O Apóstolo de Cristo que repudiava as mulheres.
Tendência homossexual do Apóstolo Paulo
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Pintura de Rembrandt |
Romanos 7
"Tenho prazer na lei segundo o
homem interior 23 . Vejo outra lei nos meus membros, guerreando contra a lei da
minha mente e me fazendo prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros
24 . Eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte 25 . De modo que eu mesmo com
o entendimento de Deus, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, eu sirvo à lei
de Deus com a carne à lei do pecado"
( Bíblia Vulgata)
Aproximadamente 50 D.E.C
a 140 D.E.C
Cerca do ano 50, um evento inusitado
mudaria o curso da história da humanidade. Na Antioquia, o Movimento para Jesus
sofreu uma metamorfose rápida e súbita, de um movimento social de reforma
política para uma religião com todas suas características próprias.
Enquanto isso ocorria, uma conversão inaudita
aconteceu - ou talvez a transformação ocorreu porque Saulo de Tarso, (Turquia)
um judeu helenizado, cidadão romano, soldado do imperador, perseguidor ferrenho
dos cristãos, foi convertido e evangelizou o grupo na posição de Paulo o
Apóstolo. A partir daí tornou-se o mais decidido e incansável apóstolo do
Cristianismo.
Como isso aconteceu nunca saberemos
ao certo. Mas estudiosos laicos concordam praticamente com unanimidade que este
conto não passa de um mito. Seus escritos são os mais antigos que sobreviveram
parcialmente.
A principal preocupação de Paulo era
converter os gentios (os não-judeus) espalhados pelo império. Em 16 anos, fez
quatro grandes viagens por Grécia, Ásia, Síria e Roma. Foi o primeiro a
escrever sobre o Cristianismo nas 14 cartas que enviou às comunidades cristãs
que havia fundado. Paulo achava que a mensagem de Cristo não podia ficar
confinada à Judeia.
Em Jerusalém, porém, os judeus cristãos, liderados pelo
irmão de Jesus, Tiago, estavam voltando às origens judaicas. Se não fosse por
Paulo, é bem provável que o Cristianismo acabasse por ser reassimilado pelo
Judaísmo, extinguindo-se. Para resolver suas divergências, provavelmente em 49
d.C., houve o primeiro concílio da igreja cristã em Jerusalém. Pela
primeira vez enfrentaram-se Paulo e os seguidores sobreviventes de Jesus.
Ali começou a ser edificado o Cristianismo. Paulo lutou
contra a circuncisão obrigatória para os convertidos - algo que certamente
afastaria muitos homens gentios. E defendeu a revogação das leis e prescrições
judaicas em favor dos preceitos simples de Cristo. Sua opinião prevaleceu
principalmente porque o apóstolo Pedro convenceu-se de que ele estava certo.
Em 59 d.C., Paulo foi novamente convocado a se explicar e,
no debate que se seguiu, obrigado, pela ala judaica, a adorar o Templo de
Jerusalém como demonstração de fé. Durante a visita, foi identificado e preso
e, em 60 d.C., deportado para Roma - onde ficou em prisão domiciliar. Em 64
d.C., quando Nero mandou perseguir os cristãos, Pedro e Paulo acabaram presos e
condenados à morte. Pedro foi crucificado e Paulo, por ser cidadão romano, teve
o privilégio de ser decapitado.
Em 70 d.C., durante uma revolta dos judeus contra a
dominação romana, Tito destruiu Jerusalém e seu templo, obrigando os judeus a
fugir da Judeia. O desaparecimento dos que se opunham à visão
universalizante que Paulo tinha do Cristianismo abriu caminho para sua visão da
fé. O centro de gravidade do Cristianismo deslocou-se para Roma, que, em poucos
séculos, passaria a ser o centro da cristandade.
Uma bela história, sem dúvida, se houvesse a comprovação
histórica dos fatos. Seja a da versão bíblica oficial, a apócrifa ou a que a
ciência hoje propõe como a que tem mais chances de ser verdadeira.
“Ele
era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo
do segundo século, “parcialmente calvo, pernas arqueadas, de compleição
robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”
Se esta
descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem
natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o
nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um
insulto dirigido contra ele em Corinto.
“As
cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é
fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua
verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos
ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele
sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos
o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de
outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena,
preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas
convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e
acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos
Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos
Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim,
enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca
daquilo em que Paulo
acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho
de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só
poderão ser preenchidas por conjeturas.
Referência:
EU SEI QUE VOCÊ SABE, MAS É BOM
REPETIR
CONJECTURA
Substantivo feminino.
Juízo ou opinião sem fundamento preciso; suposição, hipótese:
Na edição de um texto, a reconstrução de uma lacuna ou a emenda de um erro, que
não se apóiam em testemunhos.
Como
tenho afirmado nos posts anteriores, não há um só indício de prova da real
existência de Jesus, de seus apóstolos ou discípulos. A história de Saul, Saulo
ou Paulo, nada mais é do que um trabalho literário de teólogos, como afirma com
muita propriedade o site “Vivos”, cuja finalidade consiste em dá subsídios para
o mito Jesus, o Deus criado em Roma por Constantino no famoso Concílio de
Nicéia para unificar o Império através de uma religião.
LIVROS ATRIBUÍDOS A PAULO
Normalmente
dizemos que Paulo escreveu 13 cartas presentes no NOVO TESTAMENTO
Carta
aos Romanos
Primeira
Carta aos Coríntios
Segunda
Carta aos Coríntios
Carta
aos Gálatas
Carta
aos Efésios
Carta
aos Filipenses
Carta
aos Colossenses
Primeira
carta aos Tessalonicenses
Segunda
carta aos Tessalonicenses
Primeira
Carta a Timóteo
Segunda
carta a Timóteo
Carta a
Tito
Carta a
Filêmon
A Carta aos Hebreus, há algum tempo era atribuída a
Paulo, mas hoje todos concordam que a obra não é dele.
