domingo, 24 de março de 2013

RESPOSTA A CARTA DO MEU AMIGO DIÓGENES



Boa noite. Desejo-lhe saúde e sucesso profissional.


Fico sempre impressionado com esse pessoal que quer provar que Deus existe apenas com truques de letras, números, ilusão ótica e agora com códigos de linguagem de computador - "passe aqui o mouse", (risos !!).

Faz tempo que usam truques na tentativa de provar.  Deus, por acaso seria algum tipo de mágico, ilusionista ou algo semelhante?

Com esses truques conseguem aprisionar a mente de milhões de ovelhas, e cada dia que passa o rebanho aumenta mais, e o mesmo acontece com a conta bancária do bispo Edir Macedo, dono da IURD, que tem até cartão de crédito para os crentes contribuirem. Isto vale também para o papa Bento XVI, o chefe da ICAR, e para os outros chefes máximos das outras religiões.

No Brasil, no Congresso Nacional, atualmente a bancada evangélica tem em torno de 70 deputados e 03 senadores, tudo por conta do Deus de Abraão. Eles são capazes de inviviabilizar uma votação e derrubar projetos de  lei, Eles são donos de redes de televisão, e outras empresas, etc.


Nesse Deus de Abraão (dos judeus e cristãos) afirmo que não acredito, nem neste nem em qualquer outro inventado pelos homens. Para mim, tudo não passa de mero desejo humano, uma mitologia herdada dos povos antigos. Em todos os tempos as religiões foram usadas como mecanismo de poder político-religioso, e tudo feito em nome desse Deus inventado. Uns se tornam senadores e outros deputados, com os votos das ovelhas do rebanho, etc.


Romanos 3:
7 Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?

Em outras palavras:

Romanos 3:
7 Mas, se pela mentira contada no Youtube abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que Rodrigo Silva deve ser julgado também como pecador?

É o Cristianismo instigando a mentira para validar seu Deus.


A fala contida no link do Youtube é bastante convincente para aqueles que nunca leram a Bíblia extensivo também para aqueles que desconhecem a história do Cristianismo.

Os primeiros sete minutos do vídeo é para apresentar o comentarista Rodrigo Silva, que prepara as nossas mentes para aceitar suas mentiras.

1 – A primeira delas é de que a Bíblia é a palavra de Deus. Não pensam assim os autores da Bíblia, os hebreus, hoje os judeus. Segundo esse povo (um dos mais inteligentes do mundo) Deus apenas escreveu os 10 Mandamentos e os entregou a Moisés.

Todo Pentateuco foi expirado por Deus, mas não escrito por Deus.

E aí eu me pergunto: - O que esse cara “Rodrigo Silva” tem a nos ensinar? Basta um erro crasso para nos desestimular de ouvir toda fala. Mas eu tive paciência e ouvi todos os 12 minutos e 17 segundos.

Comparar os registros históricos de Jesus com Alexandre Magno é de uma pobreza de conhecimento abaixo do normal.

Segundo o Rodrigo Silva, os Evangelhos de Cristo foram escritos apenas há algumas décadas após a morte de Jesus.

O descarado chega a afirmar que tem mais de 5.300 manuscritos do Novo Testamento. E que permite a ele traçar a originalidade do texto original. Perdão, diz ele propositadamente, traçar a fidelidade do texto original.

MENTIRA DESLAVADA

A história de Jesus que chegou até nós foi escrita por São Jerônimo, Doutor da Igreja Católica Apostólica ROMANA. Com exceção dos livros chamados apócrifos que escaparam do fogo, como queima de arquivos.

Os originais não existem e mesmo que existissem duvido muito que a Igreja Católica tenha dado permissão para Rodrigo Silva bisbilhotar os arquivos secretos do Vaticano, ou mesmo aberto sua biblioteca para um membro da Assembléia de Deus.

