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sábado, 30 de março de 2013

COMO PODEMOS SABER QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS E NÃO OS APÓCRIFOS, O ALCORÃO, O LIVRO DE MÓRMON, ETC?






Resposta dada pelo evangelizador do site Got Questions:




A questão de qual (se realmente houver um) texto religioso é a verdadeira Palavra de Deus é de extrema importância. Para evitar um raciocínio circular, a primeira pergunta que devemos fazer é: Em primeiro lugar, como podemos saber se Deus realmente se comunicou? Bem, Deus teria de se comunicar em uma maneira que as pessoas pudessem entender, mas isso também significa que elas poderiam inventar as suas próprias mensagens e simplesmente alegar que vieram de Deus. Assim, parece razoável pensar que, se Deus quisesse autenticar a Sua comunicação, Ele teria que comprová-la de uma maneira que não pudesse ser duplicada por seres humanos, ou seja, por meio de milagres. Isso consideravelmente restringe o campo.


Além da evidência quanto à integridade da Bíblia (evidência manuscrita) e sua historicidade (vestígios arqueológicos), a evidência mais importante é a da sua inspiração. A determinação real de que a Bíblia é verdade absoluta e inspirada encontra-se em sua evidência sobrenatural, incluindo profecia. Deus usou profetas para falar e escrever a Sua Palavra, e usou milagres como profecia cumprida para autenticar os Seus mensageiros. Por exemplo, em Gênesis 12:7, Deus promete que a terra de Canaã era para ser de Abraão e seus descendentes. Em 1948, a terra foi devolvida ao povo judeu pela segunda vez na história. Isso pode não parecer tão surpreendente até você perceber que nenhuma outra nação na história tem sido espalhada de sua terra natal e retornado! Israel já fez isso duas vezes.

O livro de Daniel prediz com precisão a vinda de quatro grandes reinos - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma - séculos antes de alguns desses reinos surgirem (um intervalo de tempo de mais de 1.000 anos!). Daniel escreveu detalhes sobre como as nações reinariam e seriam destruídas. Suas profecias incluem os reinados de Alexandre, o Grande, e Antíoco Epifânio.

Em Ezequiel 26, vemos em detalhe espantoso como a cidade de Tiro seria destruída: seria demolida e seus destroços seriam jogados ao mar. Quando Alexandre o Grande marchou sobre essa área, ele encontrou um grupo de pessoas escondidas em uma torre em uma ilha na costa perto de Tiro. Ele não podia atravessar o canal para combater os da torre. Ao invés de esperar por eles, o conquistador orgulhoso exigiu que seu exército construísse uma ponte de terra para a ilha. Funcionou. Seu exército atravessou o canal e se apoderou dos ocupantes da fortaleza. No entanto, de onde conseguiram pedra suficiente para a ponte de terra? As rochas que usaram foram os restos dos pedregulhos da cidade de Tiro. . . suas pedras foram lançadas ao mar, assim como Ezequiel havia predito quase 300 anos antes!

Há tantas profecias a respeito de Cristo (mais de 270!) que muitas páginas seriam necessárias para enumerá-las todas. Jesus não teria controle algum sobre muitas das profecias, tais como o Seu local ou tempo de nascimento. Além disso, as chances de um homem acidentalmente cumprir apenas 16 destas são 1 em 10^45. Quanto é isso? Para efeito de comparação, há menos de 10^82 átomos no universo inteiro! E Jesus, o qual afirmou que a Bíblia é a Palavra de Deus, provou a Sua confiabilidade e divindade pela Sua ressurreição (um fato histórico não facilmente ignorado).

Agora considere o Alcorão. O seu autor, Maomé, não realizou nenhum milagre para confirmar a sua mensagem (mesmo quando os seus seguidores pediram-lhe que o fizesse - Sura 17:91-95; 29:47-51). Só em tradições que surgiram muito tempo depois (o Hadith/Hadiz) é que os supostos milagres apareceram, os quais são todos muito fantasiosos (como Maomé cortando a lua ao meio) e não têm nenhum testemunho confiável para confirmá-los. Além disso, o Alcorão comete claros erros históricos. Os muçulmanos acreditam que a Bíblia é inspirada, mas com alguns erros de edição (Sura 2:136, bem como Suras 13, 16, 17, 20, 21, 23, 25). A pergunta que não podem responder adequadamente é: "Quando a Bíblia foi corrompida?" Se disserem antes de 600 DC, então como o Alcorão pode admoestar os seguidores a lê-la? Se afirmarem que foi depois de 600 DC, então seu argumento é ainda mais insustentável, pois não há dúvida quanto à precisão dos manuscritos bíblicos de pelo menos o século 3 para a frente. Mesmo se o Cristianismo fosse falso, o Alcorão ainda tem um problema insuperável na medida em que acusa os cristãos de acreditar em coisas em que realmente não acreditam. Por exemplo, o Alcorão ensina que os cristãos acreditam que a Trindade é o Pai, a Mãe (Maria) e o Filho (Sura 5:73-75, 116). O Alcorão também diz que os cristãos acreditam que Deus teve relações sexuais com Maria a fim de produzir um filho (Suras 2:116; 6:100-101; 10:68; 16:57; 19:35; 23:91; 37:149 -151; 43:16-19). Se o Alcorão fosse realmente de Deus, então deveria pelo menos ser capaz de relatar com precisão no que os cristãos acreditam.

