O Santo Sudário: um pano que dizem ter envolvido o corpo de
cristo. A igreja católica a liberou para a ciência estudá-lo algumas vezes. Na última vez, calcularam a idade do tecido e, um susto, não batia com a data nem
se quer aproximada da morte de cristo. Eu cheguei a falar, “Agora é a vez da
igreja católica rodar”. Muitos católicos me diziam, “não o santo sudário é
verdadeiro, tape seus ouvidos, é o demônio que tá fazendo isso”. Mas nem pensar que eu tapei, quero saber a verdade, e a verdade era que o santo sudário era falso.
Mas depois outros cientistas disseram que houve um erro de cálculos. Calcularam a idade dos fungos e não do tecido. Aqui é interessante, pois eu matei 2 coelhos com um tiro só. A ciência desmentiu a ciência. Então os teístas comemoraram, e eu fui perguntar aos ateus “o que vocês acham do santo sudário?”. E olha a resposta: “é uma farsa, já foi desmentido pela ciência”. E respondem isso até hoje. Ora veja, consegui enxergar que até o ateísmo é uma opinião e não uma verdade. Como pode os ateus, que se dizem tão inteligentes, descartar a segunda opinião e ficar só com a primeira? É porque até eles estão defendendo sua crença. Não eles, não estão questionando, estão tapando os ouvidos também. Quando uma coisa serve pra comprovar sua crença, você a considera, e quando não serve você a desconsidera. (ps: não é regra geral).
Mas depois outros cientistas disseram que houve um erro de cálculos. Calcularam a idade dos fungos e não do tecido. Aqui é interessante, pois eu matei 2 coelhos com um tiro só. A ciência desmentiu a ciência. Então os teístas comemoraram, e eu fui perguntar aos ateus “o que vocês acham do santo sudário?”. E olha a resposta: “é uma farsa, já foi desmentido pela ciência”. E respondem isso até hoje. Ora veja, consegui enxergar que até o ateísmo é uma opinião e não uma verdade. Como pode os ateus, que se dizem tão inteligentes, descartar a segunda opinião e ficar só com a primeira? É porque até eles estão defendendo sua crença. Não eles, não estão questionando, estão tapando os ouvidos também. Quando uma coisa serve pra comprovar sua crença, você a considera, e quando não serve você a desconsidera. (ps: não é regra geral).
Mas então o Santo Sudário é falso ou não?
Fernando Pegorezi
Até o momento, as evidencias são contra a veracidade
desse pedaço de pano.
As referências ao Sudário de Turim começam abruptamente no século
XIV. O documento mais antigo é o relato de um bispo ao Papa Clemente VII,
datado de 1389. O comunicado afirma que o sudário foi criado como parte de um
estratagema de cura pela fé, "sendo a verdade atestada pelo artista que o
pintou.
" Amostras daquilo que era tido como sangue falharam ao
serem submetidas a uma bateria de testes em 1973. Ao final da década de 70, o
microanalista forense Walter McCrone, um especialista no exame da autenticidade
de documentos e pinturas, identificou o "sangue" do sudário como
sendo ocre vermelho e tinta à base de têmpera de vermelhão e concluiu que a
imagem inteira foi pintada.
Em 1988 a
datação do sudário por carbono 14 - conduzida por laboratórios em Zurique,
Oxford e Universidade do Arizona - produziram resultados muito próximos,
atribuindo-lhe uma data entre 1260 e 1390.
Esta faixa de idade coincide com a confissão do falsificador
no relatório enviado ao Papa Clemente.
Alegações de que a datação pelo carbono estava errada
ignoram o fato de que o sudário teria que estar contaminado com o dobro do seu
próprio peso em material contaminado para deslocar a idade do sudário até o
primeiro século.
