MUITÍSSIMO IMPORTANTE -
Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar".
Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.
- “Olha... para não ficar parecendo opinião pessoal minha, vou citar a
própria versão do Vaticano, a própria palavra oficial, inscrita na Bíblia
Sagrada - Nova Edição Papal, feita pelos missionários capuchinhos de Lisboa,
Portugal.
Pág. 973 - “Actualmente temos quatro Evangelhos canónicos:
segundo Mateus, segundo Marcos, segundo Lucas e segundo João. Tais livros não
nasceram desses autores de uma só assentada, como geralmente acontece com os
livros modernos.
Antes de verem a luz, eles passaram por um
período de gestação nas primitivas comunidades cristãs. Por isso, não têm
apenas a garantia dum simples autor, mas também a da igreja, em cujo seio
nasceram.”
“Uma primeira compilação de tais “folhas soltas” deve ter sido feita em
Jerusalém, em arameu; o seu autor, segundo a tradição, foi o apóstolo Mateus.
Mas este original não chegou até nós.
Traduzido para o grego, e muito ampliado por
volta do ano 70, é o actual Evangelho segundo Mateus. Esta refundição deve
ter-se verificado provavelmente em Antioquia.”
“Estas narrações, à força de serem repetidas, tendiam a tomar uma forma unitária
e fixa. Pouco a pouco começaram a pôr-se por escrito para atender às
necessidades catequéticas.”
“A presente obra leva por título “Evangelho segundo S. Mateus”. Este título,
porém, não pertence ao original. Os autores não costumavam assinar os seus escritos.
Mas a igreja, já por volta do ano 150, atribui esta obra a Mateus, um dos doze,
identificado como Levi, o cobrador de impostos.”
Dá
para perceber como foi feito?
Primeiro
foram coletadas folhas soltas, que eram uma coletânea de citações de Jesus (Sem
história, só frases soltas. As histórias foram montadas mais tarde). Depois, em
suas respectivas igrejas na Antióquia / Anatólia (Éfeso, Esmirna, Pérgamo,
Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia) o texto foi refundido (montado uma
história para harmonizar com o texto), posteriormente os evangelhos foram
novamente refundidos e adaptados aos interesses da catequese.
Daí
surgiram Marcos como o primeiro evangelho a ser escrito e Mateus como a
primeira compilação dessas folhas soltas compondo um evangelho, observando-se a
seguinte cronologia:
- 60 a 70
DC - Evangelho atribuído a Marcos
- 70 a 85
DC - Evangelho atribuído a Mateus
- 85 a 95
DC - Evangelho atribuído a Lucas
- 95 a
110 DC - Evangelho atribuído a João
- 150 DC - Refundição dos quatro evangelhos pela igreja
Qualquer pessoa que queira aprofundar-se no estudo da vida de Jesus, e que
queira chegar o mais próximo possível da verdade jamais poderá aceitar somente
estes quatro evangelhos como os únicos evangelhos de Jesus, e muito menos aceitar
o texto desses evangelhos como de autoria inquestionável, absolutamente
corretos e inalterados, pois eles foram reescritos de acordo com os interesses
das igrejas, na época. E a própria igreja católica confessa e assume ter sido
feita esta “refundição” dos textos.
Boa noite. Desejo-lhe saúde e
sucesso profissional.
Fico sempre impressionado com esse pessoal que quer provar que Deus existe
apenas com truques de letras, números, ilusão ótica e agora com códigos de
linguagem de computador - "passe aqui o mouse", (risos !!).
Faz tempo que usam truques na
tentativa de provar. Deus, por acaso seria algum tipo de mágico,
ilusionista ou algo semelhante?
Com esses truques conseguem
aprisionar a mente de milhões de ovelhas, e cada dia que passa o rebanho
aumenta mais, e o mesmo acontece com a conta bancária do bispo Edir Macedo,
dono da IURD, que tem até cartão de crédito para os crentes
contribuirem. Isto vale também para o papa Bento XVI, o chefe da ICAR, e
para os outros chefes máximos das outras religiões.
No Brasil, no Congresso Nacional,
atualmente a bancada evangélica tem em torno de 70 deputados e 03 senadores,
tudo por conta do Deus de Abraão. Eles são capazes de inviviabilizar uma
votação e derrubar projetos de lei, Eles são donos de redes de televisão,
e outras empresas, etc.