Joseph Smith, o autor do Livro de Mórmon, tentou fazer alguns milagres como o de profecia (um teste para um verdadeiro profeta em Deuteronômio 18:21-22), mas falhou várias vezes. Ele predisse a segunda vinda de Cristo em History of the Church (HC) 2:382. Smith pregou que a vinda do Senhor seria em 56 anos (em 1891). A segunda vinda não ocorreu em 1891, e a Igreja Mórmon não afirma que tenha acontecido. Smith também profetizou que várias cidades seriam destruídas em Doctrine and Covenants (D&C) 84:114-115. De acordo com Smith, Nova Iorque, Albany e Boston seriam destruídas se rejeitassem o evangelho. O próprio Joseph Smith foi para Nova Iorque, Albany e Boston e pregou lá. Essas cidades não aceitaram o seu evangelho, mas mesmo assim não foram destruídas. Uma outra famosa profecia falsa de Joseph Smith é o seu "FINAL DE TODAS AS NAÇÕES" em D & C 87 sobre a rebelião da Carolina do Sul na Guerra Civil. O Sul era para pedir à Grã-Bretanha por ajuda e, como resultado, guerra seria derramada sobre todas as nações; os escravos se revoltariam; os habitantes da terra se lamentariam; fome, peste, terremotos, trovões, relâmpagos e um completo fim de todas as nações resultariam. O Sul finalmente se revoltou em 1861, mas os escravos não se ergueram, a guerra não foi derramada sobre todas as nações, não houve fome, peste ou terremoto em todo o mundo e não houve o "fim de todas as nações".

A coleção de escritos que os protestantes chamam de Apócrifos ("escritos ocultos"), os católicos romanos chamam de livros deuterocanônicos ("segundo cânone"). Estes livros foram escritos entre 300 AC e 100 DC, o período intertestamentário entre os escritos inspirados do Antigo e do Novo Testamentos. Os Apócrifos foram "infalivelmente" aceitos na Bíblia pela Igreja Católica Romana em 1546 no Concílio de Trento. Os apócrifos seriam cobertos pela evidência para a Bíblia se fossem verdadeiramente inspirados, mas a evidência parece indicar que não são. Na Bíblia encontramos profetas de Deus cujas mensagens são ratificadas por meio de milagres ou de profecia que se torna realidade, e cuja mensagem é imediatamente aceita pelo povo (Deuteronômio 31:26; Josué 24:26, 1 Samuel 10:25; Daniel 9:2; Colossenses 4:16, 2 Pedro 3:15-16). O que encontramos nos Apócrifos é exatamente o oposto - nenhum livro apócrifo foi escrito por um profeta. Na verdade, um livro especificamente afirma que não são inspirados (1 Macabeus 9:27)! Nenhum desses livros foi incluído nas Escrituras hebraicas. Não há ratificação para nenhum dos seus autores. Nenhum livro apócrifo é citado como inspirado pelos escritores bíblicos posteriores e nem há profecia cumprida em qualquer um deles. Finalmente, Jesus, o qual citou de cada seção das Escrituras do Antigo Testamento, nem sequer uma vez citou os Apócrifos. Tampouco o fizeram os seus discípulos.

A Bíblia até agora supera todas as fontes concorrentes para ser a revelação de Deus que, se não for a Palavra de Deus, parece impossível escolher entre as sobras. Se a Bíblia não for a Palavra de Deus, então não temos nenhum critério claro sobre o que poderia ser.



De início, concordo plenamente com o evangelizador do fórum Gotquestions no que diz respeito aos livros sagrados dos muçulmanos ou do Livro de Mórmon. Cada povo tem sua divindade a cultuar e acredita que seu Deus seja verdadeiro e os demais Deuses de outras civilizações são falsos.



A crença em um ou vários deuses está diretamente relacionada com o ambiente em que o indivíduo nasce e se educa, e varia no tempo e no espaço. Nenhum brasileiro seria cristão se tivesse nascido em 1230. Nenhum cristão seria protestante se tivesse nascido na Espanha em 1440. Não seria cristão protestante se tivesse nascido no Irã.



O mesmo se dá entre os diversos ramos do cristianismo, a doutrina professada por um certo seguimento está correta e a corrente professada pelas outras igrejas, mesmo cristãs, não seguem a palavra de Cristo, na visão de quem congrega em outra denominação.



Dito isto,


Causa-me admiração pessoas que se dizem inspiradas pelo "Espírito Santo" e com essa afirmação se arvoram a interpretar a Bíblia, o livro sagrado do Judaísmo.

Referidos livros foram escritos pelos hebreus, na terra deles, obedecendo aos usos e costumes e na língua deles, e dentro do seu território. O Deus é somente deles. É um Deus nacional.



Ninguém interpreta a bíblia melhor que os rabinos. Eles não precisam de tradução, de atualização e de revisão. A bíblia está escrita na língua hebraica, na língua deles.



Também não venham me dizer que os judeus são bobos a ponto de não entenderem as profecias do Velho Testamento referente a Jesus.

Os judeus não são burros como imaginam os cristãos, os judeus deram grande contribuição a ciência, à filosofia, às artes, às finanças. Enfim, a todas as atividades humanas em que a inteligência é fator decisivo para o sucesso.

Pois, bem,

A interpretação autêntica, buscando a tradição judaica, não afirma ser a bíblia a palavra de Deus. Segundo os judeus, Deus escreveu apenas os 10 Mandamentos, com o Seu Dedo em uma pedra e os entregou a Moisés. Mas admitem os judeus que o Pentateuco foi escrito por Moisés por inspiração divina.  E só.