Acho que você já ouviu falar de uma bíblia chamada “Vulgata”. A Vulgata surgiu com o translado do idioma grego (língua culta) para o latim (língua vulgar, falada pelo povo), feita no final do século IV e início de século V por São Jerônimo e até hoje é a bíblia padrão da Igreja Católica.

Essa tradução foi tão fajuta que o seu contemporâneo Santo Agostinho, também Doutor da Igreja Católica afirmou – “Eu não creria nos santos evangelhos se a isso não me mandasse a Santa Igreja Católica”.

A fé fingida de Santo Agostinho
- Padre Paulo Ricardo da Canção Nova – “Eu não creria nos evangelhos se a isso não me mandasse a Santa Igreja Católica.” (1:30/2:10 m)



Padre Paulo Ricardo


Leia agora trechos da carta de São Jerônimo ao Papa Damaso I


A Confissão de Jerônimo!
Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo


"Obrigas-me fazer de uma Obra antiga uma nova... da parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual, de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans esse sacrilegum qui audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere). Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus".

(Obras de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).


Esta fala deveria ser uma das expressões verbais mais bombásticas e poderosas de todos os tempos. Deveria ser, também, a mais importante confissão de toda história da humanidade, pois é a fala de, ninguém menos, Jerônimo, o compilador da bíblia cristã, admitindo com sua própria boca e mãos (já que escreveu a confissão) que ADULTEROU a bíblia a mando do chefe maior da sua igreja, o Papa.

Chamado a Roma pelo Papa Damaso, Jerônimo tornou-se secretário particular deste e recebeu do mesmo a incumbência de traduzir os escritos hebraicos e gregos que compunham o cânon bíblico para o latim. Até onde se sabe a intenção do Papa era, justamente, erigir uma única e universal versão dos textos bíblicos, dado o excesso de traduções populares e à diversidade de interpretações dos textos sagrados.

Mas, pela fala de Jerônimo, o Papa foi um pouco mais além: criou a versão da sua conveniência. Em outras palavras, temos, então que, a bíblia cristã que conhecemos hoje e que reverenciamos como a Palavra de Deus revelada, recebeu uma “mãozinha” daquelas de Jerônimo a mando do Papa. O Deus cristão é, portanto, um deus católico.


Dizem alguns autores (não há consenso) que dos 96 manuscritos papiráceos dos escritos do Novo Testamento que chegaram até nós são na esmagadora maioria fragmentários, ou, se algum deles abrange algum dos livros neotestamentários do princípio ao fim, não deixa de apresentar lacunas em diversos pontos.

Somente o papiro classificado como p[72], do século III ou IV, contém por inteiro as duas epístolas de Pedro e a epístola de Judas.

Ou seja tudo que temos do NT são ´pequenos textos muito fragmentados e quem os juntou e completou as lacunas, seriam os antigos sacerdotes tão descuidados para ficar por ai perdendo e rasgando seus textos " sagrados"?

“Meclamitans esse sacrilegiu qui audeam aliquid in veteribus libris addere, mutare, corrigere”

“Vão clamar que sou um sacrilégio, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir algumas coisas nos antigos livros” "São Jerônimo"

Quanto ao celebrado trecho "antigo" de Marcos de 50 este o papiro diz apenas o seguinte:

" e depois do milagre dos pães eles voltaram para a Galiléia"

Nada mais nem nada a menos bem isto... pode estar se referindo a qualquer coisa não exclusivamente ao Evangelho.

Quanto ao evangelho de João e suas alterações:

O intrólito faz parte de uma das doutrinas essênias a concordância é com as palavras verbo e luz o nome de Jesus nem aparece, o capítulo final dele também não existe ou seja aquela parte onde o autor afirma ser o que Jesus amava, e portanto uma testemunha dos ocorridos não existe o autor é desconhecido e o testemunho é falso.

(Ehrman & Holmes 2001, 3-18).


Padre Paulo Ricardo confirma – Quem escreveu os evangelhos, costurou acrescentou, remodelou...
A maioria dos bispos são safados e analfabetos.






Entre as mais destacadas personalidades que não mencionam Jesus, temos:

Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) — Um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde.

Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.) — História natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos.

Quintiliano (39 d.C. – 96 d.C.) — Escreveu “Instituio Oratio”, 12 livros sobre moral e virtude.

Epitectus (55 d.C. – 135 d.C.) — Ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos.

Marcial (38 d.C. – 103 d.C.) — Escreveu poemas épicos sobre as loucuras humanas e as várias personalidades do império romano.

Juvenal (55 d.C. – 127 d.C.) — Um dos maiores poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e tragédia no governo romano.

Plutarco (46 d.C. – 119 d.C.) — Escritor grego que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu “Moralia”, sobre moral e ética.
Três romanos cujos escritos contêm referências mínimas a Cristo, Cresto ou cristãos:

Plínio, o jovem (61 d.C. – 113 d.C.) — Foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que “se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um deus”. Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de Plínio não contribui em muito para demonstrar que o Jesus de Nazaré existiu.

Suetônio (69 d.C. – 122 d.C.) — Em “A vida dos imperadores”, com a história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio (41 d.C. – 54 d.C.), que ele “expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos”. Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.

Tácito (56 d.C. – 120 d.C.) — Famoso historiador romano. Seu “Annuals”, referente ao período 14-68 d.C., Livro 15, capítulo 44, escrito por volta de 115 d.C., contém a primeira referência a Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos. Tácito declara que “Cristo, o fundador, sofreu a pena de morte no reino de Tibério, por ordem do procurador Pôncio Pilatos”. Os estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra de Tácito:

A referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto era “prefeito”.
Se Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam?

Tácito só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.

O que é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum registro histórico confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou.

Há três autores judeus importantes do primeiro século:
Philo-Judaeus (15 a.C. – 50 d.C.) — de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo: Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o filho primogênito de Deus; Deus criou o mundo através de sua palavra; Deus unifica todas as coisas através de sua Palavra; a Palavra é fonte de vida eterna; a Palavra habita em nós e entre nós; todo julgamento cabe Palavra; a Palavra é imutável.

Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que dão luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que? O completo silêncio de Philo é ensurdecedor!

Flavius Josephus (37 d.C. – 103 d.C.) — era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu “História dos judeus” (79 d.C.) e “Antiguidades dos judeus” (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em “Antiguidades dos judeus”. Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho “uma inserção posterior feita por copistas cristãos”. Ele diz que:

“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”

Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar s suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.
Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?

Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com “por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus”. Será que “triste calamidade” se refere vinda do “realizador de mil coisas milagrosas” ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.

Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias (”Contra Celsum”, I, 47).

Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:

A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.

Josephus não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crescimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores.

A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade? Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o “Pai da história da Igreja” e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que “ s vezes é necessário mentir para beneficiar queles que requerem tal tratamento”. Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.


Jesus foi inventado para atender à tendência religiosa e mística de uma época.

Quando o Cristianismo [que viria a ser o de Jesus Cristo] começou a elaborar sua doutrina teve grandes dificuldades em conciliar fé e razão por isso fez várias adaptações com lendas pagãs e Deuses solares. O Cristianismo [de Jesus Cristo] passou a ser assim um sincretismo das incontáveis seitas judaicas misturado às crenças de Deuses Solares, dando assim apenas novos nomes e roupagens a Deuses que morriam e ressuscitavam e que predominavam há séculos, com rituais solares, fundamentados em um Deus que se sacrificava. O Jesus dos Evangelhos não é um ser real, que existiu, mas sim um personagem criado em cima da visão religiosa sobre Brama, Buda, Krishna, Mitra, Horus, Júpiter, Serapis, Apolo......


Se Jesus tivesse existido as Igrejas não precisavam inventar mentiras para validar o seu Deus.


Abraços.



sábado, 23 de março de 2013

D E U S

A fé humana ultrapassa a discussão da existência dele.


