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domingo, 12 de maio de 2013

O SANTO SUDÁRIO





O Santo Sudário: um pano que dizem ter envolvido o corpo de cristo. A igreja católica a liberou para a ciência estudá-lo algumas vezes. Na última vez, calcularam a idade do tecido e, um susto, não batia com a data nem se quer aproximada da morte de cristo. Eu cheguei a falar, “Agora é a vez da igreja católica rodar”. Muitos católicos me diziam, “não o santo sudário é verdadeiro, tape seus ouvidos, é o demônio que tá fazendo isso”. Mas nem pensar que eu tapei, quero saber a verdade, e a verdade era que o santo sudário era falso. 

Mas depois outros cientistas disseram que houve um erro de cálculos. Calcularam a idade dos fungos e não do tecido. Aqui é interessante, pois eu matei 2 coelhos com um tiro só. A ciência desmentiu a ciência. Então os teístas comemoraram, e eu fui perguntar aos ateus “o que vocês acham do santo sudário?”. E olha a resposta: “é uma farsa, já foi desmentido pela ciência”. E respondem isso até hoje. Ora veja, consegui enxergar que até o ateísmo é uma opinião e não uma verdade. Como pode os ateus, que se dizem tão inteligentes, descartar a segunda opinião e ficar só com a primeira? É porque até eles estão defendendo sua crença. Não eles, não estão questionando, estão tapando os ouvidos também. Quando uma coisa serve pra comprovar sua crença, você a considera, e quando não serve você a desconsidera. (ps: não é regra geral).

Mas então o Santo Sudário é falso ou não?

Fernando Pegorezi

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Até o momento, as evidencias são contra a veracidade desse pedaço de pano.



As referências ao Sudário de Turim começam abruptamente no século XIV. O documento mais antigo é o relato de um bispo ao Papa Clemente VII, datado de 1389. O comunicado afirma que o sudário foi criado como parte de um estratagema de cura pela fé, "sendo a verdade atestada pelo artista que o pintou.

" Amostras daquilo que era tido como sangue falharam ao serem submetidas a uma bateria de testes em 1973. Ao final da década de 70, o microanalista forense Walter McCrone, um especialista no exame da autenticidade de documentos e pinturas, identificou o "sangue" do sudário como sendo ocre vermelho e tinta à base de têmpera de vermelhão e concluiu que a imagem inteira foi pintada.

Em 1988 a datação do sudário por carbono 14 - conduzida por laboratórios em Zurique, Oxford e Universidade do Arizona - produziram resultados muito próximos, atribuindo-lhe uma data entre 1260 e 1390.


Esta faixa de idade coincide com a confissão do falsificador no relatório enviado ao Papa Clemente.

Alegações de que a datação pelo carbono estava errada ignoram o fato de que o sudário teria que estar contaminado com o dobro do seu próprio peso em material contaminado para deslocar a idade do sudário até o primeiro século.

Finalmente, o Sudário de Turim contradiz o relato do sepultamento de Jesus no Evangelho de São João. No Novo Testamento Grego, contam que Jesus foi envolto em faixas de linho (othonia em Grego), e não em um lençol inteiriço de linho (João 19:40 e 20:6-7). João também diz que o corpo de Jesus foi sepultado numa grande quantidade de aloés e mirra: nenhum traço de quaisquer dessas duas especiarias foi achado no sudário.


Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar. 
João 19:40 - Versão Católica



Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. 
João 19:40 - João Ferreira de Almeida




Acceperunt ergo corpus Iesu et ligaverunt illud linteis cum aromatibus, sicut mos Iudaeis est sepelire. 
João 19:40 - Vulgata



illud linteis = Panos de linho.


6                Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
7                E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
João 20 - João Ferreira de Almeida.


"Os defensores do sudário tipicamente começam com a conclusão desejada e trabalham retroativamente até à evidência; a ciência começa com a evidência e prossegue em frente até à conclusão," diz Nickell. Juntos, os fatos corroboram uns aos outros rejeitando a alegação de que o sudário data do tempo de Jesus.


