segunda-feira, 29 de abril de 2013

FÍLON DE ALEXANDRIA (10 a.C - 50 d.C)

O incômodo silêncio da história de Jesus.
Na ânsia de justificar sua crença, os cristãos citam Filon de Alexandria como prova robusta da existência de Jesus. O filósofo falou sobre Tibério e Pilatos, mas não escreveu uma única vez a palavra - Jesus.


Fílon de Alexandria

Fílon foi um dos mais renomados filósofos do judaísmo helênico, interpretou a bíblia utilizando elementos da filosofia de Platão, para ele o Demiurgo(1) de Platão é o Deus criador dos hebreus.


 “Os que exaltam as grandezas do mundo como sendo um bem, devem ser reprimidos.”; “A distinção humana está na inteligência e na justiça, embora partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro.”; “Porque hás de ser sempre orgulhoso e te achares superior aos outros?”; “Quem te trouxe ao mundo? Nu vieste, nu morrerás, não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte, para que o apliques na concórdia e na justiça, repudiando todos os vícios e todas as qualidades que tornam o homem um animal”; “A boa vontade e o amor entre os homens são a fonte de todos os bens que podem existir”.

E ainda:


“O Verbo seria o Ungido do Senhor, o ideal da natureza — o Adão Celeste é a doutrina da encarnação do Verbo — tomando a forma humana. O Verbo é o intermediário entre Deus e os homens. Diz ainda que o Verbo é o pão da vida”.

Como vemos, não há nada de novo no cristianismo.

Filon de Alexandria, apesar de haver contribuído muito para a construção do cristianismo, nega a existência de Cristo. Escrevendo sobre Pôncio Pilatos e sobre sua atuação como Procurador da Judéia, diz Filon que “era um homem duro e tão desumano quanto Tibério. A vida de um ou menos um judeu, para ambos, era coisa da pouca importância”.

Filon faz de Pilatos um carrasco e mostra que ele, em Jerusalém, agia com carta branca. Além disso, as reações de Pilatos com Tibério eram quase fraternais e ele era um delegado de absoluta confiança do imperador.

Não faz referência alguma ao suposto julgamento de Jesus.

Fala dos essênios e de sua doutrina comunal sem mencionar para nada o nome de Jesus. Quando esteve em Roma para defender os judeus, Filon fez os relatos mais diversos de acontecimentos ocorridos na Palestina, não dando nenhum dado sobre o personagem Jesus.

É importante lembrar que Filon foi um dos maiores intelectuais de seu tempo, que estava muito bem informado e que jamais omitiria uma vida tão curiosa e tão trágica como a de Jesus. E Filon não faz citação apenas a Jesus, mas também aos apóstolos, a José e a Maria. Bastaria o silêncio dele para provar que estarmos diante de uma nova criação mitológica, de cunho metafísico.

É muito comum nos fóruns onde se debate o Cristianismo, os apologistas citarem como prova existencial de Jesus, livros e documentos ou outras composições literárias produzida por pessoas intelectuais da época. Muitos dos debatedores nunca leram nada a respeito da autoridade que eles apresentam como testemunha do fato, e por isso tornam-se ridículos.

Se Jesus Cristo realmente tivesse existido, a Igreja não teria necessidade de falsificar os escritos desses escritores e historiadores. Haveria, certamente, farta e autêntica documentação a seu respeito, detalhando sua vida, suas obras, seus ensinamentos e sua morte. Aqueles que o omitiram, se tivesse de fato existido, teria sido por eles abundantemente falado. Os mínimos detalhes de sua maravilhosa vida, seriam objeto de vasta explanação.


(1) Demiurgo


Demiurgoo Artífice ou Criador, em alguns sistemas de crenças, é a deidade responsável pela criação do universo físico. Originalmente, o demiurgo era descrito como uma entidade divina nos trabalhos de Platão, cerca de 360ac, porém mais tarde no Gnosticismo o termo refere-se ao maligno deus criador do mundo material.

O demiurgo aparece em diferentes sistemas religiosos e filosóficos, mas notavelmente no Platonismo e mais tarde no Gnosticismo. No platonismo, o demiurgo é uma divindade ou força criativa que deu forma ao mundo material. Platão usa o termo para significar a criação omni-benevolente. Para Platão, o demiurgo é uma criador (de leis ou do céu) ou o criador (do Mundo) em Timaeus. Já no Gnosticismo, uma divindade subordinada à Divindade suprema, algumas vezes considerada como o criador do mal. Uma força que governa ou poder criativo.

O neoplatonista Plotinus identificou o demiurgo como nous (divino propósito), a primeira emanação do "Único" (veja mônada). Neoplatonistas personificaram o demiurgo como Zeus. No Gnosticimo, o universo material é visto como mal e o demiurgo é o criador mal do mundo físico. Nomes Gnosticos alternativos para o Demiurgo, incluem Yaldabaoth, Yao ou Iao, Ialdabaoth e várias outras variantes. Os Gnósticos identificaram o Demiurgo com Yahweh (veja os Setianos e Ophitas). Ele é conhecimento como Ptahil no Mandaeanismo.

Ele é o formador do Mundo inferior (ou material). Considerado como o chefe dos Arcontes e de sabedoria limitada e imperfeita. Segundo os Gnósticos, esta entidade seria o Deus do Velho Testamento da Biblia. Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes, contudo não é mau. Criador de tudo que conhecemos, porém acha que todos devem curvar-se a sua divindade. Entretanto questionado por Sophia que quer que as Almas do Mundo sejam livres, rebela-se e envia aos homens o seu filho mais querido, o Cristo. Assim as Almas tenham consciência de sua parcela divina e partam para o Pleroma. Para impedir isso, o Demiurgo cria inúmeras ilusões para afastar as Almas de sua legítima parcela divina e sejam escravos da roda do Mundo, a Reencarnação. Portanto, a entidade poderá continuar a ser governante desta pequena Esfera de Vida onde é absoluto.


