segunda-feira, 6 de maio de 2013

PEDRO NUNCA ESTEVE EM ROMA






Todos conhecem o vocábulo “Papa” e designam-no ao supremo chefe da Igreja Católica Apostólica Romana. Este termo vem do grego e significa “Pai”. Já em latim ele é formado pela junção da primeira sílaba das duas palavras latinas: “Pater Patrum”, que quer dizer “Pai dos Pais”. Mas o significado que os católicos mais gostam é: “Petri Apostoli Potestatem Accipiens”, isto é, “aquele que recebe autoridade do apóstolo Pedro”.

 Segundo a doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja Universal e o Vigário de Cristo na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é limitada ao Estado da cidade do Vaticano.

É infalível quando fala “ex-cathedra” em assuntos de fé e moral. Alguns títulos que o papa ostenta dão uma amostra deste desvario descomunal, são eles: Bispo de Roma, Primaz da Itália, Patriarca do Ocidente, Vigário de Jesus Cristo, Servo dos Servos de Deus, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Arcebispo e Metropolita da Província Romana e Santo Padre.

O papado teve durante a história de sua existência seus altos e baixos. Recentemente, o papa João Paulo II teve de pedir desculpas aos judeus pelo seu antecessor o papa Pio XII e outros pecados da igreja.



João Paulo II mencionou erros históricos cometidos pela Igreja Católica e pediu o perdão divino para a culpa que a instituição e seus seguidores acumularam ao longo dos tempos. Pela primeira vez, contudo, todos esses pecados do passado foram citados em conjunto, aproveitando o início da Quaresma do ano 2000. O documento atende mais ao desejo de contrição dos autores do que à necessidade de reparação das vítimas. 

 Apesar de toda esta imponência de chefe de Estado, líder espiritual da maior parcela de cristãos do mundo (1 bilhão) e administrador de um império financeiro que a cada ano acumula bilhões de dólares; algumas perguntas entretanto precisam ser feitas, tais como:

- Existem provas bíblicas e históricas que indiquem ser o papa o sucessor do apóstolo Pedro?
-E Pedro, foi o primeiro papa e gozou de supremacia sobre os demais apóstolos?
-Teria Pedro fundado a igreja de Roma e tornado ela a sede de seu trono episcopal?

O escopo de nossa matéria é apresentar respostas adequadas a perguntas cruciais como estas, haja vista, a internet estar cheia de sites de cunho apologético católico com o fito de refutar as verdades claras das escrituras sagradas apresentadas pelos evangélicos.




“TU ES PETRUS ET SUPER HANC PETRAM AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM !”


Esta perícope de Mateus 16:18 é tão especial para a cúria romana, que mandaram grava-la em enormes letras douradas na cúpula da Basílica de São Pedro em Roma. Destarte ela é a fonte primacial de toda a dogmática católica. O “Tu és Petrus”, carrega atrás de si um séqüito de outras heresias erigidas em cima dos sofismas, dos textos deslocados de seus respectivos contextos, interpretados de modo arbitrário pelos teólogos e doutores papistas.

É ele o genitor da infalibilidade papal, do poder temporal, e das demais aberrações teológicas, ilogismos e invencionices dessa igreja. Portanto, desmontar à luz da Bíblia todo este disparate teológico é desmoralizar a base em que se firma a eclesiologia do catolicismo.

A tese católica se firma em três questionáveis pressupostos principais a saber:

1. A primeira é a que diz que Jesus, supondo que tenha existido, edificou a Igreja sobre Pedro, numa interpretação toda tendenciosa e arbitrária de Mateus 16:18,19.

2. A segunda é a que afirma que Pedro fundou e dirigiu a Igreja de Roma sendo martirizado também lá.

3. A terceira se firma na suposta sucessão apostólica numa cadeia ininterrupta até nossos dias; de Pedro à Chico – (Francisco ).
  
