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Feliz aquele que
vive sua vida honestamente, pelo simples fato de saber que essa é a forma
correta , sem a exigência de recompensas ou medo de castigos eternos.
Feliz aquele que
tem a certeza de que após sua morte, restarão apenas seus atos, que, por mais
insignificantes que possam parecer, decidirão o futuro de muitos.
Feliz aquele que
acredita na ciência como o caminho possível de adquirir conhecimentos que
ajudarão a desvendar mistérios naturais e facilitar a vida do próximo.
Feliz aquele que
não teme a escuridão e a vê como apenas falta de luz e não como um esconderijo
de fantasmas.
Feliz aquele que
adquiriu a maioridade intelectual e não precisa se apoiar num pai eternamente
castrador e punitivo.
Feliz aquele que
sabe que o maior tesouro da humanidade é a liberdade de escolher o rumo de seus
pensamentos e imaginação.
Feliz aquele que
tem a humildade de se colocar ao lado de todos os outros animais que convivem
no mesmo planeta.
Feliz aquele que
conseguiu se libertar dos fantasmas que povoaram as mentes dos nossos
antepassados , mas não os condena por isso.
Feliz aquele que
reconhece que seu corpo pertence apenas ao Universo, berço de toda manifestação
física e estará para sempre contido nele.
Feliz aquele que
desistiu de perseguir e condenar o próximo porque o mesmo não se coaduna com
suas fantasias.
Feliz aquele que
não é obrigado por convenções a fingir que vê o que não existe.
Feliz aquele que
presta justa homenagem a todos os ancestrais, reconhecendo as incertezas e
dificuldades que nos trouxeram até este ponto de evolução.
Feliz aquele que
encontrou a paz da simplicidade das coisas simples.
Feliz é aquele
que se rebela e questiona em busca da verdade e da liberdade, não aquele que se
cala e acredita por medo de pecar.
Feliz o pai e a
mãe que tem competência de dar educação para seus filhos sem empurrar a
responsabilidade para a escola e a religião.
Feliz aquele que
ao conquistar um objetivo aumenta o seu ego e não a sua fé.
Seja feliz,
ateu!
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