No teto da Capela Sistina, em Roma, Ele tem a forma de um senhor barbado e grisalho, de corpo musculoso e rosto sereno que transmite a segurança e a autoridade de quem sabe que está acima de tudo. Já em rituais xamânicos de origem indígena, Sua força se manifesta nas plantas e nos animais e pode ser sentida por todos aqueles que mantêm relações com a natureza. Para 750 milhões de hindus, não há um só, mas vários Deles: Brahma, Shiva e Krishna, só para ficar nos mais famosos.



Não importa como é retratado, se como homem, luz ou apenas uma energia que emana sobre nós, o fato é que Deus está presente em quase todas as culturas do planeta. Em diferentes religiões e crenças, é freqüente a idéia da existência de uma força maior que ajuda os homens a se guiarem, seja nesta ou em outras vidas.


Durante séculos, na sociedade ocidental, Deus foi apresentado como o único responsável pelo sucesso da aventura humana na Terra. Até que a ciência começou a duvidar disso. Por volta de 1860, Charles Darwin e suas teorias da seleção natural e da evolução das espécies lançaram as primeiras dúvidas sobre a criação divina. A partir daí, cientistas começaram a negar à fé e à religião a possibilidade de explicar sozinha todos os fenômenos naturais. No século 20, filósofos como Nietzsche, Marx, Freud e Sartre chegaram a propor a “morte de Deus” e o início de uma “era da razão”. 

A idéia levanta polêmicas até hoje no mundo inteiro, mas não conseguiu diminuir a fé das pessoas, que passa atualmente por um processo de revitalização, até mesmo entre cientistas. Se Deus existe ou não, cabe a cada um decidir. A pergunta é, no entanto, tão interessante que um inusitado estudo matemático foi realizado há menos de 10 anos na tentativa de respondê-la. Em The Probability of God (A Probabilidade de Deus), o físico inglês Stephen Unwin revela que, segundo seus cálculos, Deus tem 67% de chances de existir!


Na obra, Unwin mostra com equações como chegou a essa conclusão, baseando-se para isso no chamado cálculo bayesiano, que começa com uma probabilidade de 1 para 1 e, depois, vai somando as evidências contra ou a favor da afirmação inicial. Ajudar os pobres? Ponto para o mundo onde Deus existe. Assassinos em série e políticos do mal que roubam de pobrezinhos? Hum, talvez Deus seja apenas imaginação de alguns... e por aí vai. O curioso é que o livro vem acompanhado de várias planilhas de Excel para que o leitor vá colocando suas respostas. Se o físico Stephen Unwin é doido ou oportunista, não vem ao caso. Mas não deixa de ser mais um jeito bastante interessante de continuarmos a refletir a respeito de uma das mais intrigantes questões humanas.



terça-feira, 19 de março de 2013

DEUS USA VOCÊ PARA ASSASSINAR PESSOAS INFIÉS.



"Tudo o que a humanidade sofreu com as guerras, com a pobreza, com a pestilência, com a fome, com o fogo e com o dilúvio, todo o pavor e toda a dor de todas as doenças e de todas as mortes – tudo isso se reduz a nada quando posto lado a lado com as agonias que se destinam às almas perdidas. Este é o consolo da religião cristã. Esta é a justiça de Deus – a misericórdia de Cristo. Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita: foi isto que me tornou um implacável inimigo do cristianismo. A verdade é que a crença na danação eterna tem sido o verdadeiro perseguidor. Fundou a Inquisição, forjou as correntes e construiu instrumentos de tortura."

Robert Green Insersoll

...


VELHO TESTAMENTO - JUDAÍSMO


- “Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).



- MATE  aquele que adorar outros deuses – (Êxodo 22:20)



- MATE cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. (Êxodo 32:27)




- MATE amigos e familiares que adorarem outros deuses diferentes do teu – (Deuteronômio 13:6-10)




 - (Deuteronômio 13.6-8) “Se teu IRMÃO, o filho de tua mãe. Ou teu FILHO, ou tua FILHA, ou tua ESPOSA a quem trazes no teu seio. Ou teu AMIGO a quem amas como a tua alma, te quiser persuadir, dizendo-te em segredo, vamos servir outros Deuses... TENS O DEVER DE MATAR... Apedrejá-lo-ás porque ele quis apartar-te do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito da casa da servidão.”




