MUITÍSSIMO IMPORTANTE - Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar". Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
A BÍBLIA PROIBIDA: EVANGELHOS PROIBIDOS
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NINGUÉM JAMAIS VIU A DEUS
Dez visões de Deus por 82 pessoas…
Extraído
de The Bible Made Easy (A Bíblia facilitada), 1997
Toda boa
visão parte duma visão do próprio Deus. Ninguém nunca viu Deus. Mas as
Escrituras dizem que Moisés falou com Deus, face a face, “como um homem fala ao
seu amigo” (Êxodo 33.11). Aqui se seguem 82 pessoas que receberam 10 visões de
Deus. A visão de Jacó é provavelmente a mais famosa, e já foi tema de muitas
pinturas.
Visão 1: a escada de Jacó
Partiu Jacó
de Berseba e seguiu para Harã. Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite,
pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e
se deitou ali mesmo para dormir. E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo
topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Perto dele
estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus
de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua
descendência. A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o
Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua
descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Eis que eu estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta
terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.
Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o SENHOR está neste lugar, e eu
não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a
porta dos céus. (Gênesis 28.10-17)
Visão 2: 74 pessoas
E subiram
Moisés, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel. E viram o
Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira,
que se parecia com o céu na sua claridade. (Êxodo 24.9-10)
Visão 3: Moisés
Então, ele
disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Respondeu-lhe: Farei passar toda a
minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei
misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer.
E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha
face e viverá. Disse mais o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás
sobre a penha. Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e
com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão,
tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá. (Êxodo 33.18-23)
Visão 4: Micaías
Micaías
prosseguiu: Ouvi, pois, a palavra do SENHOR: Vi o SENHOR assentado no seu
trono, e todo o exército do céu estava à sua direita e à sua esquerda.
(2Crônicas 18.18)
Visão 5: Isaías
No ano da
morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e
as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um
tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com
duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o
SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar
se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu:
ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de
um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!
Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que
tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que
ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu
pecado. (Isaías 6.1-7)
Visão 6: Ezequiel
Veio uma
voz de cima do firmamento que estava sobre a sua cabeça. Parando eles,
abaixavam as asas. Por cima do firmamento que estava sobre a sua cabeça, havia
algo semelhante a um trono, como uma safira; sobre esta espécie de trono,
estava sentada uma figura semelhante a um homem. Vi-a como metal brilhante,
como fogo ao redor dela, desde os seus lombos e daí para cima; e desde os seus
lombos e daí para baixo, vi-a como fogo e um resplendor ao redor dela. Como o
aspecto do arco que aparece na nuvem em dia de chuva, assim era o resplendor em
redor. Esta era a aparência da glória do SENHOR; vendo isto, caí com o rosto em
terra e ouvi a voz de quem falava.(Ezequiel 1.25-28)
Visão 7: Daniel
Continuei
olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua
veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu
trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. 10 Um rio de fogo
manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de
miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.
(Daniel 7.9-10)
Visão 8: Estevão
Mas
Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus
e Jesus, que estava à sua direita… (Atos 7.55)
Visão 9: Paulo
Conheço um
homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no
corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) (2Coríntios 12.2)
Visão 10: João
Imediatamente,
eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém
sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de
jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no
aspecto, a esmeralda. (Apocalipse 4.2-3)
Paulo, que
também teve grandes visões, uma vez deu uma advertência em relação a visões.
Leia este aviso em Gálatas 1.6-9.
REFLEXÃO
PARA DEVOCIONAL:
1. Leia a visão indicada para o dia.
2. Pense no que esta visão diz a respeito de Deus e a Sua glória.
SEGUNDA-FEIRA:
2Crônicas 18.18
TERÇA-FEIRA: Isaías 6.1-7
QUARTA-FEIRA: Ezequiel 1.25-28
QUINTA-FEIRA: Daniel 7.9-10
SEXTA-FEIRA: Atos 7.55
SÁBADO: 2Coríntios 12.2
DOMINGO: Apocalipse 4.2-3
TERÇA-FEIRA: Isaías 6.1-7
QUARTA-FEIRA: Ezequiel 1.25-28
QUINTA-FEIRA: Daniel 7.9-10
SEXTA-FEIRA: Atos 7.55
SÁBADO: 2Coríntios 12.2
DOMINGO: Apocalipse 4.2-3
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Local:
Solânea, PB, Brasil
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
ESTUDOS BÍBLICOS - ACREDITEM PRIMEIRAMENTE EM MOISÉS
.
Portanto, escreveu Moisés no Livro Êxodo, Capítulo III que estando ele foragido da justiça egípcia, homiziado na terra de Midiã e apascentado as ovelhas do seu sogro Jetro, que era um sacerdote egípcio, viu coisas estranhas acontecendo, de repente um pé de sarça entrou em uma combustão espontânea, mas o fogo não lhe consumia.
Foi neste cenário, segundo Moisés, que Deus se apresentou a ele, dizendo tratar-se do mesmo Deus de seus antepassados. O diálogo registrado por Moisés entre ele e Deus sugere que Moisés não conhecia este Deus que se apresentava como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Diz Moisés no livro de sua suposta autoria, que ainda pasmo com o acontecimento incomum, ouviu uma voz lhe chamando, que tentou ver quem estava a lhe chamar, mas foi impedido pelo medo de ver o rosto da voz que o chamava pelo nome.
Cumprido os atos formais e solene da apresentação, falou Deus a Moisés que estava com pena de presenciar por mais de 300 (trezentos) anos seu povo escravizado no Egito e que teria chegado a hora de ter piedade dos hebreus. Para tanto, escolheu Moisés para intermediar com o faraó, o fim da escravidão e a saída dos hebreus para uma terra prometida pelo Senhor Deus, a quem Moisés acabara de conhecer.
A princípio Moisés recusa-se a obedecer alegando que não tinha argumentos capazes para convencer o faraó de libertar sua gente da escravidão.
