguém parece tê-lo advertido dos efeitos colaterais das atmosferas de
"Edênicas", e ele nunca levou a cabo a experiência.
Outro
criacionista que provocou um impacto enorme na educação pública nos estados do
centro norte foi o Rev. Walter Lang, ministro Sínodo luterano de Missouri e
fundador da Associação da Ciência da Bíblia ha mais de trinta anos atrás —
geralmente chamado a Associação CB. Lang é um geocentrista, um jovem mundano, e
um crente que os dinossauros nunca foram extintos O Behemoth e Leviatã do Livro
de Jó são nada mais, nada menos que o Brontossauro e o Monstro de Loch
Ness, respectivamente. Além da descoberta dele que os dinossauros poderiam
cuspir fogo, igual ao dragão de São Jorge, há pouca coisa a mais sobre os
notáveis ensinamentos do Rev. Lang. Bem, talvez haja uma coisa a mais para
mencionar.
Quando
ele estava nas Galápagos, ele viu lagartos iguana que olharam a ele exatamente
como dinossauros bípedes muito pequenos. (Eu apenas posso ver essas
iguanas, em pé sobre suas pernas traseiras dançando a quadrilha dos
sobreviventes da hernia). Se elas se parecem com dinossauros, elas devem
ser dinossauros! Lang explicou tudo para mim:
"Eu
falei a um missionário em
El Paso. Ele se lembrou de ter visto algumas iguanas de dez
pés (3 metros )
nas Filipinas... assim você vê, você apenas precisa das condições de tempo
certas. Nós realmente temos dinossauros hoje, sem sombra de dúvida. Você apenas
precisa das condições de tempo certas, como eu vejo, para ter criaturas
enormes. E no oceano, claro que, nós temos criaturas enormes.... Lá é onde os
plesiosauros parecem estar hoje, e talvez também o dragão que cospe fogo ainda
está lá embaixo — muito raro, mas está lá."
Algum
dia espero encontrar o Rev. Lang para me explicar a física da emissão de fogo
submarina.
Conclusão
O
elenco de personagens que eu há pouco discuti é só um punhado dos líderes
criacionistas que ganharam a guerra pelas escolas públicas e pelos corações e
mentes de nossos irmãos americanos. Um exagero, você diz? Considere estas
estatísticas coletadas por meu amigo Michael Zimmerman, associado sênior da Faculdade
de Oberlin.
A
maioria (52,7%) dos presidentes de quadros (diretores) escolares em Ohio
acredita que "ciência" da criação deveria ser ensinada nas escolas
públicas. Esses eram os presidentes de quadros escolares. Só 49,7% deles
aceitam a teoria de evolução como sendo correta.
Quase
metade (48,4%) dos membros da câmara legislativa de Ohio sentem que o
criacionismo deveria ser ensinado — "imparcialmente", claro — em
escolas públicas, e quase um terço (30,2%) dos membros do Congresso
norte-americano pensam assim. Quase dois terços dos legisladores de Ohio
acreditam que Adão e Eva eram reais, e mais que um quarto dos membros do
Congresso pensam assim também.
E
os professores de biologia de escolas secundárias? Vinte e cinco por cento
deles em Ohio (públicos e privados combinados) pensam favoravelmente que o
criacionismo deveria ser apresentado em aulas de biologia. Quinze por cento das
escolas secundárias de biologia em Ohio já fazem isto. Pelo menos dezoito
professores escolares públicos apresentam o criacionismo dentro de um clima
favorável, e eu recebi há pouco uma reclamação de um
estudante de OSU que o instrutor dele em antropologia física declarou que o
criacionismo é tão válido quanto a ciência evolutiva para explicar a origem dos
humanos.
Já
que as escolas públicas são inúteis como fonte de informação sobre a evolução,
e quanto a imprensa? — a liberdade que nós os Ateus defendemos tão
vigorosamente? Dr. Zimmerman investigou os principais executivos de noticiários
de cada um dos 1.563 jornais diários nos Estados Unidos. Só 51% dos editores
discordaram fortemente da declaração que "homens e dinossauros viveram
contemporaneamente". Só 57% discordaram fortemente com a declaração
"Toda palavra na Bíblia é verdade." Embora 16% dos editores pensem
que a "ciência" da criação tem uma base científica válida,
aproximadamente um quarto deles indicam que aceitam as premissas da
"ciência da criação" pessoalmente.