Nesse Deus de Abraão (dos judeus e cristãos) afirmo que não acredito, nem neste
nem em qualquer outro inventado pelos homens. Para mim, tudo não passa de mero
desejo humano, uma mitologia herdada dos povos antigos. Em todos os tempos as
religiões foram usadas como mecanismo de poder político-religioso, e tudo feito
em nome desse Deus inventado. Uns se tornam senadores e outros deputados, com
os votos das ovelhas do rebanho, etc.
Romanos 3:
7 Mas, se pela minha
mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda
julgado também como pecador?
Em outras palavras:
Romanos 3:
7 Mas, se pela
mentira contada no Youtube abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por
que Rodrigo Silva deve ser julgado também como
pecador?
É o Cristianismo instigando a
mentira para validar seu Deus.
A fala contida no link do Youtube
é bastante convincente para aqueles que nunca leram a Bíblia extensivo também
para aqueles que desconhecem a história do Cristianismo.
Os primeiros sete minutos do
vídeo é para apresentar o comentarista Rodrigo Silva, que prepara as nossas mentes para
aceitar suas mentiras.
1 – A primeira delas é de que a
Bíblia é a palavra de Deus. Não pensam assim os autores da Bíblia, os hebreus,
hoje os judeus. Segundo esse povo (um dos mais inteligentes do mundo) Deus
apenas escreveu os 10 Mandamentos e os entregou a Moisés.
Todo Pentateuco foi expirado por
Deus, mas não escrito por Deus.
E aí eu me pergunto: - O que esse
cara “Rodrigo Silva”
tem a nos ensinar? Basta um erro crasso para nos desestimular de ouvir toda
fala. Mas eu tive paciência e ouvi todos os 12 minutos e 17 segundos.
Comparar os registros históricos
de Jesus com Alexandre Magno é de uma pobreza de conhecimento abaixo do normal.
Segundo o Rodrigo Silva, os
Evangelhos de Cristo foram escritos apenas há algumas décadas após a morte de
Jesus.
O descarado chega a afirmar que
tem mais de 5.300 manuscritos do Novo Testamento. E que permite a ele traçar a
originalidade do texto original. Perdão, diz ele propositadamente, traçar a
fidelidade do texto original.
MENTIRA DESLAVADA
A história de Jesus que chegou
até nós foi escrita por São Jerônimo, Doutor da Igreja Católica Apostólica
ROMANA. Com exceção dos livros chamados apócrifos que escaparam do fogo, como
queima de arquivos.
Os originais não existem e mesmo que existissem duvido muito que a
Igreja Católica tenha dado permissão para Rodrigo Silva bisbilhotar
os arquivos secretos do Vaticano, ou mesmo aberto sua biblioteca para um membro
da Assembléia de Deus.
Acho que você já ouviu falar de
uma bíblia chamada “Vulgata”. A Vulgata surgiu com o translado do idioma grego
(língua culta) para o latim (língua vulgar, falada pelo povo), feita no final
do século IV e início de século V por São Jerônimo e até hoje é a bíblia padrão
da Igreja Católica.
Essa tradução foi tão fajuta que
o seu contemporâneo Santo Agostinho, também Doutor da Igreja Católica afirmou –
“Eu não creria nos santos evangelhos se a isso não me mandasse a Santa Igreja
Católica”.
A fé fingida de Santo Agostinho
- Padre Paulo Ricardo da Canção
Nova – “Eu não creria nos evangelhos se a isso não me mandasse a Santa Igreja
Católica.” (1:30/2:10 m)
Leia
agora trechos da carta de São Jerônimo ao Papa Damaso I
A Confissão de Jerônimo!
Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de
Melo
"Obrigas-me fazer de uma Obra antiga uma nova... da
parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os outros, querer
mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual,
de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas mãos um exemplar,
depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com
o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um
sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir,
corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans esse sacrilegum qui
audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere). Um duplo motivo
me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice,
me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas
que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus".
(Obras de São
Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).
Esta
fala deveria ser uma das expressões verbais mais bombásticas e poderosas de
todos os tempos. Deveria ser, também, a mais importante confissão de toda
história da humanidade, pois é a fala de, ninguém menos, Jerônimo, o compilador
da bíblia cristã, admitindo com sua própria boca e mãos (já que escreveu a
confissão) que ADULTEROU a bíblia a mando do chefe maior da sua igreja, o Papa.