Finalmente, o Sudário de Turim contradiz o relato do sepultamento de Jesus no
Evangelho de São João. No Novo Testamento Grego, contam que Jesus foi envolto
em faixas de linho (othonia em Grego), e não em um lençol inteiriço de linho
(João 19:40 e 20:6-7). João também diz que o corpo de Jesus foi sepultado numa
grande quantidade de aloés e mirra: nenhum traço de quaisquer dessas duas
especiarias foi achado no sudário.
Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os
aromas, como os judeus costumam sepultar.
João 19:40 - Versão Católica
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis
com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o
sepulcro.
João 19:40 - João Ferreira de Almeida
Acceperunt ergo corpus Iesu et ligaverunt illud linteis cum
aromatibus, sicut mos Iudaeis est sepelire.
João 19:40 - Vulgata
illud linteis = Panos de linho.
6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o
seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
7 E que o lenço, que tinha estado
sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
João 20 - João Ferreira de Almeida.
"Os defensores do sudário tipicamente começam com a conclusão desejada e
trabalham retroativamente até à evidência; a ciência começa com a evidência e
prossegue em frente até à conclusão," diz Nickell. Juntos, os fatos
corroboram uns aos outros rejeitando a alegação de que o sudário data do tempo
de Jesus.
A autora do texto: Dani Vargas
Quando a Imprensa Mundial publicou o artigo de Andre
Lemaire, da Universidade de Sorbonne (França), afirmando que teria encontrado a
primeira evidência arqueológica da existência de Jesus, o professor de
arqueologia bíblica na Universidade Estadual da Califórnia Robert Eisenman
disse ao site "Discovery News" que é preciso encarar a descoberta com
cuidado.
"Este ossário pode ser comparado com o manto de Turim: um grande artefato
para crentes. Estaria vibrando se ele fosse de verdade, mas não acredito.
Muitas coisas são suspeitas: a linha de segurança é pouca e a inscrição é
perfeita demais. Nunca seria escrito 'irmão de Jesus' no século 1."
Veja que o professor de arqueologia bíblica na Universidade
Estadual da Califórnia Robert Eisenman, não desmentiu a notícia, apenas o
comparou ao Santo Sudário.
Logo ele não tem tanta certeza como você tem a respeito do
Sudário, do contrário ele teria dito. Já existe uma prova concreta da
existência de Jesus através do Santo Sudário. Mas não disse.
Outra autoridade nos estudos bíblicos, Herschel Shanks,
diretor da Revista "Biblical Archeology Review", declarou
euforicamente a imprensa "Queremos
anunciar o primeiro testemunho arqueológico de Jesus",
Este também não dá crédito ao Sudário de Turim.
Segundo a France Presse, em Washington, A menção mais antiga
de Jesus, evocado sobretudo pelo historiador romano Flavius Josephus, remonta
até agora a um fragmento em grego do evangelho de São João, escrito em papiro
por volta do ano 125.
Como se vê os grandes teólogos e estudiosos da bíblia não
contestaram a afirmação de Herschel Shanks, dizendo que o Sudário de Turim era
uma prova incontestável.
Destaque
Três organizações independentes — a Universidade de Oxford,
a Universidade do Arizona, e o Instituto Federal de Tecnologia Suíço — e cada
um deles datou-o de épocas medievais, em torno de 1350.
Vejamos um par de exemplos que são reveladores. O primeiro
se deu depois da formação do Shroud of Turin Research Project (STURP) em 1977,
nos Estados Unidos, projeto formado "imparcialmente" por 39 crentes e
apenas um agnóstico: Walter C. McCrone,
quem era o único microscopista perito em arte e em química forense da equipe.
Para ter uma idéia da tendenciosidade na eleição de seus
integrantes, a probabilidade de obter ao azar um grupo de cientistas americanos
que tenha 39 crentes e um só agnóstico é próxima de 7 em mil trilhões (um
seguido de 15 zeros). Quando McCrone encontrou evidência inequívoca de têmpera
baseada em ocre vermelho e cobre em pó com aglutinante de colágeno, opinou que
o tecido era uma pintura. Isso lhe valeu a expulsão do grupo. Hoje em dia, os
sindonólogos evitam rapidamente qualquer alusão aos resultados de Walter
McCrone.