Origem da Palavra
A palavra demiurgo é derivada do Grego antigo δημιουργός (dēmiourgós, latinizado demiurgus). No Grego Clássico, a palavra Demiourgos significa "artesão" ou "artífice", literalmente "aquele que trabalha a para o povo", trabalhador especializado, criador; dēmios (δήμιος) que pertence ao povo; dêmos, “o povo”.



SABER MAIS

63 comentários:

  1. Essa reflexão sobre o silêncio de Fílon a respeito de Jesus não faz o menor sentido para quem estuda Antiguidades de modo sério. Fílon menciona muitíssimo pouco a Judeia de seu tempo. Ele vive a kilômetros de distância e menciona Pilatos com um propósito retórico bem restrito. A ignorância a respeito do contexto antigo tornam esse texto frágil.

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    1. Seja lá quem você for, obrigado pela colaboração.

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    2. quilômetros, e não kilômetros

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    3. A análise que Fílon faz do papel exercido por Pilatos na Judeia mostra que ele conhece as relações afetivas que ocorriam naquela região, e a omissão do nome de Jesus e toda sua trupe (família, apóstolos e toda a miscelânea de absurdos que constitui o relato de sua "existência") não foi um ato de ignorância ou de má fé, mas algo que nos mostra que estamos diante de uma narrativa descaradamente falaciosa, cujos efeitos, infelizmente, ainda ecoam em nosso mundo.

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  2. Caro Homero, muito apreciaria se me informasse mais detalhes das idéias de Filon de Alexandria, sou estudante de filosofia e tenho especial interesse pela história do Cristianismo e por que não pela elucidação dos fatos que a sustentaram até nossos dias (excluindo você do bôlo, claro).
    Por isso, sabendo que você é um ateu confesso gostaria de provar-lhe que Ninguém o ama, ok?
    se sobrar-lhe um tempinho entre no Google e faça a seguinte busca por: -Ninguém me ama/Demerval Mendes Ferreira. Leia o texto Ninguém por duas vezes, esse texto está postado em minha página do melhor da web poesias. Lá existem algumas centenas de textos meus; dê uma espiada. Um forte abraço mineiro.
    Demerval/Uberlândia-MG.

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    1. Muito interessante seu estilo poético.
      Parabéns Demerval

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    2. Prefiro acreditar na biblia, do quê num monte de baboseiras que acabei de lê.

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    3. Fernando Barros, obrigado pela sua análise, de certa forma mostrou-se corajoso não publicando no anonimato, e deixando que os leitores façam juízo de valor sobre a sua crença.

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  4. porque sera que anjos arcanjos e quetais não evitaram o nazismo

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    1. Pois é Patrocínio, a pergunta que mais se fazia no tempo do falecido Orkut era: O que Deus estava fazendo enquanto os judeus eram oferecidos em holocaustos pelos nazistas?

      Abraços

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    2. Há um vídeo de um rabino que explica o porque. Muito bom.era no you tube

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    3. Talvez Ele estivesse fazendo o mesmo de quando o seu Filho fora espancado, humilhado e morto. Algumas pessoas só conseguem ver aquilo que querem ver, mesmo que os fatos mostrem o contrário..... O grande vilão do conhecimento, não é a ignorância, mas o próprio conhecimento com uma interpretação pessoal e equivocada dos fatos.

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    4. Faço minhas estas palavras: “ Algumas pessoas só conseguem ver aquilo que querem ver, mesmo que os fatos mostrem o contrário..... O grande vilão do conhecimento, não é a ignorância, mas o próprio conhecimento com uma interpretação pessoal e equivocada dos fatos.”

      Lutero já advertia: "A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da Fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua Razão"

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    5. Como pode perguntar onde estava Deus quando seu filho espancado, crucificado e morto?
      Ora, era esse o objetivo da vinda de Cristo. Certamente você nunca leu a Biblia para fazer uma pergunta como essa.
      Onde Deus estava quando o nazismo matou milhões de judeus?
      Israel está há 2 mil anos de rebeldia contra o Senhor, e mesmo assim Deus não permitiu que fossem completamente destruídos. Tem alguma dúvida da rebeliar dos Israelenses contra Deus? Procura na internet! A cada dia que se passa os judeus respeitam menos os feriados judaicos, cultuam cada vez menos ao Senhor, promovem festas contrárias às ordenanças divina e, é o quarto país do mundo em número de ateus e agnósticos (em proporção), etc. Poderia dar milhões de justificativa. Nao é a primeira vez que o Senhor permite que o mal atinja Israel, assim como lhes permitiu muitos triunfos.
      Voltando a falar sobre Cristo...
      Naquela época, os sarcedotes eram corruptos e maldosos, enganavam e exploravam o próprio povo de Israel com tributos abusivos e viviam uma vida luxuosa enquanto o povo definhava. Uma geração perversa e adúltera, como poderiam reconhecer o Messias? Inclusive, há no velho testamento profecias acerca de o Messias ser entregue para julgamento e morto, acerca da incredulidade do povo, acerca de muitas outras coisas que aconteceram no tempo de Jesus.
      Fílon ter escrito sobre Jesus ou não, não muda nada. Eu tive uma experiência muito forte há alguns anos. Eu deitei para dormir e do nada (como se tivesse sido arrebatado) um demonio aparece na minha frente e começou a falar coisas muito ruins e a mais forte é que ele iria fazer de tudo para destruir a minha vida. Acordei sufocado, com os olhos doendo muito e com uma sensação que é indescritível. Não há no mundo documento ou texto que abale a minha fé, porque eu conheci os dois lados (o bem e o mal) e um dos lados (o bem) me acolheu e me tornou alguém muito melhor. Tudo graças a obediência ao Senhor, amor e respeito ao próximo, etc. Se eu explicar, vocês não vão entender. Mas tudo bem...
      Cada faz uma escolha e mesmo sem conhecer vocês, eu lhes desejo o melhor. Paz!