Chamado
a Roma pelo Papa Damaso, Jerônimo tornou-se secretário particular deste e
recebeu do mesmo a incumbência de traduzir os escritos hebraicos e gregos que
compunham o cânon bíblico para o latim. Até onde se sabe a intenção do Papa
era, justamente, erigir uma única e universal versão dos textos bíblicos, dado
o excesso de traduções populares e à diversidade de interpretações dos textos
sagrados.
Mas,
pela fala de Jerônimo, o Papa foi um pouco mais além: criou a versão da sua
conveniência. Em outras palavras, temos, então que, a bíblia cristã que
conhecemos hoje e que reverenciamos como a Palavra de Deus revelada, recebeu
uma “mãozinha” daquelas de Jerônimo a mando do Papa. O Deus cristão é,
portanto, um deus católico.
Dizem alguns autores (não há consenso) que dos 96 manuscritos
papiráceos dos escritos do Novo Testamento que chegaram até nós são na
esmagadora maioria fragmentários, ou, se algum deles abrange algum dos livros
neotestamentários do princípio ao fim, não deixa de apresentar lacunas em
diversos pontos.
Somente o papiro classificado como p[72], do século III ou IV, contém por inteiro as duas epístolas de
Pedro e a epístola de Judas.
Ou seja tudo que temos do NT são ´pequenos textos muito fragmentados
e quem os juntou e completou as lacunas, seriam os antigos sacerdotes tão
descuidados para ficar por ai perdendo e rasgando seus textos "
sagrados"?
“Meclamitans esse sacrilegiu qui audeam aliquid in veteribus
libris addere, mutare, corrigere”
“Vão clamar que sou um sacrilégio, um falsário, porque terei tido
a audácia de acrescentar, substituir, corrigir algumas coisas nos antigos
livros” "São Jerônimo"
Quanto ao celebrado trecho "antigo" de Marcos de 50 este o papiro diz apenas o seguinte:
" e depois do milagre dos pães eles voltaram para a
Galiléia"
Nada mais nem nada a menos bem isto... pode estar se referindo a
qualquer coisa não exclusivamente ao Evangelho.
Quanto ao evangelho de João e suas alterações:
O intrólito faz parte de uma das doutrinas essênias a concordância
é com as palavras verbo e luz o nome de Jesus nem aparece, o capítulo final
dele também não existe ou seja aquela parte onde o autor afirma ser o que Jesus
amava, e portanto uma testemunha dos ocorridos não existe o autor é desconhecido
e o testemunho é falso.
(Ehrman
& Holmes 2001, 3-18).
Padre Paulo Ricardo confirma – Quem escreveu os evangelhos, costurou
acrescentou, remodelou...
A maioria dos bispos são safados e analfabetos.
Entre as mais destacadas personalidades que não mencionam
Jesus, temos:
Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) — Um dos mais famosos autores
romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e
terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude,
mais tarde.
Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.) — História
natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e
tratamentos médicos.
Quintiliano (39 d.C. – 96 d.C.) — Escreveu
“Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral e virtude.
Epitectus (55 d.C. – 135 d.C.) — Ex-escravo que
se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos
homens” e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos.
Marcial (38 d.C. – 103 d.C.) — Escreveu poemas
épicos sobre as loucuras humanas e as várias personalidades do
império romano.
Juvenal (55 d.C. – 127 d.C.) — Um dos maiores
poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e tragédia no governo romano.
Plutarco (46 d.C. – 119 d.C.) — Escritor grego
que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu “Moralia”, sobre moral e ética.
Três romanos cujos escritos contêm referências mínimas a Cristo,
Cresto ou cristãos:
Plínio, o jovem (61 d.C. – 113 d.C.) — Foi
proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112
d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que “se reúnem regularmente
antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se
ele fosse um deus”. Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava
adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se
este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na
Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio
Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de
Plínio não contribui em muito para demonstrar que o Jesus de
Nazaré existiu.
Suetônio (69 d.C. – 122 d.C.) — Em “A vida dos
imperadores”, com a história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o
imperador Cláudio (41 d.C. – 54 d.C.), que ele “expulsou de Roma os judeus que,
sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”. Quem é Cresto? Não há
menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos
messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada sobre a historicidade
de um Jesus de Nazaré.