O evangelizador do site deveria dizer em qual versão da bíblia ele se baseia para alegar a sua integridade, já que existem BÍBLIAS e bíblias. Outra alegação é a concordância dos fatos nela descritos com estudos arqueológicos. 


No livro do Êxodo encontramos uma explicação de como Javé libertou os judeus da escravidão dos egípcios. 

Nós atualmente sabemos que os judeus jamais foram escravizados pelos egípcios, que a história toda é uma ficção. Nós sabemos disso porque não há no hebraico qualquer palavra de origem egípcia, e não foi encontrada na língua egípcia qualquer vocábulo de origem hebraica. Assim sendo, inferimos que os hebreus e os egípcios não poderiam ter convivido durante séculos. 


O Rabino Bentzion Kravitz explicando como os romanos fabricaram a prova da profecias que anunciava a chegada de um Messias, no caso Jesus:

"O Novo Testamento, em Mateus, afirma que Jesus era o Messias porque ele viveu na cidade de Nazareth. Veja a “prova textual” utilizada para provar este ponto de vista:

“Ele (Jesus) chegou e residiu numa cidade chamada Nazareth, para que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido. Ele foi então chamado de O Nazareno” (Mateus 2:23).”

 Como Nazareno é alguém que reside na cidade de Nazareth e esta cidade não existia no tempo da Bíblia Judaica, é impossível encontrar esta citação nos textos hebraicos. Daí que é uma prova fabricada e vazia sem realidade."


“A determinação real de que a Bíblia é verdade absoluta e inspirada encontra-se em sua evidência sobrenatural, incluindo profecia.”, diz o editor do site Got Questions.

Esta é uma afirmação insana, própria de quem nunca leu a Bíblia.

Levítico 11 – MORCEGO É AVE

13  Das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
14  E o milhano, e o abutre segundo a sua espécie.
15  Todo o corvo segundo a sua espécie,
16  E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião segundo a sua espécie.
17  E o bufo, e o corvo marinho, e a coruja,
18  E a gralha, e o cisne, e o pelicano,
19  E a cegonha, a garça segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego.


Deuteronômio 14 - MORCEGO É AVE

11  Toda a ave limpa comereis.
12  Porém estas são as que não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
13  E o abutre, e o falcão, e o milhafre, segundo a sua espécie.
14  E todo o corvo, segundo a sua espécie.
15  E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião, segundo a sua espécie.
16  E o bufo, e a coruja, e a gralha,
17  E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho,
18  E a cegonha, e a garça, segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego.



OURO e PRATA ENFERRUJAM ?
Fonte: Biblia Sagrada
Livro deTiago
Capitulo.5
Versos 3

O vosso OURO e a vossa PRATA se ENFERRUJARAM; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.

A Bíblia nos fala de botânica e erra feio, quando diz que o menor grão do mundo é o de mostarda e que a semente tem que morrer para depois germinar.

O mesmo que se diga das lições de mecânica celeste na história do cerco de Jericó.

O que a razão não admite é que um Deus onipotente, onipresente e onisciente demonstre desconhecimento a respeito daquilo que criou.

O que a razão não admite é que o seu Deus só saiba escrever em hebraico, nada sabe na linguagem tupy.

O que a razão não admite é que um ser perfeito não saiba escrever de uma forma que todos compreendam.


QUANTOS AS PROFECIAS BÍBLICAS

Faça esta pergunta a você mesmo: que dificuldade teriam os autores dos evangelhos em narrar a vida de Jesus de modo a fazê-la conformar-se às profecias do Velho Testamento?


QUANTO OS LIVROS APÓCRIFOS

Estou vendo que esse tópico está cheio de inverdades, provavelmente por causa da falta de conhecimento. Portanto resolvi dar a minha contribuição.

Convém fazer algumas distinções primeiras quanto aos nomes:

1) Cânon, do grego Kanón = regra, medida e catálogo;

2) Canônico = livro catalogado - o que significa que também é inspirado por Deus;

3) Protocanônico = livro catalogado próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre catalogado; 
4) Deuterocanônico = livro catalogado, déuteron ou em segunda instância, posteriormente (após ter sido controvertido);

5) Apócrifo, do grego apókryphon = livro oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de culto, reservado à leitura particular. Em conseqüência, livro não canônico, não catalogado, embora tenha aparência de livro canônico (Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância, Assunção de Moisés...)

Examinemos como foi formado o atual cânon do Antigo testamento.

As passagens bíblicas começaram a ser escritas esporadicamente desde os tempos anteriores a Moisés. Todavia, Moisés foi o primeiro codificador das tradições orais e escritas de Israel, no século XIII A. C. A essas tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) foram sendo acrescidos, aos poucos, outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os judeus se preocupassem com a catalogação dos mesmos.

Já no século I da era Cristã, como os apóstolos começaram a escrever os primeiros livros cristãos (cartas de S. Paulo, Evangelhos...), que se apresentavam como a continuação dos livros sagrados dos judeus, estes reuniram-se no Sínodo de Jâmnia, ao sul da palestina, por volta do ano 100 d.C., a fim de estabelecer as regras que caracterizariam os livros sagrados (inspirados por Deus). Foram estipulados os seguintes critérios:

1 - O livro sagrado não pode ter sido escrito fora da terra de Israel,

2 - ... não em língua aramaica ou grega, mas somente em hebraico,

3 - ... não depois de Esdras (458-428 a.C.),

4 - ... não em contradição com a Torá ou Lei de Moisés.