- MATE todos os habitantes de qualquer cidade que encontre que adore outro deus diferente do teu – (Deuteronômio 13:12-16)




- MATE a qualquer que tenha uma religião diferente da sua – (Deuteronômio 17:2-7)




- MATE os blasfemos. (Levíticos 24:16)




- MATE qualquer que se negue a unir a um sacerdote – (Deuteronômio 17:12-13)


- MATE todo e qualquer homem ou animal que porventura suba no Monte Sinai – (Êxodo 19:12 e 13)

- MATE o homem que se deitar com outro – (Levítico 20:13 e Deuteronômio 17:2)




- MATE seu filho se ele o desrespeitar, for desobediente e beberrão. (Deuteronômio 21:18-21)



  
-  MATE quem apanhar lenha no dia de sábado. (Números 15:35)




- MATE a feiticeira (Êxodos, 22:18)











- MATE o mentiroso (Salmos 5.6)



- MATE o boi que escornear um homem ou uma mulher. (Exo 21:28 )




-  MATE o dono do boi que escorneou um homem ou uma mulher. (Êxodo 21:29)




-  MATE velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; (Ezequiel 9:6)




- MATE quem se aproximar da tenda da congregação, para administrar o ministério do tabernáculo. (Números 3:10 e 38)

- MATE a noiva que enganou seu noivo dizendo ser virgem. (Deuteronômio 27:20,21)
 


- MATE a mulher que for estuprada na cidade, e não gritar alto suficiente. (Deuteronômio 22:23-24)




- MATE o homem que se deitar com uma mulher casada. (Levítico 20:10)

- MATE a mulher casada que se deitar com outro homem. (Levítico 20:10)

MATE com fogo a filha de um sacerdote que começar a prostituir-se. (Levítico 21:9)





- MATE  todo aquele que invocar espíritos de necromancia ou adivinhação. (Levíticos 20:27)



- MATE  seu filho ou filha que profetizarem mentiras em nome do Senhor. (Zacaria 13:3)


NÚMEROS 31

E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:

Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois recolhido serás ao teu povo.

Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armem-se alguns de vós para a guerra, e saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra eles.

Números 31:1-3
Agora, pois, matai todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele.
Porém, todas as meninas que não conheceram algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós.

Números 31:17,18
E disse Eleazar, o sacerdote, aos homens da guerra, que foram à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés.


A VINGANÇA DE DEUS CONTRA OS POVOS INIMIGOS SE REPETE SOBRE O COMANDO DE JOSUÉ


Seguindo orientação e ajuda de Deus, Josué destroi a cidade de Jericó e tudo quanto havia na cidade, mataram desde o homem até a mulher, desde o menino até o velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento (josué 1-6:21). Para que todos os povos da terra conheçam a mão de Deus, que é forte, para que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias. (Josué 4:24)


“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” Josué 2:8.

Leitura sujerida
Quem matou mais, Deus ou o Diabo?




segunda-feira, 18 de março de 2013

DEUS PAROU O SOL ?



por Bert THompson, PhD 



No décimo capítulo do Velho Testamento do Livro de Josué, está relatado que o Sol "parou". Circula, com freqüência, a história de que cientistas da NASA, usando computadores para calcular as órbitas da Terra e do Sol, encontraram o que seria um "dia perdido". Depois de muitos exames, esses cientistas usaram seus computadores para descobrir o dia que faltava, provando que o registro bíblico é correto. Essa história é verdadeira?


De tempos em tempos, histórias como essa que foi descrita acima aparecem – em boletins e publicações religiosas ou mesmo na Internet – como se fossem factuais e verdadeiras. Não há dúvidas de que aqueles que a propagaram a conhecem intimamente e a têm como seu último baluarte de defesa da Bíblia contra as fundas e flechas dos infiéis. Contudo, ela não é verdadeira. As investigações revelam os detalhes que se seguem.


