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sábado, 7 de maio de 2016

NÃO EXISTEM ATEUS EM PANE DE AVIÃO








Há frases de efeito, que se não pararmos para pensar, corremos o risco de trilharmos por raciocínios incorretos, são as chamadas "pedacinhos de ouro", a exemplo do título deste artigo ou do tipo "Pais que levam o filho à igreja, não vão buscá-lo na cadeia". (*) 

Essa declaração é por demais apelativa. Quer significar que é impossível esquecer Deus nos momentos de aflição. Podemos ainda sustentar que o enunciado tem a tendência de mostrar a existência de Deus e a impossibilidade de ser negado. Talvez queira o teísta dizer que não há ateus, apenas pessoas de mal com Deus ou querendo sobressair-se, de forma a tornar-se diferente do pensamento dominante, mas diante do perigo iminente apelam para a misericórdia de Deus. Isso tem as cores de uma intimidação e está longe de ser um argumento em favor da existência de Deus.

Acho gozada essa afirmação, gostaria de saber se existem pesquisadores sérios que se debruçaram sobre essa questão e contribuíram com artigos, monografias, e apresentação da metodologia utilizada.

Em uma palestra, Leandro Karnal disse não ter medo de queda de avião, pois desconhece pessoas que ficaram tetraplégicas. Claro, são raros os acidentes aéreos em que há sobreviventes, isso nos dá um rumo para pensar um pouco. - Quem em um momento de pânico em um avião com 400 passageiros, há dez mil pés de altura, colheu da tripulação histérica a informação que pudessem afirmar a presença de ateus ou de apenas um ateu gritando por Deus? 

Quem afirmou esse episódio anedótico e absurdo para provar a existência de Deus esqueceu que existem aviões que transportam budistas, islâmicos, indianos todos com crenças em diferentes Deuses e muitos deles nunca ouviram falar do Deus judaico/cristão.

Por fim, não existe relato de que algum avião transportando apenas cristãos tementes a Deus tenha sofrido uma pane em pleno voo, aterrizando calmamente com os motores parados.

Ouvi alguns áudios de caixas pretas recuperadas de aviões sinistrados. Em nenhuma delas ouvi o nome de Deus pronunciado pelos pilotos.

Como 90% dos brasileiros são cristãos, invocar o nome de Deus em momento de desespero não faz do ateu um crente temente a Deus. A expressão "Ai meu Deus!" longe de ser um apelo a divindade, muitas vezes exprime apenas estados emocionais e tem a mesma conotação de uma interjeição de dor como "Droga!", "Ui!" "Ai", ou interjeição de desculpas como "Perdão!", "Desculpe!", "Desculpa!", "Mal!", "Foi mal!", etc.





PARA DESCONTRAIRMOS...

Em um determinado voo, o piloto do avião pega o microfone e pergunta se entre os tripulantes existe algum padre. Um senhor de meia idade se levanta e apresenta-se como tal. Então o piloto lhe dirige a palavra pedindo para que reze por si e pelos passageiros, pois o tanque de combustível do avião havia se furado, tendo combustível apenas para cinco minutos de voo, portanto toda a tripulação tinha um encontro iminente e inevitável com Deus em poucos minutos, o que o padre exclamou horrorizado - NÃO DIGA UMA DESGRAÇA DESSA!




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