quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O VELHO TESTAMENTO - UM SAPO CABELUDO QUE OS CRISTÃOS TEM QUE ENGOLIR.




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Poderia algum estudioso do Cristianismo explicar o Gênesis?

Sabemos que não é verdadeiro. Ele se contradiz por si só. Há duas citações da criação, no primeiro e segundo capítulos. Na primeira versão, pássaros e bestas tinham sido criados antes do homem.

Na Segunda, o homem foi criado antes das bestas e pássaros.

Na primeira, aves foram feitas da água.

Na Segunda, aves fora criadas da terra.

Na primeira, Adão e Eva foram criados juntos.

Na Segunda, Adão foi feito; depois as bestas e pássaros; e então, Eva é criada de uma das costelas de Adão.

Essas histórias são muito mais antigas que o Pentateuco.

Segundo os persas: Deus criou o mundo em seis dias, um homem chamado Adama, uma mulher chamada Eva, e então descansou.
 
Os etruscos, gregos, egípcios, chineses e hindus tiveram seu Jardim do Éden e a árvore da vida. Então os persas, babilônicos, nubianos, os povos do sul da Índia, todos tinham sua história da tentação do homem e da serpente astuta.

Os chineses acreditavam que o mal caiu sobre a terra por desobediência de uma mulher. E até os habitantes do Taiti acreditavam que o primeiro homem fora criado da terra, e a primeira mulher, dos seus ossos.

Todas estas histórias são igualmente importantes para o mundo, e todos os deuses, igualmente inspirados.

Sabemos também que a história do dilúvio é muito mais antiga que o livro do Gênesis e sabemos além disso que ela não é verdadeira.

Sabemos que esta história do Gênesis fora copiada dos caldeus. Aí encontra-se tudo sobre a chuva, a arca, os animais, a pomba que fora enviada três vezes, e a montanha na qual a arca descansou.
 
Então os chineses, persas, hindus, gregos, mexicanos e escandinavos tinham substancialmente a mesma história.

Sabemos hoje que o conto da Torre de Babel não passa de uma fábula infantil e ignorante.


O que restaria então deste inspirado livro do Gêneses? Há uma palavra sequer para desenvolver a mente e o coração? Há qualquer pensamento elevado - qualquer grande princípio - alguma coisa de poético - qualquer palavra que se abra num florescer?

Há algo além de tristes relatos detalhados de fatos que jamais aconteceram?

Há alguma coisa no Êxodo calculado para tornar o homem mais nobre, generoso e gentil?
 
Seria bom ensinar as crianças que Deus torturou o gado inocente dos egípcios - levou-os à morte por pedradas - para pagar os erros do faraó?

Tornaria-nos mais piedosos a crença de que Deus matou os primogênitos dos egípcios - os primogênitos de um povo pobre e sofrido - das pobres meninas trabalhando nos moinhos - por causa da maldade de um rei?

Podemos crer que os deuses dos egípcios operavam milagres? Poderiam eles transformar água em sangue e bastões em serpentes?
 
No Êxodo não há uma só linha que seja de valor ou pensamento original.
 
Sabemos, se é que sabemos algo, que este livro foi escrito por selvagens - selvagens que acreditavam em escravidão, poligamia e guerras de extermínio. Sabemos que a história contada é impossível, e que os fatos não aconteceram. Este livro admite que há outros deuses além de Jeová.

No 17º capítulo há este verso: "Agora sabemos que Nosso Senhor é maior que todos os deuses, pois, nas coisas em que atuou orgulhosamente ele estava acima de todos eles."

Então, neste livro abençoado, ensina-se a obrigação do sacrifício humano - o sacrifício de bebês.
 
No 22º capítulo há este comando: "Não demorarás a oferecer as primeiras das tuas frutas maduras e seus sucos: o primogênito dos teus filhos será dado a mim."

Seria o Êxodo um auxílio ou um obstáculo para a espécie humana?

Tire do Êxodo as leis comuns a todas as nações e, será que restou alguma coisa de valor?

Haverá algo de importância no Levítico? Há algum capítulo que valha a pena ler? Que interesse há para nós as vestes dos padres, as cortinas e castiçais do Tabernáculo, as pinças e pás do altar, e o óleo usados pelos levitas?

Para que serve o código cruel, a punição assustadora, as maldições, as falsidades e os milagres deste livro ignorante e infame?
 
E o que há no livro dos Números - com seus sacrifícios, e água de ciúmes, sua flores e fina farinha, seus óleos e candelabros, suas cebolas e manás - para instruir a humanidade? Que interesse teríamos nós na rebelião do corá, a água da separação, as cinzas da novilha vermelha, a serpente em brasa, a água que sobe e desce montanha, seguindo o povo durante quarenta anos, do jumento inspirado do profeta Balaam? Teriam esses absurdos e crueldades - esta superstição selvagem e infantil - ajudado a civilizar a humanidade?

Há alguma coisa em Josué - com suas guerras, assassinatos e massacres, com suas espadas pingando com o sangue de mulheres e crianças, com suas mutilações, suas fraudes e sua fúria, seu ódio e vingança - contribuído para melhorar o mundo?
 
Não chocará cada capítulo, o coração de um homem bom? Será este um bom livro para crianças lerem?