Histórias similares têm circulado por mais de meio século. No seu livro de 1936 – "A Harmonia da Ciência e Escritura", Harry Rimmer dedicou o último capítulo inteiro à "Moderna Ciência e o Longo Dia de Josué". Nessa discussão, Rimmer reconta a história bíblica de como Deus fez o Sol parar (Josué 10), e então faz as seguintes declarações concernentes ao milagre: "O testemunho final da ciência é que tal dia está faltando no registro do tempo. Por mais que o tempo se prolongue, o registro deste dia deve permanecer. O fato é atestado por eminentes homens de ciência, dois dos quais eu cito aqui". (1936, p. 280)


Dr. Rimmer então menciona dois cientistas – Sir Edwin Ball, um astrônomo britânico, e Charles A. I. Totten, um professor de Yale. Ele informa ter sido Ball o primeiro a noticiar que "quarenta e quatro horas foram perdidas no tempo solar". Rimmer então faz a pergunta: "Para onde eles foram, o que foi que causou esse estranho lapso, e como ele aconteceu? (p. 280). Rimmer então oferece o que ele chamou de sumário do livro de Totten onde, ele diz, a informação poderia ser encontrada para provar exatamente como o dia perdido foi descoberto. Rimmer dá até o dia e o mês exatos no qual a batalha de Josué foi travada – Quarta-feira, 22 de Julho (p.226).


Antes de responder a questão de que os cientista da NASA alegadamente descobriram o "dia perdido" de Josué, deixe-me fazer várias observações sobre esta antiga versão (da qual a mais nova obviamente foi adaptada – com considerável embelezamento).


Primeiro, Rimmer especificamente declara que está fazendo uma citação de Ball e Totten, apesar de nenhuma das declarações que fez terem sido colocadas entre aspas. Segundo, o livro de 1890 que Totten escreveu ("O Longo Dia de Josué e o Relógio do Sol de Ahaz")  nunca foi citado por Rimmer, o que parece um pouco estranho, considerando que Rimmer devotou um capítulo inteiro sobre o assunto no seu próprio livro.


Terceiro, não há referências bibliográficas de Rimmer sobre os trabalhos de Ball e Totten – novamente pouco usual, uma vez que Rimmer baseia toda sua argumentação na validade dos declarações daqueles autores.


Quarto, inúmeros outros escritores têm feito sérios esforços para determinar a validade da afirmação de Rimmer, tanto quanto aquelas de Ball e Totten, mas sem sucesso. Por exemplo, Bernard Ramm, no livro "A Visão Cristã da Ciência e das Escrituras",  discute o ponto-de-vista de Dr. Rimmer e sua referência a Totten. Ramm incluiu suas conclusões pessoais considerando a documentação oferecida por Rimmer, Totten e Ball nomenclatura bem escolhida. Ele observou: "Isso eu não fui capaz de verificar para minha própria satisfação… Dr. Kulp tentou checar essa teoria em Yale [empregador de Totten] e na Inglaterra [residência de Sir Edwin Ball], e não encontrou nada que verificasse isso". (1959, página 109 a 117).


Não há dúvidas que o próprio Rimmer acreditou na veracidade da história. Mas a documentação que deveria ter servido como prova estava, seriamente e obviamente, faltando.


Como tal história se originou é muito mais difícil de saber do que como ela circula. Quando uma história é "corroborada" com o nomes de pessoas de credibilidade e fatos relevantes, o povo não se preocupa em investigá-la. Uma vez aceita, ela então é usada no que o crédulo na Bíblia vê como um justa defesa da palavra de Deus.