Walter McCrone analisou o sudário e encontrou traços dos
produtos químicos que era usados em “dois pigmentos comuns usados por artistas
do século 14, ocre vermelho e vermelhão, com um aglutinante de têmpera de
colágeno (gelatina)” (McCrone 1998). Ele expõe sua argumentação completa de que
o sudário é uma pintura medieval em Judgment Day for the Shroud of Turin
(Março de 1999). Por seus trabalhos, McCrone foi agraciado com o Prêmio de
Química Analítica da Sociedade Americana de Química.
RICHARD IHGHAM
da France Presse, em Paris
da France Presse, em Paris
A falsificação do Sudário
de Turim
O sudário de Turim é uma peça de tecido com cerca de 4,25m
por 1m, que tem sobre ela a imagem de um homem. Na verdade, há duas imagens,
uma frontal e uma de costas, com as cabeças se encontrando no meio. Já
observou-se que se o sudário tivesse realmente envolvido um corpo, deveria
haver um espaço onde as duas cabeças se encontram.
Além disso, a cabeça tem o tamanho exagerado em 5% em
relação ao corpo, o nariz é desproporcional e os braços são longos demais.
Assim mesmo, a imagem é considerada por muitos como de Jesus de Nazaré, e o
sudário sua mortalha funerária. A maioria dos céticos acredita que a imagem
seja uma pintura e uma fraude piedosa. O sudário é conservado na catedral de
São João Batista em Turim, na Itália.
Aparentemente, a primeira menção histórica do
sudário como “O Sudário de Turim” é do fim do século 16, quando ele foi trazido
para a catedral daquela cidade, embora alegadamente tenha sido descoberto na
Turquia, durante uma das assim chamadas “Santas” Cruzadas, na Idade assim
chamada “Média”.
Em 1988, o Vaticano permitiu que o sudário fosse datado por
três organizações independentes — a Universidade de Oxford, a Universidade do
Arizona, e o Instituto Federal de Tecnologia Suíço — e cada um deles datou-o de
épocas medievais, em torno de 1350. O sudário esteve alegadamente num incêndio
durante a primeira metade do século 16, e, segundo os que crêem na sua
autenticidade, isto explica por que as datações por carbono não lhe dêem mais
de 650 anos.
Para os descrentes, isso parece uma hipótese ad
hoc. Segundo o Dr. Walter McCrone, microquímico.
A sugestão de que o incêndio de 1532 em Chambery teria
alterado a data do tecido é risível. As amostras para a datação por carbono são
rotineira e completamente queimadas e transformadas em CO2 como
parte de um bem testado procedimento de purificação. As sugestões de que
contaminantes biológicos modernos seriam suficientes para modernizar a data
também são ridículas. Seria necessário um peso de carbono do século 20
correspondente a duas vezes o do carbono do sudário para se alterar uma data do
século 1 para o século 14. Além disso, as amostras do tecido de linho foram
limpas com muito cuidado antes da análise em cada um dos laboratórios de
datação por carbono. *
Talvez interesse aos céticos saber que muitas pessoas de fé
acreditam haver evidências científicas que suportem sua crença
na autenticidade do sudário. Naturalmente, as evidências se limitam quase que
exclusivamente a apontar fatos que seriam verdadeiros se o
sudário fosse autêntico.
Por exemplo, afirma-se que ele seja uma imagem em negativo
de uma vítima de crucificação. Afirma-se que ele seja a imagem de um homem
flagelado brutalmente de um modo que corresponde a como a Bíblia descreve que
Jesus foi tratado. É também alegado que a imagem não é uma pintura, mas uma
imagem milagrosamente transposta. Os céticos discordam e argumentam
que o sudário é uma pintura e uma falsificação.