Tácito (56 d.C. – 120 d.C.) — Famoso
historiador romano. Seu “Annuals”, referente ao período 14-68 d.C., Livro 15,
capítulo 44, escrito por volta de 115 d.C., contém a primeira referência a
Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos. Tácito declara que
“Cristo, o fundador, sofreu a pena de morte no reino de Tibério, por ordem do
procurador Pôncio Pilatos”. Os estudiosos apontam várias razões para se
suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim
uma inserção posterior na obra de Tácito:
A referência a Pilatos como procurador
seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto
era “prefeito”.
Se Tácito escreveu este trecho no
início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente,
Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de
Jesus, não o citam?
Tácito só passa a ser citado por
escritores cristãos a partir do século 15.
O que é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum
registro histórico confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o
bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três
relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias
judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado
e ressuscitou.
Há três autores judeus importantes do primeiro século:
Philo-Judaeus (15
a.C. – 50 d.C.) — de Alexandria, era um teólogo-filósofo
judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava
lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista
grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas
epístolas de Paulo. Por exemplo: Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o
filho primogênito de Deus; Deus criou o mundo através de sua palavra; Deus
unifica todas as coisas através de sua Palavra; a Palavra é fonte de vida
eterna; a Palavra habita em nós e entre nós; todo julgamento cabe Palavra; a
Palavra é imutável.
Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade,
sobre virgens que dão luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que
aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto,
Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo
a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria
sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses,
terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que? O
completo silêncio de Philo é ensurdecedor!
Flavius
Josephus (37 d.C. –
103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu
“História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.).
Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus
sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho
citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas,
entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica,
consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele
diz que:
“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar
homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem
inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns
gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante
Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo
após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte,
como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas
milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome
que usa.”
Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?
Josephus era um fariseu. Só um cristão
diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar s suas crenças
para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.
Josephus costumava escrever capítulos e
mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível
que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas
algumas frases?
Os parágrafos antes e depois deste
trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas
rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma
triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se
refere vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando
judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo
anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.
Finalmente, e o que é ainda mais
convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os
Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se
defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo,
Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este
trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando
Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém morte de Tiago. Aliás,
Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca
reconheceu Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).
Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta
como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem
histórias do Novo Testamento:
A Bíblia diz que João Batista foi morto
por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo,
diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em
34 – 37 d.C.
Josephus não menciona a celebração de
Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as
nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os
apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o
líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o
apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina,
Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e
Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os
apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho
de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas
omissões posteriores.
A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os
fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade? Eusébio (265-339 d.C.),
reconhecido como o “Pai da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina
pelo imperador Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda
hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “ s vezes é
necessário mentir para beneficiar queles que requerem tal tratamento”. Eusébio,
um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude
como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de
Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada desesperada necessidade
de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto
testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem
não cristã.
Jesus
foi inventado para atender à tendência religiosa e mística de uma época.
Quando o Cristianismo [que viria a ser o de Jesus Cristo] começou a elaborar
sua doutrina teve grandes dificuldades em conciliar fé e razão por isso fez
várias adaptações com lendas pagãs e Deuses solares. O Cristianismo [de Jesus
Cristo] passou a ser assim um sincretismo das incontáveis seitas judaicas
misturado às crenças de Deuses Solares, dando assim apenas novos nomes e
roupagens a Deuses que morriam e ressuscitavam e que predominavam há séculos,
com rituais solares, fundamentados em um Deus que se sacrificava. O Jesus dos
Evangelhos não é um ser real, que existiu, mas sim um personagem criado em cima
da visão religiosa sobre Brama, Buda, Krishna, Mitra, Horus, Júpiter, Serapis,
Apolo......
Se
Jesus tivesse existido as Igrejas não precisavam inventar mentiras para validar
o seu Deus.
"É
melhor não fazer sacrifício a Deus – não acender fogueiras, não O chamar por
nomes que os homens empregam às coisas sensórias, porque Deus é tudo, o
Primeiro.... O único sacrifício válido para Deus é a mente sadia do homem e não
a palavra que sai da sua boca.... A mente não precisa de coisas materiais para
fazer a sua prece. Então para Deus, o Todo-Poderoso, que está acima de tudo,
nenhum sacrifício deveria ser feito". Apolônio de Tyana
Nascido entre
1 e 10 d.C. em Tyana, na Capadócia, Turquia, ou na Ásia Menor como era
conhecida à época, Apolônio de Tyana teve pais aristocratas e viveu entre
sacerdotes, líderes e imperadores, questionando-lhes a ética e a desonestidade.