A autora do texto: Dani Vargas


Quando a Imprensa Mundial publicou o artigo de Andre Lemaire, da Universidade de Sorbonne (França), afirmando que teria encontrado a primeira evidência arqueológica da existência de Jesus, o professor de arqueologia bíblica na Universidade Estadual da Califórnia Robert Eisenman disse ao site "Discovery News" que é preciso encarar a descoberta com cuidado.

"Este ossário pode ser comparado com o manto de Turim: um grande artefato para crentes. Estaria vibrando se ele fosse de verdade, mas não acredito. Muitas coisas são suspeitas: a linha de segurança é pouca e a inscrição é perfeita demais. Nunca seria escrito 'irmão de Jesus' no século 1."


Veja que o professor de arqueologia bíblica na Universidade Estadual da Califórnia Robert Eisenman, não desmentiu a notícia, apenas o comparou ao Santo Sudário.

Logo ele não tem tanta certeza como você tem a respeito do Sudário, do contrário ele teria dito. Já existe uma prova concreta da existência de Jesus através do Santo Sudário. Mas não disse.

Outra autoridade nos estudos bíblicos, Herschel Shanks, diretor da Revista "Biblical Archeology Review", declarou euforicamente a imprensa  "Queremos anunciar o primeiro testemunho arqueológico de Jesus",

Este também não dá crédito ao Sudário de Turim.

Segundo a France Presse, em Washington, A menção mais antiga de Jesus, evocado sobretudo pelo historiador romano Flavius Josephus, remonta até agora a um fragmento em grego do evangelho de São João, escrito em papiro por volta do ano 125.

Como se vê os grandes teólogos e estudiosos da bíblia não contestaram a afirmação de Herschel Shanks, dizendo que o Sudário de Turim era uma prova incontestável.

Destaque

Três organizações independentes — a Universidade de Oxford, a Universidade do Arizona, e o Instituto Federal de Tecnologia Suíço — e cada um deles datou-o de épocas medievais, em torno de 1350.

Vejamos um par de exemplos que são reveladores. O primeiro se deu depois da formação do Shroud of Turin Research Project (STURP) em 1977, nos Estados Unidos, projeto formado "imparcialmente" por 39 crentes e apenas um agnóstico: Walter C. McCrone, quem era o único microscopista perito em arte e em química forense da equipe.

Para ter uma idéia da tendenciosidade na eleição de seus integrantes, a probabilidade de obter ao azar um grupo de cientistas americanos que tenha 39 crentes e um só agnóstico é próxima de 7 em mil trilhões (um seguido de 15 zeros). Quando McCrone encontrou evidência inequívoca de têmpera baseada em ocre vermelho e cobre em pó com aglutinante de colágeno, opinou que o tecido era uma pintura. Isso lhe valeu a expulsão do grupo. Hoje em dia, os sindonólogos evitam rapidamente qualquer alusão aos resultados de Walter McCrone.

Walter McCrone analisou o sudário e encontrou traços dos produtos químicos que era usados em “dois pigmentos comuns usados por artistas do século 14, ocre vermelho e vermelhão, com um aglutinante de têmpera de colágeno (gelatina)” (McCrone 1998). Ele expõe sua argumentação completa de que o sudário é uma pintura medieval em Judgment Day for the Shroud of Turin (Março de 1999). Por seus trabalhos, McCrone foi agraciado com o Prêmio de Química Analítica da Sociedade Americana de Química.



RICHARD IHGHAM
da France Presse, em Paris



A falsificação do Sudário de Turim

O sudário de Turim é uma peça de tecido com cerca de 4,25m por 1m, que tem sobre ela a imagem de um homem. Na verdade, há duas imagens, uma frontal e uma de costas, com as cabeças se encontrando no meio. Já observou-se que se o sudário tivesse realmente envolvido um corpo, deveria haver um espaço onde as duas cabeças se encontram.