Existe
um grande debate sobre a autoria de algumas cartas atribuidas a Paulo. Há
alguma dúvida sobre a Carta aos
Colossenses e em relação à segunda Carta
aos Tessalonicenses. Invés, as dúvidas são maiores em relação às cartas aos
Efésios, às duas escritas a Timóteo
e àquela enviada a Tito. Esse debate
é natural, quando se trata de livros bíblicos.
É muito
difícil determinar os autores dos livros bíblicos, pois era comum usar um nome
importante, um pseudônimo, para dar importância e autoridade a um escrito. Isso
é muito mais evidente no Antigo Testamento.
Referência
AUTOBIOGRAFIA PRESUMIDA
Era filho de judeus, da tribo de Benjamin e como
era o costume foi circuncidado ao oitavo dia. Também cresceu seguindo a mais
perfeita tradição judaica.
"Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem
de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui
fariseu" (Filipenses 3:5).
Tinha uma irmã e um sobrinho que moravam em
Jerusalém.
"E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido
acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo"
(Atos 23:16).
Sua profissão era artesão, fabricante de tendas.
"E, como era do mesmo ofício, ficou com
eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas" (Atos 18:3).
O seu estado civil também é um tanto incerto,
ainda que na maioria das vezes se afirme que era solteiro. Pelo que vemos nas cartas
paulinas, parecia ele ser solteiro:
"Porque quereria que todos os homens
fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma
maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é
bom se ficarem como eu" (I coríntios 7:7,8).
Alguns ficam em dúvida por causa do que está
escrito em I Coríntios:
"Não temos nós direito de levar conosco
uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e
Cefas?" (I Coríntios 9:6)
Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de
Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu,
ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e
seus pormenores.
"Quanto a mim, sou judeu, nascido em
Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme
a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois"
(Atos 22:3).
Cheio de zelo pela religião, começou a perseguir
os cristãos.
"Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo
a justiça que há na lei, irrepreensível "(Filipenses 3:6).
Esteve presente no martírio de Estevão, cujos
mantos foram depositados aos seus pés.
"E quando o sangue de Estêvão, tua
testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte,
e guardava as capas dos que o matavam" (Atos 22:20).
Continuou perseguindo a Igreja até que se
encontrou com o Senhor na estrada de Damasco.
"E Saulo assolava a igreja, entrando
pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão (Atos
8:3). E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do
Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as
sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer
mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. E, indo no caminho, aconteceu que,
chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E,
caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem
tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões" (Atos
9:1-5).
A experiência de Paulo com Jesus mudou
completamente a sua vida. De perseguidor passou a ser o anunciador até a sua
morte.
Na sua primeira missão apostólica, entre os anos
45 e 49, anunciando o Evangelho em Chipre, Panfilia, Pisidia e Lacaônia (At
13-14), passou a usar o nome grego de Paulo de preferência a Saulo, seu nome
judaico.
"Todavia Saulo, que também se chama
Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele" (At 13,9).
Era um homem bem preparado, além de conhecer bem
a sua religião (o que pode ser comprovado pelas muitas citações ao AT), possuía
boas noções de filosofia e das religiões gregas do seu tempo. Em Tarso, sua
cidade natal, havia escolas filosóficas (dos estóicos e cínicos) e também
escolas de educadores.
Ali nasceu Atenodoro, professor e amigo do
imperador Augusto. Paulo algumas vezes utiliza frases desse educador: “Para
toda criatura, a sua consciência é Deus” (Cf. Rm 14,22a). Ou: “Guarde para
você, diante de Deus, a consciência que você tem” ou: “Comporte-se com o
próximo como se Deus visse você, e fale com Deus como se os outros ouvissem
você” (Cf. 1Ts 2,3-7). Além disso conhecia bem o grego e o método da retórica.
Esforçava-se para compreender o modo grego de viver.
E também era cidadão romano.
"O tribuno mandou que o levassem para a
fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa
assim clamavam contra ele. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo
ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais
fazer, porque este homem é romano. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és
tu romano? E ele disse: Sim. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de
dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de
nascimento" (Atos 22:24-28).
Embora não mencione isso em suas cartas, como se
o desprezasse, a sua verdadeira cidadania é outra pois sua visão era no reino
celestial.
"Mas a nossa cidade está nos céus, de
onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses
3:20).
Porém, ele soube tirar proveito desse título,
bem como de toda a bagagem cultural adquirida, para conduzir todos a Jesus.
"Porque, sendo livre para com todos,
fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os
judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se
estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que
estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus,
mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como
fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por
todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho,
para ser também participante dele" (I Coríntios 9:19-23).
Lendo as Cartas percebemos o caráter do
Apóstolo: às vezes muito meigo e carinhoso; às vezes, severo. Não abria mão das
suas idéias e ameaçava com castigos. Escrevendo às comunidades comparava-se à
mãe que acaricia os filhinhos e era capaz de dar a vida por eles.
"Antes fomos brandos entre vós, como a
ama que cria seus filhos. Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade
quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas
próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos" (I Tessalonicenses
2:7,8)
Sentia pelos fiéis as dores do parto.
"Meus filhinhos, por quem de novo sinto
as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; Eu bem quisera agora
estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso
respeito" (Gálatas 4:19,20).
Amava-os, e por isso se sacrificava ao máximo
por eles.
"Eu de muito boa vontade gastarei, e me
deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja
menos amado" (II Corítnios 12:15).
Mas era também pai que educava e gerava as
pessoas por meio do Evangelho à vida nova.
"Assim como bem sabeis de que modo vos
exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos" (I
Tessalonicenses 2:11). "Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo,
não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo" (I
Coríntios 4:15).
Sentia, pelas comunidades que fundou, o ciúme de
Deus, temendo que elas perdessem a fé.
"Porque estou zeloso de vós com zelo de
Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com
a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos
sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo" (II Coríntios
11:2,3).
Quando se fazia necessário exigia obediência.
"Que quereis? Irei ter convosco com vara
ou com amor e espírito de mansidão?" (I Coríntios 4:21).