Não obstante o Novo Testamento trazer um silêncio sepulcral sobre o assunto, Em nenhuma passagem supostamente escrita pelos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como nos Atos dos Apóstolos ou das Epístolas, há qualquer citação referente à presença de Pedro em Roma, os católicos afirmam ser fato incontestável ter sido o apóstolo Pedro o fundador da igreja em Roma. Atribuem-lhe ainda um pontificado de 25 anos na capital do império e conseqüente morte neste lugar. É claro que estas ligações são a-priori de valor inestimável, pois entrelaçadas vão robustecer a tese vaticana da primazia do papado. Contudo, não deixam de ser argumentos gratuitos! Há de se frisar que somente a chamada “(con) tradição”, vem em socorro da causa romanistas nestas horas e mesmo assim de maneira dúbia. Vejamos:

Pedro não pode ter sido papa durante 25 anos, pois foi martirizado no reinado do Imperador Nero, por volta de 67/68. Subtraindo vinte cinco anos, retrocederemos ao ano de 42 ou 43. Nessa época não havia se realizado o Concílio de Jerusalém (Atos 15), que se deu por volta de 48-49, Pedro participou (mas não deveria pois segundo a tradição, nesta época, ele estava em Roma), no entanto, foi Tiago quem o presidiu (Atos 15;13,19).

Em Atos 15:5-7, observa-se que no período citado como do apostolado romano de Paulo, esse, na verdade, encontrava-se em Jerusalém, indo depois morar na Antioquia, onde Paulo lhe dirigiu censuras por transigência no apostolado (Gal 2:2 e seguintes).

Na mesma epístola em 2:7-8, Paulo deixa bem clara a divisão de tarefas entre ele e Pedro quando diz: “... o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão. Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão esse operou também em mim com eficácia para com os gentios.” Cada um tinha o seu trabalho. E Paulo nunca reclamou de Pedro ter entrado em sua tarefa.


(Já Estava Escrito, Hélio da Silveira Pinto, Arc Editora)



Em 58, Paulo escreveu a epístola aos Romanos. E no capítulo 16 mandou uma saudação para muitos irmãos, mas Pedro sequer é mencionado. Paulo chegou a Roma no ano 62 e foi visitado por muitos irmãos (Atos 28;30 e 31). Todavia, nesse período, não há nenhuma menção de Pedro.

O Apóstolo Paulo escreveu quatro cartas de Roma: Efésios, Colossensses, Filemon (62) e Filipenses(entre 67 e 68) mas Pedro não é mencionado em nenhuma delas. Se Pedro estava em Roma no ano 60, como se deve entender a revelação referida nos Atos dos Apóstolos 23:11, em que Jesus disse a Paulo: “Importa que dês testemunho de mim também em Roma?” Cadê o papa de Roma na ocasião?

O inventor dessa lenda foi Dionísio de Corinto, que, 100 anos após a morte de Pedro e sem firmar-se em qualquer documento, escreveu falando das pregações de Pedro em Roma e do falecimento deste naquela cidade.

 Essa invenção levou, posteriormente (século II), o bispo de Lion chamado Irineu a afirmar que a fundação da igreja romana foi feita pelos dois apóstolos, Pedro e Paulo. E, ainda, que a concessão a Lino do título de bispo teria sido feita pelos dois.


Vamos pensar um pouco?



Se Pedro fosse bispo de Roma, a não ser que renunciasse, não poderia conceder esse título para outro.

Porque Paulo tinha que mandar cartas para igreja de Roma ensinando, se Pedro estava lá?

Atos 18 fala que ouve uma proibição aos judeus de permanecer em roma. Pedro era judeu segundo relato bíblico no Novo Testamento, essa proibição durou de 42 a 54. A historia católica fala que Pedro morreu em Roma em 69, e que seu papado durou 25 anos.

Ademais, o fato da expulsão de todos os judeus de Roma pelo imperador Cláudio, onde a história registra a extradição de Áquila e Priscila. E silencia sobre o suposto Papa Pedro que era judeu a frente da Igreja de Cristo.