Além disso, a cabeça tem o tamanho exagerado em 5% em relação ao corpo, o nariz é desproporcional e os braços são longos demais. Assim mesmo, a imagem é considerada por muitos como de Jesus de Nazaré, e o sudário sua mortalha funerária. A maioria dos céticos acredita que a imagem seja uma pintura e uma fraude piedosa. O sudário é conservado na catedral de São João Batista em Turim, na Itália.

Aparentemente, a primeira menção histórica do sudário como “O Sudário de Turim” é do fim do século 16, quando ele foi trazido para a catedral daquela cidade, embora alegadamente tenha sido descoberto na Turquia, durante uma das assim chamadas “Santas” Cruzadas, na Idade assim chamada “Média”.

Em 1988, o Vaticano permitiu que o sudário fosse datado por três organizações independentes — a Universidade de Oxford, a Universidade do Arizona, e o Instituto Federal de Tecnologia Suíço — e cada um deles datou-o de épocas medievais, em torno de 1350. O sudário esteve alegadamente num incêndio durante a primeira metade do século 16, e, segundo os que crêem na sua autenticidade, isto explica por que as datações por carbono não lhe dêem mais de 650 anos.

Para os descrentes, isso parece uma hipótese ad hoc. Segundo o Dr. Walter McCrone, microquímico.

A sugestão de que o incêndio de 1532 em Chambery teria alterado a data do tecido é risível. As amostras para a datação por carbono são rotineira e completamente queimadas e transformadas em CO2 como parte de um bem testado procedimento de purificação. As sugestões de que contaminantes biológicos modernos seriam suficientes para modernizar a data também são ridículas. Seria necessário um peso de carbono do século 20 correspondente a duas vezes o do carbono do sudário para se alterar uma data do século 1 para o século 14. Além disso, as amostras do tecido de linho foram limpas com muito cuidado antes da análise em cada um dos laboratórios de datação por carbono. *


Talvez interesse aos céticos saber que muitas pessoas de fé acreditam haver evidências científicas que suportem sua crença na autenticidade do sudário. Naturalmente, as evidências se limitam quase que exclusivamente a apontar fatos que seriam verdadeiros se o sudário fosse autêntico.

Por exemplo, afirma-se que ele seja uma imagem em negativo de uma vítima de crucificação. Afirma-se que ele seja a imagem de um homem flagelado brutalmente de um modo que corresponde a como a Bíblia descreve que Jesus foi tratado. É também alegado que a imagem não é uma pintura, mas uma imagem milagrosamente transposta. Os céticos discordam e argumentam que o sudário é uma pintura e uma falsificação.


O mercado de relíquias

Os céticos acreditam que o sudário de Turim é apenas mais uma relíquia religiosa, inventada para impulsionar o mercado da peregrinação ou para impressionar os infiéis. (outra pintura igualmente famosa, que também se alega ter milagrosamente aparecido em um tecido, surgiu no México no século 16, “Nossa Senhora de Guadalupe.”) Os argumentos para a falsidade do sudário são expostos mais vigorosamente por Joe Nickell em Inquest On The Shroud Of Turin, que foi escrito em colaboração com um painel de peritos científicos e técnicos.

O autor afirma que as evidências históricas, iconográficas, patológicas, físicas e químicas apontam para a falsificação. O sudário é uma pintura do século 14, não um tecido de dois mil anos de idade com a imagem de Cristo.


Uma das teorias é de que “um modelo masculino foi impregnado com tinta e envolvido no lençol para criar a figura sombreada de Cristo.” * O modelo foi coberto com ocre vermelho, “um pigmento encontrado na terra e amplamente utilizado na Itália durante a Idade Média, e pressionaram sua testa, ossos da face e outras partes da sua cabeça e corpo contra o linho para criar a imagem que existe hoje.

Salpicou-se então vermelhão, feito com sulfeto de mercúrio, sobre os pulsos, pé e corpo da imagem para representar sangue.”