Em conseqüência, os judeus da palestina fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios. Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito, havia uma próspera colônia judaica que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos judeus de Jâmnia. Os judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C., dando assim origem à versão grega dita "Alexandrina" ou "dos setenta intérpretes".

Essa edição bíblica contém livros que os judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de Alexandria liam como "Palavra de Deus"; assim são os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico ou Sirácida, 1o e 2o dos Macabeus, além de Ester 10,4 - 16,24 e Daniel 3,24-90; 13ss).

Podemos, pois, dizer que havia dos cânones entre os judeus no início da era cristão: o restrito, da Palestina, e o amplo, de Alexandria.

O grupo de judeus que se reuniu em Javneh (Jâmnia) se converteu no grupo dominante da historia judaica posterior, e hoje muitos judeus aceitam o cânon de Javneh. Contudo, alguns judeus, como os de Etiópia, seguem um cânon diferente que é idêntico ao Antigo Testamento Católico e inclusive os sete livros deuterocanônicos (cf. Enciclopédia Judaica, vol. 6, p. 1147).

Como é lógico, a Igreja não tomou em conta as conclusões de Jâmnia.

Primeiro, um concílio judeu posterior a Cristo não tem autoridade sobre os seguidores de Cristo.

Segundo, Jâmnia rechaçou precisamente aqueles documentos que são fundamentais para a Igreja Cristã - os Evangelhos e os demais documentos do Novo Testamento.

Terceiro, ao rechaçar os deuterocanônicos, Jâmnia rechaçou livros que haviam sido usados por Jesus e os apóstolos e que estavam na edição da Bíblia que os apóstolos usavam na vida cotidiana - a Septuaginta.

Como os judeus em todo o mundo que usavam a Septuaginta, os primeiros cristãos aceitaram os livros que encontraram nela. Sabiam que os apóstolos não os guiariam erroneamente nem poriam suas almas em perigo, pondo em suas mãos falsas escrituras - especialmente sem adverti-los contra elas.

Os apóstolos e evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta diferia do texto hebraico (ver Mt 1,23 quando cita Is 7,14; e Hb 10,5 (cita Sl 40,6).

Esta tornou-se a forma comum entre os cristãos; em conseqüência, o cânon amplo, incluindo os sete livros já citados, passou para o uso dos cristãos.

No começo do cristianismo, como conseqüência da existência desses dois cânones, o de Alexandria e o da Palestina, havia uma certa confusão sobre quais deveriam ser seguidos.

O papa S. Dâmaso, no ano 374, confiou a S. Jerônimo o cuidado de coligir e traduzir os livros santos, cujo conjunto forma o atual cânon ou catálogo da Igreja.

O Catolicismo reconheceu sempre, e o Concílio Tridentino confirmou a lista de S. Dâmaso.

Quem confere veracidade ao papel?

É unicamente através da Igreja que se distinguem os livros sagrados dos apócrifos. Os protestantes, ao negarem o papel da tradição, acabam caindo em erros muito graves, visto que não têm como escolher os livros de sua Bíblia. Sem a tradição, como escolher os livros inspirados ou não? E mais, sem a autoridade infalível da Igreja, não há Bíblia que possa ter valor, pois quem confere autenticidade ao papel?

Mesmo em relação ao Novo Testamento havia discordância no início do cristianismo. Livros como Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João, e Apocalipse, permaneceram arduamente discutidos até que se estabeleceu o cânon definitivo.

Não é razoável a interpretação protestante, visto que esta acaba dizendo que a bíblia se prova pela bíblia. Ora, isso é uma temeridade. A Bíblia se prova pela Igreja que a compôs!

A Igreja Católica adotou o cânon grego.

Os protestantes adotaram o cânon farisaico.

Durante 15 séculos, a Igreja universal, tanto a latina como a grega, usou a bíblia grega.

Os escritores do século II só conheciam o antigo testamento pela recensão grega, dita dos setenta, e portanto, não distinguiam entre os livros que dizemos protocanônicos e os deuterocanônicos. Citam tanto estes como aqueles, com igual confiança, como sendo a palavra de Deus revelada.

O cânon protestante conta apenas 38 livros, faltando, como se pode verificar, os seguintes livros: 1 e 2 dos Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Faltam no livro de Ester uns 6 capítulos (10,4 - 16, 24) e no livro de Daniel falta a oração de Azarias, o cântico dos mancebos, o episódio de Susana e a história de Bel e do Dragão.

(Pe. Júlio Maria; Ataques Protestantes às Verdades Católicas, pp. 74 - 76)

(Estevão Bettencourt, O.S.B., Católicos perguntam, pp.22-24)


O Antigo Testamento é diferente porque os protestantes aceitam um concílio judaico ocorrido depois da ressurreição de Cristo e que, portanto, não tem validade para os cristãos.

Engraçado que os próprios protestantes aceitam o Novo Testamento escolhido pela Igreja Católica. Ora, se a Igreja Católica é tão ruim assim, por que não aceitam livros apócrifos?

 




 

sexta-feira, 29 de março de 2013

"É A BÍBLIA, VERDADEIRAMENTE, A PALAVRA DE DEUS?"

