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terça-feira, 24 de novembro de 2015

JESUS CRUCIFICADO NU


Arqueólogos sugerem que Cristo estaria sentado na cruz com as pernas flexionadas, sem uma coroa de espinhos e nu




Rodrigo Cardoso, da Revista "Isto é.
Edição 2180, de 1º de abril de 2010









Supostamente   baseados   em   descobertas arqueológicas, escritos dos evangelistas e na literatura   romana, (?)  especialistas sugerem como  Jesus    teria  passado  as  últimas  três horas de vida na Terra



Não é exagero afirmar que a cruz é o alicerce do cristianismo. Instrumento dantesco na mão dos romanos, utilizado como pena capital contra escravos e revoltosos, ela ganhou contornos de altruísmo por volta das 15h da Sexta-feira da Paixão do ano 30, quando Jesus de Nazaré teria morrido pendurado em duas estacas de oliveiras nodosas em forma de “t”. Seus discípulos não estariam ao pé do calvário. Mas as primeiras linhas escritas pelos quatro evangelistas para perpetuar os ensinamentos desse homem que cresceu na Galileia relatavam justamente os episódios de sua Paixão e morte.

Não é de se estranhar, portanto, que, quase dois mil anos depois, a iconografia símbolo do cristianismo esteja apoiada na figura de um Jesus magro e frágil, com barba, pouca roupa, coroa de espinhos e preso a uma cruz pelas palmas das mãos e peitos dos pés. Mas essa imagem de Cristo no ato de seu suplício estaria fiel à história? “Não”, opina o especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém Rodrigo Pereira da Silva. “Acredito na hipótese de que Jesus tenha sido crucificado sentado, apoiado em uma madeira que existia na cruz abaixo de seu quadril, com as pernas dobradas para a direita, nu e sem a coroa de espinhos”, diz.

Professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Silva faz essa afirmação baseado, principalmente, em pistas deixadas pelos textos bíblicos e pela literatura romana. O acesso a especulações sobre a real posição de Jesus na cruz (leia quadro) tem sido cada vez mais possível graças a algumas obras escritas por especialistas em religião do Oriente Médio. Lançadas recentemente, elas trazem a discussão em torno dessa questão, difundida no meio acadêmico, para perto do grande público.

Em “Os Últimos Dias de Jesus – a Evidência Arqueológica” (Ed. Landscape), o arqueólogo Shimon Gibson, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), escreve que, “para prolongar a agonia e o momento da morte, os romanos posicionavam a vítima em uma espécie de assento de madeira, ou suporte de forquilha, na metade inferior da cruz”. Havia um motivo. Sem essa espécie de apoio, o corpo tombaria e a morte por asfixia ocorreria mais rapidamente. A intenção, portanto, era dar à vítima a possibilidade de ela respirar para que tivesse uma sobrevida e sofresse por mais tempo antes da morte.

“A pessoa morre mais lentamente por asfixia dolorosa, porque os músculos do diafragma vão parando de funcionar até que ela deixe de respirar”, explica John Dominic Crossan, professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul (EUA), no livro “Em Busca de Jesus” (Ed. Paulinas). Esse tipo de assento é descrito, ainda, pelo historiador espanhol Joaquín Gonzalez Echegaray, do Instituto Bíblico e Arqueo­lógico de Jerusalém, em “Arqueología y Evangelios” (Ed. Verbo Divino), como uma espécie de “conforto” com objetivo cruel.

Detalhes de como os braços e as pernas de Cristo foram posicionados não são fornecidos pelos evangelistas. “Os soldados romanos, que teriam o que falar, não tinham interesse. E os discípulos, que deveriam escrever, não tinham os dados”, diz Pedro Lima Vasconcellos, professor de pós-graduação de ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As pistas, então, são fornecidas pela ciência.

Em 1968, uma ossada de um homem que viveu no século I foi encontrada em Jerusalém. Sua cartilagem próxima ao calcanhar direito apresentava um prego de ferro de 11,5 cm de comprimento preso a uma madeira. É a única vítima de crucificação descoberta por arqueólogos até hoje. “Se trabalharmos com a hipótese de que um único prego estaria atravessando os dois pés, pela forma como a ossada foi encontrada, as pernas estariam flexionadas para a direita”, diz Silva, da Unasp. Segundo o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que há de histórico no relato da Paixão de Cristo são a prisão e a crucificação. “O que ocorreu no meio e depois são relatos teológicos que passam pelo exercício da fé”, diz ele. “Se ele morreu pregado ou amarrado, estendido ou sentado são detalhes para aumentar ou diminuir a dramaticidade.”