Walter McCrone analisou o sudário e encontrou traços dos produtos químicos que era usados em “dois pigmentos comuns usados por artistas do século 14, ocre vermelho e vermelhão, com um aglutinante de têmpera de colágeno (gelatina)” (McCrone 1998). Ele expõe sua argumentação completa de que o sudário é uma pintura medieval em Judgment Day for the Shroud of Turin (Março de 1999). Por seus trabalhos, McCrone foi agraciado com o Prêmio de Química Analítica da Sociedade Americana de Química.


As evidências da autenticidade

O sudário, porém, tem muitos defensores que acreditam ter demonstrado que o pano não é uma falsificação, data da época de Cristo, tem origem milagrosa, etc. Afirma-se que há sangue do tipo AB no sudário. Os céticos negam. Não foi identificado sangue diretamente no sudário, mas sim na fita adesiva que foi usada para coletar fibras do tecido. Quando seca, o sangue envelhecido fica negro. As manchas no sudário são vermelhas. Exames periciais no material vermelho o identificaram como tinta de têmpera vermelhão e ocre vermelho.

Outros testes feitos por Adler e Heller identificaram sangue. * Se for sangue, poderia ser o de uma pessoa do século 14. Poderia ser o de alguém que foi envolvido pelo tecido, ou o sangue do criador do sudário, ou de qualquer um que o tivesse manuseado, ou o de qualquer pessoa que tivesse manuseado a fita adesiva. Mas ainda que houvesse sangue no sudário, isso não traria qualquer apoio à sua idade ou autenticidade.

Afirma-se que o pano tem um pouco de pólen [formato pdf] e imagens sobre ele que são de plantas encontradas apenas na região do Mar Morto de Israel. Avinoam Danin, um botânico da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma ter identificado pólen do cardo Gundelia tournefortii e de uma alcaparra no sudário. Ele alega que esta combinação é encontrada apenas nas imediações de Jerusalém.

Alguns crentes acham que a coroa de espinhos foi feita deste tipo de cardo. Entretanto, Danin não examinou o sudário pessoalmente. Suas amostras de pólen se originaram de Max Frei, que extraiu com fita adesiva amostras de pólen do sudário. Frei, que certa vez declarou os forjados “Diários de Hitler” como autênticos, provavelmente introduziu ele próprio o pólen, ou foi enganado e inocentemente colheu pólen que outra fraude piedosa havia introduzido (Nickell, Shafersman).

Danin e seu colega Uri Baruch, também afirmam ter descoberto impressões de flores no sudário, e que estas flores somente poderiam ter vindo de Israel.

Entretanto, as imagens florais que eles vêem estão ocultas em manchas mosqueadas, de forma bem semelhante à de que a imagem de Jesus está oculta em uma tortilha, ou a imagem de Maria está oculta na casca de uma árvore. O primeiro a ver flores nas manchas foi um psiquiatra, que era provavelmente um perito em ver traços de personalidade em manchas de tinta (Nickell, 1994)


Danin observa que outra relíquia que se acredita ser o pano funeral de rosto de Jesus (o Sudário de Oviedo na Espanha) contém os mesmos dois tipos de grãos de pólen que o sudário de Turim, e também está manchado com o mesmo sangue do tipo AB. Desde que se acredita que o sudário de Oviedo existia antes do século 8, de acordo com Danin, existem “claras evidências de que o sudário teve origem anterior ao século VIII.”

Acredita-se que o tecido esteve em um baú de relíquias que data no mínimo da época da invasão Moura da Espanha.

Afirma-se que ele estava no baú quando ele foi aberto em 1075. Mas, como não há nenhum sangue no sudário de Turim e não há nenhuma boa razão para se aceitar a suposição de Danin de que o pólen estava no sudário desde sua origem, esse argumento é espúrio.

Em todo caso, o fato de que pólen encontrado próximo ao Mar Morto ou Jerusalém estavam no sudário significa pouco. Mesmo se o pólen não tivesse sido introduzido numa uma fraude piedosa, ele poderia ter sido transportado para o sudário por qualquer pessoa que o tivesse manuseado.