O livro de Josué é tão impiedoso como a fome, tão feroz como o coração de uma besta selvagem. É uma história, uma justificação, uma santificação para todo o tempo.

O livro dos Juizes é sobre o mesmo assunto, nada mais que guerra e derramamento de sangue; a história horrível de Jael e Sisera; de Gideão e seus trombetas e cântaros; de Jefta e suas filhas, que ele matou para agradar a Jeová.

Aqui encontramos a história de sansão, no qual um deus-sol é transformado em gigante.

Leia este livro de Josué - leia sobre o trucidamento de mulheres, viúvas, mães e bebês - leia seus milagres impossíveis, seus crimes sem compaixão e todos praticados de acordo com as ordens de Jeová, e diga se este livro foi feito para nos fazer piedosos, generosos e ternos.

Admito que a história de Rute é, sob alguns aspectos, uma história bela e tocante; que é contada com naturalidade, e que seu amor por Naomi era profundo e puro. Mas em matéria de namoro, dificilmente aconselharíamos nossas filhas a seguir o exemplo de Rute. Lembramos ainda que Rute era uma viúva.

Há algo que valha a pena ser lido no primeiro e segundo livros de Samuel? Seria possível a um profeta de Deus despedaçar um rei cativo? Seria a história da arca, sua captura e recuperação, de importância para nós? Seria justo e misericordioso matar cinqüenta mil homens apenas por terem olhado para uma caixa? Para que nos interessam as guerras de Saul e Davi, a história de Golias e a feiticeira de Endora?

Por que Jeová teria assassinado Uzzah por ter colocado sua mão para segurar a arca? E perdoado David por ter assassinado Urias e roubado sua esposa?
 
De acordo com "Samuel", Davi fez um censo do povo. Isto gerou a ira de Jeová, e como punição ele permitiu que Davi escolhesse entre sete anos de fome, uma viagem de três meses perseguindo inimigos ou três dias de pestes. Davi, tendo confiança em Deus, escolheu três dias de pestes; e então, Deus, o piedoso, para vingar os erros de Davi, matou setenta mil homens inocentes.
 
Diante das mesmas circunstâncias, o que o diabo teria feito?

Há alguma coisa entre o primeiro e segundo livros dos reis que sugira a idéia de inspiração?
 
Quando Davi está morrendo ele diz a seu filho Salomão para matar Joab - que não deixasse sua cabeça suja ir para o túmulo em paz. Com seu último suspiro, ele mandou seu filho trazer a cabeça de Shimei para o túmulo com sangue. Tendo expressado essas palavras ternas, o bom Davi, o homem do coração de Deus, foi dormir com seus pais.

Que necessidade teriam homens inspirados de contar a história da construção do templo, a história da visita da rainha de Sabá, ou contar o número das viúvas de Salomão?

Que temos a ver com a atrofia da mão de Jeroboão, a profecia de Jehu, a história de Elias e o corvo?

Podemos creditar que Elias trouxe faíscas do céu, ou que ele viajou para o paraíso numa carruagem de fogo?

Podemos crer na multiplicação do óleo da viúva por Elisha, que um exército foi atacado por cegueira, ou que um machado flutuou na água?
 
Tornaria-nos mais civilizados ler sobre a decapitação dos setenta filhos de Ahab, o arrancamento dos olhos de Zedequias e o assassinato de seus filhos? Há qualquer palavra nesse livro destinada a tornar o homem melhor?

A primeira e Segunda crônicas é a repetição do que foi dito no primeiro e segundo dos reis. As mesmas velhas histórias - um pouca acrescentado, um pouco resumido, mas nada de melhor ou pior.

O livro de Ezra é de nenhuma importância. Conta-nos que Ciro, o rei da Pérsia, proclamou a construção de um templo em Jerusalém e declarou ser Jeová o real e único Deus.

Nada podia ser mais absurdo. Ezra nos conta sobre o retorno do cativeiro, a construção do templo, a dedicação, umas poucas orações, e isto é tudo. Este livro não tem qualquer importância. Nenhuma utilidade.
 
Nehemias é o mesmo. Conta a história da construção da muralha, as queixas do povo com os impostos, a lista daqueles que voltaram da Babilônia, um catálogo daqueles que moravam em Jerusalém, e a dedicação às muralhas.

Nenhuma palavra de Nehemias vale a pena ser lida.

Então vem o livro de Ester; nele é dito a nós que o rei Assuero fora intoxicado; que ele mandara que a sua esposa Vasti, apresentá-la a ele e seus hóspedes. Vasti recusou-se a aparecer.
 
Isto enfureceu o rei, e ele ordenou que de cada província fosse trazida a mais bela moça para ele para que ele escolhesse uma para o lugar de Vasti.
 
Entre algumas, foi trazida Ester, uma judia. Ela foi escolhida e se tornou a esposa do rei. Então, um cavalheiro de nome Haman quis que todos os judeus fossem mortos, e o rei, desconhecendo que Ester fosse dessa raça, assinou um decreto para que os judeus fossem mortos.

Através da interferência de Mordecai e Ester, o decreto foi anulado e os judeus foram salvos.

Haman preparou uma forca para que Mordecai fosse enforcado, mas a boa Ester agiu para que Haman e seus dez filhos fossem enforcados na forca que Haman tinha construído, e os judeus foram autorizados a assassinar mais de setenta e cinco mil súditos do rei.
 
