MUITÍSSIMO IMPORTANTE - Não encare nada aqui como mentira ou verdade, risque o verbo "acreditar" do seu vocabulário. Substitua ele por "comprovar" e por "experimentar". Não acredite, a priori, em nada aqui escrito. Apenas use como uma orientação para que você possa comprovar, por si só, se é verdadeiro ou falso.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
BEIJO NA IGREJA ALÉM DE SAPINHO, DÁ CADEIA
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013
ENXERTOS HERÉTICOS
Aqui nesta carta, pode-se perceber influências em
vários trechos de alguns autores ateístas e agnósticos os quais fiz
referências, noutros tantos parágrafos regados de alguns pontos de vista
pessoais e desabafos pela realidade crua que nem a religião me serve como ópio.
Poderia eu dizer que
não acredito em deus, não acredito em nenhum deus que seja. O simples fato de
negar a existência de algum poderia lançar equivocadamente a hipótese ou a
possível existência do mesmo. Convenhamos que estamos numa sociedade em que as
maiores religiões monoteístas pregam em essência o mesmo deus paz e amor. E eu
negando este deus em consenso dos religiosos, estarei ao mesmo tempo negando
qualquer outro. Eu nego e ainda penso firmemente que não é possível a
existência de nenhum deus.
Visões,
aparições, testemunhos ou sinais de sua existência, fogem completamente à
racionalidade. Estes testemunhos oculares que pra qualquer pessoa isenta destas
crenças ou outras crenças mais estúpidas como santas de barro que choram,
santas aparecendo em vidraças, pairando em nuvens, sendo vistas em objetos
inanimados tudo isso é fruto de pensamento mágico ou fantasiosos, não passam de
historinhas hilariantes, ridículas, estapafúrdias e que muitas vezes não saem
somente de bocas de boçais, são muito próximas daquele conto que ilustra
muitíssimo bem Carl Sagan "O dragão na minha garagem" .
Sou mais do seguinte argumento para estes casos :
Para depoimentos extraordinários, também devem se fazer valer de provas
extraordinariamente irrefutáveis. As crenças são próprias da natureza da mente
humana. Não sou especialista, mas li o suficiente e o bastante pra saber que a
mente humana é uma máquina engendrada pra crer. É uma máquina de crenças,de
efeitos imprevisíveis. Todos são induzidos a crer naquilo que melhor lhe apraz
os sentidos,que lhe causam alguma espécie de conforto não pra apurar
criticamente ou em estado frio analisar causa e efeito sistematicamente. Até aí
nada demais,se não fosse por alguns pregarem suas 'verdades' a outros tantos.
É nessa fragilidade onde os líderes religiosos
exploram e sabem muito bem explorar. Muitos fazem até mesmo de sua verve
eloqüente uma profissão. É muito fácil uma pessoa ser convencida em seu
completo estado de desespero e sofrimento,do que fazendo um juízo
consistentemente lógico.
Por mais comovente sejam os diálogos de cunho
espiritual, por mais envolvente, apaixonante, cheios de metáforas que ilustram
experiências extra-sensoriais fora do alcance do entendimento humano, não
legitima a verdade. É necessário enfrentar a aridez da vida, suas nuances, vicissitudes
e encará-la de frente.
"A
seletividade da mente humana não é uma função que pode ser simplesmente
desligada.O cérebro humano está sempre inconscientemente escolhendo aquilo que
lembraremos no futuro e descartando dados considerados irrelevantes. É da
natureza da mente do homem correlacionar eventos_quase sempre os que são
favoráveis às suas crenças sem nenhum nexo causal direto".
A obscuridade, as fantasias,imaginações são
preteridas ao método científico. Definindo o método científico:
"(...)Consistem atividades em uma série de observações , experimentos,
leituras, interpretações, raciocínios, planejamento, organizações e execuções. Trata-se
da pesquisa fundamental, teórica, fundamental pura e aplicada.
A ciência que se faz, o dado que se elabora, é a
passagem de um estado de conhecimento a outro em relação a um fato, podendo
nessa dinâmica seguir várias direções. É maneira de operar através de atos
sucessivos formalizados metodologicamente(...)" (Retirei este trecho de
uma cópia em xerox de um livro através do qual é abordada a metodologia
científica. O nome do autor não me foi possível achar).
O método científico veio se
firmar no século XVIII ainda sim, com grande resistência da Igreja e ainda nos
dias de hoje grande parte das pessoas embora algumas pouquíssimas conheçam as
razões pelas quais se dão os processos lógicos formais do pensamento, preferem
simplesmente crer_porque assim lhes foi ensinada a ter que pensar.
E isto é um bom negócio para os 'mercantilistas da
fé'. São presas fáceis estas pessoas em seu momento de dor. Porque eu citei
sobre a definição de método científico ? simplesmente pra lembrar quem acredita
no criacionismo que se baseiam em coisas absurdas principalmente advindas do
gêneses. Ou seja, na bíblia cristã.
Através de rígidos métodos
científicos, somos frutos de uma evolução cega, profusões inorgânicas e
orgânicas de células, mutações gênicas, recombinações gênicas e isolamento. E
não significa que evolução é sinônimo de aperfeiçoamento do ser humano
'holisticamente' falando. Prova disto é que nos acompanham todas as patologias
do corpo e por vírus e bactérias resistentes à medida em que o progresso
científico e tecnológico avança.
A ignorância faz escola de superstições
misturadas às mais diversas crenças. Crença no sobrenatural, no oculto ,no
intangível ao entendimento humano. Ainda que nem tudo se sabe, não significa
que sigamos a linha irracional. Todo edifício de conhecimentos a que chegamos
foi erigido por homens que ousaram ''profanar o sagrado'', tiveram a coragem
investigativa de produzir e reproduzir coisas que tempos atrás eram devidas aos
deuses,às suas fúrias ou dadas como dádivas aos homens pela bem feitoria aqui
na terra.
Não me espanto em saber que o primeiro deus do homem
poderia ter sido um tronco de um ipê, ou alguma pedra que representasse um
deus. Tudo que o cérebro do homem não podia conceber era conferido aos deuses.
Cada vez eu fico mais convencido de que todas as leis impostas e representadas
na bíblia foram feitas por padres tribais, homens ignorantes e tirânicos que
desconheciam a natureza do próprio homem e das leis naturais. Talvez a única
sabedoria destes homens que se diziam inspirados pela palavra do espírito
santo, fossem saber dizer as palavras certas na hora certa, dizer o óbvio com
outras palavras.
Ótimo exemplo de Robert G.
Ingersoll : " (...)O amor dos pais pelos filhos é espontâneo, e este amor
é encontrado entre todos os animais que vivem. Então o amor do filhos pelos
pais é natural, e não existiu, tampouco pode ser criado por lei. O amor não
brota de um senso de dever, tampouco floresce curvado à obediência de comandos.