No Egeu, aos dezesseis anos instruiu-se nos mistérios pitagóricos. Deixou o
Egeu dez anos depois e dirigiu-se à Índia, quando no caminho, provavelmente
entre 41 e 54 d.C. na Pérsia, conheceu seu discípulo Damis ("Vamos
juntos" – dissera Damis. "Tu seguirás a Deus e eu a Ti"). Passou
pela Babilônia, Tróia, Chipre e Grécia onde se iniciou nos mistérios de Elêusis
(ver adiante em "Os Ensinamentos de Platão"). Em 66 d.C., já em Roma,
tentou introduzir, junto com o Papa Lino, reformas religiosas, mas fugiu de lá
devido às perseguições de Nero. Viajou para a Espanha, África do Norte e
Alexandria, no Egito.
Em todos os
lugares procurou reformar as práticas religiosas, principalmente o derramamento
de sangue de seres vivos. Perseguido, acusado, preso e acorrentado pelo
Imperador Domiciano, em 93 d.C., soltou a sua perna do corpo e a recolocou de
volta, livre das correntes, e disse a seu discípulo: "Estás vendo a
liberdade que tenho, portanto peço-te que não desanimes". No seu
julgamento não lhe foi permitido defesa, e disse a Domiciano: "Nem mesmo
tua lança mortal pode matar-me, pois não sou mortal", e desapareceu do
tribunal. Em 96 d.C., em Éfeso, teve uma visão do assassinato de Domiciano,
após o que encaminhou seu discípulo de volta a Roma e desapareceu
misteriosamente. Teria morrido com 80 ou 100 anos
Apolônio de Tyana
viveu na mesma época de Jesus. Era famoso e reconhecido como o maior filósofo
do mundo greco-romano, não apenas durante o século I, mas até o século V. Seu
busto encontra-se hoje no Royal Bourbon Museu em Nápoles, Itália. O Imperador
romano Caracalla (211-217) construiu uma capela em sua homenagem e o Imperador
seguinte, Severo, colocou a estátua de Apolônio em sua residência, entre seus
objetos religiosos. Quando o Imperador Aureliano (270-275) estava sitiando
Tyana teve uma visão de Apolônio e suspendeu o sítio, salvando assim muitas
vidas. Posteriormente Aureliano dedicou-lhe um templo.
Não se conhece
nenhuma estátua antiga de Jesus, ou templos que se lhe tivessem sido dedicados
antes de 300 d.C., mas a vida e os ensinamentos de um homem tão poderoso como
Apolônio podem ter influenciado os princípios da Igreja Cristã e até mesmo o
teor dos Evangelhos. Hoje em dia, quase um ilustre desconhecido, não há como
avaliar sua influência na história bíblica e sua biografia não registra
qualquer encontro com Jesus ou qualquer de seus discípulos, embora um de seus
discípulos, Lucius de Cirena, fosse conhecido como Lucius, Lucas ou Luke,
devido às diferentes línguas em que era escrito – o evangelho de Lucas é
considerado o mais detalhado dos evangelhos.
Jesus de Nazaré, um judeu da Galiléia, teria
nascido em 6 a.C.,
quando Roma dominava a Palestina e Augusto era o imperador. Embora
historiadores contemporâneos a Jesus, como Plínio, o Moço (61-114), que cita
João Batista, Herodes e Pilatos, aparentemente nunca tenha ouvido falar dele,
ou pelo menos não o tenha considerado digno de menção, Tácito (56-120) faz
referência a um homem chamado Cristo, que foi crucificado por Pôncio Pilatos no
reinado de Tibério, Suetônio (65-135) cita alguns judeus seguidores de Cresto
em sua obra "Os Doze Césares" e Flavius Josephus (37-100) também o
cita em sua obra "Antigüidades Judaicas" (XVIII, 4), embora alguns
autores suspeitem que o parágrafo tenha sido interposto à obra a posteriori.
Escritores judeus, como Justo que vivia em Tiberíades próximo a Cafarnaum, ou
Fílon de Alexandria (20 a.C.
-40 d.C.), um grande entendido em assuntos bíblicos e seitas judaicas, em suas
extensas crônicas, nada citam sobre Jesus.