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    6. o cara acabou de dizer que viu um demonio? cada uma... e se acha que tem credibilidade

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  5. Assunto muito maravilhosos, eu estudo isso a muito anos, mas o texto acima me solidificou mais meus parâmetros, gratidão

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  6. Assunto muito maravilhosos, eu estudo isso a muito anos, mas o texto acima me solidificou mais meus parâmetros, gratidão

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    1. Obrigado André por seu comentário que chegou em boa hora, para consolidar o entendimento discutido na postagem acima.

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  7. ...e os homens continuam peneirando mosquitos e engolindo camelos !

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Usar o filósofo Fílon de Alexandria para validar uma crença ou a AUSÊNCIA dela,é de uma notória afronta intelectual e um desperdício de conteúdo filosófico.Perda de tempo com pequenezas.Pois bem se sabe, o homem usa tudo conforme o ângulo que pretende defender, dando voltas mirabolantes e fazendo ganchos aparentemente óbvios com uma coisa aqui e acolá. Quando estudamos filosofia ou história, sempre estamos em desvantagem:não estamos inseridos no contexto temporal e sóciocultural particular da época em que foram concebidos.Trata-se de um exercício extremo conseguirmos a humildade,escrúpulos e imparcialidade suficiente para tal.Seja para os que crêem, seja para os que não crêem.Não me parece maduro,sinceramente. Logo, desperdício usar filósofos com fins "partidários" para comprovar teorias "teo" ou "ateos"; ateus acusam cristãos de manipulação porém incorrem no mesmo ato quando convém.Enfim, uma eterna briga cansativa e pueril.

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    1. Mari Branco
      Quando eu varava as noites discutindo religião nas comunidades do antigto Orkut, era comum os debatedores citarem Filon de Alexandria como testemunha da história, rebati diversas vezes e por diversas vezes os meus posts eram apagados. Foi assim que resolvi fazer este blog, ficava mais prático copiar e colar.

      Esta é a explicação que dou para a existência deste artigo.

      É de bom alvitre lembrar o que está escritos no frontispício da página:

      MUITÍSSIMO IMPORTANTE - Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar". Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.

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    2. Minha querida, o cerne da questão é saber se o Filon de Alexandria, em suas obras, falam de Jesus.
      Nos enriqueça com seus conhecimentos e fale alguma coisa a respeito do tema.

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    3. Oi Rosa:se ler meu comentário novamente, notará que eu me referi ao uso filosófico indevido para ratificação de uma crença ou descrença,ou seja,imparcialidade. Pois notei após os dados sobre Filon,neste artigo, argumentos próprios do autor.Respeito-os, pois estou em sua "casa" e inclusive apreciei vossa resposta, em que compreendi sua motivação.Foram estas linhas seguintes que deram um pano de fundo ao meu comentário, digamos, mais ácido mas não irônico pois esta postura libertina é algo que execro e considero vil.Prefiro intenção genuína de um bom debate, com empatia ao próximo.
      A época em que Filon exerceu sua empreita deixa claro que o assunto Jesus era deveras recente e de nenhuma relevância aos judeus.Tanto que no Sec.I, era punido com chibatadas,no mínimo, quem proferia e pregava sob seu nome.Aparentemente, Jesus pertenceu à um grupo marginal da crença judaica essênios ("fiéis"); uma comunidade fechada, sectária e que adotava abluções e refeições simbólicas para os que fazem parte dela e que julgavam-se o "povo de Israel". Se mantinham longe do Segundo Templo por achá-lo "poluído". Apesar de Fílon não tê-lo mencionado, é bem diferente de negá-lo,na semântica literal do termo. Mas nem eu atrevo-me a fazer uso disto para validar minha fé em Jesus, pois não tem lógica.Livros cristãos lidos também não se inclinam à essa apologia.E pode haver uma série de "porquês" para tal silêncio;a crença judaíca é fortemente uma delas.Imagine aparecer alguém como este cidadão abalando as estruturas e práticas até então usadas há séculos! Admitindo gentios e etc...
      Apenas a isso e aos dados seguintes com explícita apologia anticristã (seu direito) neste artigo que me deram motivos para confecção de meu comentário, porque eu li o artigo em sua íntegra.Como este foi vítima de discussões desleais,ao seu ver,usou como retaliação desmerecer uma crença.Portanto,sob minha singela ótica a questão deste artigo não foi inocentemente saber sobre a menção de Jesus em seus estudos, senão não haveria o "desenrolar" posterior.E quem escreve em área pública está sujeito à "alfinetadas"(ossos do ofício).A diferença está na educação e delicadeza.Continuando, tanto apologistas cristãos quanto não cristãos/ateus,sofreriam para angariar a simpatia do tema ao seu bel prazer,utilizando interpretações neoplatoplatônicas puramente filosóficas,sem caráter histórico para comprovação histórica(!).Imparcialmente, (se você compreende) se o autor deste blogue escrevesse/falasse em um debate o silêncio de Filon de Alexandria sobre Jesus, eu como cristã não apagaria seu comentário de forma alguma; pois Filon foi de grande valia para o início da interpretação deste cristianismo, dando um empurrão à esta nova teologia cristã (ele era judeu e se ateve a interpretar textos hebraicos,sendo herdeiro do helenismo...) e de nenhuma forma a verdade e os textos existentes devem sofrer abusos e inclinações perfídias (saliento: ambas as partes).Por isso,Filon e tantos outros foram importantes.Eu estudo com honestidade sincera e humilde,sem tomar partido e espero sinceramente, que exista noção da leitura "com os olhos do coração", do que aqui exponho e não com "os olhos do fígado".E completando este texto extenso e de raiz análoga ao anterior,agradeço o espaço enfatizando que de forma nenhuma minha pretensão é fazer proselitismo cristão.Achei mui interessante e lícita a denúncia; mas decepcionei-me no que concerne o ataque à uma crença.Agradeço ter sido bem recebida pelo autor em sua casa e esperando ter "enriquecido",se não com conhecimento mesmo que módico, pelo menos com benevolência. Bons estudos.

