Bruno disse:
“Acho que esse vídeo não deveria ser
utilizado como argumentação para o assunto tratado ( Jesus é um mito?).. pois
seria um desrespeito aos cientistas, históriadores, egiptologistas que procuram
a verdade.”
Como se pode deduzir da leitura do texto produzido pelo
Bruno, Jesus existiu e há provas científicas a respeito de sua existência.
Duvido muito que exista na terra um só médico que ateste a possibilidade de
alguém ter nascido sem pai biológico, fecundado por um Deus, cuja criação se
encontra claro na leitura de Êxodo capítulo III.
Prova histórica do nascimento de Jesus não há. Não há
provas do aparecimento da estrela que o iluminava na estrebaria, não há provas
da existência dos Reis Magos, (Reis de onde?) não há provas da execução
sumárias das crianças a mando de Herodes, que assim o determinou com medo de um
recém-nascido, e por fim não há registro histórico sobre o sumiço total de
Jesus por cerca de 30 anos aproximadamente nos evangelhos canônicos.
“Essas fontes
incluem o Talmude, o historiador romano Tácito, a Didaqué, Flávio Josefo,
Plínio, o Moço, Suetônio, os evangelhos gnósticos (por exemplo, o evangelho de Tomé)”, disse o Bruno.
É claro que o Evangelho de Tomé, aquele que só acreditava
no que via, o cita no período em que supostamente Jesus era adolescente.
Segundo Tomé, Jesus naqueles tempos, já desobedecia ao Deus hebraico fazendo
estátuas de pombos, e quando foi denunciado da violação da Lei de Deus, eis que
deu-se um milagre – Jesus bateu palmas e as estátuas se transformaram em pombos
e voaram.
É dito também por Tomé que Jesus tinha um comportamento
muito parecido com os alunos de escolas públicas da periferia, com semelhança
aos viciados em crack – Era mau aluno, respondia aos professores chegando a ser
expulso da escola.
Outra passagem descrita por Tomé (Tomé Samuca) nos dá
conta que Jesus assassinou dois rapazes da sua idade. Empurrando um de cima de
uma laja e outra na rua por ter trombado nele na pressa de chegar ao seu
destino.
Mas é claro que o Bruno não acredita na descrição de Tomé,
mas não descarta como prova da existência desse Jesus desconhecidos da
esmagadora maioria dos cristãos.
Disse Bruno “Jesus existe porque existe uma quantidade razoável de informações historicamente
confiáveis sobre ele, englobando pistas de fontes cristãs, judaicas e pagãs”
Isto é uma afirmação pura e simples, está longo de ser um
argumento.
Bruno disse
“Jesus existe porque existem vinte e sete
documentos do Novo Testamento que atestam que Ele viveu...”
A autoridade da Igreja se baseia nos
evangelhos, que ninguém sabe quem escreveu, nem quando, e dos quais só temos
cópias das cópias das cópias, já que os originais se perderam ou foram
destruídos. Mas a Igreja diz que eles são autênticos; foi ela que os escolheu,
reescreveu e organizou. Portanto, são os evangelhos que validam a Igreja - mas
é a Igreja que valida os evangelhos. Algo não me cheira bem...
É questão de lógica:
Qual é a maior propagadora de Jesus:
Igreja.
A Igreja é uma instituição confiável que
nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não
A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é
corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff)
Temos provas históricas ou arqueológicas
sobre Jesus ? Não.
Como provar que a história de Jesus é
verdadeira ? Não há como.
O que difere o mito de Jesus do mito do
Papai Noel ? nada!
Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não
condena ao sofrimento quem desacredita dele.
“Jesus
existe porque há trinta e nove fontes fora da Bíblia, escritas no prazo de 150
anos da vida de Jesus que o mencionam. Essas fontes incluem o Talmude, o
historiador romano Tácito, a Didaqué, Flávio Josefo, Plínio, o Moço, Suetônio,
os evangelhos gnósticos (por exemplo, o evangelho de Tomé), etc”
Das 39 fontes só foram citadas 6 e novamente os evangelhos.