PERGUNTA RETIRADA DO FÓRUM GOTQUESTIONS.

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Resposta dada pelo evangelizador do site Gotquestions:

Nossa resposta a esta pergunta não irá apenas determinar como vemos a Bíblia e sua importância para nossas vidas, mas também, ao final, provocar em nós um impacto eterno. Se a Bíblia é de fato a palavra de Deus, devemos então estimá-la, estudá-la, obedecer-lhe e nela confiar. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, dispensá-la, então, é dispensar o próprio Deus.


O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidência e exemplo de Seu amor por nós. O termo “revelação” significa simplesmente que Deus comunicou à humanidade como Ele é e como nós podemos ter um correto relacionamento com Ele. São coisas que não poderíamos saber se Deus, na Bíblia, não as tivesse revelado divinamente a nós. Embora a revelação de Deus sobre Si mesmo tenha sido dada progressivamente, ao longo de aproximadamente 1500 anos, ela sempre conteve tudo que o homem precisava saber sobre Deus para com Ele ter um bom relacionamento. Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, é portanto a autoridade final sobre todas as questões de fé, prática religiosa e moral.

A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único sobre a Bíblia que a separa de todos os outros livros religiosos já escritos? Existe alguma evidência de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus? Estes são os tipos de perguntas que merecem análise se formos seriamente examinar a afirmação bíblica de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática.

Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

A fim de responder a estas perguntas, devemos observar tanto as evidências internas quanto as evidências externas de que a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus. Evidências internas são aquelas coisas do interior da Bíblia que testificam sua origem divina. Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a sua unidade. Apesar de, na verdade, ser composta de sessenta e seis livros individuais, escritos em três continentes, em três diferentes línguas, durante um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (que tinham profissões diferentes), a Bíblia permanece como um livro unificado desde o início até o fim, sem contradições. Esta unidade é singular em comparação a todos os outros livros e é evidência da origem divina das palavras, enquanto Deus moveu homens de tal forma que registraram as Suas palavras.

Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus é observada nas profecias detalhadas contidas em suas páginas. A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de nações individuais, incluindo Israel, ao futuro de certas cidades, ao futuro da humanidade, e à vinda de um que seria o Messias, o Salvador, não só de Israel, mas de todos que Nele cressem. Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos, ou das profecias feitas por Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente detalhadas e nunca falharam em se tornar realidade. Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo apenas no Antigo Testamento. Não apenas foi predito onde Ele nasceria e de qual família viria, mas também como Ele morreria e que ressuscitaria ao terceiro dia. Simplesmente não há maneira lógica de explicar as profecias cumpridas da Bíblia a não ser por origem divina. Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das profecias que a Bíblia contém.

Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é notada na sua autoridade e poder únicos. Enquanto esta evidência é mais subjetiva do que as duas evidências anteriores, ela não é nada menos do que testemunho poderoso da origem divina da Bíblia. A Bíblia tem autoridade única, que não se parece com a de qualquer outro livro já escrito. Esta autoridade e poder podem ser vistos com mais clareza pela forma como inúmeras vidas já foram transformadas pela leitura da Bíblia. Curou viciados em drogas, libertou homossexuais, transformou a vida de pessoas sem rumo, modificou criminosos de coração duro, repreende pecadores, e sua leitura transforma o ódio em amor. A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível por ser a verdadeira Palavra de Deus.

Além das evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus, existem também evidências externas que indicam isto. Uma destas evidências é o caráter histórico da Bíblia. Como a Bíblia relata eventos históricos, a sua veracidade e precisão estão sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. Através tanto de evidências arqueológicas quanto de outros documentos escritos, os relatos históricos da Bíblia foram várias vezes comprovados como verdadeiros e precisos. Na verdade, todas as evidências arqueológicas e encontradas em manuscritos que validam a Bíblia a tornam o melhor livro documentado do mundo antigo. O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a substanciar sua afirmação em ser a Palavra Deus.

Outra evidência externa de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a integridade de seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens vindos de diversas profissões e ofícios para registrar as Suas palavras para nós. Estudando as vidas destes homens, não há boa razão para acreditar que não tenham sido homens honestos e sinceros. Examinando suas vidas e o fato de que estavam dispostos a morrer (quase sempre mortes terríveis) pelo que acreditavam, logo se torna claro que estes homens comuns, porém honestos, realmente criam que Deus com eles havia falado. Os homens que escreveram o Novo Testamento e centenas de outros crentes (1 Coríntios 15:6) sabiam a verdade da sua mensagem porque haviam visto e passado tempo com Jesus Cristo depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. A transformação ao ter visto o Cristo Ressuscitado causou tremendo impacto nestes homens. Eles passaram do “esconder-se com medo” ao estado de “disposição a morrer pela mensagem que Deus lhes havia revelado”. Suas vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é seu “caráter indestrutível”. Por causa de sua importância e de sua afirmação em ser a Palavra de Deus, a Bíblia sofreu mais ataques e tentativas de destruição do que qualquer outro livro na história. Dos primeiros imperadores romanos como Diocleciano, passando por ditadores comunistas e até chegar aos ateus e agnósticos modernos, a Bíblia resistiu e permaneceu a todos os seus ataques e continua sendo o livro mais publicado no mundo hoje.

Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia a estabeleceu como histórica. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita. Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31). Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.