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    4. Desculpe os espaços exagerados.É horrível escrever no smartphone...

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    5. Mari Branco disse: (...) Apesar de Fílon não tê-lo mencionado, (...)

      Referindo-se ao silêncio do filósofo que desconheceu por completo a existência de um Deus chamado Jesus que viveu entre nós na Terra. Agradeço portanto pela colaboração.

      Mari Branco disse: (...) A época em que Filon exerceu sua empreita deixa claro que o assunto Jesus era deveras recente e de nenhuma relevância aos judeus. (...)

      Como assim, "nenhuma relevância"?

      Diz o Novo Testamento que tal Deus nasceu de uma virgem, fez milagres, ressuscitou mortos, morreu na cruz para pagar pelos pecados da humanidade, na hora da sua morte a Terra escureceu, houve terremoto e ressurreição de mortos, depois passou 40 dias vagando pela cidade e conversando com seus seguidores.

      Isso são fatos sem NENHUMA RELEVÂNCIA?

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    6. Qual parte o caríssimo não compreendeu sobre "deveras recente" e que Filon era judeu? Que Filon era filósofo e não historiador e por isso não tinha nenhum compromisso com "as fofocas do dia"? Que Filon se ateve principalmente à interpretação do Pentateuco e às Leis (Decálogo)enfim, toda a teologia mosaica? Logo,com cerne anterior ao efeito "Jesus"? E pergunto:hoje,em pleno século XXI, o que os judeus acham de Jesus Cristo? Começo a entender porque lhe apagaram...Veja,Jesus viveu 33 anos,sendo reservados apenas três anos com a missão que viera cumprir,segundo as escrituras.Filon escreveria linhas e mais linhas,de alguém que saía pregando,de forma marginal e que, para o judaísmo era uma ameaça indo até contra preceitos religiosos básicos da época, igual a um jornalista,se ele era filósofo?E de alguém que durou tão pouco no cenário? E não escreveu nada? E os escritos que estavam se desenvolvendo lentamente não eram logicamente de acesso público? Se as autoridades judaicas deram por encerrado a história deste messias,após sua execução
      ?V caridade está analisando com a cabeça de um indivíduo que está no século XXI e que o Cristianismo é natural,já está estabelecido e conhecido.O que temos hoje não é o que era na época!Existe um arrasto logístico para fatos desta magnitude (os quais o caríssimo mesmo citou em sua resposta acima)serem coletados e ajuntados, alcançando status do que se conheceu desde 90d.C.como Velho Testamento+Novo Testamento= Cristianismo.Filon bateu as botas,vestiu paletó de madeira,juntou as canelas bem antes destes textos estarem compilados, segundo informações de data de sua existência em variadas fontes. Insira-se no ambiente/tempo do objeto estudado;intelectualmente é mais lícito.Perdoe-me, mas não cairei nesta cilada pois temo que tenha viés sofista em sua linha de argumentação.Não é e nunca foi minha intenção fazê-lo "engolir" o Cristianismo.Minha questão foi outra. Vide primeiro comentário quantas vezes forem necessárias.Passe bem.

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    7. Devo ter péssima técnica em redação. Portanto não a culpo a sua incompreensão do que escrevo.

      Vou tentar novamente.

      Mari Branco disse: (...) A época em que Filon exerceu sua empreita deixa claro que o assunto Jesus era deveras recente e de nenhuma relevância aos judeus. (...)

      Eu entendi que você queria me persuadir que Fílon não escreveu sobre Jesus, por tratar-se de um assunto recente e de nenhuma relevância ou importância para os judeus.

      É isso, ou ainda continuo a não compreender o que escreves?

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    8. (...)Mari Branco disse: "E pergunto:hoje,em pleno século XXI, o que os judeus acham de Jesus Cristo?(...)

      https://porquenaosoucristao.blogspot.com.br/2013/06/por-que-os-judeus-nao-creem-em-jesus.html


      Para abrir o link facilmente:

      Posicione o cursor do mouse no lado esquerdo do frase, clique no lado esquerdo do mouse sustentando a tecla e arrastando o mouse da esquerda para a direita, deixando todo o endereço (URL) marcado por uma tarja azul. Em seguida clique com o lado direito do mouse e escolha a opção "Ir até..."


      Pronto, a URL marcada abrirá em uma outra janela.


      Boa leitura.

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  10. Qual a pág do dito de Fílon de Alexandria?

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    1. Meu cara Erionaldo, estas postagens são apenas para que o leitor fique informado sobre a religião cristã, são artigos retirados de jornais, revistas, livros e inclusive da internet ao longo dos anos sobre a mentira que se alastra há séculos.

