No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia,
escrita entre fins do século IV início do século V,
por São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso I,
que vem sendo usada pela Igreja Católica
e ainda é a bíblia padrão.
João Ferreira de Almeida (Torre de Tavares, Portugal,
1628 — Java, Indonésia,
1691) conhecido por ter
traduzido a Bíblia
para a língua portuguesa. Era um protestante
missionário da Igreja Reformada Holandesa que deixou Portugal aos 14 anos,
fixando residência em Java, Indonésia.
Pouco se sabe a seu respeito, nem de qual fonte bíblica fez a tradução
para o português. Sem medo de errar, posso afirmar que dos originais escrito em
grego não foram.
Por outro lado, Java fica muito distante do Vaticano, guardião dos
originais do Novo Testamento. E mesmo que Ferreira tenha ido a Roma, duvido
muito que o Papa Urbano VIII, aquele que condenou Galileu Galilei, o tenha
recebido e aberto a biblioteca do Vaticano para um protestante.
E ainda ventilando a hipótese absurda que o Papa tenha aberto a
biblioteca do Vaticano para o João Ferreira, não foram dos originais em grego que
o Ferreira fez a tradução. Pois tais originais já estavam bastante deteriorados
quando São Jerônimo iniciou sua transcrição para o latim.
Eis, portanto os fundamentos que me levam a certeza de que a Bíblia de
João Ferreira de Almeida, embora atualizada e revisada, não é fiel a Bíblia
Vulgata, nem tampouco aos originais escritos em grego.
Mesmo porque se vem sendo atualizada é porque erros foram constatados
através de sucessivas revisões. Mesmo assim, não se pode dizer que tal Bíblia é
fiel, pelos motivos acima citados.
Por tanto, devemos dar graças a São Jerônimo e o zelo da Igreja Católica,
por ter guardado para nós a edição mais velha do Novo Testamento.
Recomenda-se a leitura dos livros e sites quando indicados como fontes nos posts contidos neste blogger.
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