O mercado de relíquias
Os céticos acreditam que o sudário de Turim é apenas mais
uma relíquia religiosa, inventada para impulsionar o mercado da peregrinação ou
para impressionar os infiéis. (outra pintura igualmente famosa, que também se
alega ter milagrosamente aparecido em um tecido, surgiu no México no século 16,
“Nossa Senhora de Guadalupe.”) Os argumentos para a falsidade do sudário são
expostos mais vigorosamente por Joe Nickell em Inquest On The Shroud Of
Turin, que foi escrito em colaboração com um painel de peritos
científicos e técnicos.
O autor afirma que as evidências históricas, iconográficas,
patológicas, físicas e químicas apontam para a falsificação. O sudário é uma
pintura do século 14, não um tecido de dois mil anos de idade com a imagem de
Cristo.
Uma das teorias é de que “um modelo masculino foi impregnado
com tinta e envolvido no lençol para criar a figura sombreada de Cristo.” * O
modelo foi coberto com ocre vermelho, “um pigmento encontrado na terra e
amplamente utilizado na Itália durante a Idade Média, e pressionaram sua testa,
ossos da face e outras partes da sua cabeça e corpo contra o linho para criar a
imagem que existe hoje.
Salpicou-se então vermelhão, feito com sulfeto de mercúrio,
sobre os pulsos, pé e corpo da imagem para representar sangue.”
Walter McCrone analisou o sudário e encontrou traços
dos produtos químicos que era usados em “dois pigmentos comuns usados por
artistas do século 14, ocre vermelho e vermelhão, com um aglutinante de têmpera
de colágeno (gelatina)” (McCrone 1998). Ele expõe sua argumentação completa de
que o sudário é uma pintura medieval em Judgment Day for the Shroud
of Turin (Março de 1999). Por seus trabalhos, McCrone foi
agraciado com o Prêmio de Química Analítica da Sociedade Americana de
Química.
As evidências da autenticidade
O sudário, porém, tem muitos defensores que acreditam ter
demonstrado que o pano não é uma falsificação, data da época de Cristo, tem
origem milagrosa, etc. Afirma-se que há sangue do tipo AB no sudário. Os
céticos negam. Não foi identificado sangue diretamente no sudário, mas sim na
fita adesiva que foi usada para coletar fibras do tecido. Quando seca, o sangue
envelhecido fica negro. As manchas no sudário são vermelhas. Exames periciais
no material vermelho o identificaram como tinta de têmpera vermelhão e ocre
vermelho.
Outros testes feitos por Adler e Heller identificaram
sangue. * Se for
sangue, poderia ser o de uma pessoa do século 14. Poderia ser o de alguém que
foi envolvido pelo tecido, ou o sangue do criador do sudário, ou de qualquer um
que o tivesse manuseado, ou o de qualquer pessoa que tivesse manuseado a fita
adesiva. Mas ainda que houvesse sangue no sudário, isso não traria qualquer
apoio à sua idade ou autenticidade.
Afirma-se que o pano tem um pouco de pólen [formato
pdf] e imagens sobre ele que são de plantas encontradas apenas na região do Mar
Morto de Israel. Avinoam Danin,
um botânico da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma ter identificado
pólen do cardo Gundelia tournefortii e de uma alcaparra no sudário. Ele alega
que esta combinação é encontrada apenas nas imediações de Jerusalém.
Alguns crentes acham que a coroa de espinhos foi feita deste
tipo de cardo. Entretanto, Danin não examinou o sudário pessoalmente. Suas
amostras de pólen se originaram de Max Frei, que extraiu com fita adesiva
amostras de pólen do sudário. Frei, que certa vez declarou os forjados “Diários
de Hitler” como autênticos, provavelmente introduziu ele próprio o pólen,
ou foi enganado e inocentemente colheu pólen que outra fraude piedosa havia
introduzido (Nickell, Shafersman).
Danin e
seu colega Uri Baruch, também afirmam ter descoberto impressões de flores no
sudário, e que estas flores somente poderiam ter vindo de Israel.