Com todas as evidências agora disponíveis, a história de Ball, Totten e Rimmer simplesmente não são verdadeiras, e não podem mais ser usadas nem em defesa da Bíblia nem na defesa da palavra de Deus. O mesmo pode ser dito acerca da versão moderna da história. Novamente, alguns fatos anteriores são necessários. Quando o relato, da maneira como fez o Dr, Rimmer, foi publicado pela primeira vez, causou aparentemente grande excitação, e foi aceita sem contestação por aqueles que estavam ansiosos em mostrar como a ciência "comprova" uma verdade bíblica. Depois que essa excitação inicial diminuiu, a história foi esquecida, ou deixada de lado, e eventualmente relegada na pilha de relíquias da história. Sua permanência lá, contudo, foi breve. Alguém (até agora ninguém sabe quem) redescobriu a história, tirou fora a poeira, deu a ela algum embelezamento (sem dúvida para fazê-la mais de acordo com os conhecimentos científicas modernos), colocou nomes (de indivíduos, empresas e cidades), e então, intencionalmente, embutiu nela referência a uma agência governamental bastante popular, que foi/é bastante conhecida pelo público (a NASA – Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço). Com a reedição da história agora completa, colocou nela uma credibilidade que poucos pensaram em duvidar ou questionar.


A versão moderna da história sugere que cientista da NASA, no Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, estavam usando computadores sofisticados para plotar posições do Sol, da Lua e outros planetas, 100, 1000 anos no futuro, para calcular as trajetórias de naves espaciais. Subitamente os computadores pararam completamente. Porque desligaram, eles tinham descoberto o "dia perdido" no tempo. Os técnicos não sabiam como corrigir o problema. Mas um dos cientistas presentes, havia freqüentado a escola dominical quando era criança, e lembrava-se da história na qual Deus fez o Sol parar por aproximadamente um dia. Quando ele sugeriu isso como uma possível solução, os outros cientistas o ridicularizaram. Contudo esses mesmos cientistas abriram a Bíblia em Josué 10 e leram a história.


Os técnicos então alimentaram os computadores com os novos dados (cuidadosamente fabricados no "dia perdido" de Josué), e as máquinas uma vez mais passaram a funcionar perfeitamente — ou quase. Os computadores subitamente pararam, mais uma vez, porque eles não haviam descoberto um dia completo; alguma coisa estava faltando. Aparentemente (assim diz a história) os computadores encontraram somente 23 horas e 20 minutos. Em outras palavras, 40 minutos ainda estavam faltando. Mas o cientista da escola dominical sugeriu a resposta a esse enigma. Ele lembrou-se que na Bíblia, em 2 Reis 20, havia uma narrativa em que o Rei Ezekias, tendo sido prometida a suspensão da sua morte, teria pedido um sinal do céu. Deus então fez o Sol se mover dez graus para trás – ou exatamente 40 minutos! Essa informação foi colocada nos computadores, e a partir de então eles passaram a funcionar normalmente.


Essa mentira foi amplamente divulgada na década de 60 e início de 70 como resultado dos esforços de Harold Hill, então presidente da Curtis Engine Company em Halenthorpe (Baltimore), Maryland. No seu livro de 1974, "Como viver como filho de um rei", Hill devotou um capítulo inteiro à estória (páginas 65-77), e explicou como ela foi difundida. Ele declarou que na ocasião falou para estudantes secundaristas e universitários sobre assuntos relacionados à Bíblia e à ciência, e que a estória do "dia que faltou" da NASA foi uma das que ele falou com mais freqüência (páginas 65-66). De alguma maneira (mesmo Hill nunca soube como), Mary Kathryn Bryan, uma colunista do Evening World, de Spencer, Indiana, recebeu um relato por escrito da estória de Hill e o publicou em sua coluna.


Mais tarde, Hill observou, "vários noticiários pegaram a estória e ela apareceu em centenas de lugares" (página 69, no original). Ao relato, sem dúvida, foi proporcionado uma certa quantidade de credibilidade embutida, quando Hill sugeriu, relativamente ao programa espacial em Goddard: "Eu estava envolvido desde o início, através de arranjos contratuais com minha empresa" (1974, página 65). [Quando isso foi verificado, viu-se que a conexão de Hill com a NASA era, na melhor das hipóteses, tênua; sua empresa nunca teve nenhum contrato para prestar serviços em geradores elétricos em nenhuma agência governamental. Ele nunca foi contactado de nenhuma maneira para missões de operação ou planejamento].


