Local de purificação das almas destinas
ao Paraíso, para obter a capacidade de ver a Deus face-a-face no céu. - Teoria
criada pelo Papa Gregório I, em 593, com base no livro de II Macabeus 12:42-46;
Aprovada no Concílio de Florença, em 1439, e confirmada depois no Concílio de
Trento, em 1563.
No cristianismo, encontraremos sempre o
sacerdote afirmando ter o homem uma alma imortal, a qual responderá após a
morte do corpo, diante de Deus, pelas ações praticadas em vida. Como se tudo
não bastasse, o paraíso, o purgatório dos católicos e o inferno, há ainda que
considerar a admissão do pecado original, segundo o qual todos os homens ao
nascer, trazem-no consigo.
Ora, ninguém jamais foi consultado a
respeito de seu desejo ou não de nascer. Assim sendo, como atribuir culpa de
qualquer natureza a quem não teve a oportunidade de manifestar vontade própria.
A noção de
purgatório é particularmente associada com o Rito Latino da Igreja
Católica, também presente nas igrejas orientais católicas (embora
muitas vezes sem usar o termo específico de "Purgatório"); os Anglo-católicos geralmente
também professam a crença.
As Igrejas
Ortodoxas acreditam na possibilidade de purificação das almas dos mortos,
através das orações dos vivos e pela oferta da Divina Liturgia, e
muitos ortodoxos, especialmente entre os ascetas, na espera da apocatástase. Uma
opinião semelhante, que admite a possibilidade de uma salvação final é
registrada no Mormonismo.
O Judaísmo também
acredita na possibilidade da purificação após a morte e pode usar a
palavra "purgatório" para apresentar a sua compreensão do significado
da Geena. No entanto, o conceito "purificação" da
alma pode ser negado explicitamente em outras tradições de fé.
A palavra
"purgatório" passou a se referir também a uma ampla gama de concepções
históricas e modernas de sofrimento pós-morte, e é usado, em um
sentido não específico, para qualquer lugar ou condição de sofrimento ou
tormento, especialmente um que é temporário.
A cultura
popular também apresenta a concepção do purgatório como um lugar físico, embora
a Igreja (católica) ensine que o Purgatório não indica um lugar, mas "uma
condição de existência".
II Macabeus, 12
42.e puseram-se em
oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas
falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos
olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados.
43.Em seguida, fez
uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se
oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente
de sua crença na ressurreição,
44.porque, se ele não
julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por
eles.
45.Mas, se ele
acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente,
46.era esse um bom e
religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que
os mortos fossem livres de suas faltas.
Recomenda-se a
leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos
neste blogger são pequenos apontamentos de estudos.