Muitas vezes Paulo é apresentado como alguém
distante do povo e das suas comunidades, incapaz de manifestar sentimentos,
indiferente ao drama das pessoas, anti-feminista, moralista e assim por diante.
"O coríntios, a nossa boca está aberta
para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas
estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo
como a filhos) dilatai-vos também vós" (II Coríntios 6:11-13).
Encontrou dificuldade para ser aceito como
Apóstolo. As suspeitas vinham do fato ser um perseguidor e sobretudo porque não
foi escolhido pessoalmente por Jesus. Quatorze anos após a sua conversão, subiu
a Jerusalém, para o Concílio, onde defendeu a não circuncisão para os pagãos. Ele
mesmo se defendeu das acusações.
"Mas faço-vos saber, irmãos, que o
evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o
recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo"
(Gálatas 1:11,12).
Para ele, anunciar o Evangelho era uma
obrigação:
"Porque, se anuncio o evangelho, não
tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não
anunciar o evangelho!" (I Coríntios 9:16).
Em sua incansável missão de anunciar o Evangelho
Paulo sofreu muito, mas não desistiu. Ele mesmo relata algumas das situações
difíceis que passou:
"São ministros de Cristo? (falo como fora
de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles;
em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus
cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma
vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no
abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores,
em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em
perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em
trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas
vezes, em frio e nudez" (II Coríntios 11:23-27).
Teve que lutar contra os falsos missionários
(2Cor 10-12) que anunciavam um Evangelho fácil, que fugiam da humilhação e da
tribulação. Anunciavam um Jesus sem a cruz. Paulo anunciava o Jesus
Crucificado, ainda que isso fosse escândalo.
"Mas nós pregamos a Cristo crucificado,
que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos" (I Coríntios
1:23).
Porém a cruz não era o fim. O mesmo Jesus da
cruz é também o Jesus Ressuscitado (1Cor 15).
SUPONDO QUE PAULO TENHA EXISTIDO:
Paulo, nos dias atuais, pode ser comparado a
um iraquiano chamada Muhammad Said que foi morar nos Estados Unidos. Lá ganhou
a cidadania americana, trocou seu nome para John Way, ingressou nas forças
armadas e voltou ao Iraque para combater o seu povo ao lado dos agressores
americanos. Como se não bastasse, apostatou a fé islâmica, abraçou o
cristianismo e foi para Meca pregar que só “Jesus salva”.
O CRISTIANISMO DE PAULO
(I Corintios 1:18) – Porque a
palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos,
é o poder de Deus.
(I Corintios 1:19) – Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E
aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
(I Corintios 1:20) – Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o
inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste
mundo?
(I Corintios 1:21) – Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a
Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da
pregação.
(I Corintios 1:22) – Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam
sabedoria;
(I Corintios 1:23) – Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo
para os judeus, e loucura para os gregos.
(I Corintios 1:24) – Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos,
lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
(I Corintios 1:25) – Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e
a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
(I Corintios 1:26) – Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos
os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que
são chamados.
(I Corintios 1:27) – Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para
confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para
confundir as fortes;
(I Corintios 1:28) – E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
(I Corintios 1:29) – Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
(I Corintios 1:30) – Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual
para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
(I Corintios 1:31) – Para que, como está escrito: Aquele que se gloria
glorie-se no Senhor.
Para muitos teólogos, Paulo foi um
personagem fundamental nos primeiros anos do cristianismo. Seu trabalho de
evangelização foi, em grande parte, responsável pelo caráter universal da
doutrina cristã e sua mensagem, expressa em cartas enviadas às comunidades que
fundava, ainda hoje é considerada pelos cristãos como o alicerce da
jurisprudência, da moral e da filosofia modernas do Ocidente.
Enquanto a maioria dos apóstolos que
conviveram com Jesus restringiram sua pregação à Judéia, Paulo levou a
palavra de Cristo para lugares distantes, como a Grécia e Roma. Sua importância
na construção da Igreja primitiva é tão grande que muitos estudiosos atribuem a
ele o título de pai do cristianismo.
O historiador André Chevitarese, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em cristianismo e
judaísmo antigos, concorda:
"O cristianismo, tal como
existe hoje, deve muito a Paulo. Se não fosse o apóstolo, ele provavelmente não
teria passado de mais uma seita judaica".
Isso não quer dizer que o trabalho
dos 12 apóstolos tenha sido irrelevante, mas eles pregaram numa região, a Judeia, que viria a ser devastada pelos romanos entre os anos 66 e 70.
"Sem dúvida, Paulo foi o apóstolo que
teve maior repercussão com o passar dos séculos", afirma o teólogo Pedro
Lima Vasconcellos, professor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião
da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. O termo apóstolo, no
sentido de evangelizador, é freqüentemente usado para se referir a “São Paulo”.
Não há evidências históricas, entretanto, de que ele tenha conhecido Jesus
Cristo.
A influência de Paulo é
indiscutível. Mas, para uma corrente de historiadores e teólogos, ele deturpou
os ensinamentos de Jesus Cristo – a ponto de a mensagem cristã que sobreviveu
ao longo dos séculos ter origem não em Cristo, mas em Paulo. Esses
pensadores julgam ser mais correto dizer que o que existe hoje é um
"paulinismo", não um cristianismo.
"As cartas de São Paulo são uma
fraude nos ensinamentos de Cristo. São comentários pessoais à parte da
experiência pessoal de Cristo", afirmou o líder pacifista indiano Mahatma
Ghandi, em 1928. Opinião semelhante tem o prêmio Nobel da Paz de 1952, o alemão
Albert Schweitzer, que declarou: "Paulo nos mostra com que completa
indiferença a vida terrena de Jesus foi tomada".
As principais críticas da corrente
antipaulina concentram-se em pontos polêmicos das cartas do apóstolo. Nelas,
entre outras coisas, Paulo defende a obediência dos cristãos ao opressivo
Império Romano, bem como o pagamento de impostos, faz apologia da escravidão,
legitima a submissão feminina e esboça uma doutrina da salvação distinta
daquela que, segundo teólogos antipaulinos, teria sido defendida por Jesus.