Some-se a tudo isso, o fato do historiador Flavius Josephus, considerado um dos maiores historiadores antigo, cuja obra é considerada uma preciosidade para o povo judeu e da vida helênica no primeiro século, nada disse em seus textos originais sobre seu conterrâneo Jesus, seus apóstolos Pedro e Paulo que também eram judeus em Roma,  e que foram executados por volta do ano 60.
  
Outro fato que acho muito estranho é o caso de Pedro, deixar Jerusalém em poder dos romanos, perto de ser destruída pelos romanos, para pregar o evangelho na terra do inimigo. Some-se aqui o fato de não haver evidência de Pedro em Roma.

É por estas e outras que não acreditamos que Pedro tenha fundado ou presidido a Igreja de Roma como afirmam os católicos! A história de que os ossos de Pedro estão na Basílica de São Pedro, que foi construída pelo Imperador Constantino no século IV e que os ossos de São Tiago estão em Compostela, não passa de lendas.
  
  
O INSUSTENTÁVEL SUPORTE DA TRADIÇÃO


A tradição é um dos pilares nos quais se assenta a teologia romanista. O principal órgão desta tradição é a chamada “Patrística” que são os escritos dos primitivos cristãos. Essa tradição é de relevante valor à causa católica, pois dela advém toda a sofismática da tal “Sucessão Apostólica”. É dela que é extraída a má interpretação de Mateus 16:18, da primazia de Roma, da corrente sucessória de S. Pedro etc. Na verdade as coisas são bem diferentes quando analisadas de maneira honesta.

Dos inúmeros “pais da Igreja”, somente 77 opinaram a respeito do assunto de Mateus 16:18, sendo que 44 reconheceram ser a fé de Pedro a rocha. 16 deles julgaram ser o próprio Cristo e somente 17 concordaram com a tese vaticana.

 Nenhum deles afirmavam a infalibilidade de Pedro e tão pouco o tinham como papa. Exemplo disso é S. Agostinho que em seu Livro I, Capítulo 21 das Retratações (Livro escrito no fim da sua vida, para retratar-se de seus escritos anteriores) expressamente afirma que sempre, salvo uma vez, ele havia explicado as palavras Sobre esta pedra - não como se referissem à pessoa de Pedro, mas sim a Cristo, cuja Divindade Pedro havia reconhecido e proclamado.

Diz certa fonte católica que: “Se a corrente da sucessão apostólica por alguma razão encontra-se interrompida, então as ordenações seguintes não são consideradas válidas, e as missas e os mistérios, realizados por pessoas ilegalmente ordenadas — desprovidos da graça divina. Essa condição é tão séria que a ausência de sucessão dos bispos em uma ou outra denominação cristã despoja-a da qualidade de Igreja verdadeira, mesmo que o bensino dogmático presente nela não esteja deturpado.

 Todos sabem que o trono dos papas teve seus momentos de vacância, muitos papas conquistaram este título por dinheiro, alguns papas considerados legítimos foram condenados como hereges, outros pela ganância do cargo foram envenenados por seus rivais, ainda outros foram nomeados por imperadores; quando não, havia três ou mais papas se excomungando mutuamente pela disputa da cadeira de São Pedro.

Sem falar é claro, da época negra da pornocracia. Não é debalde que na “Divina Comédia”, Dante Alighieri, coloca vários papas no inferno!

Há ainda uma tremenda contradição nas muitas listas dos pontífices romanos expostas por historiadores católicos, nas quais os nomes de tais sucessores aparecem trocados ou faltando. Não creio que estes homens sejam os verdadeiros sucessores da cátedra de Pedro! A bem da verdade, essa tal sucessão ininterrupta e contínua dos papas é totalmente arrebentada e falsa. É por demais ultrajante mesmo para uma mente mediana suportar tamanha incongruência!


Pelo que foi resumidamente exposto acima, podemos concluir serenamente que: PEDRO NUNCA FOI PAPA E NEM O PAPA É O VIGÁRIO DE CRISTO.


Reinaldo José Lopes do G1, em São Paulo, afirma com certa segurança que São Pedro liderou cristãos romanos, mas nunca foi papa, dizem ainda os historiadores que o Papado monárquico surgiu séculos mais tarde.