      Tenha este blog apenas como um rumo na investigação do mito Jesus, oriento o consulente a procurar outras fontes para confrontar o artigo acima.

      Fico desde já agradecido se você trouxer fatos novos que possa comprovar se o que escrevi sobre Fílon é verdadeiro ou falso.

      Abraços

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  11. Eu iria além, Filon de Alexandria, não só não tinha conhecimento do personagem jesus, como ele "informa ao seus leitores" a existência de cristãos algumas décadas antes de Cristo; um líder (mestre da justiça) que tinha 12 "ajudadores" e realizava curas milagrosas...lembrando, tudo isso décadas antes de cristo... parece-me que os evangélhos são, também, uma adaptação de textos de Filon!

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  12. Esta senhora Maria fala bonito, até ludibria na retórica, mas não explicou nada. Olha, até o sapateiro falaria de um homem com tamanha divindade eu creio.. e ao que consta, ose movimentos cristãos foram não mais que camomila numa terra de severas guerras tribais, onde a forma que o imperador constantino encontrou de apaziguar os ânimos foi de fato consolidar uma religião... Mas não sem antes estabelecer diretrizes e selecionar livros unânimes a todos. No mais o que houve foi uma série de imitações do velho testamento. Quantos anos Moisés ficou no deserto ? 40 ? E Jesus jejuou quantos dias 40? São muitas coincidências..

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  13. Exato Djalma Alves
    O cristianismo incorporou mitos e lendas.
    - Filhos nascidos de virgens você encontra tanto no Velho como no Novo Testamento.
    - Acã morreu por sonegar dízimos no Velho Testamento
    - Ananias morreu por sonegar dízimos no Novo Testamento
    - José tinha 12 irmãos, Jesus 12 apóstolos
    - O horóscopo tem 12 signos
    - A morte dos primogênitos no Egito foi repetida com Herodes
    Entre outras tantas "coincidências".

    Parabéns pelo seu comentário.

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  14. Jesus é, no entender de Michel Onfray, um simples personagem conceitual, no sentido que lhe deu Gilles Deleuze.

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    1. Veja a entrevista de Michel Onfray dado ao Reporte da Revista Veja no link abaixo:
      https://porquenaosoucristao.blogspot.com.br/2011/05/deus-esta-nu.html

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  15. Homero gostaria de saber mais sobre Filemon pois escrevo sobre os princípios cristãos e já cheguei até em Cresto o escravo Espártaco e sua crucificação, e acho que a palavra cristo vem da crucificação deste povo, mas agora gostaria de saber o que Filon escreveu sobre os judeus para ver se ai tem dedo da igreja constantiniana ou se realmente tudo é de Filemon mesmo!

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    1. Caro Daniel Rachadel
      A escassez de dados sobre Fílon de Alexandria é realmente grande, não consegui encontrar melhores informações em livros ou sites confiáveis.

      Fico desde já agradecido se você trouxer fatos novos que possa comprovar se o que escrevi sobre Fílon é verdadeiro ou falso.

      Espero que os teus estudos nos enriqueça com seus conhecimentos e fale alguma coisa a respeito do tema.

      Abraços

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    2. “FÍLON de Alexandria falou dos cristãos, como sendo muito anteriores a si próprio, atribuindo-lhes um Evangelho e vários Apóstolos. Evangelho de Fílon acerca do Deus Serápis, um século anterior ao dos cristãos, era essencialmente aos que depois vieram a ser os Evangelhos cristãos. Isso exclui absolutamente a existência de Jesus de Nazaré, pois esse teria nascido quando Fílon já contava 25 a 30 anos, e Fílon não poderia esquecê-lo já que se ocupava dos cristãos.
      Não é exagero dizer que não existia ainda a palavra cristão quando já existia a superstição judaico cristã. De fato, o cristianismo existiu algum tempo antes do seu nome. Esse só foi elaborado e criado muito depois, pelo processo de diferenciação”. (24S. Epifânio, Cont. er., p.120. In Ganeval).

      Além disso, sabe-se que os Evangelhos atuais não apareceram senão muito tempo depois de Cristo, de modo que não pode ser a eles que Fílon alude falando dos livros (os Evangelhos, segundo Eusébio) e dos terapeutas (os cristãos, segundo Epifânio). O testemunho de Fílon contra a existência de Cristo é tanto mais formidável quanto o mesmo Fílon contribuiu intensamente para a formação do cristianismo.

      Fócio opina que é dele que procede a linguagem histórica da Escritura. Ainda mais: Fílon escrevera um tratado, um verdadeiro Evangelho acerca do Deus Bom (Serápis) – livro que foi destruído – e cujas alegorias deviam ser tão semelhantes às dos Evangelhos. Evangelhos que logo se atribuíram a Cristo.
      Parece haver aqui uma contradição, visto termos afirmado que o Cristianismo é anterior a Fílon, e dizermos mais adiante que foi ele o seu principal fundador. Se entendermos que a multiplicidade de crenças que formam uma doutrina, uma fé, um sistema complexo de dogmas, máximas e ritos é produto da colaboração de varias gerações, de vários séculos e de muitos sábios, até que encontre o seu precípuo expositor, esse tem direito a ser considerado o seu fundador. Assim, pode dizer-se que Marx é o fundador do socialismo, embora esse já existisse séculos antes, em vias de formação. Não faltou também um falsificador cristão que ousou dizer a Orígenes que, no seu Evangelho sobre o Deus Bom, Fílon falara de Jesus sem escrever o seu nome.