"A mentira que foi Paulo tenha
durado tanto tempo à base da violência. Sua conversão foi uma farsa",
afirma Fernando Travi, fundador e líder da Igreja Essênia Brasileira. Os
essênios eram uma das correntes do judaísmo há 2 mil anos, convertidos na
primeira hora ao cristianismo.
"Ele criou uma religião
híbrida. A prova disso é o mundo que nos cerca. Um mundo cheio de guerra, de
sofrimentos e de desespero."
Os trechos acima são da revista
Superinteressante.
OS CRISTÃOS COMEÇAM A OFERECER VIDA ETERNA APÓS A MORTE E PEDIR DINHEIRO
PARA SEUS SUSTENTOS.
Com o discurso de que o fim do mundo
estava próximo e que Jesus viria para julgar os vivos e os mortos, mandando
para o suplício eterno aqueles que não acreditavam nele e premiando os justos
com vida eterna após a morte, a palavra de Paulo tinha respaldo nos testemunhos
de seus seguidores, tal como acontece nos dias atuais como se vê nos programas
televisivos todas as madrugada. O fato está registrado em Atos dos Apóstolos
4,32-35:
“ A multidão dos que haviam crido
era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava exclusivamente seu o que
possuía, mas tudo entre eles era comum.
Com grande poder os apóstolos davam
o testemunho da ressurreição do Senhor, e todos tinham grande aceitação.
Não havia entre eles necessitado
algum. De fato, os que possuíam terrenos ou casas, vendendo-os, traziam os
valores das vendas e os depunham aos pés dos apóstolos. Distribuía-se então, a
cada um, segundo sua necessidade.”
“...Paulo chegou em Jerusalém
em 57 com uma coleta de dinheiro que tinha feito para a comunidade
local e, segundo Atos, ele foi recebido calorosamente. Porém, o relato
continua afirmando que ele foi interrogado por Tiago por ensinar
a «...todos os judeus que estão entre os gentios a apostatarem de Moisés,
dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem andem segundo os nossos
ritos» (Atos 21:22). “
Paulo então realizou um ritual de
purificação para não dar aos judeus nenhum motivo para acusá-lo por não seguir
os mandamentos da Lei.
O INCÔMODO SILÊNCIO DA HISTÓRIA
Está muito revelado que os
documentos cristãos os mais adiantados, as epístolas ou as cartas atribuídas a
"Paulo," nunca discutem um fundo histórico de Jesus, mas tratam
exclusivamente com um ser espiritual quem era sabido a todas as seitas gnósticas
para centenas aos milhares dos anos.
Poucas referências
"históricas" à uma vida real de Jesus citadas nas cartas podem ser
demonstradas como sendo interpolações e falsificações. Como Edouard Dujardin
indica.
A literatura de Paulo "não
refere a Pilatos, ou aos romanos, ou a Caifás, ou ao Sanhedrin, ou a Herodes,
ou a Judas, ou às mulheres sagradas, ou a nenhuma pessoa na narração do
Evangelho da Paixão, e que também nunca faz-lhes nenhuma alusão; última, que
não menciona absolutamente nenhum dos eventos da Paixão, diretamente ou por
alusão." Dujardin disse também que as outras escritas "cristãs"
adiantadas tal como o Apocalipse não mencionam nenhum detalhe ou drama
histórico.
Paulo jamais citou Pedro como bispo
de Roma. Na sua epístola à igreja (assembléia) daquela cidade, saudou por seus
próprios nomes a 27 dos principais colaboradores do seu apostolado e não se
referiu àquele outro apóstolo.
Entretanto, só após o ano de 49, por
proposta de Paulo, o cristianismo começou a ser pregado a todos os povos.
INFORMAÇÕES INCOMPATÍVEIS
Outra ficção evangélica é debitada a
Paulo, o qual inventou um Apolo, que
não figura entre os apóstolos e em nenhum outro relato.
Em Atos dos Apóstolos 18, lê-se:
“Veio de Éfeso um judeu de nome Apolo, de Alexandria, homem eloqüente e muito
instruído nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor, falando com
fervor de espírito, ensinando com diligência o que era de Jesus, e somente
conhecia João Batista. Com grande veemência convencia publicamente os judeus,
mostrando-lhes pelas Escrituras que Jesus era o Cristo”.
Seria um judeu fiel ao judaísmo que,
segundo Paulo, procurava levar seus próprios patrícios para o Cristo? Na
epístola I aos Coríntios, diz que: “Apolo era igual a Jesus”.
Paulo, já no fim do seu apostolado, afirma
que o imperador Agripa era um fariseu convicto, e que sua religião era a melhor
que então existia.
Era, assim, um divulgador do
cristianismo afirmando a excelência do farisaísmo.
Falando de Jesus, Paulo descreve
apenas um personagem teológico e não histórico. Não se refere ao pai nem à mãe
de Jesus, sendo um ser fantástico, uma encarnação da divindade que viera
cumprir um sacrifício expiatório, mas não fala do modo como teria sido possível
a encarnação. Não diz sequer a data em que Jesus teria nascido. Não relata como nem
quando foi crucificado.
No entanto, estes dados têm muita
importância para definir Jesus como homem ou como um ser sobrenatural. Está
patente, desse modo, que Paulo é uma figura tão mitológica quanto o próprio
Jesus.
Em Atos dos Apóstolos 28:15 e 45
Paulo diz que quando chegou a Pozzuoli, ele e os seus companheiros foram ali
bem recebidos, havendo muita gente à beira da estrada os esperando.
Entretanto, chegando a Roma, teve de
defender-se das acusações de haver ofendido em Jerusalém ao povo e aos ritos
romanos. Na Epístola aos Romanos 1:8, Paulo diz que a fé dos cristãos de Roma
alcançara todo o mundo, razão pela qual encerraria sua missão tão logo
regressasse da Espanha, onde saudaria um grande número de fiéis.
Mas, se fosse assim, por que Paulo
teve de se defender perante os cristãos de Roma contra o seu próprio judaísmo?