Neste mesmo local onde se desenrolaram os fatos misteriosos, Javé capacitou seu escolhido para liderar uma revolta dos hebreus escravizados.
Segundo Moisés, Javé não aceitou sua recusa, por mais que justificasse a sua incapacidade, mas Javé lhe deu forças alegando que estaria sempre invisível a seu lado prestando todo o seu apoio e assessoria necessária para tirar o povo hebreu do Egito.
E disse Javé a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
Moisés não nos explica por que sendo Javé onipotente, onisciente e onipresente, deixou seu povo penar por 300 anos como escravos no Egito, mas nos deixa uma pista, Deus não protegeu seu povo por pura omissão, então segundo Moisés - não foi Deus que fez a boca do homem, quem fez o mudo e o surdo (sic) , o que vê e o que é cego, (4) Também não explicou por que Deus não usou de seus superpoderes para libertar seu povo da escravidão do Egito sem violência e derramamento de sangue. Muito pelo contrário, foi o próprio Javé que "endureceu o coração do faraó" (5) e assim propiciou a criação de um clima de discórdia favorecendo a utilização da violência pelo próprio Javé, com o propósito de mostrar o quanto o Criador do Universo era poderoso e superior a todos os Deuses conhecidos.
Agindo como agiu, Javé, o Deus de Moisés, castigou mais uma vez pessoas inocentes, animais e insetos tão somente para mostrar para o povo hebreu que era o maior entre os Deuses de todas as épocas.
Vejamos os "Prodígios":
1 - Transformou as águas em sangue, matando todos os peixes
2 - Provocou um imenso ataque de rãs
3 - Causou danos a população humana e animal do Egito com piolhos
4 - Infestou o Egito de moscas
5 - Matou animais indefesos
6 - Provocou uma peste de tumores na população humana e animal
7 - Devastou as plantações com granizo
8 - Nuvens de gafanhotos devastam plantações
9 - Provocou um eclipse parcial do sol por vários dias
10 - Matou todos os primogênitos da raça humana e animal
É de bom alvitre repetir que tudo isso aconteceu porque o Deus de Moisés assim o quis, endurecendo o coração do Faraó, condição sem a qual não teria infligido tamanho sofrimento a pessoas inocentes, inclusive animais.
No âmbito religioso, a Bíblia diz que as pragas serviram para sub-julgar deuses egípcios específicos:
As águas do Rio Nilo tingem-se de sangue: Humilhação ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes foi também um golpe contra a religião egípcia, pois certas espécies de peixes eram veneradas (Êx 7:19-21).
Rãs cobrem a terra: Humilhação a deusa-rã, Heqt. A rã é o símbolo da fertilidade e da ressurreição no conceito egípcio (Êx 8:5-14).
Piolhos atormentam homens e animais: Humilhação ao deus Tot. Referente a invenção da magia ou das artes secretas. A praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio da magia (Êx 8:16-19).
Moscas atacam homens e animais: Humilhação ao deus Ptah, criador do universo, novamente Tot, senhor da magia (Êx 8:23,24).
A morte dos animais: Humilhação à vários deuses, tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga (Êx. 9:4 e 7).
Pústulas cobrem homens e animais: Humilhação a deusa-rainha do céu do Egito, Neite (Êx. 9:11).
Chuva de granizo destrói plantações: Humilhação aos deuses que controlam os elementos naturais; tais como: deus da água, Íris e deus de fogo, Osiris (Êx. 9:13-35).
Nuvem de gafanhotos ataca plantações: Humilhação aos deuses responsáveis pela abundante colheita. O deus do ar, Xu e deus-inseto, Sebeque (Êx 10:12-15).
Escuridão encobre o Sol por três dias: Humilhação ao deus principal do Egito, Rá, o deus-sol que foi escondido por trevas (Êx. 10:23).
Os primogênitos de homens e animais morrem: Resultou na maior humilhação para os deuses egípcios, os governantes do Egito - que chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá (Êx 12:12).
Como se não bastasse, o Deus de Moisés mandou que os hebreus despojassem os egípcios.
João Ferreira de Almeida Atualizada
E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios. (Êxodo 12:36)
…35 Os filhos de Israel fizeram como Moisés havia dito, e pediram aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e roupas. 36 Yahweh fez que seu povo encontrasse graça aos olhos dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam; e despojaram os egípcios. 37 Os israelitas partiram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças.…
(1) Segundo os judeus, os legítimos senhores autores da bíblia hebraica, tradutores autênticos do Velho Testamento, ao contrário do que se ensinam hoje nas escolas de doutrinação cristã, a bíblia não é a palavra de Deus, mas contém a palavra de Deus. E dão como exemplo os Dez Mandamentos que foram escritos com o dedo de Deus.
(2) A História de Sargão
(3)Em entrevista Christopher Hitchens comentou que os estudiosos da Bíblia sugerem pelo menos quatro autores que se contradizem e às vezes se sintetizam. Ninguém, além dos judeus fanáticos, acredita que Moisés foi o autor do Torá ou que Deus a ditou para ele, o que, nesse caso, ele seria autor de segunda mão. Maomé, que também teria escrito o livro de Deus – ditado pelo arcanjo Gabriel – não é um figura tão mítica, tão lendária. Provavelmente ele tenha existido. É bem possível que tenha existido.
Esta é a história
bíblia, escrita por Deus, segundo alguns religiosos fundamentalistas, ou ainda
inspirada por Deus, ou conforme os judeus, escrita por Moisés sob inspiração
divina, que conta de forma clara e cristalina, o surgimento de um Deus, até então desconhecido e desacreditado de todos.
Para nós tudo não passam de mitos escritos por homens tribais, para punir e controlar o povo hebreu.
Para nós tudo não passam de mitos escritos por homens tribais, para punir e controlar o povo hebreu.