Entretanto, as imagens florais que eles vêem estão ocultas
em manchas mosqueadas, de forma bem semelhante à de que a imagem de Jesus
está oculta em uma tortilha, ou a imagem de Maria está oculta na casca de
uma árvore. O primeiro a ver flores nas manchas foi um psiquiatra, que era
provavelmente um perito em ver traços de personalidade em manchas de tinta (Nickell,
1994)
Danin observa que outra relíquia que se acredita ser o pano
funeral de rosto de Jesus (o Sudário de Oviedo na Espanha) contém os
mesmos dois tipos de grãos de pólen que o sudário de Turim, e também está
manchado com o mesmo sangue do tipo AB. Desde que se acredita que o sudário de
Oviedo existia antes do século 8, de acordo com Danin, existem “claras
evidências de que o sudário teve origem anterior ao século VIII.”
Acredita-se que o tecido esteve em um baú de relíquias que
data no mínimo da época da invasão Moura da Espanha.
Afirma-se que ele estava no baú quando ele foi aberto em
1075. Mas, como não há nenhum sangue no sudário de Turim e não há nenhuma boa
razão para se aceitar a suposição de Danin de que o pólen estava no sudário
desde sua origem, esse argumento é espúrio.
Em todo caso, o fato de que pólen encontrado próximo ao Mar
Morto ou Jerusalém estavam no sudário significa pouco. Mesmo se o pólen não
tivesse sido introduzido numa uma fraude piedosa, ele poderia ter sido
transportado para o sudário por qualquer pessoa que o tivesse manuseado.
Em resumo, o pólen poderia ter-se originado em Jerusalém em
qualquer época anterior ou posterior ao aparecimento do sudário na Itália. Essa
não é uma evidência muito forte.
Além disso, o fato de haver dois panos que se acredita terem
envolvido o cadáver de Jesus não fortalece a afirmação de que o sudário seja
autêntico, mas a enfraquece. Quantos panos além desses existem sobre os quais
não sabemos?
Teriam sido eles produzidos em massa, como os pedaços da
verdadeira cruz, palha da manjedoura de Cristo, toras da arca de Noé?
O fato de panos na
Espanha e na Itália terem pólen e manchas de sangue idênticas é um pouco menos
que “claras evidências” de que eles se originaram ao mesmo tempo, especialmente
por existirem claras evidências de que a alegação de que eles possuem pólen e
manchas de sangue idênticas não é verdadeira. Mas mesmo se ela fosse
verdadeira, teria pouco valor em estabelecer como fato que algum destes tecidos
tocou o corpo de Jesus.
Desfazendo a trama
Afirma-se que a textura do tecido é típica das que os Judeus
ricos teriam na época de Jesus. O tecido do Judeu rico não parece coerente com
o tipo de pessoas com que Jesus supostamente convivia.
Entretanto, conforme um leitor, Hal Nelson, argumentou, “O
tecido de linho foi fornecido por José de Arimatéia, descrito em Mateus 27 como
um “homem rico” assim como discípulo.” (A trama de Turim é espinha-de-peixe; a
trama de Oviedo é tafetá, provando, suponho eu, que Jesus tinha discípulos de
todo tipo, até mesmo AB.)
A imagem é de um homem de aproximadamente 1,80 m de altura. O tamanho
e tipo de tecido do pano convenceram a um pesquisador/crente de que o ele
poderia ter sido usado como pano de mesa para a Última Ceia. Poderia ter sido
usado também para muitas outras coisas, suponho.
Apenas mais uma relíquia?
Talvez o aspecto mais fascinante da controvérsia do sudário
de Turim seja o modo que os crentes continuam trazendo à tona pistas falsas, e
os céticos continuam mordendo a isca. Danin criou seu argumento imagem de
plantas/grãos de pólen em 1998, uma continuação de outro argumento que ele
criou em 1997. Ele afirmou no artigo de 1998 que suas evidências mostraram que
“o sudário somente poderia ter vindo do oriente próximo.”