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    3. E se esse Evangelho de Fílon acerca do Deus Serápis, Evangelho um século anterior ao dos cristãos, era essencialmente semelhante aos que depois vieram a ser os Evangelhos cristãos, ficamos na dúvida sobre se ele quis fazer crer, falando de Serápis, o Deus morto e ressuscitado do Egito, que se referira a Cristo (ainda que o falsificador tenha dito: sem o nomeá-lo).

      Logo, temos de reconhecer que Fílon foi um dos fundadores dessa crença que depois se converteu em cristianismo. Ele que escreveu um Evangelho mais tarde atribuído a Jesus, mas que Fílon não o conheceu e nem o citou em seus trabalhos.

      Eis a passagem de Orígenes interpolada: "No livro III de sua obra Sobre o Deus Bom, Filon escreve um episódio alegórico sobre Jesus, ainda que não citando seu nome”(Contra Celso). Ganeval demonstra que o nome de Jesus foi interpolado na obra de Orígenes. Se Fílon tivesse escrito sobre Jesus, citaria a ele e não a Ágatos, que era o deus Serápis. A falsificação é tanto mais evidente quanto é certo que Fílon e Orígenes nem conheceram nem nunca falaram de Jesus.

      Por isso, o silêncio de Fílon acerca de Jesus não só prova que esse nunca existiu, como autoriza e legitima a hipótese – que no desenvolver desse trabalho será corroborada por outras provas de que Fílon foi o principal fundador do cristianismo.

      Os seus copiadores não fizeram mais do que introduzir o nome de Jesus em lugar do de Serápis (e Apolônio de Tiana), substituindo o Deus Bom dos egípcios por outro Deus morto e ressuscitado, que é Jesus.

      Em qualquer dos casos, fica evidente que Fílon escreveu um Evangelho sobre Serápis, o qual logo pôde adaptar-se a Jesus, donde, segundo Fócio, se derivaram os Evangelhos posteriores. É igualmente certo que Fílon descreveu os Terapeutas como muito anteriores a Cristo, para denunciar a origem egípcia dos Evangelhos está nas alegorias do jumento e dos porcos. Especialmente deve se notar a parábola do filho pródigo, que se faz guardador de porcos, e o milagre dos demônios arrojados dos possessos para os porcos. Tanto um como o outro desses episódios estão totalmente deslocados na Judeia, mas não no Egito, onde o porco era a imagem da dissolução e símbolo do demônio....seus Evangelhos e os seus Apóstolos; que esses Terapeutas eram os cristãos primitivos, e segundo Eusébio e Epifânio, existiram muito antes de Cristo e, enfim, que o mesmo Cristo nunca existiu.

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    4. A negação da existência de Cristo por parte dos primeiros heréticos, alguns dos quais viveram no tempo e no lugar onde teriam residido Cristo e os Apóstolos, é prova histórica evidente de que eles nunca existiram. Um testemunho valiosíssimo, apresentado também, é o do imperador Adriano que tendo feito uma viagem a Alexandria no ano 131 declarou que o Deus dos cristãos era Serápis e que os devotos de Serápis eram aqueles a quem chamavam bispos dos cristãos. Sua opinião está de acordo com todos os documentos conhecidos daquela época. (Contra os luciferianos, cap. 8, in Estefânio, Dicionário Filosófico). Época em que não existiam ainda os atuais Evangelhos,Tácito nos revela que os hebreus e os egípcios formavam uma única superstição, em que Fílon tinha já escrito sobre o Deus Serápis, de tal forma que facilitava a qualquer falsificador cristão o ensejo de fazer crer que se referia a Cristo, e que havia já falado acerca dos cristãos primitivos, os Terapeutas, segundo a confissão de Eusébio e Epifânio, apresentando-os como muito anteriores a ele, que por sua vez, era anterior a Cristo. Época em que, segundo Epifânio e Fócio, muitas seitas cristãs continuavam adorando a Horus como Deus Redentor, Filho da Trindade egípcia. Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando de Cristo nesse tempo Cresto, segundo a lenda tudo isso por confissão do próprio Fócio.

      Ganeval cita, entre as provas históricas contra a existência de Cristo, a linguagem de São Paulo e daquele apóstolo Apolo chamado também Cresto, que nos Atos dos Apóstolos prega o cristianismo sem ser cristão. Ganeval afirma que foram expulsos de Roma os hebreus e os egípcios, por seguirem a mesma superstição. Deduz-se então que não se referia aos cristãos, seguidores de Jesus Cristo. Referia-se aos Essênios, seguidores de Crestus, vindos de Alexandria. A Igreja não conseguiu por as mãos nos livros de Ganeval, o que contribuiu ponderavelmente para lançar uma luz sobre a verdade. Por intermédio de seus escritos, surgiu a possibilidade de se provar a quais cristãos, exatamente, referia-se Tácito. Suetônio teria sido mais breve em seu comentário a respeito do assunto. Escreveu que “Roma expulsou os judeus instigados por Crestus, porque promoviam tumultos”. Provas graves, sem dúvida, por emanarem dos próprios documentos da fé, e de que falaremos, quando tratarmos da Bíblia”.

      (Fonte IBID: Emilio Bossi/Mislebo –Livro: Jesus Cristo Nunca Existiu).

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    5. Obrigado pela colaboração bastante elucidativa. Seu brilhante comentário explica, deixando claro que Jesus, esse de quem se fala no Novo Testamento, nunca existiu.