Esta é a história inspirada de Ester.

No livro de Jó nos encontramos alguns sentimentos elevados, alguns sentimentos sublimes e tolos, algumas das maravilhas e belezas da natureza, as alegrias e tristezas da vida; mas a história é infame.

Alguns dos Salmos são bons, muitos são indiferentes, uns poucos são infames. No meio deles há uma mistura de vícios e virtudes. Há versos que elevam e versos que degradam. Há orações de perdão e de vinganças. Na literatura humana nada há de mais cruel e infame que o 109o salmo.
 
Nos Provérbios há muita sagacidade, muita piedade, e máximas prudentes, muitos ditados sábios. As mesmas idéias são expressas de diferentes formas - a sabedoria da economia e do silêncio, o perigo da vaidade e da preguiça. Alguns são triviais, outros tolos, e muitos sábios. Esses provérbios não são generosos - nem altruístas. Provérbios do mesmo tipo são conhecidos em todas as nações.

Eclesiastes é o mais profundo dos livros da Bíblia. Foi escrito por um não crente - um filósofo - um agnóstico. Tire os trechos acrescentados e ele fica semelhante aos pensamentos do século dezenove. Neste livro estão as passagens mais poéticas e filosóficas da Bíblia.
 
Após atravessar um deserto de crimes e morte, depois de ler o Pentateuco, Josué, Juízos, Samuel, Reis e Crônicas - é deleitoso atingir este bosque de poesia chamado "Os filhos de Salomão". Um drama de amor - de amor humano; um poema sem Jeová - um poema nascido do coração e verdadeiro para os instintos divinos da alma.

"Eu durmo, mas minha alma está desperta."

Isaías é o trabalho de muitos. Seu palavrório, seu imaginário vago, suas profecias e maldições, seus bramidos contra reis e nações, suas gargalhadas da sabedoria humana, seu ódio à alegria, nada tem que melhore o bem estar do homem.

Neste livro relatam-se os mais absurdos dos milagres. A sombra do relógio desceu dez graus para informar a Ezequias que Jeová havia adicionado quinze anos à sua vida.

Neste milagre, o mundo, girando do leste para o oeste na velocidade de mais de mil milhas por hora, é não só parado, mas ele gira na direção contrária de modo que a sombra do relógio de sol retorna dez graus! Há neste mundo algum homem, ou uma mulher inteligente que acredite nesta falsidade absurda?
 
Jeremias não contém nada de importância - nenhum fato de valor; nada além de falsidades, lamentações, grasnados, gemidos, maldições e promessas; nada além de fome de oração, prosperidade dos maus, a ruína dos judeus, do cativeiro e retorno, e enfim, Jeremias, o traidor no tronco e na prisão.
 
E Lamentações é simplesmente a continuação dos delírios do mesmo pessimismo insano; nada além de pó e trapos e cinzas, lágrimas e gemidos, delírios e ofensas.
 
E Ezequiel - o manuscrito carcomido, profetizando vitórias e derrotas, com visões de carvão em brasa, e querubins, e rodas com olhos, e a figura do caldeirão fervendo, a ressurreição de ossos secos - é de nenhum valor.

Como Voltaire, digo que qualquer um que admire Ezequias deveria ser compelido a jantar com ele.
 
Daniel é um sonho distorcido - um pesadelo.


O que pode ser feito deste livro, com cabeças de ouro, com peito e braços de prata, com barriga e coxas de brasa, com pernas de aço, com pés de aço e argila; com suas inscrições nos muros, seus covis de leões, com sua visão de cordeiro e bode?

Há algo que possa ser aprendido de Oséas e sua esposa? Há alguma utilidade em Joel, Amós e Abadia? Podemos ter algum benefício em Jonas e sua cabaça? É possível que Deus seja o verdadeiro autor de Mica e Naum, de Habakkuk e Zefanias, de Hagai e Malaquias, e Zacarias, com seus cavalos vermelhos, seus quatro chifres, seus quatro carpinteiros, suas rodas voadoras, suas montanhas de brasa, e a pedra com quatro olhos?
 

Há qualquer coisa neste livro que seja de algum benefício para o homem?
 
Teria ele ensinado a nós a cultivar o mundo, construir casas, tecer roupas, preparar alimento?

Teria ele ensinado a nós pintar quadros, fazer esculturas, construir pontes, navios, ou qualquer coisa de bonito e útil? Conseguimos nossas idéias de governo, de liberdade de idéias, liberdade de pensamento, do Velho Testamento?

Conseguimos tirar de qualquer destes livro um fiapo que seja de ciência? Haveria nestes "Livros Sagrados" uma linha, uma palavra que melhorasse a saúde, a inteligência e a felicidade da Humanidade?

Há alguma uma coisa no Velho Testamento tão prazeroso de ler como "Robinson Crusoe", "As viagens de Gulliver", "Peter Willkins e sua esposa voadora"?
 
Saberia o autor do Gênesis mais sobre a natureza que Humboldt, ou Darwin, ou Haeckel? O que é conhecido como o Código Mosaico seria tão sábio e piedoso como o código de nações civilizadas?