Milhares de crucificações foram patrocinadas pelos romanos. A de Jesus foi a única que se perpetuou. Como pode um herói morrer de uma forma tão humilhante e seu nome viajar por gerações? Para a ciência, ele ainda é um quebra-cabeça com muitas peças desaparecidas. Mas não há mistério em um ponto: ele deu novo significado à cruz, hoje objeto de salvação e conforto espiritual, não de tormento.




FONTE




Incontáveis pessoas escreveram, e muito neste exato momento, estão escrevendo alguma coisa querendo enriquecer com a fábula de Jesus, - aquele de quem se fala no Novo Testamento.-  No entanto, nenhum escrito solidificado em fatos reais, ou pelo menos com boa dose de convicção foi publicado em todo universo. Por exemplo, a estrela criada repentinamente como em um passe de mágica para iluminar o menino Deus só foi descrita no livro bíblico do Novo Testamento atribuído a Mateus. 

Fenômenos astronômicos sempre foram registrados na antiguidade. Sabemos de um eclipse lunar ocorrido no dia 13 de março do ano quatro, registrado por Flavius Josephus. Plínio deixou um vasto relato sob a erupção do vulcão Vesúvio, que soterrou Pompéia no ano 79 e ninguém documentou a estrela de Belém.

Nenhum astrólogo da época registrou o fenomenal brilho intenso do astro recém criado. Ninguém sabe de onde vieram os Reis Magos. Ninguém fora do Novo Testamento escreveu sobre o massacre dos inocentes praticado a mando do valente idumeu(1) Herodes (O Grande), guerreiro e comandante de tropas subservientes ao governo imperial romano, que com receio de perder o cargo, teria mandado matar todas as crianças da cidade de Belém com idade abaixo de dois anos - Apenas Mateus narra este episódio macabro e os evangelistas Marcos e João não se reportam ao Jesus menino. É preciso ser muito ingênuo para acreditar que o rei Herodes tremeu de medo diante da notícia do nascimento de um bebê.

Nenhum livro extra bíblia do primeiro século fala de Jesus, de seus milagres, das ressurreições (filha de Jairo, filho da viúva e Lázaro) de  seus apóstolos, da crucificação, do terremoto, da escuridão que cobriu toda a terra e do fato super inusitado da ressurreição dos mortos. Para fatos extraordinários, necessário se faz provas surpreendentes. A confirmação unicamente pelo Novo Testamento, que foi escrito e reescrito, ou até mesmo por evangelistas que não conheceram Jesus, a exemplo de Lucas, não tornam verdadeiros os fatos.

Assim como uma gota de veneno contamina todo o pote, uma revelação falsa torna imprestável todo o Novo Testamento.

É o caso deste artigo publicado pela "Revista Isto É" que logo no prólogo anuncia que o relato está baseado na arqueologia, nos escritos dos evangelistas e na literatura romana.

Ora, a imprensa mundial quando do "achado" de uma urna, sem origem conhecida, contendo o nome de Jesus foi exposta ao mundo as manchetes dos grandes jornais foram unânimes - "Encontrado a 1ª. (PRIMEIRA) evidência história sobre Jesus". Logo que evidências tem Rodrigo Pereira da Silva e André Chevitarese, que o mundo desconhece?


A BÍBLIA COMO PROVA

Que grau de certeza tem os livros dos Evangelistas, se a própria igreja quem os confeccionou, alterou, republicou, forjou e não sabendo a quem atribuir a sua autoria, o fez por decreto através do Concílio Vaticano II.


A LITERATURA ROMANA COMO PROVA

Mas que literatura? Não existe nenhum documento emitido pelas autoridades romanas sobre Jesus, sobre seus discípulos, sobre seus apóstolos, sobre Pedro, sobre Paulo, etc. Nunca foi encontrado a ata do julgamento de Jesus.

É muito comum os cristãos afirmarem fatos sem prova para justificar a crença em seu Deus, inclusive já vi e ouvi alguns dizendo que a física quântica prova a existência de Deus, mas quando instigados a dar explicações se saem com a evasiva de que não sabem, mas que alguém com doutorado em física sabe melhor explicar.


(...) Não é exagero afirmar que a cruz é o alicerce do cristianismo. - São as primeiras palavras do Rodrigo Cardoso, demonstrando assim desconhecimento das bases do Cristianismo primitivo cultuado nas catacumbas de Roma, onde o símbolo era o peixe. A cruz só teve relevância com Constantino, por volta do ano 325 por decisão do Concílio de Niceia, onde foi deliberado a crença na Santíssima Trindade e o culto a Cruz.

Alega ainda Rodrigo Cardoso que "para a ciência Jesus ainda é um quebra cabeça com muitas peças desaparecidas".