Em síntese,
trata esta página sobre a maldade divina sobre o povo egípcio, onde o Deus de
Moisés (Eu Sou) atuou de forma decisiva sobre toda a população egípcia,
causando-lhe dor e sofrimento angustiante.
Prefácio - Coma fazer o mal culpando vítimas inocentes
Impossível iniciar o estudo da Bíblia sem
primeiro falar de Moisés, o líder religioso dos hebreus, legislador e o
profeta mais importante do judaísmo e cristianismo. No islamismo, um grau abaixo do profeta Mohammad. A tradição judaica atribui a Moisés a autoria
dos primeiros cinco livros da Bíblia. Neste sentido Moisés teria escrito a criação de todo universo, a criação da humanidade, o pecado de Eva induzido por uma cobra que falava e andava de pé, a destruição de Sodoma e Gomorra, o dilúvio, a Torre de Babel, todas as leis contidas nos livros Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, com exceção dos Dez Mandamentos, que teria recebido diretamente do próprio Deus Javé, no Monte Sinai. (1)
É de autoria de Moisés, segundo ainda a tradição, sem contudo existir a confirmação dos fatos, as biografias de Abraão, Isaque e Jacó, a existência de gigantes sobre a terra com 3,84 m de altura a exemplo de Golias com 3,20 m de altura, a tentativa de estupro sofrida pelos dois anjos do Senhor enviados a casa de Ló, a relação incestuosa das filhas de Ló, mediante fraude, o casamento incestuoso de Abraão com sua irmã Sara, a divisão da humanidade em filhos do homens e filhos de Deus, a fornicação dos filhos de Deus com as filhas dos homens, o dilúvio que causou a morte de milhares de inocentes, a embriagues de Noé e sua ressaca, inclusive a história de que o Deus Javé se apresentou a ele, Moisés, quando apascentava as ovelhas do seu sogro Jetro.
Quem foi Moisés?
Sustenta Otto Rank sobre o patriarca Moisés, que referida lenda bíblica foi
copiada do relato fantasioso de Sargão,(2) rei de Akkad. Joseph Campbell também fez a mesma
comparação. Christopher Hitchens (3) afirma que Moisés é uma
figura mítica que foi inventada muitos séculos após a sua suposta morte.
Mas vamos aos textos bíblicos:
Moisés era um dentre três filhos de um casamento incestuoso entre Anrão e Jaquebede. (Sobrinho e Tia). Conta-se que o faraó Tutmosis determinou a morte de todos os meninos nascidos do povo hebreu, mas como ocorreu com Sargão, foi posto em um cesto calafetado com betume e posto em um rio. No caso de Sargão, Eufrates, no caso de Moisés, Nilo, tendo ambos sido salvo das águas e adotados como filhos. Os dois, cada um em seu tempo, foram considerados o salvador do seu povo.
Partindo do pressuposto que Moisés tenha existido:
Moisés era um dentre três filhos de um casamento incestuoso entre Anrão e Jaquebede. (Sobrinho e Tia). Conta-se que o faraó Tutmosis determinou a morte de todos os meninos nascidos do povo hebreu, mas como ocorreu com Sargão, foi posto em um cesto calafetado com betume e posto em um rio. No caso de Sargão, Eufrates, no caso de Moisés, Nilo, tendo ambos sido salvo das águas e adotados como filhos. Os dois, cada um em seu tempo, foram considerados o salvador do seu povo.
Partindo do pressuposto que Moisés tenha existido:
Moisés esse príncipe adotivo, filho de
Acepchut ou Hatshepsut, neto de Tutmosis teve educação de príncipe no Egito e isso deu-lhe
acesso aos estudos e a grandiosa biblioteca dos faraós, onde ele aprendeu e
assimilou toda a informação para escrever parte do Pentateuco. Alguns
historiadores acreditam que o período que Moisés passou entre os Egípcios
serviu para que ele aprendesse o conceito do "monoteísmo", criado
pelo Faraó Aquenáton (1352-1338 a.C.), o faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés,
levando tal conceito ao povo hebreu.
Confessa Moisés, - já que foi ele que supostamente escreveu o livro Êxodo -, que aos 40 anos tomou a defesa de um escravo hebreu, e matou o feitor egípcio que aplicava uma severa correção. Pensando não haver testemunha do homicídio, ocultou o cadáver da vítima na areia do deserto para escapar da punição coercitiva do estado, sem lograr êxito. O serviço de inteligência egípcio descobriu o homicídio e sua autoria, tendo o sucessor do seu avô adotivo Tutmosis III determinado sua captura vivo ou morto.
Fugindo da ira do faraó Tutmosis III, que havia lhe negado a proteção real quando da prática do crime cometido, Moisés homiziou-se em Midiã, onde conheceu sua primeira esposa Zípora com quem teve dois filhos, Gérson e Eliézer.
Confessa Moisés, - já que foi ele que supostamente escreveu o livro Êxodo -, que aos 40 anos tomou a defesa de um escravo hebreu, e matou o feitor egípcio que aplicava uma severa correção. Pensando não haver testemunha do homicídio, ocultou o cadáver da vítima na areia do deserto para escapar da punição coercitiva do estado, sem lograr êxito. O serviço de inteligência egípcio descobriu o homicídio e sua autoria, tendo o sucessor do seu avô adotivo Tutmosis III determinado sua captura vivo ou morto.
Fugindo da ira do faraó Tutmosis III, que havia lhe negado a proteção real quando da prática do crime cometido, Moisés homiziou-se em Midiã, onde conheceu sua primeira esposa Zípora com quem teve dois filhos, Gérson e Eliézer.
Portanto, escreveu Moisés no Livro Êxodo, Capítulo III que estando ele foragido da justiça egípcia, homiziado na terra de Midiã e apascentado as ovelhas do seu sogro Jetro, que era um sacerdote egípcio, viu coisas estranhas acontecendo, de repente um pé de sarça entrou em uma combustão espontânea, mas o fogo não lhe consumia.