Em resumo, o pólen poderia ter-se originado em Jerusalém em qualquer época anterior ou posterior ao aparecimento do sudário na Itália. Essa não é uma evidência muito forte.

Além disso, o fato de haver dois panos que se acredita terem envolvido o cadáver de Jesus não fortalece a afirmação de que o sudário seja autêntico, mas a enfraquece. Quantos panos além desses existem sobre os quais não sabemos?

Teriam sido eles produzidos em massa, como os pedaços da verdadeira cruz, palha da manjedoura de Cristo, toras da arca de Noé?

 O fato de panos na Espanha e na Itália terem pólen e manchas de sangue idênticas é um pouco menos que “claras evidências” de que eles se originaram ao mesmo tempo, especialmente por existirem claras evidências de que a alegação de que eles possuem pólen e manchas de sangue idênticas não é verdadeira. Mas mesmo se ela fosse verdadeira, teria pouco valor em estabelecer como fato que algum destes tecidos tocou o corpo de Jesus.


Desfazendo a trama


Afirma-se que a textura do tecido é típica das que os Judeus ricos teriam na época de Jesus. O tecido do Judeu rico não parece coerente com o tipo de pessoas com que Jesus supostamente convivia.

Entretanto, conforme um leitor, Hal Nelson, argumentou, “O tecido de linho foi fornecido por José de Arimatéia, descrito em Mateus 27 como um “homem rico” assim como discípulo.” (A trama de Turim é espinha-de-peixe; a trama de Oviedo é tafetá, provando, suponho eu, que Jesus tinha discípulos de todo tipo, até mesmo AB.)

A imagem é de um homem de aproximadamente 1,80 m de altura. O tamanho e tipo de tecido do pano convenceram a um pesquisador/crente de que o ele poderia ter sido usado como pano de mesa para a Última Ceia. Poderia ter sido usado também para muitas outras coisas, suponho.

 Para o crente, entretanto, não é a prova científica da autenticidade do sudário que dá a ele seu significado especial. É a fé na origem milagrosa da imagem que define sua crença. O milagre é considerado um sinal de que a ressurreição realmente aconteceu e de que Jesus era divino.



Apenas mais uma relíquia?

Talvez o aspecto mais fascinante da controvérsia do sudário de Turim seja o modo que os crentes continuam trazendo à tona pistas falsas, e os céticos continuam mordendo a isca. Danin criou seu argumento imagem de plantas/grãos de pólen em 1998, uma continuação de outro argumento que ele criou em 1997. Ele afirmou no artigo de 1998 que suas evidências mostraram que “o sudário somente poderia ter vindo do oriente próximo.”

Um artigo da AP de Traci Angel (3 de agosto de 1999) cita Danin dizendo que as evidências “claramente apontam para um grupo floral da área ao redor de Jerusalém.” Sem dúvida, um exaltado debate irá se seguir (mais uma vez!) a respeito da origem das plantas e pólen. Como se importasse.

Mesmo se ficasse estabelecido além de qualquer dúvida razoável que o sudário se originou em Jerusalém e que envolveu o corpo de Jesus, e daí? Isto provaria que Jesus se ergueu dos mortos? Eu acho que não.

A crença de que alguém se ergueu dos mortos não pode ser baseada em evidências físicas porque a ressurreição é uma impossibilidade física. Apenas a fé religiosa pode sustentar tal crença.

Acreditar que alguém flutuou subindo às alturas e desapareceu (ou seja, foi para o céu) também não será provado de um jeito ou de outro pelos argumentos do sudário.

Finalmente, nenhum volume de evidências físicas jamais poderia demonstrar que um homem era Deus, que era também pai dele mesmo e que foi concebido sem mesmo que sua mãe tivesse feito sexo.

Logo, não importa quantos cientistas brilhantes divulguem seus brilhantes artigos com evidências de imagens de cordas, esponjas, espinhos, esporas, flores, cardos, sangue, etc. bíblicos, nada disso tem a menor relevância para provar estas questões de fé.


