DEUS CONDENA A HUMANIDADE A TRABALHAR PARA SEU SUSTENTO E REGULAMENTA A
ESCRAVIDÃO.
Um dia, um certo homem, procurando alimentos, encontrou um vale onde
havia fruteiras diversas em abundância. De pronto cercou a terra e disse: É
MINHA.
Passado algum tempo apareceu na cerca de sua propriedade um homem
faminto. Vendo que as frutas produzidas pelas árvores apodreciam no chão, pulou
a cerca e pegou uma laranja. Flagrado pelo “dono” das terras, foi ameaçado de
morte. O faminto implorou pela vida que lhe foi trocada por anos de TRABALHO
ESCRAVO.
E assim nasceu a primeira relação entre empregado e empregador.
Para sustentar a exploração do homem pelo homem, foi dito em um livro
sagrado, que o trabalho é fruto da desobediência do homem para com um Deus,
criador dos céus e da terra e tudo que nela há. Comerás o pão com o suor do teu
próprio rosto, são as palavras desse Deus para o homem comum, sem terra, sem
teto e sem alimento. Como se não bastasse, esse Deus legislador castiga mais
ainda o necessitado em benefício do rico ocioso – Regulamenta a escravidão, o
forasteiro e o assalariado.
O Cristianismo absorveu as regras do Deus de Moisés. É supostamente dito
no livro atribuído a Lucas que Jesus teria curado um escravo a distância, mas
não o livrou da escravidão, deixando são e salvo para produzir mais riquezas
para o centurião que era seu proprietário.
O Apóstolo Paulo em Colossenses,
manda que os escravos obedeçam em tudo aos seus senhores para agradar a Deus. O
padre Antônio Vieira em um dos seus sermões afirmou que “era melhor ser escravo
no Brasil e ganhar o céu, que ser livre na África e ir para o inferno.”
Alguém pode dizer que isso é coisa de um passado longínquo, mas não é. A
Igreja Católica na Alemanha, reconheceu que usou 594 escravos no período da
Segunda Guerra, obrigando-os a trabalhar nas 27 dioceses do país durante o III
Reich. Pediu perdão e indenizou os vivos com uma quantia irrisória de 2.556
euros. A Igreja Luterana fez a mesma coisa.
QUEM TRABALHA PELA COMIDA É ESCRAVO.