Não há uma evidência histórica verdadeira de que Pedro realmente esteve em Roma. Os papas são, entretanto, os sucessores do Imperador Romano Constantino. Foi Constantino quem legalizou o cristianismo com a esperança de unificar um Império fragmentado e decadente. Ele mudou a capital do império para Constantinopla em 330, deixando o bispo de Roma a cargo do Ocidente.

Essa influência foi evidenciada pelo fato de ter ele mesmo convocado o Concílio de Nicéia. Posteriormente, o Imperador Teodósio, o Grande, tornou o cristianismo a religião oficial do Império, e a participação na igreja tornou-se obrigatória por lei.

Justiniano I (527-565), o maior de todos os imperadores, regulamentava todas as questões teológicas definindo o Bispo de Roma como o "líder de todas as santas igrejas", lançando assim a base legal para a supremacia papal.

 O papado envolveu-se em intrigas políticas internacionais a partir de 678, com o assassínio do rei merovíngio Dagoberto II. A Igreja orquestrou o fim da Dinastia Merovíngia em uma tentativa fracassada de garantir o título de "Rei de Jerusalém" para o papa. A autoridade papal foi então grandemente expandida em 750 com a assim chamada "descoberta" de um documento conhecido como a "Doação de Constantino" (em 1440, Lorenzo Valla provou que esse documento foi uma falsificação)  Esse suposto documento do ano 312 dava oficialmente ao bispo de Roma os símbolos e as vestes imperiais do Imperador, que tornaram-se propriedades da Igreja. Ele declarava que o bispo de Roma era o "Vigário de Cristo" e oferecia-lhe o status de Imperador. As vestes foram supostamente devolvidas a Constantino, que as vestia com permissão eclesiástica, mais ou menos como um empréstimo. Com esse documento em mãos, a Igreja reivindicou o direito de coroar e depor os monarcas, e o papa tornou-se o supremo mediador entre Deus e os reis.




FATOS CONTROVERSOS

Duas das epístolas canônicas são escritas em nome de Pedro. Dado que Pedro é uma adaptação da divindade pagã egípcia Petra, estas epístolas certamente não foram escritas por ele. O estilo e o carácter da Primeira Epístola de Pedro sozinhos mostram que não pode ter sido escrita antes de 80 D.C. Até de acordo com a lenda Cristã,  Pedro era suposto ter morrido no decurso das perseguições instigadas por Nero em c. 64 D.C. e portanto ele não poderia ter escrito a epístola.

Segundo Arthur Weigal, o único testemunho escrito por quem teria convivido com Jesus teria sido a epístola atribuída a Pedro. Teria surgido quando começaram as pretensas perseguições aos cristãos, na qual ele os animava. Entretanto, como a existência de Pedro é igualmente lendária, a epístola em questão não merece fé, tendo sido composta por qualquer cristão, menos pelo mitológico Pedro.

Os escritos de Tácito, dadas as adulterações sofridas, carecem de valor histórico. Dai não se poder admitir como verdade que Nero, entre os anos 54 e 68, tenha realmente perseguido aos seguidores de Jesus Cristo. Tertuliano, entretanto, afirma que Pedro foi martirizado no governo de Nero.

Contudo, vários pesquisadores, entre os quais Holmann e Weizsacker, demonstraram que essas perseguições somente começaram a partir do século II. Irineu, no ano 180, achava que a epístola de Pedro fora escrita em 83, mas não por Pedro. Nesta epístola, Pedro dizia que “Jesus sofreu por nós, deixando-nos um exemplo”. Acrescentara ter sido testemunha pessoal dos seus sofrimentos, após os quais subiu ao céu, de onde voltaria em breve. No entanto, sua volta não ocorreu até hoje, apesar de terem se passado dois mil anos. A falta de cumprimento dessa promessa invalida todas as suas afirmações.
  
Dizem alguns autores (não há consenso) que dos 96 manuscritos papiráceos dos escritos do Novo Testamento que chegaram até nós são na esmagadora maioria fragmentários, ou, se algum deles abrange algum dos livros neotestamentários do princípio ao fim, não deixa de apresentar lacunas em diversos pontos.