Últimas notícias

Dr. Raymond Rogers, químico aposentado do Laboratório Nacional de Los Alamos, estado do Novo México, alega que partes do tecido testado e datado como de cerca de 1350 não faziam parte do sudário original.

Segundo Rogers, os testes de laboratório que dataram o tecido como do século 14 testaram um remendo feito para reparar danos causados pelo fogo.

Como será que ele sabe disso, já que o retalho foi destruído nos testes?

Segundo Joe Nickell, investigador do sudário, Rogers “apóia-se em dois pequenos fiapos que supostamente sobraram das amostras” e na palavra de “pesquisadores pró-autenticidade que supõem que a amostra de carbono-14 tenha vindo de uma ‘área novamente tecida’ como reparo”.

Segundo Nickell, um artigo de P.E. Damon de 1989 publicado na Nature alega que “peritos em tecelagem esforçaram-se especificamente para selecionar um local para se retirar a amostra do radiocarbono que estivesse fora dos remendos e costuras”.


Nickell afirma:

Rogers comparou os fios com pequenas amostras de outros locais do sudário, alegando ter encontrado diferenças entre os dois conjuntos de fios que “provam” que a amostra de radiocarbono “não fazia parte do tecido original” do sudário de Turim.

Entre as diferenças relatadas está a presença — supostamente apenas na “amostra do radiocarbono” — de fibras de algodão e uma cobertura de tintura de raiz de ruiva num meio aglutinante que seus testes “sugerem” ser goma arábica…. No entanto, ao contrário do que Rogers afirma, tanto o algodão quanto a ruiva foram encontrados em outras áreas do sudário. Ambos foram especificamente relatados pelo renomado microanalista Walter McCrone.

O Dr. Rogers estimou a data real do sudário entre cerca de 1000 AEC e 1700 EC. Ainda assim, todas as evidências apontam para a hipótese da falsificação medieval.

Como observa Nickell, “não se conhece nenhum exemplo dessa trama complexa de espinha de peixe na época de Jesus quando, de qualquer forma, tecidos mortuários costumavam ser de trama simples” (1998: 35). “Além disso, a prática de sepultamento judaica utilizava — e o Evangelho de João descreve isso especificamente para Jesus — múltiplos panos mortuários com um separado sobre o rosto”. *


Outra evidência de falsificação medieval é a falta de registros históricos do sudário anteriores ao meio do século quatorze — quando um bispo relatou a confissão do artista — assim como os sérios problemas anatômicos, a falta de distorções decorrentes da envoltura, a semelhança da figura com representações medievais de Jesus e as manchas de “sangue” de suspeita cor vermelho-vivo e com aparência de pintura, que não passaram numa bateria de testes sofisticados feitos por sorologistas médicos-legais, entre muitos outros indicadores. (Nickell 2005).


Naturalmente, o tecido poderia ter 3.000 ou 2.000 anos de idade, como especula Rogers, mas a imagem nele poderia datar de um período muito posterior. Qualquer que seja a data correta, tanto para o pano quando para a figura, não prova em nenhum grau de probabilidade razoável que o tecido seja o sudário em que Jesus foi envolvido e que a imagem seja de alguma forma milagrosa. Acreditar nisso sempre será uma questão de fé, não de provas científicas.



Por: Walter McCrone
(c) 1996, Microscópio Publications, Chicago, IL
ISBN 0-904962-15-6

Descrição:
Dia do Juízo Final para o Sudário de Turim é uma história de fé versus ciência como dito por um cientista que passou muitos meses, ao longo de quase 20 anos, trabalhando no Sudário e concluiu que o sudário é uma pintura medieval inspirado. Um cientista formado em química, micro-análise, análise de materiais, autenticação de pintura, e microscopia química. Um cientista com 62 anos de pesquisa, básica e aplicada, na resolução de problemas com o microscópio. Um cientista que escreveu 350 artigos científicos, 12 livros, e igual número de artigos de enciclopédia e capítulos de livros em obras científicas editadas. Um cientista que estudou a autenticação de mais de 100 pinturas, pinturas atribuídas a Leonardo, Rafael, Giorgione, Correggio, Rembrandt, Constable, Turner, Manet, Van Gogh, Picasso, Monet, Lissitski, Larionov, Kandinsky, Homer, Warhol, etc ., bem como sedas persas funerárias, cerâmica maia, vários mapas e documentos, tais como cartas de Colombo à rainha Isabel e do Mapa de Vinland.