Foi neste cenário, segundo Moisés, que Deus se apresentou a ele, dizendo tratar-se do mesmo Deus de seus antepassados. O diálogo registrado por Moisés entre ele e Deus sugere que Moisés não conhecia este Deus que se apresentava como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Diz Moisés no livro de sua suposta autoria, que ainda pasmo com o acontecimento incomum, ouviu uma voz lhe chamando, que tentou ver quem estava a lhe chamar, mas foi impedido pelo medo de ver o rosto da voz que o chamava pelo nome.
Cumprido os atos formais e solene da apresentação, falou Deus a Moisés que estava com pena de presenciar por mais de 300 (trezentos) anos seu povo escravizado no Egito e que teria chegado a hora de ter piedade dos hebreus. Para tanto, escolheu Moisés para intermediar com o faraó, o fim da escravidão e a saída dos hebreus para uma terra prometida pelo Senhor Deus, a quem Moisés acabara de conhecer.
A princípio Moisés recusa-se a obedecer alegando que não tinha argumentos capazes para convencer o faraó de libertar sua gente da escravidão.
Neste mesmo local onde se desenrolaram os fatos misteriosos, Javé capacitou seu escolhido para liderar uma revolta dos hebreus escravizados.
Segundo Moisés, Javé não aceitou sua recusa, por mais que justificasse a sua incapacidade, mas Javé lhe deu forças alegando que estaria sempre invisível a seu lado prestando todo o seu apoio e assessoria necessária para tirar o povo hebreu do Egito.
Então disse
Moisés a Javé: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O
Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que
lhes direi?
E disse Javé a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
Em uma época em que o mundo conhecia vários Deuses e todos eles com nome, um Deus que se apresentou com o nome de EU SOU deve ter causado espanto e desconfiança em Moisés, que fora criado na religião politeísta onde seu avô adotivo era encarado como um sobre-humano, verdadeiro Deus a reinar sobre os homens.
Com justo receio, Moisés recusou-se a aceitar o encargo divino da mesma forma como fez tempos mais tarde o profeta Mohammad com o Arcanjo Gabriel, aquele da revelação do Corão.
O Deus que se apresentou a Moisés quando apascentava as ovelhas do seu sogro Jetro, até então desconhecido do próprio Moisés e do povo hebreu, tal como descreve no livro Êxodo capítulo III precisava ser testado e conhecido pelo povo hebreu.
Para poder se impor perante os povos hebreus e egípcios, o Deus desconhecido dos hebreus convenceu Moisés, de que ele seria capacitado e aprenderia a fazer "maravilhas" com seu cajado, por exemplo, transformando ele em cobra e voltando a ser cajado novamente se pego pelo rabo da cobra que o tinha transformado. (Êxodo 4:3 e 4)
O Deus que se apresentou a Moisés quando apascentava as ovelhas do seu sogro Jetro, até então desconhecido do próprio Moisés e do povo hebreu, tal como descreve no livro Êxodo capítulo III precisava ser testado e conhecido pelo povo hebreu.
Para poder se impor perante os povos hebreus e egípcios, o Deus desconhecido dos hebreus convenceu Moisés, de que ele seria capacitado e aprenderia a fazer "maravilhas" com seu cajado, por exemplo, transformando ele em cobra e voltando a ser cajado novamente se pego pelo rabo da cobra que o tinha transformado. (Êxodo 4:3 e 4)
Nos conta Moisés (segundo a tradição judaica) que mesmo sem preencher as condições necessárias para ser um líder tribal, Javé o capacitou com um grande dom extraordinário para o exercício de liderança do povo hebreu, emprestando-lhe inclusive sua fala nos debates acalorados com a nobreza egípcia. (Êxodo 4:12 a 15)
"O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.
Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus."
Tendo Moisés assimilado tudo o que poderia fazer com o cajado divino, partiu Moisés com suas maléficas intenções, disposto a torturar o povo egípcio levando consigo sua mulher e filhos montados em um jumento. (Êxodo 4:21)
Para os povos politeístas, um deus a mais ou a menos no seu panteão mitológico não faz diferença. Mas era do propósito de Deus fazer toda a diferença, era necessário cegar o faraó e o tornar insensível para que os prodígios de Deus se multiplicassem na terra do Egito, o Deus que se apresentou a Moisés teria que ser notado tanto pelos egípcios, como pelos hebreus, para tanto, Deus "endureceu o coração" do faraó tornando-o incapaz de perceber ou sensibilizar-se com as pragas que assolaram o Egito, enquanto as "maravilhas" eram feitas sob o comando de Deus com o cajado de Moisés.
Nos relata Moisés, (acreditem nele) que Javé teria dito as palavras que ele, Moisés, teria que dizer diante do Faraó:
Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus."
Tendo Moisés assimilado tudo o que poderia fazer com o cajado divino, partiu Moisés com suas maléficas intenções, disposto a torturar o povo egípcio levando consigo sua mulher e filhos montados em um jumento. (Êxodo 4:21)
Para os povos politeístas, um deus a mais ou a menos no seu panteão mitológico não faz diferença. Mas era do propósito de Deus fazer toda a diferença, era necessário cegar o faraó e o tornar insensível para que os prodígios de Deus se multiplicassem na terra do Egito, o Deus que se apresentou a Moisés teria que ser notado tanto pelos egípcios, como pelos hebreus, para tanto, Deus "endureceu o coração" do faraó tornando-o incapaz de perceber ou sensibilizar-se com as pragas que assolaram o Egito, enquanto as "maravilhas" eram feitas sob o comando de Deus com o cajado de Moisés.
Assim, as dez pragas promovida pelos prodígios do próprio Javé através do seu servo Moisés para atormentar o povo egípcio só surtiu efeito, quando morreu o primogênito do faraó - A décima praga. Até então nada havia amedrontado a população egípcia, parecia que Javé havia endurecido o coração de todos os egípcios e não apenas do faraó.