Somente o papiro classificado como p[72], do século III ou IV, contém por inteiro duas epístolas uma atribuída a Pedro e a epístola de Judas.



domingo, 5 de maio de 2013

SE DEUS NÃO EXISTE TUDO É PERMITIDO




“Se Deus não existe, tudo é permitido” – esta frase é imputada a Dostoievski, em Os Irmãos Karamazov. Ora, ele jamais escreveu isto. Foi Sartre quem disse que ele havia escrito. Quem cita esta frase são geralmente pessoas que nunca leram Dostoievski e o citam de ouvir falar. Recentemente, me dei ao trabalho de reler Os Irmãos Karamazov para ver se Dostoievski havia realmente escrito tal bobagem. Não encontrei. O mais próximo que existe é isto:

 

- Ivan Fiodorovitch ajuntou entre parêntesis que lá está toda a lei natural, de maneira que se você destrói no homem a fé na sua imortalidade, não somente o amor nele perecerá, mas também a força de continuar a vida no mundo. Mais ainda, não existiria nada mais que fosse imoral; tudo será autorizado, mesmo a antropofagia. E não é tudo: ele acaba afirmando que para todo indivíduo que não crê em Deus nem em sua própria imortalidade, a lei moral da natureza deveria imediamente tornar-se o inverso absoluto da precedente lei religiosa; que o egoísmo, mesmo levado ao crime, deveria não somente ser autorizado, mas reconhecido como uma solução necessária, a mais razoável e quase a mais nobre. Após um tal paradoxo, julgai, senhores, julgai o que nosso caro e excêntrico Ivan Fiodorovitch julga bom proclamar e suas eventuais intenções.

 

O filósofo Oswaldo Giacoia Júnior, da Unicamp. "A busca de um código de valores sempre foi uma preocupação central da filosofia, sem necessidade de uma legitimação divina." No século XVIII, por exemplo, os ideais de igualdade e justiça social, aceitos hoje como uma preocupação ética, surgiram de formulações dos filósofos iluministas – que acreditavam ser possível defendê-los com base na razão, não na religião (na época, esse tema não era nada popular no Vaticano).

Em meados do século XX, o francês Jean Paul Sartre, o pai do existencialismo – segundo o qual de nada adianta buscar um propósito da existência para além da vida humana –, disse que a nossa própria condição de seres que vivem em sociedade é suficiente para justificar a prática de valores solidários. E ainda hoje filósofos como o vienense Peter Singer (um dos mais ferrenhos defensores dos direitos dos animais) continuam defendendo uma série de condutas éticas baseadas na razão, não na fé. Mas será que a adoção pura e simples de uma ética sem Deus não pode nos levar a um racionalismo frio, capaz de ofuscar valores menos palpáveis, como a bondade?

"A fé não se traduziu apenas em atos de paz e harmonia ao longo dos tempos", lembra Giacoia. "Dos grandes conflitos religiosos do passado ao moderno terrorismo fundamentalista, já foram cometidas inúmeras atrocidades em nome da ética religiosa em todo o mundo."

Segundo o sociólogo norte-americano Phil Zuckerman isso é efetivamente possível. De acordo com uma pesquisa que ele realizou e publicou em seu livro "Society Without God – What the Least Religious Nations Can Tell Us About Contentment" [Sociedade sem Deus – O que as nações menos religiosas podem nos dizer a respeito da satisfação], os países menos religiosos do mundo são os mais justos, mais éticos, possuem forte economia, baixa taxa de criminalidade, os mais altos índices de qualidade de vida, altos padrões de vida e igualdade social.

Ao contrário, os países mais religiosos são aqueles com maior desigualdade, criminalidade, corrupção, injustiça e outras pragas sociais, como Brasil.