Incrível é a
similaridade dos feitos de Apolônio de Tyana e os de Jesus. Vestindo-se com
túnicas brancas, usava cabelo longo e andava descalço, ensinou a libertação do
sofrimento a todos os homens, independente de sua classe social, nacionalidade
ou religião. Em geral, ensinava seus discípulos pela manhã e o povo à tarde.
Suas curas
eram famosas, afastava os maus espíritos, e via o passado das pessoas.
Filostrato (216 d.C.), erudito romano, cita a realização de inúmeros outros
milagres. Por exemplo, em Roma, às vésperas do casamento, uma moça morrera.
Durante o cortejo fúnebre, Apolônio fez parar a procissão e, perguntando à
morta seu nome, tocou-a, proferiu algumas palavras num sussurro e
ressuscitou-a.
Lutou contra a
escravidão, pregava que o nascimento e a morte eram apenas aparências, condenava
os sacrifícios a Deus e as fogueiras ascendidas a Ele: "É melhor não fazer
sacrifício a Deus – não acender fogueiras, não O chamar por nomes que os homens
empregam às coisas sensórias, porque Deus é tudo, o Primeiro.... O único
sacrifício válido para Deus é a mente sadia do homem e não a palavra que sai da
sua boca.... A mente não precisa de coisas materiais para fazer a sua prece.
Então para Deus, o Todo-Poderoso, que está acima de tudo, nenhum sacrifício
deveria ser feito".
Foi mencionado pelos primeiros padres da
Igreja Católica (como Justino em 160 d.C.) como um líder espiritual do primeiro
século da nossa era: "Se Deus é Construtor e Mestre da Criação, como os
objetos consagrados de Apolônio têm poder nas ordens da Criação? Pois, como
podemos ver, controlam a fúria das ondas e o poder dos ventos, os meandros dos
vermes e os ataques de animais selvagens". São Jerônimo (331-420) chegou a
contar uma longa história sobre uma certa luta, travada entre Apolônio e São João,
que foi uma verdadeira competição de milagres. Ele descreve minuciosamente a
"derrota" de Apolônio.
O primeiro
historiador da Igreja Cristã, Eusébio de Cesaréia (263-339), em carta a
Hiérocles, admitiu que Apolônio era um homem sábio e virtuoso, mas que não
havia provas suficientes de seus feitos (veja Contra Hieroclem) e que, se
verdadeiros, não fossem obra do "demônio". A partir de então a Igreja
Cristã passou, com algumas exceções, a associar a sua imagem a um anticristo
pagão. Surgiu uma "luta" de Jesus contra Apolônio, na qual Apolônio
teria que ser massacrado e esquecido, pois a nova crença não era compatível com
dois líderes espirituais similares.
Assim a
circulação de suas biografias (inúmeras) foi evitada. Após o Concílio de Nicéia
(325 d.C.), em que foram designados quais os escritos eram canônicos, começou a
perseguição de todos os escritos que a partir de então foram considerados
apócrifos.
A sua famosa
biografia, feita a mando da mãe do Imperador Caracalla por Flavius Filostratus
(Filostrato) em 216 d.C., é raríssima. Ela, Domina Julia, reuniu inúmeros
manuscritos sobre Apolônio e, junto com o diário de seu discípulo Damis, deu-os
a Filostrato.
Preservada
secretamente pelos árabes, após a queima da Biblioteca de Alexandria, a obra de
Filostrato foi por eles liberada ao mundo ocidental através de sua tradução ao
latim, em 1.501. Os dois primeiros manuscritos de Filostrato, publicados em
inglês (1.680), foram rapidamente condenados pela Igreja que se prontificou a
queimar tantas cópias quantas aparecessem. A única tradução completa para o
inglês, feita por E. Berwick em 1.809, foi queimada e perseguida
pela Igreja Cristã.
A temerosa
comparação de seus milagres com aqueles do Jesus bíblico tornou imprescindível
a queima de todos os registros de sua existência, principalmente aqueles dos
três primeiros séculos de nossa era, pois mencionavam Apolônio como o grande
líder espiritual do primeiro século. Como co-existir dois Jesus?
Há relatos
históricos da passagem de um personagem, conhecido como Isa-Masih, em várias
partes da Índia (no Bhavishyat Maha-Purana), que os hindus defendem ser o Jesus
de Nazaré. Ele teria morrido na Índia com mais de 80 anos. Muitos documentos
registram a estada de Jesus (Hazrat Isa) na Pérsia, com suas curas e pregações.