Um artigo da AP de Traci Angel (3 de agosto de
1999) cita Danin dizendo que as evidências “claramente apontam para um grupo
floral da área ao redor de Jerusalém.” Sem dúvida, um exaltado debate irá
se seguir (mais uma vez!) a respeito da origem das plantas e pólen. Como
se importasse.
Mesmo se ficasse estabelecido além de qualquer dúvida
razoável que o sudário se originou em Jerusalém e que envolveu o corpo de
Jesus, e daí? Isto provaria que Jesus se ergueu dos mortos? Eu acho que não.
A crença de que alguém se ergueu dos mortos não pode ser
baseada em evidências físicas porque a ressurreição é uma impossibilidade
física. Apenas a fé religiosa pode sustentar tal crença.
Acreditar que alguém flutuou subindo às alturas e
desapareceu (ou seja, foi para o céu) também não será provado de um jeito ou de
outro pelos argumentos do sudário.
Finalmente, nenhum volume de evidências físicas jamais
poderia demonstrar que um homem era Deus, que era também pai dele mesmo e que
foi concebido sem mesmo que sua mãe tivesse feito sexo.
Logo, não importa quantos cientistas brilhantes divulguem
seus brilhantes artigos com evidências de imagens de cordas, esponjas,
espinhos, esporas, flores, cardos, sangue, etc. bíblicos, nada disso tem a
menor relevância para provar estas questões de fé.
Últimas notícias
Dr. Raymond Rogers, químico aposentado do Laboratório
Nacional de Los Alamos, estado do Novo México, alega que partes do tecido
testado e datado como de cerca de 1350 não faziam parte do sudário original.
Segundo Rogers, os testes de laboratório que dataram o
tecido como do século 14 testaram um remendo feito para reparar danos causados
pelo fogo.
Como será que ele sabe disso, já que o retalho foi destruído
nos testes?
Segundo Joe Nickell,
investigador do sudário, Rogers “apóia-se em dois pequenos fiapos que
supostamente sobraram das amostras” e na palavra de “pesquisadores
pró-autenticidade que supõem que a amostra de carbono-14 tenha vindo de uma
‘área novamente tecida’ como reparo”.
Segundo Nickell, um artigo de P.E. Damon de 1989 publicado
na Nature alega que “peritos em tecelagem esforçaram-se
especificamente para selecionar um local para se retirar a amostra do
radiocarbono que estivesse fora dos remendos e costuras”.
Nickell afirma:
Rogers comparou os fios com pequenas amostras de outros
locais do sudário, alegando ter encontrado diferenças entre os dois conjuntos
de fios que “provam” que a amostra de radiocarbono “não fazia parte do tecido
original” do sudário de Turim.
Entre as diferenças relatadas está a presença —
supostamente apenas na “amostra do radiocarbono” — de fibras de algodão e uma
cobertura de tintura de raiz de ruiva num meio aglutinante que seus testes
“sugerem” ser goma arábica…. No entanto, ao contrário do que Rogers afirma,
tanto o algodão quanto a ruiva foram encontrados em outras áreas do sudário.
Ambos foram especificamente relatados pelo renomado microanalista Walter
McCrone.
O Dr. Rogers estimou a data real do sudário entre cerca de
1000 AEC e 1700 EC. Ainda assim, todas as evidências apontam para a hipótese da
falsificação medieval.
Como observa Nickell, “não se conhece nenhum exemplo dessa
trama complexa de espinha de peixe na época de Jesus quando, de qualquer forma,
tecidos mortuários costumavam ser de trama simples” (1998: 35). “Além disso, a
prática de sepultamento judaica utilizava — e o Evangelho de João descreve isso
especificamente para Jesus — múltiplos panos mortuários com um separado sobre o
rosto”. *
Outra evidência de falsificação medieval é a falta de
registros históricos do sudário anteriores ao meio do século quatorze — quando
um bispo relatou a confissão do artista — assim como os sérios problemas
anatômicos, a falta de distorções decorrentes da envoltura, a semelhança da
figura com representações medievais de Jesus e as manchas de “sangue” de
suspeita cor vermelho-vivo e com aparência de pintura, que não passaram numa
bateria de testes sofisticados feitos por sorologistas médicos-legais, entre
muitos outros indicadores. (Nickell 2005).