Novamente a mesma falácia. Isso não é um
argumento, é uma afirmação. Dizer que o Talmude fala sobre Jesus quando os
judeus não acreditam na sua existência é um despreparo intelectual do Bruno.
Alguém disse isso para o Bruno e ele repete feito papagaio.
O Rabino Bentzion
Kravitz afirmou em uma entrevista que – “Não há nas escritas antigas do judaísmo nada que fale de
Jesus, nem nada parecido com ele.”
TÁCITO
. Tácito (Publius Cornelius Tacitus,
55-120), historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e
procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma que aconteceu
no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta:
“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma” (Anais, XV, 44).
Os estudiosos apontam várias razões para se
suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim
uma inserção posterior na obra de Tácito:
- A
referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito,
mas, na época de Pilatos, o título correto era “prefeito”.
- Se
Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais
da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto
procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam?
- Tácito
só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.
O que é claro e indiscutível é que um
período de 80 a
100 anos sem nenhum registro histórico confiável, depois de fatos de tal
magnitude, é longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é
insuficiente citar três relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar
que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma
humana, foi crucificado e ressuscitou.
Plínio, o jovem
(61 d.C. – 113 d.C.) — Foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao
imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que “se
reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores
a Cristo como se ele fosse um deus”. Uns oitenta anos depois da morte de
Jesus, alguém estava adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto,
nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi
crucificado e ressuscitou na Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões
pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos
Cristos, portanto a afirmação de Plínio não contribui em muito para demonstrar
que o Jesus de Nazaré existiu.
Suetônio (69 d.C. – 122
d.C.) — Em “A vida dos imperadores”, com a história de 11 imperadores,
ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio (41 d.C. – 54 d.C.), que ele “expulsou
de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”.
Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um
dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada
sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.
Cristãos causando tumultos?
Aliás, Plínio, Tácito e Suetônio chamaram a
crença cristã de superstição, o equivalente a dizer que era algo sem
fundamento; uma invencionice. Satisfeito?
Irrelevante.
Só comprovam a existência dos cristãos.
Há três autores judeus importantes
do primeiro século:
Philo-Judaeus
(15 a .C.
– 50 d.C.) — de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele
conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre
história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos
que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo:
Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o filho primogênito de Deus; Deus
criou o mundo através de sua palavra; Deus unifica todas as coisas através de
sua Palavra; a Palavra é fonte de vida eterna; a Palavra habita em nós e entre
nós; todo julgamento cabe Palavra; a Palavra é imutável.
Philo
também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que
dão luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e
irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido
contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum
milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem
falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela
cidade.
Por que? O completo silêncio de Philo
é ensurdecedor!
Flavius Josephus
(37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e
escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus”
(93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de
Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus.
O testemunho citado se encontra em “Antiguidades
dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos,
inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma
inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:
“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio,
se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos
os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus,
como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso
país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem
mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua
morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil
coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o
nome que usa.”
Por
que este trecho é considerado uma inserção posterior?
- Josephus
era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria
tido que renunciar s suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda
um fariseu.
- Josephus
costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e
eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma
pessoa tão importante, com apenas algumas frases?
- Os
parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos
reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo
anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade
desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere vinda do
“realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta
referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece
mais uma inclusão posterior, fora de contexto.
- Finalmente,
e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta
referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente
o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas
mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria
e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus
porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a
destruição de Jerusalém morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara
expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu
Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).
Não somente a referência de Josephus a
Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros
contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:
- A
Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da
vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João
durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.
- Josephus
não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando,
supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o
Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua
própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja;
um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo;
a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria,
Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e Paulo
em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os
apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho
de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas
omissões posteriores.
A Encyclopedia Britannica afirma que os
cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade?
Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai
da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador
Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje
publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “ as vezes é
necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”.