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  16. Este comentário está sendo postado no ano de 2018!! Ou seja, ano 2018 depois de Cristo. Independente do que seja dito, a Pessoa de Jesus teve influências históricas e nunca antes vistas, provavelmente o homem mais influente que ja existiu, principalmente na cultura ocidental, apesar de ter muita influencia no oriente também. Isto não pode ser desconsiderado!! Tudo bem que um grande filosofo não mencionou a pessoa de Cristo em nenhum de seus relatos encontrados, mas isso não pode servir de argumento para anular a existência do homem mais influente da historia conhecida da humanidade. Alem de que, muitos relatos já foram perdidos no decorrer do tempo, antes mesmo da igreja católica imperar, muitas bibliotecas foram destruídas, e seus livros adulterados. Não se pode tomar como base apenas um fato para provar a mistificação de uma figura de tão grande relevância histórica, ainda mais um fato tão fluvial e básico como este de Fílon.

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    1. Meu caro Samuel Flor da Rosa, obrigado pelo seu comentário no meu Blog.
      A resposta esta aqui, neste link abaixo.
      https://porquenaosoucristao.blogspot.com/2013/06/jesus-cristo-nunca-existiu.html

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    2. Para abrir o link facilmente:
      Posicione o cursor do mouse no lado esquerdo da frase, clique no lado esquerdo do mouse sustentando a tecla e arrastando o mouse da esquerda para a direita, deixando todo o endereço (URL) marcado por uma tarja azul. Em seguida clique com o lado direito do mouse e escolha a opção "Ir até..."

      Pronto, a URL marcada abrirá em uma outra janela.

      Boa leitura.

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  17. Um renomado escritor do IV século, Euzébio, bispo de Cesaréia, escreve: "Mas Jesus não atendeu o chamado do rei de Edessa, Abgaro, porém lhe escreveu uma carta ´de próprio punho letra (...)Histórias Eclesiásticas, Livro I, XIII, nº3. parágrafo 5 acrescenta:"Temos tudo isso testemunho escrito, tirado dos arquivos de Edessa (...)nos DOCUMENTOS PÚBLICOS que neles se guardam e que contém os feitos antigos dos tempos do rei Abgaro." Referência explícita à Cristo.
    Eusébio cita Filon afirmando que este visitou as novas comunidades dos "terapeutas" (porque eles curavam a alma das pessoa com a mensagem do evangelho)em Alexandria, conviveu com eles. Eusébio escreve: "E que Filon escreveu isto (relato da vida dos novos cristãos) depois de aceitar os primeiros arautos da doutrina evangélica (!!) e dos costumes que desde o princípio transmitiram os apóstolos, É EVIDENTE PARA TODOS". Obra citada, Livro I, XVII, 1-24.
    Esta obra de Eusébio de Cesaréia é de domínio público, pode ser baixada de graça na internet em PDF.
    Concluindo: Filon não cita textualmente Jesus, mas Eusébio afirma que Filon conviveu com os evangelistas e mais, aprovou o modo de vida deles.
    Um abraço.

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  18. JOSÉ PEREIRA

    SE TAL CARTA EXISTISSE, SERIA A PRIMEIRA EVIDÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE JESUS. Segundo a imprensa mundial.

    Às vezes, na ânsia de justificar a sua crença ofendida, o crente cristão parte em defesa de sua fé. Muitas vezes enganado nas aulas de catecismo ou estudos bíblicos ministrados por seus doutrinadores nas escolas dominicais.

    Quem foi Eusébio de Cesareia?
    Eusébio de Cesareia foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do cristianismo primitivo.
    Nascimento: 263 d.C., Palestina
    Falecimento: 339 d.C., Cesareia Marítima, Cesareia, Israel

    1º. Questionamento
    - Eusébio conhecia Jesus?
    - Não

    2º. Questionamento
    - Eusébio era contemporâneo de Jesus?
    - Não
    3º. Questionamento
    - Em que data o relato de tal carta foi escrito por Eusébio? Perto dos acontecimentos dos fatos ou muito longe, cerca de 300 anos depois do suposto fato ter acontecido?

    4º. Questionamento
    O fato narrado por Eusébio encontra respaldado em outros autores?

    5º Questionamento
    Eusébio era parte interessada na divulgação desse fato?

    Para não me estender muito e ser cansativo e enfadonho, deixo alguns linques que ajudarão aos leitores a tirarem suas conclusões.


    - O FUNDADOR DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
    - O DISCURSO DE EUSÉBIO

    https://porquenaosoucristao.blogspot.com.br/2015/08/constantino-e-igreja-imperial.html

    https://porquenaosoucristao.blogspot.com.br/2013/04/flavius-valerius-constantinus.html

    QUESTÃO DE LÓGICA:


    - Qual é a maior propagadora de Jesus: Igreja.


    - A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não


    - A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.

    - Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ?Não.

    - Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.

    - O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!

    Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não condena ao sofrimento eterno quem desacredita dele.


    Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus" deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".

    Eles são :

    Arrian
    Plutarco
    Apollonius
    Hermógenes

    Appian (Apião)

    Damis

    Aulus Gellius

    Apião da Alexandria

    Philo Judaeus

    Petronius

    Juvenal

    Quintilian
    Silius Italicus
    Phlegon
    Pausanias
    Dio Chrysostom
    Favorinus
    Seneca
    Dion Pruseus
    Martial
    Lucanus
    Statius
    Phaedrus
    Florus Lucius
    Columella
    Lysias
    Theon de Myrna
    Plinio o Velho
    Paterculus
    Persius
    Justus de Tiberius
    Epictetus
    Ptolemi
    Valerius Maximus
    Quintius Curtis
    Valerius Flaccus
    Pompius Mela

    Duas opções:


    a- Acreditar que coisas alheias à realidade realmente aconteceram;

    b- Reconhecer que são meras construções literárias, tão comuns por toda a história e por todo o mundo.