Dessa forma, os homens e as mulheres não são virtuosos por coisa alguma que há
nos livros ou credos. De todos os Dez Mandamentos, os que eram bons eram
antigos, foram o resultado da experiência. Os mandamentos de Jeová que foram
originais eram tolos(...)"
Justificar a barbárie
cometida contra uns aos outros no velho testamento como mandatários de deus e
subjulgando outros como exímios chefes tribais. Me causam indignação dos que
detalham e escrevem suas 'experiências com deus' pra não dizer,metafísica do
sobrenatural e do mundo fantástico que criam os 'fiéis de deus'. Não consigo
encontrar um ponto de discernimento ou lógica onde acaba toda retórica junto ao
corpo dos que também crêem e suas assertivas de verdades ou simples alusões
propositais de fantasias para fins de convencimento para sí ou para arregimentar
rebanhos ou ambos.
Suas
afirmações, toda trivialidade secularista, ritos que se acompanham em gestos
mecânicos, repetitivos, inconsistências verborrágicas e canções que os colocam
em transe, numa espécie de mantra pra expurgar os seus males. Vejo como loucura
senão de outro modo,o efeito catártico sobre as massas que exercem estas
esquizofrenias coletivas religiosas que podem ser levadas em consideração por
seus efeitos placebos.
Ainda assim,
tudo pra mim não faz sentido. Me pergunto o porquê deve-se ter a inteligência
tão insultada pra mostrar que se crê nas aberrações bíblicas. Quando não
obstante, sinto-me arremessado a uma máquina do tempo para a idade medieval
cujos únicos sustentos da existência humana é crer e aceitar todo e qualquer infortúnio
como desígnio divino e nada mais.
Um único
atilho da consciência que não fosse sobre o aval do âmbito dogmático pagava-se
sob duras penas. O próprio Papa desta Igreja quando vivo, já reconheceu seus
erros. Quantos séculos mais de vidas ceifadas para vir a Igreja e reconhecer novamente
seus erros ? Haja vista a proibição de métodos contraceptivos, o aborto sob
todas as formas mesmo doenças genéticas impossibilitando a vida ao feto e de
forma degenerativa, a proibição de reprodução de células troncos, etc.
Acho que além de promiscuidade histórica com o
poder, a Igreja tem forte vocação mórbida ao sofrimento em 'doses
homeopáticas'. Todo o sentido da vida é pretensamente explicado neste livro
sagrado cristão cujas escrituras mais fabricaram loucos do que toda história
dos sanatórios mais soturnos e depravados da humanidade.
Há até mesmo divergências interpretativas da
bíblia. Uns atribuem simples significado histórico principalmente
no velho testamento,outros são de corrente mais literalistas da bíblia os quais
acreditam fielmente 'letra por letra' cada trecho por mais horripilante que
seja ou absurdamente inverossímeis como palavras sagradas.São os acéfalos do
criacionismo ajudando a propagar desinformações.
Quantas interpretações ou
incorreções são feitas até pelos que crêem! Um ser perfeito que lança suas
'sábias' palavras a uns poucos escolhidos,que traduziram, copiaram e insurgiram
povos que aniquilaram outros povos, todas as ações bárbaras sendo justificadas
neste livro por conseguinte imperfeito, com as mais incongruentes afirmações e
significados, feitas por homens imperfeitos, realmente não pode ser perfeito
este deus cristão ou qualquer outro, não pode ser defendido sua existência.
Vamos exemplificar outras inconsistências da religião..
O islã com seus fundamentalistas dementes se explodindo pra encontrar rios de
mel no paraíso e suas puríssimas virgens no céu de alá. Cristãos ortodoxos
sérvios disputando atrocidades com católicos croatas quem acaba mais com a raça
de quem, cristãos contra católicos na Irlanda e por aí vai.
Se o intuito
das religiões de pregar a paz e o amor entre os povos é o seu objetivo, elas
falharam. Nem mesmo nos países em guerra civil como Congo, Angola, Afeganistão,
através da qual estas guerras destroçam estes países desgraçadamente, os
biltres da fé não erguem seus suntuosos templos nestes solos, pois o retorno
financeiro não lhes será garantido.
Nem mesmo o poder, uma vez que se encontra
distribuído e espalhado em diversos clãs nestas terras cáusticas. Eu sei que
ainda há quem imagine algum inferno pior que este. É encontrado somente na
imaginação dos religiosos, estes, que lançam votupérios quando irados e
levantam seus livros sujos em ditos 'sagrados' na direção do nada.
Se deus já não estava com o homem, quando este saía
de suas cavernas e serviam de alimentos dos tigres, hoje ele está menos ainda.
Bertrand Russell já explanava num discurso sobre as dúvidas da causa primeira,
o design inteligente e a onisciência deste deus o quanto são infundadas e
controversas.
Embora tenham
sido proferidas suas palavras a mais de oitenta anos, assusta o quão atual
poderiam ser empregadas._
Acreditava ele que somente o conhecimento científico
seria capaz de livrar os homens do medo. Passados estes mais de oitenta anos,
embora a ciência tem avançado tanto, a ignorância e o medo do 'fogo eterno'
ainda assolam as mentes das pessoas principalmente as do países
subdesenvolvidos incluindo aí, o maior país católico do mundo, o Brasil, cuja
Igreja na prática ainda resiste ao laicismo._
A mente reptiliana do homem é mais forte até do que
suas próprias convicções. Também o são se for observado o deus onisciente dos
cristãos ou de outras religiões. De certo, não há realmente possibilidade de um
ser, ao mesmo tempo onisciente e impotente quanto aos rumos de um mundo cada
vez mais caótico assolado pela fome e pela guerra.
Um ser
onisciente poderia muito bem evitar acontecimentos futuros e nada faz. Se for
onisciente e nada faz é inócuo sua existência. Se há homens degolando outros
homens porque assim é da "vontade do senhor" este deus é
infinitamente perverso tanto em suas profecias quanto seu infinito tribunal de
martírios os quais homens em sua finita iniqüidade em vida e tão ínfima aqui na
terra, 'pague' por terríveis sofrimentos infinitos neste inferno criado por
este deus.
Vejo este suposto deus completamente alheio
aos seus 'filhos' matando-se uns aos outros, impondo suas verdades em livros
das mais diferentes seitas e suas imagens pintadas nas paredes pelos artista da
fé de acordo com a concepção de cada artista ou pretenso artista.
Enquanto a cada nova descoberta da mente e do corpo
por cientistas se enterrava deus, os homens supersticiosos recriavam este deus.