Eram os escritores das Crônicas e Reis tão bons historiadores, tão bons escritores como Gibbon ou Drapper? Pode-se comparar Jeremias e Habakkuk com Dickens ou Thackeray?

Podem ser os autores dos salmos e Jó ser comparados a Shakespeare? Por que deveríamos atribuir o melhor ao homem e o pior a Deus?

Ensaio de Robert Ingersoll


A HISTÓRIA DE JOSÉ

O faraó teve um sonho que foi interpretado por José.

De acordo com essa interpretação, deveriam ocorrer sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. José avisou o faraó para comprar todo o excedente de sete anos de fartura e armazenar tudo para os anos de fome.

O faraó nomeou José como "Ministro da Economia" ou agente e ordenou que adquirisse o excesso de produção daqueles anos de fartura.

José, o usurário Ministro da Economia, que com a ajuda de Deus, extorquiu os bens dos egipcios levando-os a condição de escravos e enriquecendo o Faraó.

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Então veio a fome. O povo recorreu ao faraó em busca de ajuda. O faraó recomendou que procurassem José e fizessem o que ele mandasse.

José vendeu trigo para os egípcios até que seu dinheiro acabasse - até que ele ficasse com tudo.

Então o povo disse: "Dê-nos pão e nós pagaremos com gado."

José então lhes deu pão até que todo o seu gado, cavalos e carneiros fossem dados a ele.
 
Então o povo disse: "Dê-nos pão e nós lhe daremos nossas terras."
 
José então deu pão até que toda a terra havia sido dada.

Mas a fome continuava e o povo lhes deu seus próprios corpos e se tornaram servos do faraó.

Então José deu a eles sementes e fez um acordo com eles para que dessem para sempre um quinto do que produzissem para o faraó.

Quem habilitou José a interpretar o sonho do faraó? Jeová! Ele sabia de antemão que José usaria sua informação para extorquir e escravizar o povo do Egito? Sim. Quem produziu a fome? Jeová!

É perfeitamente subentendido que os judeus não consideravam Jeová o mesmo Deus dos egípcios - o Deus de todo o mundo. Este era seu Deus, e seu somente. Outras nações possuíam deuses, mas este era o maior de todos. Ele odiava outras nações e deuses e abominava todas as religiões, com exceção da adoração dele mesmo.







A HISTÓRIA DE DANIEL




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O rei Dario honrou e exaltou Daniel e os príncipes nativos tiveram ciúmes. Então eles induziram o rei a assinar um decreto para efeito de que, qualquer homem que fizesse qualquer petição a qualquer deus ou homem, com exceção do rei Dario, por trinta dias, seria atirado ao covil dos leões.

Depois esses homens descobriram que Daniel, com sua face voltada para Jerusalém, rezava três vezes ao dia para Jeová.
 
Então Daniel foi atirado ao covil dos leões; uma pedra foi colocada na entrada do covil e selada com o selo real.
 
O rei dormiu mal. Na manhã seguinte ele foi ao covil e chamou Daniel. Daniel respondeu e disse ao rei que Deus mandara seus anjos e fechara as bocas dos leões. 






Daniel foi liberado vivo e o rei se converteu ao Deus de Daniel.

Aqui vai uma oportunidade para conhecermos a Justiça de Deus.
 
Dario, que acreditava num Deus verdadeiro, mandou os homens que acusaram Daniel, junto com suas esposas e filhos para o covil dos leões.

"E os leões os dominaram e quebraram todos os seus ossos em pedaços e os reuniram no fundo do fosso."

O que fizeram as viúvas e crianças? Como ofenderam o rei Dario, que acreditava em Jeová? Quem protegeu Daniel? Jeová! Quem deixou de proteger as inocentes viúvas e crianças? Jeová!


A PIEDADE DE DEUS - A HISTÓRIA DE ELISEU






"E ele veio para Bethel, e quando ele andava pelo caminho, saíram pequenas crianças da cidade e zombaram dele e disseram-lhe: 'levanta, calvo'.

"E ele se virou, olhou para eles, e os amaldiçoou em nome do Senhor. E então, duas ursas vieram da mata e devoraram quarenta e duas das crianças". 



Esta era a atuação do bom Deus - o piedoso Jeová!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A HISTÓRIA DE ACÃ





Deixe-me agora exemplificar a moralidade, a misericórdia, a filosofia e a bondade do Velho Testamento.




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Josué tomou a cidade de Jericó. Depois da queda da cidade ele declarou que todo o espólio seria dado a Jeová.

Apesar da ordem, Acam escondeu em suas vestes prata e ouro.

Depois Josué tentou tomar a cidade de Ai. Ele falhou e muitos de seus soldados foram mortos. Josué procurou as causas da derrota e descobriu o tesouro oculto nas roupas de Acã, duzentos pesos de prata e uma cunha de ouro. Então Acã confessou.

Então Josué aprisionou os filhos e as filhas de Acã, seu gado e ovelhas e os apedrejou até a morte e enterrou seus corpos. 





Nada indica que os filhos e filhas cometeram qualquer crime. Certamente as ovelhas e gado não mereciam ser trucidados para pagar os crimes de seu dono. Esta é a justiça e a piedade de Jeová!

Após cometer esses crimes, com a ajuda de Jeová, ele capturou a cidade de Ai.