Foi o poder de Deus exercido sobre os governantes do Egito, e não a influência ou maldade humana possuída por Moisés e Arão, o que operou os "prodígios" que exibiram perante Faraó.
Com isso, Javé usando seu servo Moisés como interlocutor, conseguiu, depois de "endurecer o coração" do faraó, levar seu povo para a Terra Prometida, segundo ainda Moisés, falando pela boca de Javé, uma terra que mana leite e mel.
"Portanto eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel." (Êxodo 3:17)
Agindo como agiu, Javé, o Deus de Moisés, castigou mais uma vez pessoas inocentes, animais e insetos tão somente para mostrar para o povo hebreu que era o maior entre os Deuses de todas as épocas.
Vejamos os "Prodígios":
1 - Transformou as águas em sangue, matando todos os peixes
2 - Provocou um imenso ataque de rãs
3 - Causou danos a população humana e animal do Egito com piolhos
4 - Infestou o Egito de moscas
5 - Matou animais indefesos
6 - Provocou uma peste de tumores na população humana e animal
7 - Devastou as plantações com granizo
8 - Nuvens de gafanhotos devastam plantações
9 - Provocou um eclipse parcial do sol por vários dias
10 - Matou todos os primogênitos da raça humana e animal
É de bom alvitre repetir que tudo isso aconteceu porque o Deus de Moisés assim o quis, endurecendo o coração do Faraó, condição sem a qual não teria infligido tamanho sofrimento a pessoas inocentes, inclusive animais.
Repito, foi a mão
de Deus, e não a influência ou conjunto mental consciente do poder humano possuídos por Moisés e Arão, o que
operou os "prodígios" que exibiram perante Faraó.
No âmbito religioso, a Bíblia diz que as pragas serviram para sub-julgar deuses egípcios específicos:
As águas do Rio Nilo tingem-se de sangue: Humilhação ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes foi também um golpe contra a religião egípcia, pois certas espécies de peixes eram veneradas (Êx 7:19-21).
Rãs cobrem a terra: Humilhação a deusa-rã, Heqt. A rã é o símbolo da fertilidade e da ressurreição no conceito egípcio (Êx 8:5-14).
Piolhos atormentam homens e animais: Humilhação ao deus Tot. Referente a invenção da magia ou das artes secretas. A praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio da magia (Êx 8:16-19).
Moscas atacam homens e animais: Humilhação ao deus Ptah, criador do universo, novamente Tot, senhor da magia (Êx 8:23,24).
A morte dos animais: Humilhação à vários deuses, tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga (Êx. 9:4 e 7).
Pústulas cobrem homens e animais: Humilhação a deusa-rainha do céu do Egito, Neite (Êx. 9:11).
Chuva de granizo destrói plantações: Humilhação aos deuses que controlam os elementos naturais; tais como: deus da água, Íris e deus de fogo, Osiris (Êx. 9:13-35).
Nuvem de gafanhotos ataca plantações: Humilhação aos deuses responsáveis pela abundante colheita. O deus do ar, Xu e deus-inseto, Sebeque (Êx 10:12-15).
Escuridão encobre o Sol por três dias: Humilhação ao deus principal do Egito, Rá, o deus-sol que foi escondido por trevas (Êx. 10:23).
Os primogênitos de homens e animais morrem: Resultou na maior humilhação para os deuses egípcios, os governantes do Egito - que chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá (Êx 12:12).
Como se não bastasse, o Deus de Moisés mandou que os hebreus despojassem os egípcios.
João Ferreira de Almeida Atualizada
E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios. (Êxodo 12:36)
Êxodo 12 - Contexto
…35 Os filhos de Israel fizeram como Moisés havia dito, e pediram aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e roupas. 36 Yahweh fez que seu povo encontrasse graça aos olhos dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam; e despojaram os egípcios. 37 Os israelitas partiram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças.…
Os pastores, padres e bispos sempre nos apresentam Deus como um ser amoroso e misericordioso, entretanto não parece nada disso depois da leitura do Livro Êxodo, quando lemos que Deus poderia ter encontrado uma solução pacífica sem impor ao povo egípcio um castigo ou uma situação desagradável e dolorosa, o que deixa transparecer um ato de soberba, nada de bondoso.
(1) Segundo os judeus, os legítimos senhores autores da bíblia hebraica, tradutores autênticos do Velho Testamento, ao contrário do que se ensinam hoje nas escolas de doutrinação cristã, a bíblia não é a palavra de Deus, mas contém a palavra de Deus. E dão como exemplo os Dez Mandamentos que foram escritos com o dedo de Deus.
(2) A História de Sargão
(3)Em entrevista Christopher Hitchens comentou que os estudiosos da Bíblia sugerem pelo menos quatro autores que se contradizem e às vezes se sintetizam. Ninguém, além dos judeus fanáticos, acredita que Moisés foi o autor do Torá ou que Deus a ditou para ele, o que, nesse caso, ele seria autor de segunda mão. Maomé, que também teria escrito o livro de Deus – ditado pelo arcanjo Gabriel – não é um figura tão mítica, tão lendária. Provavelmente ele tenha existido. É bem possível que tenha existido.
(4) - E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou
quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Êxodo 4:11
O profeta Isaías corrobora com essa afirmação de Moisés:
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o
mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Isaías 45:7
(5) - Êxodo 4:21-
E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de
Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu lhe endurecerei o
coração, para que não deixe ir o povo.
Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei
na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.Êxodo 7:3
Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como
o Senhor tinha falado. Êxodo 7:13
Então disse o Senhor a Moisés: O coração de Faraó está
endurecido, recusa deixar ir o povo. Êxodo 7:14
Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus
encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu,
como o Senhor tinha dito.Êxodo 7:22
Vendo, pois, Faraó que havia descanso, endureceu o seu
coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. Êxodo 8:15
Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus.
Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha
dito. Êxodo 8:19
Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou
ir o povo. Êxodo 8:32
E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não
morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo. Êxodo 9:7
Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu,
como o Senhor tinha dito a Moisés. Êxodo 9:12
Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os trovões,
pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos. Êxodo 9:34
Assim o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os
filhos de Israel, como o Senhor tinha dito por Moisés.Êxodo 9:35
Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó, porque tenho
endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes meus
sinais no meio deles, Êxodo 10:1
O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não
deixou ir os filhos de Israel. Êxodo 10:20
O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os
quis deixar ir. Êxodo 10:27
E Moisés e Arão fizeram todas estas maravilhas diante de
Faraó; mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, que não deixou ir os filhos
de Israel da sua terra. Êxodo 11:10
E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e
serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, e saberão os egípcios que
eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.Êxodo 14:4
Porque o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito,
para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram com
alta mão. Êxodo 14:8
E eis que endurecerei o coração dos egípcios, e estes
entrarão atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército,
nos seus carros e nos seus cavaleiros, Êxodo 14:17
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domingo, 31 de julho de 2016
INSPIRAÇÃO DIVINA - O QUE É ISSO?
.
Não antes do terceiro século supunha-se ou acreditava-se que os
livros compondo o Novo Testamento eram inspirados.
Devemos lembrar que havia grande número de livros, de Evangelhos,
Epístolas, Atos e entre estes, os "inspirados" eram escolhidos por
homens "não-inspirados".
Entre os "Pais do Cristianismo" havia grandes diferenças
de opinião sobre quais seriam os livros inspirados; havia muitas discussões
cheias de ódio.
Muitos livros que hoje são considerados espúrios, eram tidos nos
primórdios como divinos, e alguns dos hoje considerados inspirados eram
considerados espúrios.
Muitos dos antigos cristãos e alguns dos pais repudiaram o
Evangelho de João, as Epístolasa os hebreus, Jade, James, Pedro e a Revelação
de São João.
Por outro lado, muitos deles tinham os Evangelhos dos hebreus, dos egípcios, os Ensinamentos de Pedro, os Pastores de Hermas, as Epístolas de
Barnabé, o Pastor de Hermas, s Revelação de Paulo, as Epístolas de Clemente, o
Evangelho de Clemente como livros inspirados, igualáveis aos melhores.
De todos esses livros e de muitos outros, os cristãos escolheram
quais os "inspirados".
Os homens que fizeram a seleção eram ignorantes e supersticiosos.
Eram crentes convictos no miraculoso. Pensavam que doenças podiam ser curadas
colocando-se sobre o paciente um lenço que supunham ter pertencido a um
apóstolo, ou os ossos de um morto.
Acreditavam na fábula de fênix, e que as hienas mudavam de sexo
todos os anos.
Seriam os homens que fizeram a seleção há muitos séculos,
inspirados? Seriam eles -- ignorantes, supersticiosos, estúpidos e maliciosos
-- mais qualificados para julgar a "inspiração" que os estudantes do
nosso tempo? Por que teríamos de seguir suas opiniões? Não poderíamos nós
mesmos escolher?
Erasmo, um dos líderes da Reforma declarou que a Epístola aos
hebreus não havia sido escrita por Paulo, e negava a inspiração do segundo e
terceiro livros de João, e também da Revelação.
Lutero tinha a mesma opinião. Declarou James ser uma Epístola de
palha e negou a inspiração da Revelação. Zwinglius rejeitou o livro da
Revelação e até Calvino negou que Paulo fosse o autor de Hebreus.
A verdade é que os protestantes não concordaram com quais os
livros que eram inspirados até o ano de 1647, na Assembléia de
Westminster.
Para provar que um livro é inspirado você precisa provar a
existência de Deus. Deve provar também que este Deus pensa, age, objeta, tem
fins e meios. Isto é um tanto difícil.
É impossível conceber um deus infinito. Não havendo conceito de um
ser infinito, é impossível dizer se todos os fatos que sabemos tendem a provar
ou não a existência de tal ser.
Deus é uma suposição. Se a existência de Deus é admitida, como
poderemos provar que ele inspirou os escritores dos livros da Bíblia?
Como pode um homem estabelecer a inspiração de um outro? Como pode
um homem estabelecer que ele próprio é inspirado? Não há como provar o fato da
inspiração. A única evidência é a palavra de alguns homens que não poderiam de
maneira alguma saber sobre a questão.
O que é inspiração? Usaria Deus o homem como instrumento? Usaria-o
para escrever suas idéias? Tomaria ele posse das nossas idéias para destruir
nosso arbítrio?
Eram esses escritores controlados parcialmente, de modo que seus
erros, sua ignorância e seus preconceitos foram diminuídos pela sabedoria de
Deus?
Como poderíamos separar os erros do homem da sabedoria de Deus?
Poderíamos fazer isto sem sermos nós mesmos inspirados? Se os escritores
originais eram inspirados, então os tradutores deveriam também sê-lo, e também
as pessoas que nos dizem o significado da Bíblia.
Como pode um ser humano saber que ele é inspirado por um ser
infinito? Mas de uma coisa podemos ter certeza: um livro inspirado deveria de
todas as maneiras exceder todos os livros já escritos por homens não
inspirados. Deveria estar acima de tudo, deveria conter a verdade, cheio de
sabedoria, beleza.
Muitos sacerdotes me questionam como posso ser tão mau em atacar a
Bíblia.
Vou dizer a você: Este livro, a Bíblia, tem perseguido até a
morte, os mais inteligentes, os melhores. Este livro obstruiu e dificultou o
progresso da espécie humana. Este livro envenenou as fontes do aprendizado e
desviou as energias do homem.
Este livro é inimigo da liberdade, o suporte da escravidão.
Este livro semeou as sementes do ódio dentro de famílias e nações,
alimentou as chamas da guerra e empobreceu o mundo.