COM A PALAVRA, Emmett F. Fields



Eu não teria nenhuma dificuldade, se estivesse em uma parte muçulmana do mundo, em convencer as pessoas de lá que a Bíblia Cristã não é "a palavra de Deus."
Se eu estivesse falando a budistas, hindus, ou às pessoas de qualquer outra religião eu não teria nenhuma dificuldade em provar, para a satisfação delas, que a Bíblia Cristã não é a palavra inspirada de Deus.
Mas estou numa parte do mundo dominada por Cristãos. E estando em uma parte Cristã do mundo, sinto que eu não teria nenhuma dificuldade em convencer a maioria de vocês que os livros sagrados muçulmanos são falsos, e que esses livros não são a verdadeira palavra de Deus.
Você tenderia a concordar que todas essas outras pessoas que têm outros Deuses e outros livros religiosos são enganadas. Você tenderia a concordar que elas foram mal informadas, ou até mesmo que foram enganadas.
Pareceria que as pessoas em outras partes do mundo são levadas tão facilmente a acreditar no que quer que seja aceito em sua parte do mundo. Elas acreditam tão facilmente em falsos ídolos.
Apenas nós, que por acaso nascemos na parte Cristã do mundo, temos a "verdadeira verdade." Bem, a maioria de nós temos. Há, claro, os judeus, e esses terríveis velhos Ateus, e muitos outros que recusam aceitar a "verdade" da Bíblia Cristã.... mas esses não contam.
Vamos ignorar os não-Cristãos entre nós e supor que a religião Cristã - e a Bíblia, sejam totalmente aceitas nesta parte do mundo.
O ponto é simplesmente este: a verdade é geográfica? 
As mesmas coisas que são verdades no Irã não deveriam ser também verdades na Índia, Japão, África, Canadá, e no resto do mundo?
Deveria ser assim, não é?
Verdades científicas são universais, por que verdades religiosas não são universais?
É razoável supor que só nós estamos certos e todo o resto do mundo errado? Que somos os únicos que temos o verdadeiro Deus e o verdadeiro livro da "palavra de Deus"?
Pode o Deus simples da Bíblia Cristã que é tão parecido com um homem que é tão parecido com as pessoas que primeiro encontraram Deus, pode ser este Deus que a sabedoria busca?
A sabedoria conhece bem o Deus que a mente primitiva encontrou. A sabedoria conhece bem a Bíblia, e a todos os outros livros divinos, conhece todas as religiões construídas baseadas nesses livros e nesses Deuses; e ainda assim a sabedoria e a razão continuam buscando Deus, ou até mesmo um rastro de Deus.
Uma vez que a idéia "Deus" era estabelecida numa tribo, era passada de geração para geração, os filhos foram ensinados a acreditar como os pais acreditavam, e os filhos dos filhos foram ensinadas acreditar por sua vez. Da mesma maneira que fomos ensinados acreditar no que nossos pais acreditaram. As crianças foram sempre ensinadas a acreditar, mas nunca a questionar.
E assim Deus se tornou uma suposição auto perpetuante.
Em nossa parte do mundo a Bíblia Cristã domina. Nestes países há muitas pessoas que acreditam que a Bíblia é "a palavra inspirada de Deus." Eles foram ensinados a acreditar que aquele livro é a fundação de nossas leis, a essência da justiça, a fonte de nossa liberdade e até mesmo de nossa civilização. Eles acreditam que ela promete derrotar a morte e dá esperança de outro mundo onde a felicidade será deles para toda a eternidade.

Queria eu que isso fosse verdade.
Essas pessoas não leram a Bíblia, ou leram com a mente fechada. Elas não vêem a ignorância, a injustiça, o ódio da liberdade, a intolerância religiosa, as perseguições e a imoralidade bruta que estão na Bíblia.
Elas se lembram do céu, mas elas se esquecem do inferno.
Não é de leve que tomo a tarefa de provar que a Bíblia não pode ser a palavra de Deus. Se as promessas, mesmo falsas, fossem úteis à humanidade, eu as ignoraria em silêncio. Mas elas não são benéficas!
"Livros santos" nunca foram uma ajuda à humanidade, e nunca serão. De fato eles estão ficando mais perigosos diariamente. O historiador honrado sabe que livros religiosos são, e sempre foram, um grande fardo para a raça humana. E apesar de todo nosso conhecimento moderno esses livros velhos continuam causando ódio e guerras até hoje.
Assim temos que examinar a Bíblia Cristã, não porque é muito diferente de outros livros religiosos, de outras nações e de outros Deuses, mas porque é o um livro que foi feito para dominar nossa sociedade através da doutrinação.
Fomos ensinados a acreditar nisto na infância, e proibidos de questionar isto na maioridade. Isto põe em perigo o nosso mundo moderno, evita a maturidade intelectual e limita o âmbito de nossos pensamentos com lendas primitivas.
A Bíblia Cristã é "A palavra inspirada de Deus"? Vamos pensar cuidadosamente no que esta afirmação deve significar.
Com esta afirmação vem a conclusão óbvia que a Bíblia deve ser "Divinamente perfeita." Significa dizer que a Bíblia deve ser mais perfeita que qualquer mera mente humana pudesse fazer. Qualquer engano nesse livro, qualquer erro ou contradição, de fato ou forma, provaria que este livro não pode ser a "palavra inspirada de Deus."
Não só a Bíblia seria perfeita em si mesma, mas estaria igualmente clara e compreensível a toda mente humana, e toda pessoa entenderia nela exatamente o mesmo.
Talvez você sinta que estou exigindo muito de um mero livro. De um Deus que pôde criar a compreensão humana, não se pode esperar que produza um livro que concorde com sua criação?
Pessoalmente, acredito que está se pedindo muito de nós, em acreditar que Deus escreveria, ou inspiraria, um livro no qual a humanidade não pôde concordar em sua interpretação.
Um livro que causou guerras infinitas, perseguições, tortura, fanatismo e ódio. Um livro que é tão ininteligível que não só faz "os não-crentes" rejeitá-lo, mas aqueles que acreditam que ele é a verdadeira palavra de Deus, não podem concordar em sua interpretação.
Há centenas de seitas Cristãs diferentes só aqui no Brasil, e isso não inclui os milhares de incontáveis indivíduos em particular que têm sua própria interpretação pessoal da Bíblia.
O próprio fato deste debate, ou qualquer debate sobre a Bíblia, é prova irrefutável que a Bíblia não pode ser "a palavra de Deus."
É reivindicado freqüentemente por teólogos que as escrituras originais estavam perfeitas, mas que a Bíblia perdeu sua perfeição por erros de cópia e por ser traduzida em vários idiomas. Impossível! Não pôde haver uma cópia defeituosa ou tradução de um livro perfeito que fosse perfeitamente compreendido pelo tradutor. Deus não permitiria isto!