Será mesmo este deus onipresente guiando tantas mãos imperfeitas que também
fazem a guerra ?
Porque este
deus não aparece a cada um, mostre seu verdadeiro rosto, se é que o tem, e diga
que parem ? por certo há que digam, os crentes, que 'estamos sendo provados
pelo livre arbítrio' ou alguma 'expiação'.
Isto é uma mentira. Desastres naturais não podem ser
atribuídas ao livre arbítrio humano os quais acabam com vidas inteiras e vão
juntos planos e sonhos, indistintamente de credo ou idade e não poderia ser
diferente.
Crianças são mortas antes de formarem seu caráter e
nem ao menos lhes é dada a chance de possuir livre arbítrio pra escolherem seu
destino. Tal justificativa pra este fato na esfera religiosa é que deus tem
seus planos. Quanta estupidez pra aliviar a dor de quem perdeu pra sempre os
seus. Não posso acreditar numa mentira desta.
Não teria deus caso existisse, planos pra ninguém.
Não pode ter planos pra vidas que vão embora como moscas morrendo. Aliás, nem
somos tão especiais assim. Li num artigo (não me recordo qual) que o que
distingue um homem de um nematódio são simples trocas de 43 letras ou
nucleotídeos ! Neste momento, estão sendo alimentados milhares de ácaros de
minha epiderme ! Colônias de fungos também se formam nas pessoas. Ninguém
gostaria de morar num lugar tão propenso a desprezíveis seres vivos se
alimentando de outros seres, salvo o cristo: " o corpo do homem é a morada
de deus..
" Quão especial somos pra esse deus! Alguém já
viu severas deformações em natimortos cujas deformidades horrendas os tornam
irreconhecíveis como seres humanos? será estes também imagem e semelhança deste
deus? Outra justificativa para algum plano divinamente especial?
R.G.Ingersoll : " Nós queremos a
experiência da humanidade – a história real de nossa espécie. Desejamos a
história do desenvolvimento intelectual – o florescer da ética – da idéia da
justiça – da consciência – da caridade – da abnegação. Almejamos conhecer as
estradas e os caminhos percorridos pela mente humana. (...) Não podemos
depender dos denominados 'livros inspirados', ou nas religiões do mundo.
Estas
religiões são fundamentadas no sobrenatural, e de acordo com elas estamos
obrigados a venerar e obedecer a comandos ou princípios sobrenaturais. Todas
essas religiões são inconsistentes com a liberdade intelectual. São as adversárias
do pensamento, da investigação, da honestidade mental. Elas destroem a natureza
do homem(...) Essas religiões ensinam virtudes de escravos. Elas transformam
coisas inanimadas em sagradas, e falsidades em dogmas veneráveis. Elas criam
crimes artificiais(...)"
Como bem dizia Nietzsche :
"A autocrítica e a severidade para consigo mesmo funcionam como uma
ferramenta para extrairmos de nós mesmos todo o potencial possível. A tensão
interna precisa estar sempre no limiar entre a potência extrema e a autodestruição.
Os espíritos apenas crescem sob tensão, quando são forçados a isso fazer de seu
próprio espírito um campo de batalha é o caminho para o desenvolvimento de sua
potência plena.(...)"
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Enxertos Heréticos
sábado, 6 de julho de 2013
NASA e a possibilidade da vida extraterrestre
A NASA tem se
interessado na possibilidade de vida extra-terrena em torno de sua área de
trabalho. Por isso tem feito vários programas com gastos extraordinários para
conseguir algum tipo de contato com uma inteligência extra-terrena, assim como
os programas espaciais "Pioneer", "Voyager" e
"TOPS", mas até agora isso tudo não tem dado muito retorno. Alguns
indivíduos acreditam que a NASA já teve contatos com algum tipo de inteligência
extra-terrena, e estão escondendo a descoberta...
Muitos indivíduos
dentro de comunidades OVNI acreditam que os astronautas americanos tiveram
várias visões de OVNIs em suas missões. Eles alegam que OVNIs têm monitorado
continuamente os astronautas durante as suas missões e que a NASA está
escondendo este acontecimento do público. Estes indivíduos dizem que os
astronautas tiveram que fazer um juramento de sigilo (segredo) por causa dos
contatos que eles tem com os OVNIs.
O Major Astronauta
Gordon Cooper disse diante das Nações Unidas que ele acredita que seres
extra-terrenos têem visitado a Terra com aeronaves espaciais de alta
tecnologia. O Astronauta Edgar Mitchell acredita que naves extraterrestres têem
caído na Terra com seus ocupantes e que o governos dos E.U.A. está escondendo.
Ele acha que o governo dos E.U.A. está usando esta tecnologia extraterrena em
avançados instrumentos militares.
Em Julho de 1976, o
satélite "Viking orbiter" mandou imagens de Marte que pareciam o
formato da uma face. Logo a NASA se declarou dizendo que a "Face de
Marte" poderia ser causada por uma sombra, erosão, vento, ou outro tipo de
força natural. Alguns indivíduos que não se convencerem com esta explicação
acreditam que isto representa o sinal de uma civilizção perdida de Martes, de uma
civilização antiga...
Segundo a própria
NASA, a sua missão não é de se prender dia após dia em pesquisas de
possibilidade de vida extra-terrena em outros planetas nem investigar a
procedência de OVNIs. Durante várias missões espaciais, os astronautas da NASA
tem descrevido fenômenos inexplicáveis, porém a NASA diz que em qualquer caso
nenhum desses fenômenos pode'm ser considerados 'anormais' no ambiente
espacial.
Em 1972, a "Pioneer
10" decolou na direção do espaço infinito carregando uma placa de alumínio
com uma mensagem para civilizações extra-terrenas. A mensagem foi feita com o
objetivo de comunicar a existência da Terra, e do ser humano para qualquer
inteligência extra-terrena que encontrasse a "Pioneer 10" vagando
pelo espaço.
No programa da NASA
"Voyager" 1 e 2, eles colocaram sons e imagens para mostrar a
diversidade da vida humana e cultura de povos humanos na Terra para
civilizações extra-terrenas.
Em 1977, o
conselheiro das Ciências do Presidente dos E.U.A. recomendou que um pequeno
grupo fosse formado para investigar e procurar novos sinais de OVNIs. Após
estudar os fatos, a NASA viu que não tinha nada a ganhar com toda esta
investigação e resolveu acabar com o programa.
Em Outubro de 1992, a NASA recebeu uma
ordem do congresso para desenvolver um projeto o qual pudesse procurar por
sinais artificiais vindos de outras civilizações. A NASA criou "Towards
Other Planetary Systems" (TOPS), "High-Resolution Microwave
Survey" (HRMS), programas para a procura de sinais de rádio extra-terrestre.