Ensaio de Robert Ingersoll







segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS.




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Alguns advogados cristãos - alguns juizes estúpidos e eminentes - têm dito e ainda dizem, que os dez mandamentos são a fundação de toda a lei.

Nada poderia ser mais absurdo. Muito antes desses códigos serem ditos, houvera códigos de leis na Índia e Egito -- leis contra assassinato, perjúrio, furto, adultério e fraude.

Essas leis são tão antigas quanto a sociedade humana; tão antigas como o amor à vida; tão antigas quanto a indústria; quanto à idéia de prosperidade; antigas como o amor humano.

Todos os mandamentos que eram bons, eram antigos; todos os que eram novos, eram tolos. Se Jeová fosse civilizado, deixaria de fora o mandamento sobre guardar os sábados e em seu lugar colocaria: "Não escravizarás teu semelhante".

Ele omitiria aquele que fala de juramento e colocaria: "O homem terá apenas uma mulher, e a mulher, apenas um homem".

Deixaria de lado aquele sobre imagens esculpidas e colocaria: "Não provocarás guerras de extermínio e só desembainharás tua espada em legítima defesa".
Se Jeová fosse civilizado, como seriam melhor aqueles mandamentos.

Tudo o que chamamos de progresso - a emancipação do homem, o trabalho, a substituição da pena do encarceramento pela pena de morte, o fim da poligamia, o estabelecimento da liberdade de expressão, os direitos de consciência; em suma, tudo o que tende à civilização do homem; todos os resultados da investigação, observação, experiência e livre pensamento; tudo o que se conseguiu em benefício do homem desde o fim da idade das trevas -- tem sido feito apesar do Velho Testamento.
Ensaio de Robert Ingersoll

sábado, 19 de janeiro de 2013

SERÁ O VELHO TESTAMENTO INSPIRADO?




Para ser, deveria ser um livro que nenhum homem -ou grupo de homens- poderia produzir.

Deveria conter a perfeição da Filosofia.

Deveria estar de acordo com todo fato da natureza.

Não deveria conter nenhum erro em Astronomia, Geologia ou qualquer assunto da Ciência.

Sua moralidade deveria ser a mais alta e pura.

Suas leis e regras para a conduta deveriam ser as mais justas, sábias, perfeitas, e perfeitamente adaptadas aos fins desejados.

Não deveria conter nada que faça o homem cruel, vingativo ou infame.

Deveria ser cheio de justiça, pureza, honestidade, piedade e espírito de liberdade.

Deveria ser avessa à opressão e à guerra, à escravidão e avidez, ignorância, credulidade e superstição. 


Deveria desenvolver a mente e civilizar o homem.

Deveria satisfazer o cérebro e o coração dos mais sábios e inteligentes.

E deveria ser verdadeira.

Será que o Velho Testamento satisfaz estes parâmetros?

Há algo no Velho Testamento - em História, teoria, lei, moralidade, ciência - acima e além das idéias, crenças, costumes e preconceitos existentes naqueles povos entre os quais os autores viveram?

Há qualquer raio de luz de qualquer fonte sobrenatural?

Os antigos hebreus acreditavam que a Terra era o centro do Universo, e que o sol, lua e estrelas eram manchas no céu.

Com isto a Bíblia concorda.

Pensavam que a terra era plana, com quatro cantos; que o céu, o firmamento, era sólido -- o piso da casa de Jeová.

A Bíblia ensina o mesmo.

Imaginavam que o sol girava em torno da Terra e que, parando o sol, o dia se prolongaria.

A Bíblia concorda com isto.

Acreditavam que Adão e Eva seriam o primeiro homem e mulher; que eles haviam sido criados alguns anos antes e que eles, os hebreus, eram seus descendentes.

Isto a Bíblia ensina.

Se alguma coisa é ou pode ser certa, os escritores da Bíblia estavam enganados sobre a criação, Astronomia, Geologia; sobre as causas de fenômenos, a origem do mal e as causas da morte.

Agora deve-se admitir que se foi um Ser Infinito o autor da Bíblia, ele deveria saber todos os fatos, todas as ciências e não cometeria qualquer erro.

Se no entanto, há erros, desvios, falsas teorias, mitos ignorantes e asneiras na Bíblia, ela só pode ter sido escrita por seres finitos; ou seja, por pessoas ignorantes e equivocadas.

Nada pode ser mais claro que isto.

Por séculos a Igreja sustentou que a Bíblia era absolutamente certa; que não continha nenhum erro; que a história da criação era verdadeira; que sua Astronomia e Geologia estavam de acordo com os fatos; que os cientistas que discordassem do Velho Testamento eram infiéis e ateus.

Hoje as coisas mudaram. Cristãos educados admitem que os escritores da Bíblia não eram tão inspirados como a ciência. Eles agora dizem que Deus, ou Jeová não inspirou os escritores desse livro com o propósito de ensinar o mundo sobre Astronomia, Geologia ou qualquer outra Ciência.

Eles agora admitem que os homens inspirados que escreveram o Velho Testamento não sabiam coisa alguma de ciência, e que eles escreveram sobre a terra, as estrelas, o sol e a lua de acordo com a ignorância da época.

Foram precisos muitos séculos para forçar os Teólogos a admitir isto.