 Se é que há um Deus.
Há muitas versões da Bíblia Cristã e há muitas interpretações contraditórias em cada versão. Não só pelos crentes Cristãos comuns e clérigos, mas por esses estudiosos que gastaram suas vidas inteiras estudando as escrituras. Tal confusão não é o trabalho de Deus.
Desde o mal e a confusão que a Bíblia causou, e continua causando, e desde a natureza primitiva, tola e contraditória deste livro, é evidente que a Bíblia não pode representar a palavra de Deus.
Citarei algumas passagens, de uma das muitas versões da Bíblia para mostrar por que rejeito a Bíblia. Citarei a versão do Rei Jaime, como a li e como a entendo. Não sou tolo o bastante para acreditar no que entendo a Bíblia para dizer, é o que a Bíblia diz.
Considerando as numerosas versões e interpretações da Bíblia, fico surpreso que haja qualquer pessoa na Terra tola o bastante para acreditar que sua interpretação da Bíblia é a correta; que alguém sozinho, de alguma maneira, tropeçou no verdadeiro significado da Bíblia, enquanto todos os outros crentes, não-crentes, ministros, padres, estudiosos e infiéis interpretaram mal, e entenderam mal, a Bíblia.
Algumas pessoas dizem há mais de duas mil auto-contradições na Bíblia, algumas outras pessoas dizem que elas não podem achar nem uma sequer. Tudo que posso fazer neste momento, é mostrar algumas, das muitas, que a mim parecem contraditórias.
Começarei com a primeira ordem que Deus deu para os homens; aquela onde nenhum Cristão Fundamentalista alguma vez quebrou.
Gênese 2: versos 16-17 lê-se: "E o Senhor Deus, comandou o homem e disse "de toda árvore do jardim tu podes comer livremente: (17) Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, tu não deves comer: pois no dia que tu comeres tu irás certamente morrer."
De acordo com a Bíblia, o homem, Adão, não morreu no dia que ele comeu da árvore proibida. A Bíblia diz que Adão e Eva foram expulsos do jardim e; Gênese 5: verso 5 lê: "E todos os dias que Adão viveu eram novecentos e trinta anos; e ele morreu."
Mas, como entendo a Bíblia, ainda há outra contradição a Gênese 2: verso 16-17.
Em Gênese 3: verso 22-23 Deus parece estar falando a alguns outros Deuses e li isto dizendo: (22) "E o Senhor Deus disse, observe, o homem tornou-se como um de nós, ao conhecer o bem e o mal - para que ele avance sua mão, e também tome da árvore de vida, coma, e viva para sempre; (23) então o Senhor Deus o enviou do jardim de Éden para cultivar o solo do qual ele foi tirado."
Em Gênese 2:16-17, Deus disse "de toda árvore do jardim tu podes comer livremente mas da árvore do conhecimento..." Agora, em Gênese 3:22-23 achamos que ainda há outra árvore no jardim que foi proibida; a árvore de vida.
Conforme leio a Bíblia, parece que a palavra de Deus não pode ser confiada como nesta, aparente, contradição:
Êxodo 33: verso 20, é dito que Deus disse: "Tu não podes ver minha face; por isso nenhum homem pode me ver e viver."
Êxodo 33: verso 22 lê: "E o Senhor falou cara a cara com Moisés, como um homem fala com seu amigo."
Isso parece uma auto-contradição para mim, mas como disse, a Bíblia é obviamente incompreensível, e você pode não ver nada de estranho nas duas declarações afinal de contas. Eu poderia gastar o resto da noite dando as contradições que são encontradas no Velho Testamento, assim tenho que pular o resto.
E quanto ao Novo Testamento, há contradições também nele? Bem, alguns dizem obviamente que há muitas contradições no Novo Testamento, e há outros que dizem que não há nenhuma. Só posso lhe contar o que esse livro me diz.
Conforme leio o Novo Testamento encontro a primeira contradição bem no primeiro verso, bem no primeiro capítulo, do primeiro livro do Novo Testamento.
Em Mateus 1: verso 1, leio. - "O livro da geração de Jesus Cristo, o filho de Davi, o filho de Abraão." E depois daquele verso vem uma longa linha de "pai de fulano, filho de fulano" até chegarmos ao verso 16, que se lê: "E Jacó é o pai de José o marido de Maria, de quem nasceu Jesus que é chamado de Cristo."
Agora se o José não foi o pai natural de Jesus, mas só o marido de Maria, como Mateus 1:16 diz, então Mateus 1, 1 a 16, não é, não pode ser, "a origem de Jesus Cristo, como é declarado no primeiro capítulo, primeiro verso de Mateus.
Mas se o José é o pai natural de Jesus, como está implícito em outros versos da Bíblia, então a história de que Jesus nasceu de uma virgem é uma contradição. Aquela lenda está em Mateus 1:18 e lê: "Agora a origem de Cristo estava neste modo. Quando Maria sua mãe ficou noiva de José, antes que eles ficassem juntos ela descobriu estar grávida pelo Espírito Santo."
Também, e mais importante, se Jesus nasceu de uma virgem e não era descendente de Davi, então as palavras de Pedro em Atos 2:29-30 são falsas. Em Atos 2:29-30 diz Pedro: "homens e irmãos, deixem-me falar livremente a vocês sobre o patriarca Davi, que ele está morto e enterrado, e seu sepulcro está conosco até este dia. (30) sendo então um profeta, e sabendo que Deus tinha jurado solenemente a ele, que o seu descendente, de acordo com a carne, ele criaria Cristo para se sentar em seu trono;"
Agora temos uma "bela feijoada." Se Jesus é o filho de Deus pelo "Espírito Santo," como é declarado em Mateus 1:18-20, então ou ele não é o Cristo, ou Deus "jurou solenemente" uma mentira a Davi. Ou então, Jesus é o filho de José, filho de Davi, filho de Abraão, e assim poderia ser o "Cristo"; entretanto ele não pode ser o filho de Deus pelo Espírito Santo, e não poderia ter nascido de uma virgem.
Novamente eu poderia passar a noite inteira comentando as contradições que aparecem no Novo Testamento. Mas como estamos falando de um livro que é dito ser a palavra de Deus, precisamos apenas de uma só contradição, em qualquer lugar na Bíblia para provar que ela não é a palavra e o trabalho de Deus.