O próprio congresso ordenou a NASA para terminar o projeto em Outubro de 1993
antes mesmo do programa ser capaz de detectar qualquer sinal de rádio
extra-terrestre.
No dia 6 de Agosto
de 1996 um grupo de pesquisas da NASA encontrou evidencias de que é possível
que tenha existido vida em Marte há 3.6 bilhões de anos atrás. Moléculas
orgânicas e outras evidências de atividade biológica foram encontradas em um
meteorito, que é provável que seja de origem Marciana, que foi encontrado na
Antarctica em 1984 após ter caído na Terra aproximadamente ha 13.000 anos
atrás.
A NASA tem
demonstrado um interesse em explorar a possibilidade de vida extra- terrena.
Até a presente data da história humana a NASA tem sido incapaz de confirmar a existência
de vida inteligente extra-terrena. Se algum tipo de evidência for encontrada e
levada para a NASA será a maior descoberta da história deste século.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS (Mórmon)
O Sol e a Lua são habitados?
De acordo com
Oliver B. Huntington, Joseph Smith ensinou que "Os habitantes da lua
apresentam um tamanho uniforme em relação aos habitantes da Terra, sendo cerca
de 6 metros
de altura.
"Eles se
vestem muito parecido com o estilo “Quaker” e são poucas as divergências no
estilo e forma de vestir.
"Eles
vivem em média perto de mil anos.”
"Esta é a
descrição dada por Joseph, o vidente," (Journal of Oliver B. Huntington,
Vol. 3, p 166..; como registrado no Estado Sociedade Histórica de Utah).
Oliver B. Huntington escreveu a
declaração de prosseguir em 1881. Em 1892, ele fez uma declaração semelhante no
Jornal da Mulher Jovem, uma publicação da igreja:
"Os
astrónomos e filósofos, de tempos quase imemoriais até muito recentemente,
afirmou que a lua era desabitada, que não tinha atmosfera, etc, mas descobertas
recentes, através dos meios de potentes telescópios, deram aos cientistas
dúvidas a respeito de vidas na Lua e também no Sol.”
"Quase
todas as grandes descobertas do homem no último meio século têm, de uma forma
ou de outra, direta ou indiretamente, contribuíram para provar que Joseph Smith
foi um profeta.”
Já em 1837, - “...eu
sei que ele disse que a lua era habitada por homens e mulheres da mesma forma
que a terra, e que viveu até uma idade maior do que nós, que viveram geralmente
para perto da idade de 1000 anos .
"Na minha
bênção patriarcal, dado pelo pai de Joseph, o Profeta, em Kirtland, de 1937,
foi-me dito que eu deveria pregar o evangelho aos habitantes do mar - para os
habitantes da lua, até mesmo o planeta pode agora vê com os seus olhos,
"(Vol. 3, pp 263-264).
Mormon autor
Van Hale, em um esforço para defender o ensino estranho de Joseph Smith diz:
"Será que
Joseph Smith acredita em uma lua habitada desde a evidência histórica não
disponíveis a resposta deve ser:? Não provado" ( Como poderia um profeta acredite
em Lua habitada, como citado em Gilbert Scharffs ' A Verdade Sobre os Godmakers
., p 119 ).
Apesar da
declaração anterior, Van Hale é forçado a admitir que Joseph Smith acreditava
em Lua habitada:
"Mas
todas as coisas consideradas, a possibilidade ou a probabilidade, o que ele fez
não pode ser razoavelmente negada," ( Ibid ).
Ambos Scharffs
e Van Hale afirmam que Joseph Smith não deve ser responsabilizado por essa
crença particular, porque seus contemporâneos acreditavam que havia vida na lua
também. Apesar destas tentativas vãs para mostrar de outra forma, a evidência
mostra claramente que Joseph Smith acreditava e ensinava que havia vida na lua.
Em 24 de julho
de 1870, Brigham Young fez a seguinte declaração em um sermão:
"Quem
pode nos dizer dos habitantes deste pequeno planeta que brilha à noite chamado
a lua? ... Quando você perguntar sobre os habitantes dessa esfera você achar
que o mais erudito são tão ignorantes em relação a eles como os ignorantes de
seus companheiros. Assim é em relação aos habitantes do sol Você acha que ela é
habitada Prefiro pensar que é Você acha que há alguma vida lá Não há dúvida de
que,.?.? não foi feito em vão " ( Journal of Discourses , vol. 13, p.
217).
Gilbert
Scharffs, em um esforço para defender a declaração de Brigham Young sobre a
vida nos pontos de sol que Brigham Young disse: "Você acha que ela é
habitada eu prefiro? acho que ele é, "( A Verdade Sobre os Godmakers , p
121;.). Scharffs convenientemente esquece de mencionar as declarações que
seguem imediatamente: "Você acha que há alguma vida lá? Nenhuma pergunta
dele, que não foi feito em vão "( Journal of Discourses , Vol. 13, p 271,
grifo do autor..).
Deve ser
salientado que a afirmação anterior foi no contexto de um sermão e que Brigham
Young considerou seus sermões para ser escritura:
A evidência é
clara. Joseph Smith não estava correto em ensinar que havia vida na lua, Oliver
Huntington nunca pregou aos habitantes da lua, e todos os pontos de evidência
científica para o fato de que não há vida no sol como Brigham Young afirmou.
Estando Joseph
Smith e Brigham Young redondamente enganados sobre a existência de vida no Sol
e na Lua, faz sentido confiar em seus ensinamentos sobre a vida eterna?
O MESSIAS TEUDAS
Teudas também é o nome de um seguidor de Paulo de Tarso, que ensinou Valentim. Para mais informações, veja Teudas (professor de Valentim)
Teudas (morto em 46 d.C.) foi um rebelde Judeu do Século I d.C.
Seu nome, se
for um nome composto em Grego, pode significar "presente de Deus", apesar de
outros estudiosos acreditarem que sua etimologia seja semítica e
poderia significar "flui com a água".
Theudas
provavelmente atuou como um pregador messiânico (muito recorrente na Judeia do Século I), que se propunha a
liderar massas judaicas, para fins de renovação religiosa e social.
Proclamando-se um profeta mandado por Deus para socorrer o povo judeu, que
sofria sob o "status quo" vigente (inclusive a dominação romana), ele
recorreu à tradição do heroi nacional, Moisés,
assegurando ser capaz de "abrir as águas" do rio Jordão.
O historiador
judeu, filo-romano, Flávio Josefo, avesso à qualquer rebeldia social de
base popular, assim se refere ao episódio:
"Passando um
tempo, enquanto Cuspius Fadus era procurador da Judéia, um certo
charlatão, cujo nome era Teudas, persuadiu muitas pessoas do povo simples a
tomar seus haveres e acompanhá-lo até o rio Jordão. Dizia que era profeta, e
que à sua ordem o rio se separaria abrindo fácil passagem para eles.