Relutantemente, cheios de malícia e ódio, os pregadores se retiraram de campo, deixando a vitória com a ciência.

Então eles assumiram outra tática;

Eles passaram a afirmar que os autores da Bíblia eram inspirados em questões espirituais e morais; que Jeová queria informar seus filhos seus desígnios e seu infinito amor; que Jeová, vendo seu povo mau, ignorante e depravado, queria fazê-lo piedoso, justo, sábio e espiritual, e que a Bíblia é inspirada em leis, na religião que ela ensina e em suas idéias de governo.

Essa é a situação atual. Estaria a Bíblia mais próxima a seus ideais de justiça, piedade, moralidade ou religião que suas concepções de ciência? ou sua moral?

Ela apoiou a escravidão - sancionou a poligamia.

Poderia o diabo fazer pior?

É ela piedosa?

Na guerra, ela estendia a bandeira negra; comandava a destruição, o massacre de tudo - do idoso, do doente e desesperançado - de esposas e bebês.

Eram suas leis inspiradas?

Centenas de ofensas eram punidas com a morte. Pegar em ferramentas de trabalho nos domingo, assassinar seu pai na Segunda, eram crimes iguais. Não há na literatura código de leis mais sangrento.

As leis da vingança - retaliação - eram as leis de Jeová. Um olho por um olho, um dente por um dente, um membro por um membro.

Isto é selvageria - não Filosofia.

Seria justa e racional?

A Bíblia é o oposto de tolerância religiosa -- de liberdade religiosa. Quem discordasse da maioria era apedrejado até a morte. Investigação era um crime. Maridos eram ordenados a denunciar e ajudar na matança de esposas não crentes.

É inimiga da arte. "Não farás imagem esculpida". Isto é a morte da arte.

Palestina jamais produziu um pintor ou escultor.

Será a Bíblia civilizada?

Ela apoia a mentira, roubo, furto, assassinato, venda de carne estragada a estrangeiros, e até o sacrifício de seres humanos a Jeová.

Será ela filosófica?

Ensina que pecados de uma pessoa sejam transferidos a um animal -- um bode. Faz da maternidade uma ofensa para a qual a oferta de um pecado teve de ser feito.

Era mau parir um menino, e duas vezes mau parir uma menina.

Fabricar o óleo que era usado pelos padres era uma ofensa punida com a morte.

O sangue de um pássaro morto em água corrente era tido como medicinal.

Mancharia um Deus civilizado seu altar com o sangue de ovelhas, cordeiros e cabritos? Transformaria seus padres em carniceiros? Sentiria prazer em sentir cheiro de carne queimando?


Ensaio de Robert Ingersoll


 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A ORIGEM DA BÍBLIA




Algumas famílias de viajantes - pobres, esfarrapados, sem educação, arte ou poder; descendentes daqueles que foram escravizados por centenas de anos; ignorantes como os habitantes da África Central e recém-fugidos dos seus senhores no deserto de Sinai.

Seu suposto comandante, segundo nos relata a Bíblia, era Moisés, um homem que havia sido educado pela família do faraó que havia aprendido a mitologia e as leis do Egito. Com o propósito de controlar seus seguidores ele fingiu que fora instruído e assistido por Jeová, o deus dos fugitivos.
 
Tudo o que acontecia era atribuído à interferência do seu Deus. Moisés dizia que encontrara esse Deus cara a cara; que no topo do Monte Sinai ele recebera as tábuas de pedra nas quais, pelos dedos de Deus, os dez mandamentos haviam sido escritos, e que Jeová havia dito quais os sacrifícios e cerimônias que o agradavam e quais as leis que deveriam governar esse povo.
 
Deste modo a religião judaica e o código de leis foram estabelecidos.

Não foi dito que esta religião e esse código de leis se estenderiam a toda a humanidade.

Naquela época esses andarilhos não tinham qualquer relacionamento com outros povos. Não havia linguagem escrita, eles não sabiam ler ou escrever. Não havia meios de trazer essas mensagens a outros povos, de modo que elas ficaram enterradas no linguajar dessas tribos ignorantes, miseráveis e desconhecidas por mais de dois mil anos.
 
Muitos séculos depois de Moisés, o suposto líder, estar morto, muitos séculos depois que todos os seus seguidores já não mais existissem, o Pentateuco foi escrito, o trabalho de muitos escribas, e para dar força e autoridade, disseram que Moisés fora o autor.

Sabemos hoje que o Pentateuco não foi escrito por Moisés.

Cidades são mencionadas que não existiam na época em que Moisés viveu.

Dinheiro, cunhado séculos após sua morte, é citado.

Ninguém conhece ou finge conhecer o autor dos julgamentos; o que sabemos é que foi escrito séculos após os julgamentos deixarem de existir.
 
Ninguém conhece o autor de Ruth, nem o primeiro e segundo de Samuel; o que sabemos é que Samuel não escreveu os livros que levam seu nome. No 25º capítulo do primeiro Samuel é citada a aparição de Samuel pela bruxa de Endora ou Endor.


A Bruxa de Endor, a partir Sadducismus Triumphatus por Joseph Glanvill


Ninguém sabe quem foi o autor do primeiro e segundo livro dos reis ou o primeiro e segundo livro das Crônicas; tudo o que sabemos é que esses livros são de nenhum valor.