Se é que há um Deus.
A Bíblia não pode ser verdade já que ela constantemente se contradiz. Ainda ela poderia ser uma inspiração à boas moralidades e conduta apropriadas. Assim vamos ver o que a Bíblia diz sobre bondade, justiça, generosidade, moralidade e respeito à família, amigos e vizinhos.
Vamos olhar algumas das moralidades sexuais que estão na Bíblia.





Começarei com Gênese 19. Conforme leio a história, dois "anjos" são os convidados na casa de Ló, quando "os homens da cidade" vêm para a casa e em Gênese 19:5-8 lê: "E eles chamaram Ló, e disseram, onde estão os homens que vieram até você esta noite? Traga-os até nós, para que possamos conhecê-los. (6) e Ló saiu, fechou a porta: (7) e disse, eu rezo a vocês, irmãos, não sejam assim maldosos. (8) Veja agora, eu tenho duas filhas que ainda são donzelas; eu vo-las trarei, e vós usais delas como for do vosso gosto; só não faça nada a estes homens, porque eles vieram à minha casa como um lugar de segurança."

               
Naturalmente, não posso saber o que isso diz para outros, mas a mim parece dizer: "Veja agora, eu tenho duas filhas que ainda são donzelas; eu vo-las trarei, e vós usais delas como for do vosso gosto;".
Que tipo de pai ofereceria suas filhas a uma turba a ser usada como eles quiserem?
Serei honrado com você, se você fosse um convidado em minha casa, eu o protegeria com todo meu poder, mas se viesse ao ponto de escolher entre você ou minhas crianças, seria você. E esperaria o mesmo, se fosse sua escolha entre suas filhas ou eu. Se fosse o próprio Deus, se é que há um Deus, ele iria antes de minhas filhas. Não sou um Cristão. Sou muito a favor da família, meus filhos inocentes vêm primeiro.
Mas isso não é o fim da história, ela continua e piora. Em Gênese 19:31-32, estão falando as filhas de Ló: "E a mais velha disse á mais jovem, Nosso Pai é velho, e não há um homem na terra com quem possamos casar, segundo o costume de todo mundo: (32) venham vamos fazer nosso pai beber vinho, e deitaremos com ele, que podemos preservar a semente de nosso pai."



E esta história indigente vai até Gênese 19:36 lê: "Assim estavam ambas as filhas de Ló esperando um filho de seu pai."
Agora sei que isso não é o que a Bíblia diz a você que acredita que ela é "a palavra de Deus." Mas a, mim, parece dizer:
"Assim estavam ambas as filhas de Ló esperando um filho de seu pai." A mim essa história é pura obscenidade, mas outros dizem não há nenhuma sujeira, e nenhuma imoralidade, na Bíblia, assim não sei o que aquela história diz a outros, mas a mim é pura sujeira. E, a mim, obscenidade não pode ser uma parte de "a palavra de Deus."


Há muitas histórias na Bíblia Cristã que acredito ser sujeira imoral, pura. mas esta servirá como um exemplo para o resto. Afinal de contas, estamos considerando a Bíblia como "a palavra de Deus," precisamos apenas de uma só história "ruim", só uma contradição, só uma mentira ou injustiça, provar a Bíblia não é a "palavra de Deus."