Com pouco tempo Paulo já pensava
encerrar sua missão porque o cristianismo já havia se universalizado.
Entretanto, ele continuava considerando como melhor religião o farisaísmo.
O cristianismo a que Paulo se
referia deveria ser anterior a Jesus Cristo, que era o seguido pelos cristãos
de Roma, e não pelos cristãos dos lugares por onde Paulo havia passado
pregando. Eusébio disse que o cristianismo de Paulo era o terapeuta do Egito, e
Tácito disse que os hebreus e os egípcios formavam uma só superstição.
O PROBLEMA COM AS MULHERES
Contudo
queria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu
próprio dom, um deste modo, e outro daquele. Digo, porém, aos solteiros e às
viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se,
casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
O Novo Testamento não cita tantos exemplos de poligamia, mas sugere que ela ainda era
comum no século 1. Jesus não toca no assunto, mas, em duas cartas, Paulo
recomenda e dá orientações para o dia a dia do casal que os líderes da nova
comunidade cristã tenham apenas uma esposa porque "assim eles teriam mais
tempo para dedicar aos fiéis". Paulo era o mestre, não Jesus.
Todavia,
aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido;
se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e
que o marido não deixe a mulher. Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum
irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe
dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com
ela, não se separe dele.
(1Co 7:7-13)
Portanto,
se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também; se, porém, para a mulher é
vergonhoso ser tosquiada ou rapada, cubra-se com véu. Pois o homem, na verdade,
não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus; mas a mulher é a
glória do homem.
Porque o homem não proveio da mulher, mas a
mulher do homem; nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher
por causa do homem.
Portanto,
a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal de submissão, por causa dos anjos.
Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é
independente da mulher. pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o
homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus.
Julgai
entre vós mesmos: é conveniente que uma mulher com a cabeça descoberta ore a
Deus? Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é
para ele uma desonra; mas se a mulher tiver o cabelo comprido, é para ela uma
glória? Pois a cabeleira lhe foi dada em lugar de véu. Mas, se alguém quiser
ser contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus. (1Co 11:6-16)
Finalmente, Paulo era a favor de
apedrejamento de mulheres. Em Carta aos Romanos, por exemplo, no capítulo 13,
defende que as leis romanas sejam cumpridas.
O PSEUDO FILÓSOFO JUDEU-CRISTÃO
"Não permito que a mulher
ensine" S. Timót. 1ª II-11
"Nem ensine nem cante nas
igrejas o que seria torpeza" Corint.1ª XIV-35
"Nem tenha a cabeça descoberta,
porque não só a voz mas também os cabelos da mulher são coisas indecentes"
S. Paulo
“A mulher casada cuida das coisas deste e de como há de agradar ao
marido.” (Carta de S. Paulo)
“As mulheres estejam caladas nas
igrejas, porque lhes não é permitido falar, mas estejam submissas como também
ordena a lei. E se querem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa
os seus maridos, porque é vergonhoso para uma mulher o falar na igreja”
Coríntios 14:34-35.
“A mulher aprenda em silêncio, com
toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade
sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão,
depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á,
porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na
santificação.” 1 Timóteo 2:9-15
“As mulheres sejam submissas a seus
maridos como ao Senhor, porque o marido é cabeça da mulher como Cristo é cabeça
da Igreja, seu corpo, do qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja está
sujeita a Cristo, assim o estejam também as mulheres a seus maridos em tudo.”Efésios
5:22-24
“Mas quero que saibas que Cristo é a
cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher.” – 1 Aos Coríntios, 11:3
“Ora a que é verdadeiramente viúva e
desamparada espera em Deus, e persevera da noite e de dia em rogos e orações.
Mas a que vive em deleite, vivendo está morta.” – 1 Timóteo, 5:5-6
"[...]
bom seria que o homem não tocasse em mulher;" (I Coríntios 7 : 1) // E
mais adiante: "Estás livre de mulher? não busques mulher." (I
Coríntios 7 : 27)
INDÍCIOS DA
HOMOSSEXUALIDADE DE PAULO.
Por Scott Bidstrup
Saulo, o judeu antes da conversão, era um homem que se
odiava intensamente. Ele não nos conta os motivos do ódio, mas de vez em
quando, se descreve como sendo um pecador muito além de qualquer redenção
possível. Um homem condenado aos olhos de Deus. Um homem indubitavelmente
destinado ao inferno, e não havia nada que ele mesmo pudesse fazer a esse
respeito, principalmente porque seus próprios "membros" se recusavam
a cooperar. Não é sua perseguição aos cristãos que gera o ódio a si mesmo, é
justamente o contrário. Algo perturbava muito Paulo. E esse algo esta
definitivamente ligado a seu comportamento pessoal porque ele se intitula um
grande pecador.
No decorrer dos séculos, muitas sugestões foram apresentadas
para explicar esse auto ódio. Poucas são realmente convincentes. Todas parecem
ter problemas sérios - com exceção de uma: a sugestão que Paulo era um
homossexual enrustido.
O homossexualismo não era amplamente condenado nesta região
na época, mesmo assim podia ter sido uma interpretação pessoal sua das
proibições no Livro Levítico que o levou a considerar-se um pecador por ser
homossexual.
Entretanto, quando ele passa pela sua conversão, percebe que
pela graça de Deus, seu homossexualismo não importa mais, pois Deus ama todos igualmente.
Digo isso depois de ter lido as referências no Novo Testamento nas quais Paulo
fala de seu desamor e vergonha: suas palavras são profunda e surpreendentemente
semelhantes às de outros homossexuais criados num ambiente cristão. Somente
esta teoria explicaria todos os aspectos estranhos das atitudes de Paulo em
relação à sexualidade - a tendência a um grau monástico de castidade, sua
misoginia extrema (ver 1Coríntios 07:01, 07:27), o fato dele ter permanecido
solteiro e ter incentivado outros a fazerem o mesmo, e as discussões freqüentes
sobre o fato dos membros do seu corpo não cooperarem com seus objetivos
espirituais, e seu desespero por não conseguir efetuar as mudanças que
gostaria. Todas essas evidências corroboram a teoria do homossexualismo reprimido
de Paulo. As outras teorias não explicam nem a metade de suas idiossincrasias.