    Qual é a sensata? Segue uma lista, incompleta, de reconhecidos estudiosos cristãos que ficaram com a segunda:

    Marcus Borg

    Gunther Bornkamm

    Gerald Boldock Bostock

    Rudolf Bultmann

    John Dominic Crossan

    Maurice Goguel

    Hans Grass

    Charles Guignebert

    Uta Ranke-Heinemann

    Herman Hendrickx

    Roy Hoover

    Helmut Koester

    Hans Kung

    Alfred Loisy

    Willi Marxsen

    Norman Perrin

    Marianne Sawicki

    John Shelby Spong

    John T. Theodore




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  19. Como tornar cognoscivel o que na Sua essencia e natureza é 100% incognoscivel
    Difícil tarefa heim kkkk

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  20. Luiz Felipe Pondé, um filósofo ateu reconhece a existência de Jesus Cristo.

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  21. Ótimo, vai ficar rico apresentando a imprensa mundial a primeira evidência de Jesus. Por favor, mande-me o link e eu enriquecerei meu blog.

    P.S. - MUITÍSSIMO IMPORTANTE - Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar". Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.

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  22. Acabei de assistir o vídeo do Luiz Felipe Pondé, e pude constatar e qualquer um pode concluir a mesma coisa, que o Jesus de quem fala o Pondé não é o mesmo de quem se fala no Novo Testamento.

    confira no link do Youtube:

    https://www.youtube.com/watch?v=YSUa4UQYuJk

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    1. O que mais me deixou surpreendido foi o fato de Luiz Felipe Pondé, tratar Jesus como Cristo. Por diversas vezes dirigi-se ao mito o chamando de Jesus Cristo, como se Cristo fosse um nome próprio de família.
      Chamou-me atenção o fato dele ter sido formado pela Universidade de Tel Aviv endo 2% da população é cristão e o restante não reconhece Jesus nem como Deus, nem como Homem. Algo não me chera bem.

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  23. Estaria os historiadores, rei e discípulos dos Apóstolos mentindo.

    Flávio Josefo (37 – 100 d.C)
    Tácito (55 – 120 d.C)
    Luciano de Samosata (125 – 181 d.C)
    Plínio, o Jovem (61 – 114 d.C)
    Imperador Trajano (53 – 117 d.C)
    Suetônio (69 – 141 d.C)
    Talo (55 d.C)
    Flêgão (Século I)
    Mara Bar-Serapião (73 d.C)
    Talmude
    Rei Abgar V

    Era patristica

    Policarpo (69 - 155).
    Clemente de Roma (35 - 97).
    Inácio de Antioquia (35 - 107)
    Justino de Roma (100 - 165).
    Hermas (Séc.I).
    Aristides de Atenas (Séc.II). 
    Atenágoras de Atenas (133 – 190).
    Papias de Hierápolis (70 – 155)
    Irineu de Lyon (130 – 202).
    Teófilo de Antioquia (120 - 186).

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    1. Esses escritores, todos contemporâneos de Jesus, nunca escreveram nada sobre ele ou sobre seus apóstolos.

      Arrian
      Plutarco
      Apollonius
      Hermógenes
      Appian (Apião)
      Damis
      Aulus Gellius
      Apião da Alexandria
      Philo Judaeus
      Petronius
      Juvenal
      Quintilian
      Silius Italicus
      Phlegon
      Pausanias
      Dio Chrysostom
      Favorinus
      Seneca
      Dion Pruseus
      Martial
      Lucanus
      Statius
      Phaedrus
      Florus Lucius
      Columella
      Lysias
      Theon de Myrna
      Plinio o Velho
      Paterculus
      Persius
      Justus de Tiberius
      Epictetus
      Ptolemi
      Valerius Maximus
      Quintius Curtis
      Valerius Flaccus
      Pompius Mela

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    2. Sobre Flavius Josephus
      https://porquenaosoucristao.blogspot.com/2013/04/flavius-josephus.html

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  24. https://porquenaosoucristao.blogspot.com/2013/06/jesus-cristo-nunca-existiu.html

    Para abrir o link facilmente:
    Posicione o cursor do mouse no lado esquerdo da frase, clique no lado esquerdo do mouse sustentando a tecla e arrastando o mouse da esquerda para a direita, deixando todo o endereço (URL) marcado por uma tarja azul. Em seguida clique com o lado direito do mouse e escolha a opção "Ir até..."

    Pronto, a URL marcada abrirá em uma outra janela.

    Boa leitura.

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  25. Flávio Josefo também judeu ,, menciona o julgamento de Jesus

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  26. Naquele tempo havia um homem sábio chamado Jesus. Seu procedimento era bom e era conhecido por suas virtudes. E muitas pessoas dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus seguidores. Pilatos o condenou a ser crucificado e a morrer. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não abriram mão de seu discipulado. Eles relataram que ele lhes teria aparecido três dias depois da sua crucificação e que estaria vivo. Tendo isso em vista, ele talvez tenha sido o Messias, a respeito do qual os profetas relatavam maravilhas”.

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  27. O historiador Flávio Josefo afirma que existiu um homem chamado Paulo, líder de um grupo de cristãos, que possuía uma enfermidade nos olhos, onde saia pus e lágrimas constantemente.

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  28. A resposta está aqui
    https://porquenaosoucristao.blogspot.com/2013/04/flavius-josephus.html
    .
    Para abrir o link facilmente:
    Posicione o cursor do mouse no início da frase, clique no lado esquerdo do mouse sustentando a tecla e arrastando o mouse da esquerda para a direita, deixando todo o endereço (URL) marcado por uma tarja azul. Em seguida clique com o lado direito do mouse e escolha a opção "Ir até..."

    Pronto, a URL marcada abrirá em uma outra janela.
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    * Recomenda a leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos neste blogger são apenas apontamentos de estudo.

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