Este livro é o livro de cabeceira de reis e tiranos -- o
escravizador de mulheres e crianças.
Este livro corrompeu parlamentos e cortes.
Este livro fez de colégios e universidades os professores do erro
e os inimigos da ciência.
Este livro encheu a cristandade com seitas cruéis, cheias de ódio
e guerreiras.
Este livro ensinou homens a matar seus semelhantes por motivos
religiosos.
Este livro fundou a Inquisição, seus instrumentos de tortura,
construiu as masmorras, nas quais os bons e justos pereceram, forjou as
correntes que rasgavam suas carnes, erigiu os patíbulos onde eles eram
assassinados.
Este livro juntou pilhas de lenha nos pés dos homens justos. Este
livro baniu a razão da mente de milhões e encheu os asilos com os insanos.
Este livro fez pais e mães derramar o sangue de seus bebês.
Este livro foi a justificativa que se dava para separar a mãe
escrava de seu bebê.
Este livro encheu os navios mercantes e fez da carne humana
mercadoria.
Este livro acendeu as fogueiras que queimaram as
"bruxas" e "feiticeiras".
Este livro preencheu a escuridão com fantasmas e os corpos de
homens e mulheres com demônios.
Este livro poluiu a alma humana com o infame dogma do sofrimento
eterno.
Este livro fez da credulidade a maior das virtudes e a
investigação o pior dos crimes.
Este livro encheu as nações com eremitas, monges e freiras -- com
piedosos e inúteis.
Este livro colocou santos sujos e ignorantes acima de filósofos e
filantropos.
Este livro ensinou o homem a desprezar as alegrias da vida para
que pudesse ser feliz numa outra -- desperdiçar este mundo em benefício de um
próximo.
Eu ataco este livro porque ele é inimigo da liberdade -- a maior
obstrução na frente do progresso da humanidade.
Deixe-me fazer uma pergunta aos sacerdotes: Como vocês podem ser
tão maus em defender este livro?
Fonte
Ensaio de Robert Ingersoll
Tradução: Afonso M. C. Amorim
Fonte:
infidels.org/library/historical/robert_ingersoll/about_the_holy_bible.html
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Solânea, PB, Brasil
POR QUE DEVERÍAMOS COLOCAR CRISTO NO ALTO E ACIMA DA ESPÉCIE HUMANA?
Era ele mais gentil e piedoso, mais modesto que Buda? Era ele mais
sábio, enfrentou a morte com mais calma que Sócrates? Foi ele mais paciente,
mais caridoso que Epicuro?
Foi ele um maior filósofo, mais profundo pensador que Epicuro? De
que maneira foi ele superior a Zoroastro? Foi ele mais gentil que Lao-Tsé, mais
universal que Confúcio?
Foram suas idéias de direitos humanos e deveres superiores a Zeno?
Expressou ele maiores verdades que Cícero? Era sua mente mais sutil que a de
Espinoza? Era sua mente igual à de Kepler ou Newton?
Foi ele mais grandioso na morte, e mais sublime que Bruno? Foi
ele, em inteligência, em força e beleza de expressão em profundidade nos
pensamentos, em riqueza de exemplos, em aptidão para a compaixão, em
conhecimento da mente e coração do homem, de todas as paixões, esperanças e
medos, igual a Shakespeare, o maior da espécie humana?
Se Cristo fosse de fato um Deus, ele saberia todo o futuro. Diante
dele um panorama surgiria da história por vir. Eles saberia como suas palavras
seriam interpretadas.
Ele saberia quais crimes, quais horrores, quais infâmias seriam
cometidas em seu nome. Ele saberia que as chamas famintas da perseguição
subiriam pelos membros de inúmeros mártires.
Ele saberia disto; milhares e milhares de bravos homens e mulheres
iriam perecer nas masmorras escuras, cheias de dor. Ele saberia que sua igreja
ia inventar e produzir os instrumentos de tortura; que seus seguidores iam usar
o chicote e a lenha, as correntes e a tortura.
Ele veria o horizonte do futuro lúgubre com as chamas dos autos da
fé. Ele saberia que seus ensinamentos se espalhariam como fungos venenosos de
cada texto.
Ele veria as inúmeras ignorantes seitas brigando umas contra as
outras. Veria milhares de homens, sob as ordens de padres, construindo prisões
para seus semelhantes.
Ele veria milhares de cadafalsos pingando o sangue dos mais nobres
e bravos.
Ele veria seus seguidores usando os instrumentos de dor.
Ouviria seus gemidos, veria suas faces pálidas, na agonia.
Ouviria todos os gritos, lamentos e choros de todos os que
sofriam, multidões de mártires.
Ele conheceria os comentários seriam escritos em seu nome, com
espadas, para ser lidas com a luz da fogueira. Ele saberia que a inquisição
seria instalada baseada em palavras atribuídas a ele.
Ele teria visto as interpolações - os acréscimos - as
falsificações, que a hipocrisia relataria e escreveria.
Ele veria todas as guerras que se desencadeariam, e saberia que em
cima desses campos de morte, além dessas masmorras, além desses instrumentos de
tortura, além dessas execuções, além dessas fogueiras, por mil anos tremularia
a bandeira sangrenta da cruz.
Ele saberia que a hipocrisia vestiria batina e seria coroada --
que a crueldade e credulidade mandariam no mundo; saberia que a liberdade seria
banida do mundo; saberia que papas e reis, em seu nome, escravizariam almas e
corpos dos homens; saberia que eles perseguiriam e destruiriam os
descobridores, os pensadores, os inventores; saberia que a igreja apagaria a
santa luz da razão e deixaria o mundo sem uma estrela.
Veria seus discípulos cegando os olhos dos homens, esfolando-os
vivos, amputando suas línguas, procurando por seus nervos mais doloridos.
Saberia que em seu nome seus seguidores comercializariam carne
humana; que berços seriam vendidos e seios das mulheres ficariam sem seus
bebês, em troca de ouro.