Com essas
palavras iludiu a muitos. Mas Fado não permitiu que eles consumassem essa
loucura. Enviou uma unidade de cavalaria contra eles, que matou muitos num
ataque de surpresa e também capturou muitos vivos. Tendo capturado Teudas,
cortaram-lhe a cabeça e a levaram a Jerusalém" .
Referências
FLAVIUS JOSEPHUS, Antiguidades Judaica, 20.97-98
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Falso Messias,
Flavius Josephus,
Messias,
O Messias Teudas,
Theudas
terça-feira, 2 de julho de 2013
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE
Paulo Bento Bandarra (*)
A reserva de mercado para o jornalismo na imprensa, como
ocorre em outras áreas de outras profissões, deixa o leitor algumas vezes
desprotegido. Principalmente em assuntos científicos, com que muitas vezes o
jornalista mais simpatiza do que realmente tem base sólida para bem informar e
criticar. Por exemplo, preocupante, para a seriedade da medicina, o crescimento
da pré-hipocrática associação da prática clínica com a religião. Grande mérito
histórico de Hipócrates, que por isso serve de modelo médico até hoje.
No entanto, presenciamos um retrocesso na realização, na
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, do 1º Simpósio de Medicina
e Espiritualidade, organizado pela Associação Médico-Espírita de São Paulo,
conforme publicação da revista IstoÉ, edição 1.576 (28/5/03), na seção
sobre saúde.
Estão estes profissionais, mais uma vez, tentando repetir
os erros do passado já tão refutados pela ciência e pela história. Além, é
claro, do desconforto que causa a pacientes e colegas de outras crenças esta
prática e este proselitismo anticientíficos. A medicina dos maus espíritos,
maus-olhados, das obsessões e dos endemoninhados.
Imaginemos os médicos afastando-se da ciência como
parâmetro ético e promovendo a formação de associações de médicos católicos,
judeus, teosóficos, islâmicos, da Igreja Universal, seguidores do reverendo
Moon, umbandistas, satanistas, bruxomaníacos, adoradores de Isis e outros que
tais, na defesa de tratamentos segundos suas "verdades", tão válidas
e críveis como esta que se nos propõem agora.
Além de a clara rivalidade fratricida das religiões ser
transferida para o seio da medicina, o abandono da lógica do conhecimento
científico pela crença levaria ao retorno do obscurantismo no ensino, na
pesquisa e no trato dos pacientes. Sem contar que no próprio espiritismo há
rivalidades, vaidades e lutas entre as várias correntes, entre os seguidores de
Ismael e os de Roustang. O escritor Salmon Rushdie já nos alerta sobre a
inconveniência da condução dos homens pela religião, da qual é um exemplo
vívido. Quanto mais em ciência.
Não se trata, como na visão do jornalismo, de um avanço,
mas de uma volta ao pensamento mágico. Já no fim do século 18 o médico Franz
Anton Mesmer abandonara a medicina em prol da idéia de "passes" pelo
"magnetismo animal", estabelecendo-se na França e criando uma rica
clínica desta prática. Em pesquisa da Academia Francesa de Ciências, formada
por comissão de distintos doutores e acadêmicos, incluído Jean-Sylvain Bailly
(1736-1793), Antoine-Laurent Lavoisier (1743-1794), Joseph-Ignace Guillotine
(1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), chegou-se à conclusão de que não
havia cura alguma – além da auto-sugestão dos pacientes (hoje, o chamado efeito
placebo). Mesmer, então, 1785, abandonou Paris.
Em 1835, famosos pesquisadores ligados à Faculdade de
Medicina de Paris, como Puységur, d`Eslon, Deleuze, Du Potet e Millet, voltam à
carga, dedicando tempo ao sonambulismo (adivinhação) e outros fenômenos
provocados pela ação do agente magnético de Mesmer. Novamente, deram em nada as
pesquisas, sobrando apenas a parte religiosa da crença.
A Kardec o que é de Kardec
Em 1840, o Dr. Benoit Mure trouxe ao Brasil a homeopatia,
e estas práticas de mesmerismo e passes mediúnicos, aprendidas com Hahnemann em
Paris, viriam a ser o esteio da prática do espiritismo no país nestes 160 anos.
Mas sua "escola vitalista" em Montpellier fechou, assim como diversas
escolas e hospitais homeopatas através do mundo entraram em colapso no início
do século 20.
Quem lê a Revista Espírita editada por Allan Kardec
vê descrições da vida em Marte, Vênus, Júpiter, explicações científicas que
caem por terra com a evolução. Todas as informações trazidas pelos espíritos
são comprovadamente falsas.
Profetiza-se o fim derradeiro da medicina científica na Revista
Espírita de 1863, pág. 258, para o nascimento da verdadeira medicina antes
do fim do século 19 – a espiritual. Disso sobraram obras doutrinárias, como o Livro
dos espíritos e o Evangelho segundo o espiritismo – apenas obras de
ficção religiosa e moral, inverificáveis – como todas as boas obras religiosas.
Tivemos Chico Xavier e Hercílio Maes no século 20, que
profetizaram a vida no planeta Marte, a vida em Atlântida, praticaram
homeopatia, escreveram livros incríveis de imaginação, nada além de
conhecimento publicado previamente.
Nenhum remédio novo foi revelado pelos espíritos. André
Luiz não nos revelou qualquer fórmula medicamentosa para aliviar o sofrimento na
psicografia talentosa de Chico: só páginas e páginas de mundos delirantes e
improváveis que tanto deleitam o leitor sectário. Afinal, o improvável Dr.
Fritz não voltou para operar. desesperadamente, pterígios – com qualquer um que
quisesse incorporá-lo? André Luiz poderia ter-nos dado uma formulazinha. Nenhum
centro arqueológico revelou-nos estas almas lá viventes ou morrentes em sessões
espíritas, só vidas inexistentes em planetas, como o relato da mãe de Chico em
1935. Dá para se acreditar agora?
Esperemos que o Conselho Federal de Medicina e a
universidade brasileira retomem o rumo certo, para que não percam a visão
responsável da prática médica e façam uso de recursos públicos com
inteligência. Que a imprensa tenha mais senso crítico ao divulgar "novos
avanços". Principalmente quando não são novos.
Não voltemos ao tempo das roupas pretas e capuzes de bico
de pássaro. Dai a Hipócrates o que é de Hipócrates, e a Kardec o que é de
Kardec.
Sugestão de Leitura
- Vacina de Deus Contra a Lepra
A medicina medieval nos dias de hoje, ensinada por padre Paulo Ricardo.