E
não esqueça: 30% dos superiores encarregados de escolas secundárias Americanas
não sabem que o Sol parece subir no leste e descer no oeste dos EUA. O número
que sabe como as coisas são na Europa, claro, é provavelmente menor: poucos
sabem onde é a Europa, sem falar como o Sol parece se mover por lá!
Verdadeiramente,
uma nova era está amanhecendo. Uma velha nova era está amanhecendo. O
vigésimo século está terminando e ainda estamos a ponto de embarcar no oitavo.
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Local:
Solânea - PB, Brasil
quarta-feira, 24 de abril de 2013
SUETÔNIO
SUETÔNIO |
Suetônio, (69 d.C. – 122 d.C.) no ano 120, em “A vida dos
imperadores”, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (41-54),
afirma que este “expulsou de Roma os
judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a
Christós), se haviam tornado causa
frequente de tumultos” (Vita Claudii, XXV).
Esta informação coincide com o relato de Atos 18,2 (“Cláudio
decretou que todos os judeus saíssem de Roma”); esta expulsão ocorre por volta
do ano 49/50. Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma,
provocando as desordens.
Como se vê, Suetônio fala sucintamente sobre os "cristãos" bagunceiros e não de Jesus milagreiro. Portanto, a prova documental apresentada pelos
cristãos para fazer crer que Jesus existiu, é insubsistente.
Com base neste minúsculo relato podemos afirmar com certa segurança que os Cristãos no
reinado do Imperador Cláudio (41-54) eram desordeiros e perturbadores da ordem pública, motivo que deu causa a
expulsão dos cristãos de Roma.
A perseguição aos cristãos foi feita pelo fato destes tentarem
impor sua fé aos outros, como fazem os evangélicos nos dias atuais.
E como fizeram todos os cristãos de diferentes denominações nestes últimos dois
mil anos. Na certa entravam em templos romanos, chutavam imagens, quebravam, e
tocavam fogo, assim como vem acontecendo aqui no Brasil, um país católico, nas
igrejas e templos afros. Isso, sem dúvida era passível de punições severas,
pois a religião era oficial. Simples. - Nada a ver com um rapaz cabeludo que
pregava o amor entre os povos. Os romanos não eram bandidos. Nero colocou fogo
em Roma e botou a culpa nos cristãos, pois estes já tinham as costas largas. E
até isso poderia ser contestado.
É muito comum nos fóruns onde se debate o Cristianismo, os
apologistas citarem como prova da existência de Jesus, livros e documentos ou
outras composições literárias produzida por pessoas intelectuais da época. Muitos
dos debatedores nunca leram nada a respeito da autoridade que eles apresentam
como testemunha do fato, e por isso tornam-se ridículos.
Se Jesus Cristo realmente tivesse existido, a Igreja não
teria necessidade de falsificar os escritos desses escritores e historiadores.
Haveria, certamente, farta e autêntica documentação a seu respeito, detalhando
sua vida, suas obras, seus ensinamentos e sua morte. Aqueles que o omitiram, se
tivesse de fato existido, teria sido por eles abundantemente falado. Os mínimos
detalhes de sua maravilhosa vida, seriam objeto de vasta explanação.
A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram
os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade?
Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da
história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador
Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje
publicado por editoras cristãs como a Baker House, que
“as vezes é
necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”.
Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da
Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade
de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada a
desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus.
Sem o suposto testemunho de Suetônio, não resta nenhuma evidência confiável de
origem não cristã.
- Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.
- A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
- A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.
- Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.
- Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.
- O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!
O Apóstolo Paulo incentiva os cristãos a mentir
"Que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com FINGIMENTO ou em verdade."[Fil 1:18]
E mais
Romanos 3:
7 Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
QUESTÃO DE LÓGICA:
- Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.
- A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
- A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.
- Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.
- Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.
- O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!
Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não
condena ao sofrimento eterno quem desacredita dele.
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