O autor desta teoria, Scott Bidstrup, prossegue afirmando: -
Tenho que admitir, entretanto que não existe nenhuma evidência factual do
homossexualismo de Paulo. A evidência é circunstancial, como a maioria das
evidências aceita pela escolástica bíblica. Acusaram-me de ter incluído essa
teoria porque ela incomoda os cristãos. Isto não é verdade. Eu a incluí porque,
em primeiro lugar ela se encaixa com as provas mais que qualquer outra, e em
segundo, porque os escritos de Paulo sobre esse assunto a corroboram mais
ainda. Tudo realmente se encaixa. Faz sentido dentro do contexto. Pessoalmente,
não me importo nem um pouco se Paulo era ou não homossexual; simplesmente tento
achar uma teoria que melhor se encaixa com os fatos, e até o presente momento
nenhuma se encaixa melhor.
Se o leitor tiver uma melhor, estou mais que disposto a
ouvi-lo. A busca pela verdade é a busca pelas evidências que mais se encaixam
com os fatos e não as menos controversas, portanto se cristãos gostam ou não da
teoria, ou se o autor é ou não gay, é totalmente irrelevante.
Se esta teoria for verdadeira, todo o alicerce do
cristianismo se baseia no desamor ou auto ódio de um homossexual enrustido, incapaz
de mudar a si próprio ou achar salvação autônoma, encontrando-a somente pela
graça de Deus. Se essa teoria for verdadeira, tentem imaginar como a história
do mundo teria sido diferente se Paulo não tivesse nascido gay e tivesse
passado pelo auto ódio resultante de sua condição natural de nascimento.
Paulo fala, então, a partir da perspectiva de um cristão
padecendo de um desamor crônico. Isso antes de virar um mito. Ele prega as
doutrinas que irão praticamente moldar o cristianismo nos séculos vindouros,
mas nada fala sobre os milagres que certamente promoveriam a fé ou dos detalhes
da vida de Jesus que um evangelista naturalmente usaria para converter. Ele não
fez isso porque na verdade essas histórias ainda não existiam. Elas só
surgiriam depois, quando os evangelhos foram escritos. (A Bíblia e o
Cristianismo, de Scott Bidstrup)
O VEXAME DE PAULO EM ATENAS
Por outro
lado a filosofia foi criada na civilização grega sendo Platão um do maiores
filósofos gregos. O apóstolo Paulo ao visitar Atenas teve a ocasião de fazer um discurso no
célebre Areópago. A sua plateia era composta de filósofos.
Qual foi a reação deles?
Leia
abaixo Atos 17:18.
- E alguns
dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer
dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos;
porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
PAULO E O JUDAÍSMO
O amor a
Deus foi a base de todas as religiões copiadas pelo judaísmo. Isaías falava de
Deus como Pai Celestial. Ezequiel dizia que Deus não queria a morte do pecador,
preferindo antes a sua conversão. O justo viverá eternamente pela fé. São
palavras de Habacuc, repetidas por Paulo em Gálatas.
A VIDA PÚBLICA DE JESUS
Nas cartas de Paulo, por exemplo,
Jesus não é inserido em um contexto histórico. Nelas não temos um Jesus
andarilho, nem parábolas, nem milagres, nem sermões; nem Maria, José, Judas,
Pilatos, etc; nem paixão em Jerusalém, nem um túmulo vazio, nem aparições em
carne e osso; nenhuma indicação de tempo e lugar, etc. Ao invés disso, temos um
obscuro personagem celestial, revelado em visões e pelo Espírito Santo; com
indícios de influência platônica.
Literaturas cristãs posteriores
foram escritas bem depois dos acontecimentos que descrevem, nenhuma anterior a
pelo menos a sétima década. E nenhuma delas foi escrita pelos autores cujos
nomes as encabeçam. Pelo que se saiba. A maioria são relatos de segunda e
terceiro mão. Houve mais que tempo suficiente para a criação de mitologia,
portanto não são claramente dignas de confiança.
Os escritos de Paulo aceitos como
genuinamente seus (Gálatas I e II e Tessalonicenses I e II, Coríntios, Romanos,
Filemón, Filipenses, e possivelmente Colossenses) mostram ser a literatura dos
primeiros cristãos mais clara de que dispomos. Foram provavelmente escritos no
começo da quinta década do primeiro século - bem depois dos eventos da vida de
Jesus. Quando as cartas são examinadas isoladamente, fica claro que Paulo não
tinha nem idéia da concepção imaculada, que nunca afirmou que tinha vivido na
época de Jesus, ou que quaisquer de seus mentores eram contemporâneos de Jesus,
ou que Jesus tenha feito qualquer milagre e ele aparentemente não associou a
morte de Jesus com o julgamento perante Pilatos.
Somente em Gálatas 01:19, menciona
ele um Jesus contemporâneo, e somente para apontar que Tiago é irmão do Senhor.
O uso do termo Senhor torna essa referência um tanto questionável segundo
peritos, já que a palavra Senhor não era de uso comum até o segundo século.
Portanto as cartas Paulinas, pelo menos as confiáveis, não dão testemunho a um
Jesus na primeira metade do primeiro século. O que torna isso interessante é
que, outras literaturas cristãs apócrifas mais antigas, anteriores aos quatro
evangelhos, omitem exatamente as mesmas coisas.
Paulo só vai a Jerusalém anos depois
de cair do cavalo e nem menciona os lugares santos ou sua emoção em visitá-los. Vai lá
apenas para se encontrar com Pedro. E ninguém menciona Pilatos e o julgamento
de Jesus.
Estranho que Paulo nunca tenha dito algo
como "Pois disse Jesus..." ou então "Assim, como Jesus curou o
cego...; e ele teve boas oportunidades para assim proceder em suas exortações
mesmo que não estivesse interessado em contar a vida de Jesus.