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Medicina e Espiritualidade
segunda-feira, 1 de julho de 2013
JUDAÍSMO MESSIÂNICO
Eles acreditam no caráter messiânico de Jesus, mas negam sua divindade e
origem sobrenatural, observam todos os ritos judaicos, como a circuncisão,
guardam o sábado e usam um único evangelho chamado de Evangelho dos
Ebionitas, nome dado por Andrews Norton em 1846 e que é considerado pelos
judeus messiânicos como o autêntico evangelho de Mateus escrito em hebraico ou
aramaico, enquanto rejeitam o Novo Testamento e os escritos de Paulo como os de
um apóstata
Movimento Judaico-Messiânico anuncia Jesus como Salvador aos filhos de Abraão |
Origens
O Moderno Judaísmo Messiânico ou Movimento Messiânico é um grupo religioso recente iniciado no século XIX baseado nos esforços das igrejas
evangélicas de trazer os judeus à Cristo.
Algumas ramificações evangélicas como os adventistas já
haviam promovido um retorno ao cumprimento de algumas leis da Torá sob uma
ótica cristã.
Em 1718 John Toland em sua obra "Nazarenus" fez a
sugestão de que os "cristãos entre os judeus guardassem a Torá". No
início do século XIX, nasceu o Movimento Cristão-Hebreu na Inglaterra. Em 1886,
foi fundada em Kishinev, a primeira Congregação Judaico-Messiânica Moderna, por
Ioseph Rabinovich.
Nazarenos e
Ebionitas
Os seguidores de Jesus que defendiam o judaísmo eram
conhecidos no princípio como nazarenos, judaizantes, ou ainda (nas palavras de
Paulo) os da circuncisão. Estes criam que Jesus de Nazaré não teria vindo
abolir a Torá como prega a doutrina paulina.
Desta forma, pregavam que tanto judeus como gentios
convertidos deveriam seguir os mandamentos da Torá, o que levou a um choque com
outras ramificações do Cristianismo e do Judaísmo.
Ainda não é possível determinar se este Judaísmo Messiânico
era uma variação dos fictícios ensinos de Jesus ou se era a suposta "doutrina original" de Jesus.
No entanto se acreditarmos no sucesso inicial do movimento de Jesus dentro da
religião judaica deve-se crêr que o teórico ensino original de Jesus não tenha sido
muito diferente disto.
Com o sucesso da pregação paulina e após a destruição de
Jerusalém, os judaizantes foram desprezados por cristãos e por judeus.
Tornaram-se conhecidos como ebionitas (do hebraico evionim "pobres"),
organizando sua própria literatura religiosa e com o passar do tempo foram
virtualmente extintos.
Há diversos movimentos religiosos que em maior ou menor grau
compartilham a visão ebionista. Dentre elas ,podemos mencionar o movimento
criado por Shemayah Phillips,que em 1985 fundou o movimento conhecido como a
Ebionite Jewish Community. Esta comunidade, estritamente monoteísta, reconhece
Jesus como um profeta justo, e defende uma interpretação judaica do Tanakh e
que tal sirva como meio de união entre judeus e gentios para implantação de uma
sociedade justa.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
1. Deus - Os judeus messiânicos creem no Deus
do Tanakh, Adonai, e que ele é todo-poderoso, onipresente, eterno,
existente à parte da criação, e infinitamente importante e benevolente. Os
judeus messiânicos creem no Shemá, que significa "ouve",
oração fundamental do Judaísmo, do texto de Deuteronômio 6:4 - "Ouve,
ó Israel, o Eterno nosso Deus é Único Deus -, texto que mostra a
unidade do D'us de Israel, sendo ele único e infinito, e unicamente soberano.
Quanto ao entendimento desta unicidade, porém, os grupos messiânicos divergem.
Alguns refutam a ideia de uma "Trindade", entendendo o Shemá como
a declaração literal de que Deus é um, apenas, além de considerar textos do
próprio Novo Testamento que eventualmente desmentem o conceito de uma entidade
triúnica - portanto, relegam a Trindade a algo quase que idolátrico. Outros,
porém, são abertos aos conceitos trinitarianos.
2. Jesus como o Messias - (Yeshua) é, para os judeus messiânicos,
o Messias judeu. O principal movimento messiânico crê em Yeshua como
sendo "a Torá (palavra) feita carne" (referência a Yochanan/João
1:14). Quanto à divindade de Yeshua no entanto, os grupos divergem.:
- Os Trinitarianos acreditam
que Yeshua seja Deus e a Segunda Pessoa da Trindade
- Os Dualistas acreditam que
ele é D'us encarnado.
- Os Unicistas acreditam que
ele é uma manifestação de Deus.
- Os Unitários acreditam que
ele é o filho de Deus, mas não tendo divindade e sim munido de toda
autoridade - mas não nunca o próprio Deus.
- Os Unitários Humanistas
acreditam que Yeshua é filho de José com Maria, mas como desde de o útero
de sua mãe ele teve sobre si o Espirito do Eterno e como nunca transgredido nenhum
mandamento, mas os cumprindo com grande maestria e excelência todos eles
(Mandamentos), foi lhe concedido o titulo de Primogênito Filho do Eterno.
MESSIANISMO E PRÁTICAS DE HERESIA
Rabino Nilton Bonder
Este artigo foi inspirado num pequeno incidente. Fui
procurado por uma pessoa que viajara aos Estados Unidos e me trazia um folheto
de uma sinagoga que visitara. A pessoa em questão achara o folheto interessante
e um bom modelo para a divulgação de uma sinagoga. Quando tive oportunidade de
ler com mais atenção o tal folheto, vi que não se tratava de um informativo de
uma sinagoga, mas de um templo do grupo que se auto-denomina Judaísmo
Messiânico. Tal grupo, que já conta com instituições no Rio e em São Paulo , se apresentam
como judeus que vêem em Jesus o Messias e no Novo Testamento uma fonte
canonizada.
Motivado pelo crescimento de tal grupo e pela
dificuldade da pessoa que me entregara o folheto de identificar que tipo de
"sinagoga" havia visitado, escrevo o que se segue…
O
intolerável é sempre uma medida muito interessante. Representa a transgressão
de uma fronteira que na verdade só se define claramente ao ser cruzada. Infeliz
do tolerante que não conhece esta dimensão e que, portanto, não pode se
perceber na condição de alienado.
A
modernidade nos trouxe uma insuportável capacidade de confundir a tolerância
com a alienação. Mudar-se de tom no meio de uma melodia é algo desagradável aos
ouvidos sem com isto dizer-se que um tom é melhor do que outro. O que é
intolerável não é a diferença, mas a indiferença - a capacidade de se esquecer
do compromisso com a melodia. A tolerância não é uma medida absoluta e
exigir-lhe esta natureza é estar-se de fora, externo e indiferente. O que é
intolerável é sempre da ordem de uma tolerância inaceitável muito mais do que
da discórdia e da diferença. O outro que é diferente pode chegar a ser até mesmo
apreciado, um mesmo que é diferente estará sempre na dimensão do tolerável.