Sabemos que os Salmos não foram escritos por David. Nos Salmos a escravidão é citada, e isto não aconteceu até quinhentos anos após David ter ido dormir com seus pais.

Sabemos que Salomão não escreveu os livros dos Provérbios ou as Canções; que Isaías não foi o autor do livro que leva seu nome; que ninguém sabe o autor de Eclesiastes, Jó, Ester, ou qualquer outro livro do Velho Testamento, com exceção de Ezra.
 

Sabemos que Deus não é mencionado ou de qualquer outra maneira citado no livro de Ester. Sabemos também que o livro é cruel, absurdo e impossível.

Deus não é mencionado no salmo de Salomão, o melhor livro do Velho Testamento.
 
E sabemos que Eclesiastes foi escrito por um não-crente.

Sabemos que os judeus não decidiram qual dos livros eram inspirados - autênticos - até o segundo século depois de Cristo.

Sabemos que a idéia da inspiração teve um crescimento gradual, e que a inspiração havia sido determinada por aqueles que tinham certos fins a atingir.


Ensaio de Robert Ingersoll


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

OS PERIGOS DA FÉ

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JORNAL TERRA

“Vamos matar os infiéis”, disseram militantes a refém na Argélia.

 


Moktar Belmoktar, que liderou sequestro de reféns na Argélia


LAMINE CHIKHI - Reuters

Militantes islâmicos que sequestraram centenas de funcionários de uma usina de gás no Saara disseram a empregados argelinos do local que eles não farão mal aos muçulmanos, mas pretendem matar os ocidentais que chamaram de "cristãos e infiéis", disse um homem que fugiu de lá nesta quinta-feira. 


Num raro testemunho em primeira mão da ação ocorrida na madrugada de quarta-feira, um empregado da remota usina disse à Reuters que os militantes pareciam conhecer bem a planta do local e usavam termos do islamismo radical. 


"Os terroristas nos disseram bem no começo que não iriam machucar os muçulmanos, e que só estavam interessados nos cristãos e infiéis", disse Abdelkader, de 53 anos, por telefone da sua casa, na cidade de Amenas, próxima da usina. "'Vamos matá-los', eles diziam." 


Sua voz estava trêmula. "Sou um homem de sorte", disse ele, em meio ao alarido de crianças que brincavam e de uma TV que dava as últimas notícias. O homem, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, contou como conseguiu fugir do cativeiro, junto com muitos dos centenas de argelinos inicialmente capturados. 


"Ainda estou sufocado e estressado", disse ele, acrescentando temer que muitos dos seus colegas estrangeiros tenham sido mortos. "Os terroristas pareciam conhecer a base muito bem", disse ele. "Deslocavam-se mostrando que sabiam aonde estavam indo." 


Os sequestradores, que têm se pronunciado por meio de contatos com a imprensa da vizinha Mauritânia, disseram agir em retaliação à ofensiva francesa iniciada na semana passada contra militantes islâmicos no Mali. Eles exigiram que Paris suspenda a operação e que a Argélia retire sua cooperação com os militares franceses. 


Especialistas em segurança, porém, disseram que a ação parece ter sido planejada com bastante antecedência, embora a decisão de iniciá-la possa ter sido influenciada pelos fatos no Mali. 


Uma operação militar argelina para encerrar o cerco parecia prosseguir nesta quinta-feira à noite. Fontes argelinas disseram que 25 reféns estrangeiros já conseguiram fugir, e que seis foram mortos. Na quarta-feira, os militantes disseram ter 41 reféns ocidentais, incluindo norte-americanos, japoneses e europeus de várias nacionalidades. 

Fonte:


 

 

 

 

Centro de Santos, São Paulo, Brasil.

Terça-feira, 29 de janeiro de 2013
 
Homem invade loja de artigos religiosos e destrói duas imagens
De A Tribuna On-line



Um homem invadiu uma loja de artigos religiosos para umbanda e candomblé no Centro de Santos e destruiu imagens de Iemanjá e de Oxalá. No ato de vandalismo, que ocorreu nesta terça-feira, o infrator chegou a afirmar com gritos que a Cidade de Santos estava tomada por macumbeiros e ele executara tal destruição em nome de Deus. Leia a matéria completa nesta quarta-feira, em A Tribuna.

TJ-SP condena Universal por agressão a fiel epilética em templo.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar indenização de R$ 10 mil a uma fiel por uma agressão sofrida em um templo. A sentença foi publicada na última terça-feira. De acordo com o processo, Alcione Saturnino dos Santos sofreu agressões de pastores da IURD sob a alegação de estar "possuída pelo demônio". Ela, contudo, sofria um ataque epilético naquele momento.

O caso ocorreu em 2011, em um templo de Sumaré (SP). A Justiça já havia condenado a IURD em primeira instância, mas a igreja recorreu da decisão alegando "cerceamento de defesa, por conta da falta de provas". Na ação, a Universal admitiu o ataque epilético sofrido por Alcione no interior do templo, mas refutou as agressões. De acordo com o juiz Luís Francisco Aguilar, no entanto, a IURD recorreu da decisão fora do prazo legal.