Ele é um cientista que começou há quatro empresas aqui e na Inglaterra, duas para trabalhar em problemas analíticos para o governo ea indústria e dois para ministrar cursos sobre as técnicas que ele usa para resolver problemas difíceis e importantes. Essas empresas hoje ensinam mil alunos por ano em cerca de 100 cursos diferentes todos com base em microscopia e ultra-microanálise.

Em 1974, ele foi convidado pela Igreja Católica a apresentar uma proposta para o estudo do Sudário de Turim. Agora, quase 20 anos depois, este cientista. Dr. Walter C. McCrone, descreve em detalhes o seu trabalho em 32 amostras com milhares de fibras de linho de sangue, corpo, e não-imagem-áreas retirados do Sudário usando fita adesiva. "(O texto cover)
Fonte



PRO
Dr. Ernst Martin, diretor aposentado do Basel, Suíça Polícia Crime Lab: "Você foi o primeiro a concluir (1980) de que o Sudário de Turim é uma farsa. As datações de carbono de 1988 mostram como certo que você era. "

Marigene Butler, Head, Art Conservation, Philadelphia Museum of Art: "Eu sempre senti que suas análises microscópicas dos materiais de imagem orgânicos e inorgânicos são absolutamente convincente .... Todos nós aqui de acordo com sua data do século 14 para o" Santo Sudário "de Turim "

Dr. Mary Virginia Orna, Química, da Universidade de New Rochelle, NY: "Estou convencido de que [o Sudário de Turim] é uma falsificação medieval ....Sua evidência é conclusiva ".

Linus Pauling: "Devo dizer que eu acho que você não deve se preocupar com a Igreja Católica em relação ao Sudário de Turim. Eu tinha pensado que, de fato, que o assunto tinha sido finalmente resolvido. As objeções à aceitação dos resultados de estudos científicos são apenas ridículo. "

CON

Sturp: ". Seus dados são [sic] deturpado, suas observações são altamente questionáveis, e suas conclusões são pontifications ao invés de lógica científica"

A Igreja: "Você é a única pessoa a desafiar o grande mistério do Santo Sudário. O Centro de Turim Sindonologia [aka. Igreja Católica] aceita o desafio de você .... Estamos todos em um clima desafiador em Turim, tendo lutou e venceu muitas batalhas. "

Heller e Adler: "... demonstrou que as alegações de McCrone para a presença de tinta vermelha foram prematuramente e erroneamente feito com dados insuficientes .... Depois de uma avaliação apressada e superficial, ele correu para impressão de cobrar que o Sudário é uma farsa pintada."

Kersten e Gruber em "A Conspiração de Jesus": "McCrone alegou que o ferro nas marcas [imagem do Sudário] foi uma clara indicação de um pigmento de óxido de ferro. Essa teoria de um homem que nunca tinha visto o pano em si [Não é verdade. Dr. McCrone viu o Sudário de Turim, em 1978] foi decisivamente refutada por novos exames. "

Fonte




leitura adicional
Damon, P.E., et al. (1989). Radiocarbon dating of the Shroud of Turin.Nature 337 (fevereiro): 611–615.
Nickell, Joe. (1994). "Pollens on the 'Shroud': A study in deception,"Skeptical Inquirer, verão de 1994.
Schafersman, Steven D. (1998). "Unraveling the Shroud of Turin," Approfondimento Sindone, Ano II, vol. 2.