Os
movimentos religiosos que existem hoje dentro do judaísmo são exemplos de um
mesmo que é diferente. Suas patologias podem se expressar pela alienação dos
mais tolerantes frente aquilo que não deveria ser tolerado ou pela intolerância
dos menos tolerantes em relação à aquilo que deveria ser tolerado. Liberais
portanto podem ter sido condescendentes e pluralistas com o intolerável e
Ortodoxos implacáveis com o tolerável. Alcançar este discernimento só é
impossível através de alguma definição de fronteira. Sem fronteiras que definam
o que é um mesmo ou o que é um outro não existe qualquer possibilidade tanto de
tolerância quanto de apreciação.
Quando
duas ou mais tradições se encontram em espaços ecumênicos seu tratamento mútuo
não consegue ultrapassar a dimensão da tolerância. São tradições tratadas com
uma mesma deferência, são parte de um mesmo, e como diferentes partes de um
mesmo só podem se tolerar. Se, por outro lado, este encontro se dá na dimensão
do outro, na linguagem ou no espaço do outro onde não se pode ter qualquer
dúvida de que o outro é o outro, então há espaço para a apreciação.
Ou
como a cultura idische diz melhor, mais rápido e mais barato do que qualquer
filosofia: "se eu sou eu porque você é você e você é você porque eu sou eu
- nem eu sou eu e nem você é você; mas se eu sou eu porque eu sou eu e você é
você porque você é você, então eu sou eu e você é você e nós podemos
conversar." Se eu sou eu porque você é você e vice-versa então o que mais
podemos almejar é a tolerância. Se eu sou eu porque eu sou eu e vice-versa,
então é possível apreciar-nos e enriquecer-nos com nossa conversa. No
ecumenismo é facilmente discernível os espaços onde se pratica a diplomacia e
onde se pratica o enriquecimento no diálogo.
Surge
hoje nas grandes capitais onde há presença judaica o cada vez mais visível
Judaísmo Messiânico. Este grupo se assume como parte da fé judaica que
reconhece Jesus enquanto Messias e pratica o judaísmo em sua forma cultural e
tradicional. Tem corpo de judeu - propõe-se as mitsvot, circuncisão, kashrut,
shabat, tefilá, chama seu mentor espiritual de rabino e sua casa de orações de
sinagoga - e alma cristã - fala de Ioshuah, o salvador que trouxe nova luz e
faz uso de livros que não fazem parte do cânone judaico. Há sem dúvida um canto
de sereia no ar e um desafio em particular para aqueles que toleram.
Não
tolerar este tipo de grupos não seria legitimar o não reconhecimento dos grupos
mais tradicionalistas e radicais que não toleram qualquer outra prática que a
sua ortodoxia? Não tolerar não significa experimentar o mesmo tipo de reação
legítima, portanto, destas ortodoxias?
Acredito
que não. Este grupo não é um mesmo diferente, é um outro. Poderia ao assumir
isto ser até mesmo da dimensão da apreciação - poderia haver muita conversa.
Sua perversidade é dizer-se parte de um mesmo para um grupo minoritário como
são os judeus, com um longo passado de submissão à catequeses e até mesmo ao
proselitismo violento, e em profunda transformação de sua identidade. É hora
dos tolerantes serem profundamente coerentes com sua essência e exercerem sua
intolerância. É um momento profundo de expressar-se não como um alienado ou um
indiferente. É momento de resistir às tentações da indiferença que se
dissimulam na tolerância e que não reconhecem que o judaismo é uma melodia. Não
acredito ter que ser a única melodia - sem possibilidades de conversas - mas é
uma melodia própria.
O
judaísmo suporta qualquer jazz mas não o desafinar.
Triste
a história deste grupo que ao invés de fazer jazz a partir da tradição cristã,
vem desafinar o judaísmo. É suspeita esta necessidade de fazer-se um mesmo
sendo-se um outro. Esta falta de transparência parece atender a um mercado das
confusões mais do que abrir novas perspectivas melódicas a este mundo tão
necessitado delas.
Ao
mesmo tempo é este um momento importante para os judeus de conhecer suas
próprias fronteiras. Bom este momento para lidar com nossas patologias. Que o
liberal tolerante conheça suas intolerâncias e que o tradicionalista
intolerante conheça suas verdadeiras tolerâncias.
Que
os ditos Judeus Messiânicos despertem para o ato de agressividade que cometem
ao se fazerem partes de um mesmo e que busquem o diálogo do diferente com aqueles
que dizem respeitar - os judeus. Que a tradição cristã não se rejubile nesta
manifestação religiosa como a cristianização dos judeus, mas que a compreenda
como uma variante cristã em busca de suas origens. Cabe ao Cristianismo um ato
de tolerância para com os seus, com mais um movimento dentro de suas
fronteiras. Se a Igreja do passado não tivesse se compreendido como um mesmo,
mas como um outro do judaísmo, se não tivesse se olhado pela ótica da
cristianização dos judeus ou da transformação do velho em novo seja em
testamento ou em mensagem, teríamos sido mais outros e teríamos conversado
muito mais.
A
heresia não é da dimensão do outro, mas do mesmo. Reforçar as identidades,
fazer-se mais outro, é o caminho da paz e da apreciação. Que cristãos sejam mais
cristãos, que judeus sejam mais judeus, em particular assumindo a sua legítima
diversidade. "E naquele dia D'us será Um e Seu Nome Um" é o dia das
muitas melodias que se apreciam. Não será o dia do enfadonho canto uníssono,
nem do canto atravessado dos mesmos que são outros. Será o dia em que a
diferença for sagrada e a indiferença uma heresia.
POSIÇÃO OFICIAL DO GOVERNO DE ISRAEL
ISRAEL, MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
Parte superior do
formulário
"Judeus
messiânicos"
A - Antecedentes
Os Beresfords nasceram de pais
judeus na África do Sul. Em 1985, o casal requereu o visto de
imigrantes, e seu pedido foi recusado com o fundamento de que eles são judeus
messiânicos. Em 1986 eles chegaram em Israel como turistas, e um outro
pedido de vistos de imigrantes foi recusado pela mesma razão. O recurso
para o Supremo Tribunal de Justiça foi rejeitado em 1989. Meio ano depois, o
casal novamente recorreu para o Supremo Tribunal, e apenas alguns meses
atrás, esse recurso também foi rejeitado. Os Beresfords permaneceram em
Israel com vistos de turistas, e seus vistos expiraram em 20 de fevereiro de
1993. Duas outras famílias de judeus messiânicos o Kendalls e os Speakmans também
tentaram os vistos, mas também foram indeferidos.