Paulo diz várias vezes algo como
"Dizem as Escrituras" (cf. Romanos 15:04; Romanos 10:11; I Coríntios
14:21; Gálatas 03:08; etc) e nenhuma vez algo como "Assim como disse/fez
Jesus".
Ninguém contou a Paulo sobre os
sermões, ensinamentos e prodígios de Jesus?
Os exemplos apresentados pelos
Cristãos não me parecem apropriados. Eu esperava referências aos milagres e
sermões assistidos por multidões; às discussões com os fariseus; à condenação
pelas autoridades da época.
Vejamos ainda Gálatas 04:04. Paulo
não fala o nome da mãe e nem o nome do pai; não fala da gravidez miraculosa;
não fala da época ou do local de nascimento; não fala sobre a estrela guia, não
fala sobre magos, não fala sobre a morte dos inocentes, não fala da
apresentação no templo, não fala de eclipse total do sol, não fala sobre
terremoto, não fala sobre ressurreição dos mortos e etc. Inconclusivo, huh?
E o que significa "Tiago, irmão
de Jesus"? Paulo usa o termo "irmão" ou "irmãos"
dúzias de vezes. Ele realmente se referiu a Tiago como irmão de sangue de
Jesus? Se eu for acusado de teimosia por não aceitar o "óbvio",
lembro que não estou sozinho, pois os católicos negam que Maria teve outros
filhos! Aliás, na própria epístola atribuída a Tiago, este não é apresentado
como irmão de Jesus.
Com os outros exemplos temos
problemas semelhantes. Paulo não parece falar do mesmo Jesus apresentado nos
evangelhos. Como já apontei, por todo o séc I, o "pop star"
milagreiro da Judeia não existe em parte alguma fora dos evangelhos.
Simplesmente ninguém sabe, ninguém viu!
Justino e Tertuliano são fontes
cristãs da metade do II século e muito distantes dos eventos para serem
consideradas conclusivas. A acusação dos judeus seria apenas uma resposta
razoável à alegação cristã, e não que eles reconheciam que de fato houve um
túmulo vazio.
PAULO E A RESSURREIÇÃO
Paulo não concebia uma ressurreição
física:
“E agora digo isto, irmãos: que a
carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a
incorrupção.” - I Coríntios 15:50
Se carne e sangue não podem herdar o
reino de Deus então o que poderia? É necessário um bom contorcionismo
hermenêutico para evitar a conclusão de que Paulo não concebia uma ressurreição
física.
TESTEMUNHO DAS MULHERES OU DOS ANJOS?
Alguém conhece outra história tão
mal contada como a ida das mulheres ao túmulo? Por exemplo, algum teólogo explica
porque João diz que Maria Madalena foi correndo avisar aos discípulos que o
corpo havia desaparecido se Mateus, Marcos
e Lucas dizem que ela (e as outras) foi avisada por um anjo sobre a
ressurreição.
A lei judaica permitia o testemunho
de mulheres caso não houvesse homens disponíveis. Não há registros de antigas
polêmicas anti-cristãs criticando a aceitação do testemunho das mulheres para a
ressurreição de Jesus.
MORTE DE PAULO - as inconvenientes contradições.
Nem a Bíblia e nem outra história
qualquer conta explicitamente como ou quando Paulo morreu. De acordo com
a tradição cristã, Paulo foi decapitado em
Roma durante o reino do imperador Nero em meados dos
anos 60 na Abadia das Três Fontes (em italiano: Tre
Fontane)
O tratamento mais "humano"
dado a Paulo, em contraste com a crucificação intertida de São Pedro, foi graças
à sua cidadania romana.
Vários autores cristãos da
Antiguidade já propuseram mais detalhes sobre a morte de Paulo, I Clemente,
uma carta escrita pelo bispo de Roma, Clemente,
por volta do ano 90 d.C. relata o seguinte sobre Paulo:
"Por
causa de inveja e brigas, Paulo, pelo exemplo, mostrou a recompensa da
resistência paciente. Após ele ter sido preso por sete vezes, ter sido exilado,
apedrejado e ter pregado no ocidente e no oriente, ele recebeu o reconhecimento
que era o prêmio da sua fé, tendo ensinado a retidão para o mundo inteiro e
tendo chegado aos confins do ocidente. E quando ele já tinha dado seu testemunho
perante os governantes, partiu deste mundo e foi para um lugar sagrado, tendo
encontrado um notável padrão de resistência paciente.
Comentando sobre esta passagem,
Raymond Brown escreve que, ainda que ela não afirme categoricamente que Paulo
foi martirizado em Roma, "...algo assim é a mais
provável interpretação".
Eusébio de Cesareia, que escreveu no
século IV d.C., afirma que Paulo foi decapitado durante o reino do imperador
romano Nero . Este evento tem sido datado ou no ano de 64 d.C.,
quando Roma foi devastada por um incêndio, ou alguns anos depois, em 67 d.C.
A festa de São Pedro e São Paulo, da igreja Católica, é
comemorada em 29 de junho, o que pode refletir uma data tradicional para o
seu martírio. Outras fontes também apontaram uma tradição de que Pedro e
Paulo teriam morrido no mesmo dia (e, possivelmente, no mesmo ano).
O apócrifo “Atos de Pedro” sugere
que Paulo sobreviveu a Roma e viajou para o oeste, para a Hispânia.
Alguns mantém o ponto de vista que ele poderia ter visitado a Grécia e a Ásia
Menor após a sua viagem à Hispânia e
que ele pode ter sido finalmente preso em Troas e enviado a Roma para ser
executado.
Some-se a tudo isso o fato de que,
se Pedro e Paulo foram realmente martirizado em Roma, por volta de 60 d.C., o
silêncio de FLAVIUS JOSEPHUS não é algo estranho? Os apologistas cristãos, que
depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus,
parecem não se importar com suas omissões posteriores.
Outros fatos
problemáticos:
1- Paulo não menciona
um túmulo vazio;
2- Paulo não menciona um Jesus aparecendo em carne e osso;
3- Paulo não menciona nada da suposta vida pública de Jesus!