O volume I do Farhang-Asafia persa, cita que ele era conhecido como Yuz Asaf,
que quer dizer "líder dos purificados" (nome derivado de suas curas a
leprosos). Outros livros, como o Ahwali Ahaliau-i-Paras, escrito por Agha
Mustafai, confirmam Yuz Asaf e Jesus como sendo a mesma pessoa. A Bíblia
Sagrada não fala nada sobre a visita de Jesus a países como Índia ou Pérsia,
mas Apolônio de Tyana, que fazia prodígios semelhantes ao Jesus bíblico, esteve
nesses lugares.
Os judeus
reconhecem um personagem histórico, conhecido como Jeschua Ben Pandira, que
viveu por volta de 100 a.C., como
o único candidato possível ao Jesus bíblico. Mas na maioria dos relatos
tradicionais, Jeschua teria sido apedrejado até a morte e em seguida enforcado,
em virtude de sua habilidade em realizar milagres. Para os mulçumanos, Jesus é
tido como o último grande profeta de Israel, precursor de Maomé. Conhecido como
Issa ou Isa, derivado da palavra síria Yeshu, não teria morrido, mas teria sido
elevado aos céus por Alá (Alcorão 4:157-158), enquanto Judas foi crucificado
como seu sósia.
Para os que
acreditam em reencarnação, fica bem cômodo crer que o Jesus bíblico é a
compilação de aspectos da vida do Jeschua judeu e da vida de Apolônio como
forma de comprovar definitivamente a existência histórica de Jesus. Grandes
Mestres contemporâneos, como Paramahansa Yogananda e Sathya Sai Baba afirmaram
que sua existência histórica foi real e toda uma tradição religiosa foi criada,
evoluiu e ramificou-se, e não poderia ter sido baseada em fatos ilusórios
criados por outrem. Mas a Verdade só será conhecida daquele que a viver
pessoalmente, senão será apenas o relato da Verdade conhecida por outrem. Quem
conhece o relato da Verdade não conhece a Verdade, pois os relatos da Verdade
não são a Verdade.
.
Tendo admitido a excelência de tais máximas, chego a certos pontos em que não acredito que se possa concordar nem com a sabedoria superlativa, nem com a bondade superlativa de Cristo, tal como são descritas nos Evangelhos – e posso dizer aqui que não estou interessado na questão histórica.
Historicamente, é muito duvidoso que Cristo haja jamais existido e, se existiu, nada sabemos a respeito d'Ele, de modo que não estou interessado na questão histórica, que é uma questão muito difícil.
Estou interessado em Cristo tal como Ele aparece nos Evangelhos, tomando a narrativa bíblica tal como ela se nos apresenta – e nela encontramos algumas coisas que não me parecem muito sábias.
Por um lado, Ele certamente pensou que o Seu segundo advento ocorreria em nuvens de glória antes da morte de toda a gente que estava vivendo naquela época.
Há muitos textos que o provam. Diz Ele, por exemplo: “Não acabareis de correr as cidades de Israel, sem que venha o Filho do Homem”. E adiante: “Entre aqueles que estão aqui presentes, há alguns que não morrerão, antes que vejam o Filho do Homem no seu reino” – e há uma porção de lugares em que é bastante claro que Ele acreditava que a Sua segunda vinda ocorreria durante a vida dos que então viviam.
Essa era a crença de seus primeiros adeptos, constituindo a base de uma grande parte de Seus ensinamentos morais.
Quando Ele disse: “Não andeis inquietos pelo dia de amanhã” e outras coisas semelhantes, foi, em grande parte, porque julgava que a sua segunda vinda seria muito em breve e que, por isso, não tinham importância os assuntos mundanos.
Conheci, na verdade, cristãos que acreditavam que o segundo advento era iminente. Conheci um pároco que assustou terrivelmente a sua congregação, dizendo-lhe que o segundo advento estava, com efeito, sumamente próximo, mas os membros de seu rebanho se sentiram muito consolados quando viram que ele estava plantando árvores em seu jardim.
Os primeiros cristãos acreditaram realmente nisso, e abstinham-se de coisas tais como plantar árvores em seus jardins, pois que aceitaram de Cristo a crença de que o segundo advento estava iminente.
Neste sentido claramente ele não foi tão sábio como alguns outros o foram – e, certamente, não se mostrou superlativamente sábio.