Os Beresfords pediram para
imigrar para Israel como judeus sob a Lei do Retorno. A lei define um
judeu como uma pessoa que nasceu de mãe judia ou que se converteu ao
judaísmo. A lei também garante cidadania sob a Lei do Retorno para
parentes de judeus, de modo que as famílias possam ficar juntos apesar das
diferenças de religião. (É por isso que muitos imigrantes provenientes
da CEI são emitidos vistos de imigrantes, embora eles não sejam judeus.) No
entanto, uma pessoa que era judia e converteu voluntariamente a outra
religião é considerado como tendo assim declarado seu desejo de dissociar o
povo judeu ;consequentemente, a Lei do Retorno não se aplica a essa pessoa.
Os Beresfords pertencem a um
grupo que crê que Jesus seja o Messias. Essa crença é o que marca a separação
clara entre o judaísmo e o cristianismo. A crença de que Jesus é o
Messias não pode ser conciliada com o judaísmo. O casal escolheu esta
fé, e o Estado de Israel respeite a sua escolha. No entanto, eles não
são considerados judeus, desde que tenham voluntariamente convertido, e eles
não são, portanto, elegíveis para passar para Israel como judeus.
Os Beresfords então pediram o
visto de permanência em Israel e também foi rejeitado. Eles afirmam que
eles foram rejeitados por causa da oposição à sua fé. Este não é o caso:
o pedido foi rejeitado porque eles não cumprem os critérios gerais que o
Estado de Israel usa para decidir sobre a elegibilidade para um visto de
residência permanente. O tribunal salientou este ponto, determinando que
"a afirmação de que as recorrentes" ser "judeus
messiânicos" era um estranho em consideração a decisão do demandado não
tem fundamento. Este fato não é um problema em considerar a residência
permanente nos termos da Lei de Entrada em Israel. Referida política do
entrevistado se aplica igualmente a todos os não-residentes, sejam eles
judeus messiânicos '' ou membros de qualquer outra seita, que são inelegíveis
para vistos de imigrantes sob a Lei do Retorno. Ele não entram em jogo e
não entram em jogo contra os recorrentes, mas não é e nem deve ser um fator
em seu favor. "
Refutando a decisão do
tribunal, alegam os Beresford o fato de que membros de seu grupo são residentes
e cidadãos de Israel refuta ainda a afirmação do casal. Nos casos desses
indivíduos, havia outras circunstâncias que justificaram a cidadania ou
residência, e sua religião não era um obstáculo. Como a maioria dos
países, Israel reserva-se o direito de aprovar ou rejeitar o direito da
residência de estrangeiros. Beresford afirmou que está sendo mantido
longe de dois de seus filhos, que são cidadãos israelenses, fará com que haja
dano emocional profundo. O ministro do Interior foi além da letra da lei
e divulgados, para análise do tribunal, os critérios segundo os quais as
decisões família-reunificação são feitas, ou seja, um pai adulto que está
sozinho e não tem filhos para o exterior. Beresford não está sozinha, e
ela tem quatro filhos para o exterior. Ela não cumpre os critérios para
a residência permanente. Seu status é o mesmo que o de qualquer
não-judeu que deseja se estabelecer em Israel.
A High Court considerou caso do
casal duas vezes. Seis juízes diferentes chegaram à mesma conclusão os
Beresfords não são elegíveis para se estabelecer em Israel, nem como
imigrantes, nem como residentes permanentes. A Suprema Corte é um dos
pilares centrais do Estado de Direito em Israel. Os Beresfords esgotaram
portanto, todas as suas prerrogativas no sistema judicial israelita,
prerrogativas que lhes foram dadas em todas as instâncias. Quando eles
não conseguiram, no entanto, eles declararam que não iria cumprir a decisão
do tribunal e não deixaria Israel quando os seus vistos expiraram.
A tentativa de Beresford para
justificar restantes em Israel por razões humanitárias, citando a importância
de seu relacionamento com seus filhos é surpreendente. A questão teve
repercussões em todo o mundo, e Israel tem sido muitas perguntas no
assunto. Mas os filhos, que são cidadãos israelenses, e cuja separação
de sua mãe, ela afirma, pode causar-lhe dano emocional profunda, nunca
recorreu a nenhuma agência de governo. Este silêncio da parte deles
colocou a veracidade da alegação da mãe em dúvida.
Após o final das deliberações, a
mãe de Beresford, que tem sido um cidadão israelense, durante cinco anos,
pediu para ser capaz de se reunir com sua filha porque ela precisa de sua
ajuda. A família deixou de mencionar que a mãe não vive em Israel depois
que ela se tornou um cidadão; ela chegou apenas recentemente, depois que
as apelações falharam.
Quanto à acusação de que Israel
está realizando "deportações" os vistos de turistas foram
estendidos novamente e novamente. O Ministério do Interior de Israel
deixar as famílias permaneçam aqui para a duração das audições, e estendeu
seus vistos por quatro meses após o término das audiências para que eles
pudessem se organizar. Ele ainda aderido a um pedido de prorrogação dos
vistos para um mês suplementar. Quando o mês termina em 20 de fevereiro
os vistos expiraram, e se as famílias não tiverem saído até então, sua
presença no país será ilegal. Estas famílias não são diferentes de
qualquer turista que é emitido um visto de turista por um período limitado de
tempo. Se as famílias deixam Israel na hora, eles serão capazes de
visitar o país novamente.
B. Pontos ao Stress
1. Israel não discrimina com
base na filiação religiosa ou credo.Cidadãos cristãos e muçulmanos e
residentes permanentes de Israel gozam de direitos iguais completos.
2. judeus messiânicos também
vivem em Israel com direitos iguais. (Há mais de 2.000 dessas pessoas.)
As famílias discutidos aqui nunca foram cidadãos ou residentes permanentes,
mas apenas os turistas. A lei israelense não lhes dá direito à cidadania
israelense.
3. Esta não é uma deportação de
cidadãos ou residentes. É uma retirada de Israel de turistas
estrangeiros cujos vistos expiraram.
4. Cada país democrático no
mundo reserva-se o direito exclusivo de determinar quem é elegível para
entrar no seu território e que é elegível para a cidadania ou
residência. Estas famílias não preenchem nenhum dos critérios previstos
na lei. As razões humanitárias que, as famílias afirmam, justificam a
sua permanência em Israel foi investigado seriamente pelo tribunal e ao
Governo e foram encontrados pouco convincente.
LEITURA SUGERIDA POR QUE OS JUDEUS NÃO CREEM EM JESUS? |
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