Quanta falta de conhecimento e quanta vontade de propagar o nome de Jesus como o único e suficiente salvador da humanidade utilizando-se de fatos controvertidos e improváveis. A ciência não se preocupa em provar fábulas, a ciência se baseia em evidências verificáveis através de estudos de fenômenos de maneira mais racional possível, de modo a evitar enganos, sempre buscando evidências e provas para as ideias, conclusões e afirmações para formular e resolver problemas na aquisição objetiva do conhecimento.

Karl Popper, o filósofo da ciência, estabeleceu que a ciência somente pode estudar temas em que o conhecimento adquirido pudesse ser negado de alguma forma. Se alguma coisa não pode ser negada, ela não pode ser posta em dúvida e, portanto, não podemos testar sua validade. Só são científicas hipóteses que possam ser testadas.

Princípio das Aproximações Sucessivas:

Este princípio estabelece que a verdade sobre determinado fato jamais é atingida integralmente, mas vai sendo aperfeiçoada continuamente. Um conhecimento vale até que novas observações ou experiências o contradigam.


Ciência é "Conjunto de abordagens, técnicas". Impossível fugir a essa dura realidade, o que me deixa a vontade para duvidar do título de "Especialista em Arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém" dado a Rodrigo Pereira da Silva. Mesmo porque, quem tira da religião o sustento para si e sua família não está comprometido com a verdade e sim com a fé.







1. Pessoa nascida na Idumeia, antiga região ao sul do Mar Morto.

NOTA
Para se candidatar para os cursos da Uhji, (Universidade Hebraica de Jerusalém) o candidato necessita apresentar um diploma de colegial bagrut completo (alunos estrangeiros necessitam apresentar um diploma equivalente como por exemplo o francês Baccalauréat ou o Abitur alemão, ou ingressar no rigoroso curso preparatório com duração de um ano, denominado mechiná) e também sua nota no exame psicométrico nacional de Israel, que mede capacidades verbais, lógicas, matemáticas e em língua inglesa. A admissão aos cursos depende das notas finais nos exames debagrut juntamente com a nota na prova psicométrica. A nota na parte de inglês (0-150) do exame psicométrico é usada para classificar e encaminhar os alunos que foram recebidos aos diferentes níveis dos cursos acadêmicos de inglês no primeiro ano de faculdade. Candidatos com menos de 100 em inglês não são recepcionados. Estudantes com nota acima de 133 são exemplos de estudos de inglês nos cursos de bacharelado.


Alguns Alunos e Professores Notáveis

·         Ada Yonath - Prémio Nobel da Química de 2009, concluiu bacharel (Química) e mestrado (BioQuímica) na universidade hebraica. Primeira mulher desde 1964 a ganhar um Prémio Nobel em Química.
·         Robert Aumann - Prémio Nobel da Economia de 2005, professor de Matemática da Universidade
·         David Gross - galardoado com o Prémio Nobel da Física de 2004, concluiu bacharel e mestrado no departamento de Física da universidade hebraica
·         Jacob Bekenstein - Físico teórico. Junto com Stephen Hawking contribuiu para o desenvolvimento da Termodinâmica do buraco negro
·         Aaron Ciechanover - Prémio Nobel da Química de 2004. MD pela faculdade de medicina da universidade
·         Avram Hershko - Prémio Nobel da Química em 2004. Phd e MD pela faculdade de medicina da universidade.
·         Daniel Kahneman - Prémio Nobel da Economia. Bacharelou-se em Psicologia e Matemática na Universidade Hebraica de Jerusalém.
·         Amos Tversky
·         Gila Lustiger
·         Abraham Z. Joffe
·         Saharon Shelah - Prêmio Wolf de Matemática (considerado o "Nóbel da matemática"). Phd pela universidade
·         Adolf Fraenkel
·         Menachem Magidor - matemático renomado em teoria dos conjuntos e lógica matemática.
·         Amos Oz
·         Ariel Sharon
·         Ehud Barak
·         Ehud Olmert
·         Menachem Elon - juiz Suprema Corte de Israel Professor
·         Natalie Portman Atriz famosa de hollywood
·         Yochanan Vollach - jogador de futebol, presidente da Maccabi Haifa, CEO
·         Martin Buber - filósofo e também fundador da universidade.
·         Lydia Aran - estudiosa do budismo, professora emérita da universidade, sobrevivente do holocausto

·         Dana Olmert - ativista de esquerda e da comunidade LGBT em Israel, filha do ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert. Phd em letras.



LEITURA SUGERIDA
O NOVO TESTAMENTO


 Recomenda a leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos neste blogger são apenas apontamentos de estudo.