Naturalmente, o tecido poderia ter 3.000 ou 2.000 anos de
idade, como especula Rogers, mas a imagem nele poderia datar de um período
muito posterior. Qualquer que seja a data correta, tanto para o pano quando
para a figura, não prova em nenhum grau de probabilidade razoável que o tecido
seja o sudário em que Jesus
foi envolvido e que a imagem seja de alguma forma milagrosa. Acreditar nisso
sempre será uma questão de fé, não de provas científicas.
Por: Walter McCrone
(c) 1996, Microscópio Publications, Chicago, IL
ISBN 0-904962-15-6
(c) 1996, Microscópio Publications, Chicago, IL
ISBN 0-904962-15-6
Descrição:
Dia do Juízo Final para o Sudário de Turim é uma
história de fé versus ciência como dito por um cientista que passou muitos
meses, ao longo de quase 20 anos, trabalhando no Sudário e concluiu que o
sudário é uma pintura medieval inspirado. Um cientista formado em química,
micro-análise, análise de materiais, autenticação de pintura, e microscopia
química. Um cientista com 62 anos de pesquisa, básica e aplicada, na
resolução de problemas com o microscópio. Um cientista que escreveu 350
artigos científicos, 12 livros, e igual número de artigos de enciclopédia e
capítulos de livros em obras científicas editadas. Um cientista que
estudou a autenticação de mais de 100 pinturas, pinturas atribuídas a Leonardo,
Rafael, Giorgione, Correggio, Rembrandt, Constable, Turner, Manet, Van Gogh,
Picasso, Monet, Lissitski, Larionov, Kandinsky, Homer, Warhol, etc ., bem como
sedas persas funerárias, cerâmica maia, vários mapas e documentos, tais como
cartas de Colombo à rainha Isabel e do Mapa de Vinland.
Ele é um cientista que começou há quatro empresas aqui e na
Inglaterra, duas para trabalhar em problemas analíticos para o governo ea
indústria e dois para ministrar cursos sobre as técnicas que ele usa para
resolver problemas difíceis e importantes. Essas empresas hoje ensinam mil
alunos por ano em cerca de 100 cursos diferentes todos com base em microscopia
e ultra-microanálise.
Em 1974, ele foi convidado pela Igreja Católica a apresentar
uma proposta para o estudo do Sudário de Turim. Agora, quase 20 anos
depois, este cientista. Dr. Walter C. McCrone, descreve em detalhes o seu
trabalho em 32 amostras com milhares de fibras de linho de sangue, corpo, e
não-imagem-áreas retirados do Sudário usando fita adesiva. "(O texto
cover)
Fonte
PRO
Dr. Ernst Martin, diretor aposentado do Basel,
Suíça Polícia Crime Lab: "Você foi o primeiro a concluir (1980) de que o
Sudário de Turim é uma farsa. As datações de carbono de 1988 mostram como
certo que você era. "
Marigene Butler, Head, Art Conservation,
Philadelphia Museum of Art: "Eu sempre senti que suas análises
microscópicas dos materiais de imagem orgânicos e inorgânicos são absolutamente
convincente .... Todos nós aqui de acordo com sua data do século 14 para
o" Santo Sudário "de Turim "
Dr. Mary Virginia Orna, Química, da Universidade
de New Rochelle, NY: "Estou convencido de que [o Sudário de Turim] é uma
falsificação medieval ....Sua evidência é conclusiva ".