E no entanto, ele morreu com os lábios sem voz.
Por que ele não falou? Por que ele não disse a seus discípulos e
ao mundo: "Não torturarás, não aprisionarás, não queimarás em meu nome.
Não perseguirás teu semelhante."?
Por que ele não disse claramente: "Eu sou o filho de
Deus." ou "Eu sou Deus"?
Por que não explicou a Trindade?
Por que não explicou a forma de batismo que mais o agradava?
Por que ele não escreveu suas regras?
Por que não quebrou os grilhões dos escravos?
Por que nem mencionou se o Velho Testamento era ou não era um
trabalho inspirado de Deus?
Por que ele não escreveu por si só o Novo Testamento?
Por que deixou suas palavras entregues à ignorância, hipocrisia e
acaso?
Por que não disse nada de positivo, definitivo ou satisfatório
sobre o outro mundo?
Por que ele não transformou a esperança lacrimejante no céu no
conhecimento orgulhoso sobre outra vida?
Por que ele não nos falou nada sobre os direitos humanos, direito
à liberdade de mãos e mentes?
Por que ele foi para a morte de maneira dúbia, deixando o mundo à
mercê da miséria e da dúvida?
Eu direi a você. Supondo que ele existiu, era apenas um homem, e
não sabia.
Fonte
Ensaio de Robert Ingersoll
Tradução: Afonso M. C. Amorim
Fonte:
infidels.org/library/historical/robert_ingersoll/about_the_holy_bible.html
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sábado, 30 de julho de 2016
É CRISTO UM EXEMPLO PARA NÓS?
Ele nunca exclamou uma palavra pela educação. Ele nem sequer
insinuou nada sobre ciência. Ele nunca defendeu a indústria, economia e fez
qualquer esforço para melhorar nossas condições neste mundo. Ele era inimigo do
bem sucedido e do rico. Dives foi mandado para o inferno, não porque fosse mau,
mas porque era rico. Lázaro foi para o céu, não porque fosse bom, mas porque
era pobre. (1)
Lázaro e Dives , iluminação do Codex Aureus de Echternach
Cristo nunca se importou com escultura, pintura, música - e
nenhuma arte. Nunca disse nada sobre obrigações de nação a nação, nada sobre os
direitos do homem; nada sobre liberdade intelectual ou liberdade de expressão.
Não disse coisa alguma sobre a santidade do lar; nenhuma palavra sobre a
lareira; nenhuma palavra em favor do casamento, em honra da maternidade.
Ele nunca casou. Vagava sem lar de lugar em lugar com uns poucos
discípulos. Nenhum parecia engajado em qualquer trabalho que fosse útil e
pareciam viver de esmolas.
Todas as ligações humanas eram vistas com desprezo; este mundo era
sacrificado em favor de um próximo; todos os esforços humanos eram
desencorajados. Deus ajudaria e protegeria.
Por fim, no crepúsculo da vida, Cristo, reconhecendo que se
enganara, e chorou: "Meu Deus, meu Deus! Por que me
abandonaste?"
Temos consciência de que o homem depende se si mesmo. Ele deve
preparar a terra; ele deve construir sua casa; ele deve arar e plantar; ele
deve inventar; ele deve trabalhar com as mãos e mente; ele deve suplantar as
dificuldades e obstáculos; ele deve conquistar e escravizar as forças da
natureza de modo que ela faça o trabalho para o mundo.
Fonte
Ensaio de Robert Ingersoll
Tradução: Afonso M. C. Amorim
Fonte:
infidels.org/library/historical/robert_ingersoll/about_the_holy_bible.html
(1) Jesus e o jovem
rico é um episódio da vida de Jesus que trata da vida
eterna. Ele pode ser encontrado nos três evangelhos sinópticos: Mateus
19:16-30, Marcos 10:17-31 e Lucas 18:18-30. É neste episódio que
Jesus faz referência a «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os
que têm riquezas! Pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha,
do que entrar um rico no reino de Deus» (Lucas 18:24-25), uma
frase que se tornaria uma de suas mais famosas expressões.
Narrativa Bíblica
No Evangelho de Mateus, um jovem rico pergunta a Jesus quais atos levariam à "vida eterna". Primeiro Jesus recomenda ao rapaz que obedeça aos mandamentos. Quando ele responde que já os observa, Jesus então acrescenta:
No Evangelho de Lucas, a reação foi uma das frases mais
conhecidas de Jesus:
Os discípulos então perguntam a Jesus quem poderá ser salvo, ao que Ele responde: "O que é impossível aos homens, é possível a Deus."
Narrativa Bíblica
No Evangelho de Mateus, um jovem rico pergunta a Jesus quais atos levariam à "vida eterna". Primeiro Jesus recomenda ao rapaz que obedeça aos mandamentos. Quando ele responde que já os observa, Jesus então acrescenta:
“
|
«Se queres ser perfeito, vai vender
tudo o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois vem
seguir-me.» (Mateus 19:21)
|
”
|
“
|
«Jesus, olhando-o, disse: Quão
dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois mais fácil é
passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de
Deus.» (Lucas 18:18-30)
NOTA
Parábola
do Rico e Lázaro
A
"Parábola do Rico e Lázaro" é uma das mais conhecidas parábolas de
Jesus e aparece somente em Lucas (Lucas 16:19-31). Ela
conta sobre a relação, na vida e na morte, de um rico não nomeado e um pobre
mendigo chamado Lázaro. Algumas tradições chamam o rico de
"Dives", um engano, pois esta palavra é um termo latino para
designar "homem rico" na Vulgata. Ele já foi chamado
também de Neuēs (Nínive) e Fineas nos séculos III e IV.
|
”
|
Os discípulos então perguntam a Jesus quem poderá ser salvo, ao que Ele responde: "O que é impossível aos homens, é possível a Deus."
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Rico no Céu,
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