Todos os esforços para confirmar a origem da história falharam. Depois que um artigo sobre o assunto apareceu, em Abril de 1970, no "Bible-Science Newsletter", vários leitores da revista escreveram a Hill. Num artigo subseqüente, a revista fez menção ao fato de que, depois que o artigo foi publicado em 1970, alguns leitores finalmente receberam uma carta de Hill na qual ele declarava não ter sido o criador da estória. No seu livro publicado em 1974, ele confessa não haver testemunhado o incidente da NASA pessoalmente, e afirmou ainda que não podia se lembrar quando nem onde foi a primeira vez que a ouviu, mas insistiu que "minha incapacidade de fornecer documentação do incidente do ‘dia que faltou’, de maneira nenhuma diminui sua autenticidade" (página 71).


O artigo publicado na edição de Julho de 1989 na revista "Bible-Science Newsletter" reportou que


Dr. Bolton Davidheiser escreveu para o escritório da NASA em Greenbelt, Maryland, onde o fato supostamente ocorreu. Eles responderam que não sabiam nada sobre o senhor Harold Hill e não podiam corroborar as referências sobre o "dia perdido"… No concludente parágrafo da carta da NASA lê-se: ‘Apesar de fazermos uso de posições planetárias como fator necessário para a determinação das órbitas das naves espaciais em nossos computadores, não descobrimos que nenhum astronauta ou cientista espacial em Greenbelt estivesse envolvido na estória do "dia perdido" atribuída ao Sr. Hill’ (Bartz, 1989, página 12).


A origem da história é dúbia na melhor das hipóteses (e espúria na pior). Os fatos, onde verificáveis, estão incorretos. E aqueles alegadamente envolvidos no encontro do "dia perdido" de Josué admitem não saberem nada sobre tais eventos. Outrossim, qualquer pessoa que afirme que os comutadores, de alguma maneira, podem "encontrar" um dia "perdido" erra por não entender como os computadores funcionam. Como comentou Paul Bartz:


"Computadores não são máquinas mágicas que podem adivinhar coisas que estão escondidas das pessoas. Maravilhosas como elas são, estão limitadas aos conhecimentos que damos a elas. Computadores dependem de nós para adquirirem conhecimento. Enquanto um computador pode ser usado para gerar um calendário, desde hoje até uma data distante no passado, o que não é uma prática incomum, um computador não pode nos dizer se algum tempo está faltando ou não. Na verdade, o computador teria que ser programado com todo tipo de ajustes, considerando várias mudanças no calendário ocidental, sobre os últimos dois mil anos. Simplificando, a estória é tecnicamente impossível, não interessando quão sofisticado seja seu computador" (1989, página 12).


A única conclusão que se pode chegar, respeitando os fatos disponíveis, é que essa história é falsa e não deve ser divulgada. Nós prestamos um desserviço à palavra de Deus quando tentamos "defendê-la" com estórias como essa que, com um pouco de senso comum e uma pequena quantidade de pesquisa, pode ser mostrada não ter nenhum fundamento factual, qualquer que seja ele. 


***

REFERÊNCIAS:

Bartz, Paul (1989), "Questions and Answers," Bible-Science Newsletter, 27[7]:12, July.

Hill, Harold (1974), How to Live Like a King’s Kid (South Plainfield, NJ: Bridge Publishing).

Ramm, Bernard (1954), The Christian View of Science and Scripture (Grand Rapids, MI: Eerdmans).

Rimmer, Harry (1936), The Harmony of Science and Scripture (Grand Rapids, MI: Eerdmans).

Totten, Charles A.L. (1890), Joshua’s Long Day and the Dial of Ahaz (New Haven, CT: Our Race Publishing Co.).


Saber Mais