Linus Pauling: "Devo dizer que eu acho que
você não deve se preocupar com a Igreja Católica em relação ao Sudário de
Turim. Eu tinha pensado que, de fato, que o assunto tinha sido finalmente
resolvido. As objeções à aceitação dos resultados de estudos científicos
são apenas ridículo. "
CON
Sturp: ". Seus dados são [sic] deturpado,
suas observações são altamente questionáveis, e suas conclusões são
pontifications ao invés de lógica científica"
A Igreja: "Você é a única pessoa a desafiar
o grande mistério do Santo Sudário. O Centro de Turim Sindonologia [aka. Igreja
Católica] aceita o desafio de você .... Estamos todos em um clima desafiador em
Turim, tendo lutou e venceu muitas batalhas. "
Heller e Adler: "... demonstrou que as
alegações de McCrone para a presença de tinta vermelha foram prematuramente e
erroneamente feito com dados insuficientes .... Depois de uma avaliação apressada
e superficial, ele correu para impressão de cobrar que o Sudário é uma farsa
pintada."
Kersten e Gruber em "A Conspiração de
Jesus": "McCrone alegou que o ferro nas marcas [imagem do Sudário]
foi uma clara indicação de um pigmento de óxido de ferro. Essa teoria de
um homem que nunca tinha visto o pano em si [Não é verdade. Dr. McCrone
viu o Sudário de Turim, em 1978] foi decisivamente refutada por novos exames.
"
Fonte
leitura adicional
- The Shroud of Turin Research at McCrone Research Institute
- McCrone Walter C. "Red Ochre and Vermilion on Shroud Tapes?" Approfondimento Sindone 1998.
- Recent Shroud Claims Based on Earlier, Scientifically Discredited Data de Joe Nickell
- CSICOP Press Release on Turin Shroud (23 de agosto de 2000)
- New "Shroud" Claims Challenged as Spurious (CSICOP - Junho de 1996)
- The Shroud of Turin de Al Seckel e John Edwards
- The Skeptical Shroud of Turin Website
- Cloudy shroud Is the linen a holy relic or just a pious fraud? Jeffery L. Sheler
- Debunking the Shroud - Made by Human Hands de Gary Vikan
- "Shroud of Turin Survives Suspicious Fire," de D. Trull, editor da Enigma
- Barry Schwortz's Shroud of Turin page
- Verification of the Nature and Causes of the Photo-negative Images on the Shroud of Lirey-Chambéry-Turin de Nicholas P L Allen
- The shroud on display in Turin's San Giovanni Cathedral
- Science, Archaeology, and the Shroud of Turin PAUL C. MALONEY, diretor geral de projetos da Associação de Cientistas e Estudiosos Internacional do Sudário de Turim
Damon, P.E., et al. (1989). Radiocarbon dating of the Shroud of Turin.Nature 337 (fevereiro): 611–615.
Nickell, Joe. (1994). "Pollens on the 'Shroud': A study in deception,"Skeptical Inquirer, verão de 1994.
Schafersman, Steven D. (1998). "Unraveling the Shroud of Turin," Approfondimento Sindone, Ano II, vol. 2.
Obrigado Ivani Medina pela contribuição dada ao esclarecimento da verdade. Acabei de ler o texto contido no link Café História, tudo bem explicado nos seus mínimos detalhes, parabéns pela pesquisa.
ResponderExcluirQuer queira ou quer não, Cristo é uma verdade que não passa! Verdade para poucos creditada. Disse para poucos, por que é preciso não somente ser conhecedor da história, mas crer que ele não é um conto de história, de um livrinho de estudos das universidades e etc, mas sim, o dono do tempo e da história, o Deus que se fez carne e habitou entre nós, para numa Cruz morrer, e em seguida, ressuscitar para que um pudéssemos herdar a vida eterna. Se muitos dos que viveram na época de Cristo duvidaram dele e consequentemente de sua ressurreição, o que se esperar e dizer dessa nossa geração incrédula e fajuta, onde se crer meramente em seus pobres conhecimentos medíocres? Feliz e Santa Páscoa à todos! Salve Jesus Cristo, Senhor Ressuscitado que virá uma segunda vez para buscar os seus eleitos!
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Boa leitura.