Eusébio, um dos cristãos que mais
influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o
cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude
está diretamente relacionada desesperada necessidade de encontrar evidências a
favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não
resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.
Justus de Tiberíades
é o terceiro escritor judeu do primeiro século. Seus escritos foram perdidos,
mas Photius, patriarca de Constantinopla (878-886 d.C.), escreveu “Bibleotheca”,
onde ele comenta a obra de Justus. Photius diz que “do advento de Cristo,
das coisas que lhe aconteceram ou dos milagres que ele realizou, não há
absolutamente nenhuma menção (em Justus)”. Justus vivia em Tiberíades, na
Galiléia (João 6:23). Seus escritos são anteriores s “Antiguidades” de
Josephus, de 93 d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou
imediatamente após a suposta época de Jesus, mas é notável que nada tenha
mencionado sobre ele.
A literatura rabínica seria logicamente o
outro lugar para se pesquisar a historicidade de Jesus de Nazaré. O Novo
Testamento alega que Jesus é o cumprimento da profecia judaica sobre o messias,
crucificado no dia da Páscoa. Naquele dia, supostamente houve um terremoto em
Jerusalém, a cortina de seu templo se rasgou de alto a baixo, houve um eclipse
do sol, santos judeus ressuscitaram e andaram pela cidade. Três dias depois,
Jesus ressuscitou e depois subiu aos céus diante de todos. Algum tempo depois,
no dia de Pentecostes, os judeus de várias nações se reuniram e viram o
Espírito Santo descer na forma de línguas de fogo; a igreja cristã se expandiu
de forma explosiva entre judeus e pagãos, com sinais e milagres acontecendo por
toda a parte. Em 70 d.C., Jerusalém foi cercada pelos romanos, que destruíram
Israel como nação e dispersaram os judeus.
Ainda que os rabinos não aceitassem Jesus
como o Messias, o impacto dos acontecimentos volta de Jesus logicamente teria
sido registrado nos comentários ao Talmud (os midrash). A história e a tradição
oral dos judeus registradas nos midrash foram atualizadas e receberam sua forma
final pelo rabino Jehudah ha-Qadosh por volta de 220 d.C. Em seu livro “O
Jesus que os judeus nunca conheceram”, Frank Zindler diz que não há uma
única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro
século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou
de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.
Não há locais históricos na Terra Santa que
confirmem a historicidade de Jesus de Nazaré. Monges, padres e guias turísticos
que levam peregrinos cristãos (aceitam-se doações) aos locais dos
acontecimentos descritos na Bíblia dificilmente podem ser considerados pessoas
isentas. Ainda citando Zindler, “Não há confirmação não tendenciosa desses
locais.” Nazaré não é mencionada nem uma vez no Antigo Testamento. O Talmud
cita 63 cidades da Galiléia, mas não Nazaré. Josephus menciona 45 cidades ou
vilarejos da Galiléia, mas nem uma vez cita Nazaré. Josephus menciona Japha,
que é um subúrbio da Nazaré de hoje. Lucas 4:28-30 diz que Nazaré tinha uma
sinagoga e que a borda da colina sobre a qual ela tinha sido construída era
alta o suficiente para que Jesus morresse se o tivessem realmente jogado lá de
cima.
Contudo, a Nazaré de nossos dias ocupa o
fundo de um vale e a parte de baixo de uma colina. Não há “topo de colina”.
Além disso, não há nenhum vestígio de sinagogas do primeiro século. Orígenes
(182-254 d.C.), que viveu em Cesaréia, a umas 30 milhas da atual
Nazaré, também não fala em
Nazaré. A primeira referência cidade surge em Eusébio, no
século 4.
O melhor que podemos imaginar é que Nazaré
só surgiu depois do século 2. Esta falta de evidência histórica parece ser a
explicação para o fato de não haver nenhuma menção a Nazaré em nenhum registro,
de nenhuma origem não cristã. Ou seja, Nazaré não existia no
primeiro século.