"Ainda que comprovado que o ataque partiu de ato voluntário de empregados ou terceiros, a requerida (IURD) responde pelos danos causados, independentemente de culpa, observados os termos do Código de Defesa do Consumidor (...) considerando que, como visto, é incontroversa a presença do autor no culto religioso", diz o acórdão.

 

OS PERIGOS DA FÉ




Em Luanda, Angola, a Igreja Universal convocou no dia 31 de dezembro de 2012 uma vigília no estádio Cidadela Desportiva.

O estádio tem capacidade para 70 mil pessoas, compareceram entre 250 e 280 mil fiés.

Como conseqüência, 13 pessoas morreram e 120 ficaram feridas.

O Governo angolano mandou suspender “toda a actividade” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) por 60 dias, enquanto decorrerem as investigações da Procuradoria-Geral da República.

Foram também proibidas as actividades de seis outras confissões evangélicas que, “apesar de não estarem reconhecidas pelo Estado”, realizam “cultos religiosos e publicidade”, recorrendo às “mesmas práticas” que a IURD. São elas as Igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.



Evangélicos agridem família espírita em Santo André

O crime foi motivado por uma denúncia feita ao síndico do prédio pelo barulho do culto
Fonte:

http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-agridem-familia-espirita-em-santo-andre/




Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote.

 Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência


Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.

Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.

Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.

No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados.  Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.

Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.





Governo cria comitê para combater a intolerância religiosa

Representantes de diversas religiões participaram da solenidade em Brasília

O Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, criou o Comitê Nacional de Diversidade Religiosa, órgão que vai receber denúncias de intolerância religiosa e administrar políticas públicas com o objetivo de promover o respeito entre as religiões.

A portaria que prevê a criação desse comitê foi assinada pela ministra Maria do Rosário diante de diversos representantes religiosos que foram convidados para a solenidade que aconteceu na terça-feira (22) no templo da Legião da Boa Vontade, em Brasília (DF).

“O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que exercem”, disse Rosário.

A ministra comentou também sobre a defesa daqueles que não possuem ligações religiosas como ateus dizendo que estes também precisam ter seus direitos respeitados.

O Comitê Nacional terá 15 representantes, sendo cinco ligados ao governo e dez membros da sociedade civil que serão selecionados através de um edital. Mas a proposta é criar comitês estaduais para que os trabalhos sejam feitos próximo às comunidades.

As denúncias de intolerância religiosa têm aumentado no país, sendo que muitas delas são contra membros de religiões de matriz africana, como lembra a ministra, afirmando que ciganos também estão sendo vítimas desses ataques.




Primeira Carta-Manifesto da Academia de Livres Pensadores da Paraíba – ALPP






O novo diretor-executivo da Funjope, Maurício Burity, anunciou que, como parte da programação da série de eventos denominada Extremo Cultural, a Funjope promoverá shows de caráter religioso, estando o evento evangélico marcado para 17 de janeiro de 2013, e o católico agendado para o dia 21 do mesmo mês e ano.

            A Academia de Livres Pensadores da Paraíba (ALPP) entende que a promoção de eventos religiosos por parte de uma entidade pública e estatal fere o princípio da laicidade do Estado brasileiro, inicialmente estabelecido pelo Decreto n. 119-A, de 07 de janeiro de 1890, e ratificado, além de ampliado, pela Constituição de 1988, materializado no artigo 19, inciso I, da Constituição Federal.

O laicismo estatal relegou à esfera privada a organização jurídica das religiões que desejam atuar em território brasileiro, consolidando o racionalismo científico como fio condutor das políticas estatais, assegurando a igualdade entre os cultos e instituindo uma ética própria, dissociada dos ritos, dogmas e mitos religiosos, para disciplinar o exercício das funções públicas. A par disso, ainda hoje flagramos agentes políticos e servidores públicos utilizando o patrimônio estatal para divulgar crenças religiosas, mediante a exibição de símbolos, textos e imagens que as identificam, fechando pois os olhos a este baluarte da liberdade nacional que é a separação entre igreja e Estado. Agora, a Fundação Cultural de João Pessoa, inova negativamente, acrescentando aos problemas e erros anteriormente mencionados a realização de shows religiosos sob patrocínio estatal.


Além de quebrar a neutralidade do Estado quanto ao gerenciamento da fé, sugere que seus servidores estão submetidos a outros princípios que não aqueles que regem a administração pública no Brasil, sem falar no constrangimento que pode despertar nos cidadãos que professam diferentes filosofias de vida, aos quais à sombra do preconceito religioso fará companhia quando forem atendidos pelo Estado, numa evidente infração ao disposto no artigo 5º, incisos VI e VIII, da Constituição Federal.

As instituições religiosas, em sua grande maioria, já possuem infra-estrutura, recursos financeiros próprios e isenção tributária. A inclusão dos movimentos religiosos no orçamento da cultura é desleal com representações culturais que não têm todos esses privilégios.

Enfim, certamente não cabe à Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Funjope ou de qualquer outro órgão, a promoção de shows e eventos de cunho religioso. Consequentemente, a Academia de Livres Pensadores da Paraíba espera que o senhor Prefeito de João Pessoa, que se comprometeu em sua campanha a defender o Estado Laico, regularize essa situação junto à Funjope.

João Pessoa, 11 de janeiro de 2013



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