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JORNAL TERRA
“Vamos matar os infiéis”, disseram militantes a refém na Argélia.
Centro
de Santos, São Paulo, Brasil.
Terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Homem invade loja de artigos religiosos e destrói duas
imagens
De A Tribuna
On-line
Um homem invadiu uma loja de
artigos religiosos para umbanda e candomblé no Centro de Santos e destruiu
imagens de Iemanjá e de Oxalá. No ato de vandalismo, que ocorreu nesta
terça-feira, o infrator chegou a afirmar com gritos que a Cidade de Santos
estava tomada por macumbeiros e ele executara tal destruição em nome de Deus.
Leia a matéria completa nesta quarta-feira, em A Tribuna.
TJ-SP condena Universal por agressão a fiel epilética em templo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a
Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar indenização de R$ 10
mil a uma fiel por uma agressão sofrida em um templo. A sentença foi
publicada na última terça-feira. De acordo com o processo, Alcione
Saturnino dos Santos sofreu agressões de pastores da IURD sob a alegação
de estar "possuída pelo demônio". Ela, contudo, sofria um ataque
epilético naquele momento.
O caso ocorreu em 2011, em um templo de Sumaré (SP). A Justiça já havia condenado a IURD em primeira instância, mas a igreja recorreu da decisão alegando "cerceamento de defesa, por conta da falta de provas". Na ação, a Universal admitiu o ataque epilético sofrido por Alcione no interior do templo, mas refutou as agressões. De acordo com o juiz Luís Francisco Aguilar, no entanto, a IURD recorreu da decisão fora do prazo legal.
"Ainda que comprovado que o ataque partiu de ato voluntário de empregados ou terceiros, a requerida (IURD) responde pelos danos causados, independentemente de culpa, observados os termos do Código de Defesa do Consumidor (...) considerando que, como visto, é incontroversa a presença do autor no culto religioso", diz o acórdão.
O caso ocorreu em 2011, em um templo de Sumaré (SP). A Justiça já havia condenado a IURD em primeira instância, mas a igreja recorreu da decisão alegando "cerceamento de defesa, por conta da falta de provas". Na ação, a Universal admitiu o ataque epilético sofrido por Alcione no interior do templo, mas refutou as agressões. De acordo com o juiz Luís Francisco Aguilar, no entanto, a IURD recorreu da decisão fora do prazo legal.
"Ainda que comprovado que o ataque partiu de ato voluntário de empregados ou terceiros, a requerida (IURD) responde pelos danos causados, independentemente de culpa, observados os termos do Código de Defesa do Consumidor (...) considerando que, como visto, é incontroversa a presença do autor no culto religioso", diz o acórdão.
OS PERIGOS DA FÉ
Em Luanda, Angola, a Igreja
Universal convocou no dia 31 de dezembro de 2012 uma vigília no estádio Cidadela
Desportiva.
O estádio tem capacidade para
70 mil pessoas, compareceram entre 250 e 280 mil fiés.
Como conseqüência, 13 pessoas
morreram e 120 ficaram feridas.
O Governo angolano mandou
suspender “toda a actividade” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) por
60 dias, enquanto decorrerem as investigações da Procuradoria-Geral da República.
Foram também proibidas as
actividades de seis outras confissões evangélicas que, “apesar de não estarem
reconhecidas pelo Estado”, realizam “cultos religiosos e publicidade”,
recorrendo às “mesmas práticas” que a IURD. São elas as Igrejas Mundial do
Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da
Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova
Jerusalém.
Evangélicos agridem família espírita em Santo André
O crime foi motivado por uma denúncia feita ao síndico do
prédio pelo barulho do culto
Fonte:
http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-agridem-familia-espirita-em-santo-andre/
Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote.
Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que
exigem sua independência
Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada
uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos
que exigem sua independência estão por trás dos ataques.
Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro
meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival
de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da
intolerância religiosa em Zanzibar.
Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento
era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.
No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda
não identificados. Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões
religiosas na ilha estão aumentando.
Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia,
três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo
ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram
derrubar o templo de madeira.
Governo cria comitê para combater a intolerância religiosa
Representantes de diversas religiões participaram da solenidade
em Brasília
O Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, criou o Comitê
Nacional de Diversidade Religiosa, órgão que vai receber denúncias de
intolerância religiosa e administrar políticas públicas com o objetivo de
promover o respeito entre as religiões.
A portaria que prevê a criação desse comitê foi assinada pela ministra Maria
do Rosário diante de diversos representantes religiosos que foram convidados
para a solenidade que aconteceu na terça-feira (22) no templo da Legião da Boa
Vontade, em Brasília (DF).
“O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas
públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que
realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que
exercem”, disse Rosário.
A ministra comentou também sobre a defesa daqueles que não possuem ligações
religiosas como ateus dizendo que estes também precisam ter seus direitos
respeitados.
O Comitê Nacional terá 15 representantes, sendo cinco ligados ao governo e
dez membros da sociedade civil que serão selecionados através de um edital. Mas
a proposta é criar comitês estaduais para que os trabalhos sejam feitos próximo
às comunidades.
As denúncias de intolerância religiosa têm aumentado no país, sendo que
muitas delas são contra membros de religiões de matriz africana, como lembra a
ministra, afirmando que ciganos também estão sendo vítimas desses ataques.
Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote.
Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência
Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.
Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.
No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados. Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.
Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.
Governo cria comitê para combater a intolerância religiosa
Representantes de diversas religiões participaram da solenidade
em Brasília
A portaria que prevê a criação desse comitê foi assinada pela ministra Maria do Rosário diante de diversos representantes religiosos que foram convidados para a solenidade que aconteceu na terça-feira (22) no templo da Legião da Boa Vontade, em Brasília (DF).
“O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que exercem”, disse Rosário.
A ministra comentou também sobre a defesa daqueles que não possuem ligações religiosas como ateus dizendo que estes também precisam ter seus direitos respeitados.
O Comitê Nacional terá 15 representantes, sendo cinco ligados ao governo e dez membros da sociedade civil que serão selecionados através de um edital. Mas a proposta é criar comitês estaduais para que os trabalhos sejam feitos próximo às comunidades.
As denúncias de intolerância religiosa têm aumentado no país, sendo que muitas delas são contra membros de religiões de matriz africana, como lembra a ministra, afirmando que ciganos também estão sendo vítimas desses ataques.