E assim temos mais uma evidência de
que o Jesus bíblico é uma ficção: antes dos evangelhos, por décadas, ninguém -
seja cristão, judeu ou pagão - mencionou alguma coisa da tão famosa vida
terrena de Jesus!
CONTRADIÇÕES OUTRAS
Bom, não dá pra confiar em relatos
recheados com contradições ululantes.
Nem todos os evangelhos concordam
que *as mulheres* foram as primeiras a ver o túmulo, pois João diz que apenas
uma delas - Maria Madalena - o fez. Ops, outra contradição!
Concluindo, não sou um ateu
fundamentalista, aguardo todos os dias boas evidências para a existência do
Homem-deus, cuja fama correu por toda a Síria (Mt 04:24); que foi recebido por
toda a Jerusalém (Mt 21); cuja morte foi quase um prelúdio do apocalipse, onde
muitos ressuscitaram, houve um grande terremoto e uma longa escuridão (Mt
27:45-54); que era procurado por uma grande multidão de Jerusalém, da Iduméia,
de além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom (Mc 03:98); que ensinava
doutores de todas as aldeias da Judéia e da Galiléia (Lc 05:17); que fez tantas
coisas que no mundo inteiro não caberiam os livros para descrevê-las (Jo
21:25).
Pelo jeito, tudo isso só pode ter
acontecido na Terra Média*, porque por aqui ninguém mais viu!
(* do Senhor dos Anéis, pra quem não sabe)
FRAUDES
A história do cristianismo, como bem
sabemos, é repleta de fraudes; pelo visto, nada impede que os evangelhos também
sejam.
Com o Jesus Bíblico temos algo
semelhante. Era de se esperar que houvesse boas evidências a seu respeito, pois
já naquela época as pessoas escreviam muito sobre outras pessoas, e muito do
que foi escrito, mesmo em se tratando de pessoas com pouca expressão, chegou
até nós. Contudo, para o maravilhoso e famosíssimo Jesus dos evangelhos, temos
apenas relatos anônimos e - muito - duvidosos.
OS EVANGELHOS: O PROCESSO MITOLÓGICO SE ACENTUA
65 D.E.C até cerca de 120 D.E.C
Os escritores dos evangelhos eram
membros do novo culto cristão. Se foram convertidos por Paulo, não sabemos, mas
já havia passado 20 anos desde a conversão do mesmo, e a nova religião tinha se
espalhando com rapidez epidêmica pelos movimentos para Jesus a leste do
Mediterrâneo.
Não sabemos ao certo se Paulo
realmente foi a Jerusalém conversar com Pedro sobre as doutrinas da igreja, e
como deveriam ser seguidas tanto por judeus quanto por gentios. Só podemos
especular a respeito dos detalhes que foram discutidos nessa reunião, mas uma
coisa é certa: Pedro e Paulo discutiram feio. E o assunto da discussão foi para
quem deveriam pregar: judeus e gentios ou só judeus. Ele voltou para a
Antioquia certo que tinha convencido Pedro e Tiago do seu ponto de vista.
[N.D.T.: O rei Jaime exigiu que seu nome fosse incluído na Bíblia, portanto a
Bíblia inglesa trocou o nome de Tiago para Jaime. Mantive o nome constante na
Bíblia brasileira.]
É claro que houve várias reuniões
(houve pelo menos mais uma em
que Pedro foi humilhado por Paulo) isso deve ter ocorrido
entre os principais nomes do começo do cristianismo que delinearam como o
proselitismo deveria ser realizado, como a igreja deveria ser estruturada, que
doutrinas deveriam ser promulgadas para atrair o maior número de pessoas, e se
deveriam incluir gentios. A razão para isso é que havia um problema sério: o
judaísmo estava sendo ameaçado diretamente pela perseguição romana aos seus
sacerdotes (considerados uma ameaça política por causa do levante contra o
comando romano) e precisavam bolar uma nova versão do judaísmo que realmente
atraísse as pessoas, e tão cativante que não quisessem abandoná-la, até mesmo
diante da perseguição.
Essa versão tinha que tirar a ênfase
da adoração no templo já que não havia mais nenhum, e tinha que ser capaz de
sobreviver ao assalto de idéias estrangeiras que a cercavam de todos os lados,
de fontes romanas, helênicas e orientais. O resultado é que a nova religião tinha todas as características do que chamamos hoje de meme - uma Idéia que se comporta exatamente como um vírus - ela infecta, se reproduz e se
espalha, e tem a capacidade de evoluir e se adaptar a situações mutáveis.
Em resposta a perseguição romana por
causa da revolta fracassada contra Roma, Paulo e outros fundadores do
cristianismo deliberadamente criaram uma religião que se comportaria do modo
descrito acima, para preservar pelo menos alguma forma de judaísmo diante das
perseguições romanas mesmo sem um sacerdócio altamente organizado. Foram bem
sucedidos é claro, além de todas suas expectativas, criaram uma seita que não
somente sobreviveria as perseguições romanas e a diáspora, mas iria mais além,
evoluiria e por fim se tornaria uma das principais religiões do mundo.
As idéias de Paulo, com
contribuições de Pedro, Tiago (Jaime) e outros, inicialmente, parece, se
espalhou pelos Movimentos para Jesus local que tinham se convertido. Entre eles
estavam os escritores dos evangelhos. (A Bíblia e o Cristianismo, de Scott
Bidstrup)
Paulo era o mestre, não Jesus. Em todas as
suas disputas com os outros discípulos, ele jamais foi acusado de distorcer as palavras
de Jesus. Não havia “palavras de Jesus” ou a “Memória dos Apóstolos”, como eram
conhecidos os evangelhos de Jesus. Aliás os evangelhos e sua vida terrena ainda
não tinham sido inventados.
Vale a pena assistir:
Leandro Karnal
O Apóstolo Paulo e Implicações da fé cristã no dia a dia
Recomenda-se a
leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos
neste blogger são pequenos apontamentos de estudos.