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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

OS PERIGOS DA FÉ

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JORNAL TERRA

“Vamos matar os infiéis”, disseram militantes a refém na Argélia.

 


Moktar Belmoktar, que liderou sequestro de reféns na Argélia


LAMINE CHIKHI - Reuters

Militantes islâmicos que sequestraram centenas de funcionários de uma usina de gás no Saara disseram a empregados argelinos do local que eles não farão mal aos muçulmanos, mas pretendem matar os ocidentais que chamaram de "cristãos e infiéis", disse um homem que fugiu de lá nesta quinta-feira. 


Num raro testemunho em primeira mão da ação ocorrida na madrugada de quarta-feira, um empregado da remota usina disse à Reuters que os militantes pareciam conhecer bem a planta do local e usavam termos do islamismo radical. 


"Os terroristas nos disseram bem no começo que não iriam machucar os muçulmanos, e que só estavam interessados nos cristãos e infiéis", disse Abdelkader, de 53 anos, por telefone da sua casa, na cidade de Amenas, próxima da usina. "'Vamos matá-los', eles diziam." 


Sua voz estava trêmula. "Sou um homem de sorte", disse ele, em meio ao alarido de crianças que brincavam e de uma TV que dava as últimas notícias. O homem, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, contou como conseguiu fugir do cativeiro, junto com muitos dos centenas de argelinos inicialmente capturados. 


"Ainda estou sufocado e estressado", disse ele, acrescentando temer que muitos dos seus colegas estrangeiros tenham sido mortos. "Os terroristas pareciam conhecer a base muito bem", disse ele. "Deslocavam-se mostrando que sabiam aonde estavam indo." 


Os sequestradores, que têm se pronunciado por meio de contatos com a imprensa da vizinha Mauritânia, disseram agir em retaliação à ofensiva francesa iniciada na semana passada contra militantes islâmicos no Mali. Eles exigiram que Paris suspenda a operação e que a Argélia retire sua cooperação com os militares franceses. 


Especialistas em segurança, porém, disseram que a ação parece ter sido planejada com bastante antecedência, embora a decisão de iniciá-la possa ter sido influenciada pelos fatos no Mali. 


Uma operação militar argelina para encerrar o cerco parecia prosseguir nesta quinta-feira à noite. Fontes argelinas disseram que 25 reféns estrangeiros já conseguiram fugir, e que seis foram mortos. Na quarta-feira, os militantes disseram ter 41 reféns ocidentais, incluindo norte-americanos, japoneses e europeus de várias nacionalidades. 

Fonte:


 

 

 

 

Centro de Santos, São Paulo, Brasil.

Terça-feira, 29 de janeiro de 2013
 
Homem invade loja de artigos religiosos e destrói duas imagens
De A Tribuna On-line



Um homem invadiu uma loja de artigos religiosos para umbanda e candomblé no Centro de Santos e destruiu imagens de Iemanjá e de Oxalá. No ato de vandalismo, que ocorreu nesta terça-feira, o infrator chegou a afirmar com gritos que a Cidade de Santos estava tomada por macumbeiros e ele executara tal destruição em nome de Deus. Leia a matéria completa nesta quarta-feira, em A Tribuna.

TJ-SP condena Universal por agressão a fiel epilética em templo.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar indenização de R$ 10 mil a uma fiel por uma agressão sofrida em um templo. A sentença foi publicada na última terça-feira. De acordo com o processo, Alcione Saturnino dos Santos sofreu agressões de pastores da IURD sob a alegação de estar "possuída pelo demônio". Ela, contudo, sofria um ataque epilético naquele momento.

O caso ocorreu em 2011, em um templo de Sumaré (SP). A Justiça já havia condenado a IURD em primeira instância, mas a igreja recorreu da decisão alegando "cerceamento de defesa, por conta da falta de provas". Na ação, a Universal admitiu o ataque epilético sofrido por Alcione no interior do templo, mas refutou as agressões. De acordo com o juiz Luís Francisco Aguilar, no entanto, a IURD recorreu da decisão fora do prazo legal.

"Ainda que comprovado que o ataque partiu de ato voluntário de empregados ou terceiros, a requerida (IURD) responde pelos danos causados, independentemente de culpa, observados os termos do Código de Defesa do Consumidor (...) considerando que, como visto, é incontroversa a presença do autor no culto religioso", diz o acórdão.

 

OS PERIGOS DA FÉ




Em Luanda, Angola, a Igreja Universal convocou no dia 31 de dezembro de 2012 uma vigília no estádio Cidadela Desportiva.

O estádio tem capacidade para 70 mil pessoas, compareceram entre 250 e 280 mil fiés.

Como conseqüência, 13 pessoas morreram e 120 ficaram feridas.

O Governo angolano mandou suspender “toda a actividade” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) por 60 dias, enquanto decorrerem as investigações da Procuradoria-Geral da República.

Foram também proibidas as actividades de seis outras confissões evangélicas que, “apesar de não estarem reconhecidas pelo Estado”, realizam “cultos religiosos e publicidade”, recorrendo às “mesmas práticas” que a IURD. São elas as Igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.



Evangélicos agridem família espírita em Santo André

O crime foi motivado por uma denúncia feita ao síndico do prédio pelo barulho do culto
Fonte:

http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-agridem-familia-espirita-em-santo-andre/




Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote.

 Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência


Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.

Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.

Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.

No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados.  Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.

Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.





Governo cria comitê para combater a intolerância religiosa

Representantes de diversas religiões participaram da solenidade em Brasília

O Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, criou o Comitê Nacional de Diversidade Religiosa, órgão que vai receber denúncias de intolerância religiosa e administrar políticas públicas com o objetivo de promover o respeito entre as religiões.

A portaria que prevê a criação desse comitê foi assinada pela ministra Maria do Rosário diante de diversos representantes religiosos que foram convidados para a solenidade que aconteceu na terça-feira (22) no templo da Legião da Boa Vontade, em Brasília (DF).

“O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que exercem”, disse Rosário.

A ministra comentou também sobre a defesa daqueles que não possuem ligações religiosas como ateus dizendo que estes também precisam ter seus direitos respeitados.

O Comitê Nacional terá 15 representantes, sendo cinco ligados ao governo e dez membros da sociedade civil que serão selecionados através de um edital. Mas a proposta é criar comitês estaduais para que os trabalhos sejam feitos próximo às comunidades.

As denúncias de intolerância religiosa têm aumentado no país, sendo que muitas delas são contra membros de religiões de matriz africana, como lembra a ministra, afirmando que ciganos também estão sendo vítimas desses ataques.