Não há tempo nem espaço para se falar de
outras cidades significativas citadas no Novo Testamento, mas as evidências
históricas e arqueológicas quanto a Cafarnaum (mencionada 16 vezes no N.T.) e
Betânia, ou o Calvário, são, assim como no caso de Nazaré, igualmente fracas e
até mesmo desmentem as Escrituras.
Mentes críticas e objetivas se destacam por
procurar confirmação imparcial dos supostos fatos. Quando a única evidência
disponível de um acontecimento ou de seus resultados é, não apenas questionável
e suspeita, mas também aquilo que os divulgadores do acontecimento ou resultado
querem que você acredite, convém desconfiar.
O fato é que os escritores judeus
não-cristãos, gregos e romanos das décadas que se seguiram suposta crucificação
e ressurreição de Jesus nada dizem sobre ninguém chamado Jesus de Nazaré. Uma
pessoa justa sempre estará disposta a analisar novas evidências, mas, 2 mil
anos depois, o cristianismo continua tendo tantas evidências imparciais sobre
Jesus quanto sobre o Mágico de Oz, Zeus ou qualquer um dos muitos
deuses-redentores daquela época.
Referências
- “The Jesus the Jews Never Knew” por Frank R. Zindler
- Encyclopedia Britannica
- “Deconstructing Jesus” por Robert Price, Ph.D.
- Obras
completas de Josephus, tradução de William Whiston, Ph.D.
- “The Jesus Puzzle” por Earl Doherty
- “The Jesus Mysteries” por Timothy Freke e
Peter Gandy
Entre as mais destacadas personalidades que
não mencionam Jesus, temos:
Sêneca (4 a .C. – 65 d.C.) — Um dos mais
famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que
registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se
revelaram uma fraude, mais tarde.
Plínio, o velho
(23 d.C. – 79 d.C.) — História natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como
terremotos, eclipses e tratamentos médicos.
Quintiliano
(39 d.C. – 96 d.C.) — Escreveu “Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral
e virtude.
Epitectus (55 d.C. – 135
d.C.) — Ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre
a “irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os pobres
e oprimidos.
Marcial (38 d.C. – 103
d.C.) — Escreveu poemas épicos sobre as loucuras humanas e as várias
personalidades do império romano.
Juvenal (55 d.C. – 127
d.C.) — Um dos maiores poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e
tragédia no governo romano.
Plutarco (46 d.C. – 119
d.C.) — Escritor grego que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu “Moralia”,
sobre moral e ética.
* Veredicto através dos 20
séculos desta Era Comum :
Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus"
deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".
Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus"
deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".
Eles são :
Arrian
Plutarco
Apollonius
Hermógenes
Appian (Apião)
Damis
Aulus Gellius
Apião da Alexandria
Philo Judaeus
Petronius
Juvenal
Quintilian
Silius Italicus
Phlegon
Pausanias
Dio Chrysostom
Favorinus
Seneca
Dion Pruseus
Martial
Lucanus
Statius
Phaedrus
Florus Lucius
Columella
Lysias
Theon de Myrna
Plinio o Velho
Paterculus
Persius
Justus de Tiberius
Epictetus
Ptolemi
Valerius Maximus
Quintius Curtis
Valerius Flaccus
Pompius Mela
Plutarco
Apollonius
Hermógenes
Appian (Apião)
Damis
Aulus Gellius
Apião da Alexandria
Philo Judaeus
Petronius
Juvenal
Quintilian
Silius Italicus
Phlegon
Pausanias
Dio Chrysostom
Favorinus
Seneca
Dion Pruseus
Martial
Lucanus
Statius
Phaedrus
Florus Lucius
Columella
Lysias
Theon de Myrna
Plinio o Velho
Paterculus
Persius
Justus de Tiberius
Epictetus
Ptolemi
Valerius Maximus
Quintius Curtis
Valerius Flaccus
Pompius Mela
O
que falta em vocês cristãos fundamentalista é simplesmente uma coisa chamada –
honestidade intelectual.