Com essa pesquisa ele provou que é errada a crença dos norte-americanos e de outras pessoas (como Datena em São Paulo e Samuka Duarte na Paraíba) de que um país sem Deus inevitavelmente cairia na criminalidade, na imoralidade e na degeneração.



sábado, 4 de maio de 2013

UM CORNO (CUCKHOLD) CHAMADO OSÉIAS



Essa é uma história retirada da Bíblia onde um Deus casamenteiro (Javé) intermedeia uma aliança matrimonial entre um de seus seguidores (Oséias) com uma prostituta (Gômer).

Oséias é aquele personagem bíblico famoso, que supostamente havia profetizado a cerca de 800 anos a vinda de Jesus, no Reino do Norte (Israel).

É dito na Bíblia que Deus ordena a Oséias que se case com uma prostituta:


“Vai, toma para ti uma mulher que se entregue à prostituição e filhos da prostituição, porque o país se prostituiu, desviando-se do Senhor.”





Obediente a Deus, Oséias procura uma prostituta de nome Gômer e casa-se com ela, advindo desta união um filho que o Senhor o batizou com o nome de Jizreel, que significa Deus Espalha.




Então Gômer se prostituiu de vez. Ela concebeu mais duas vezes, tendo uma filha e outro filho, mas não com Oséias. A filha DEUS deu um nome de  Lo-Ruama que significa “não amada” e o filho DEUS, deu o nome de Lo-Ami; “não meu povo”.


Os atos da vida matrimonial, ou melhor dizendo, os chifres que ornamentaram a cabeça do profeta  são descritos em detalhes, no capítulo 2 do livro que leva o seu nome. Ele amou e ama uma mulher que responde a esse amor apenas com a traição.  De fato, através do livro transparece as dificuldades do relacionamento com sua esposa, que o trai e se separa dele, provocando em Oséias muita dor. Apesar disso ele não deixa de amá-la e, finalmente, aceita que volte à casa. 

Oséias, obedecendo a Deus, (que é dito justo e misericordioso) descarrega toda a sua ira em cima dos dois filhos que sua esposa Gômer pariu fora do casamento.

"Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e desvie ela as suas prostituições da sua vista e os seus adultérios de entre os seus seios.

Para que eu não a despoje, ficando ela nua, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a torne como uma terra seca, e a mate à sede;

E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições.

Porque sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas.

Portanto, eis que cercarei o teu caminho com espinhos; e levantarei um muro de sebe, para que ela não ache as suas veredas.

Ela irá atrás de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então dirá: Ir-me-ei, e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora.

Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o azeite, e que lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.

Portanto tornarei a tirar o meu grão a seu tempo e o meu mosto no seu tempo determinado; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez.

E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão.

E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades.

E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: É esta a minha paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as feras do campo as devorarão.

Castigá-la-ei pelos dias dos Baalins, nos quais lhes queimou incenso, e se adornou dos seus pendentes e das suas joias, e andou atrás de seus amantes, mas de mim se esqueceu.

Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.

E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.

E naquele dia, diz o Senhor, tu me chamarás: Meu marido; e não mais me chamarás: Meu senhor.

E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.

E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor.

E ele lhe disse: Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti."


Bom, só posso dizer o que a Bíblia me diz. Certamente os Cristãos que se arvoram deter o profundo conhecimento da Bíblia, inclusive o Papa Chico que afirmou publicamente que só a Igreja Católica Apostólica ROMANA é capaz de interpretar a Bíblia, tenham outra versão diferente para o fato.

CORNO - Diz-se do indivíduo que sabe ser traído pela mulher com quem é casado e permanece com ela aceitando com naturalidade o comportamento adúltero da esposa.

SABER MAIS
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

SANTÍSSIMA TRINDADE SUA INEXISTÊNCIA À LUZ DO NOVO TESTAMENTO

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Vamos deixar os fatos históricos de lado, pois os mesmos já são de conhecimento mais do que suficiente para todo. Existem estudos claros e transparentes com base exclusivamente nas escrituras e os mesmos deixam nitidamente esclarecidos a inexistência de uma Trindade na Divindade.

João 17:3 – E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Muitos debates têm sido travados e todos afirmam ter base bíblica para defender suas idéias. Uns entendem que a divindade é composta por três Deuses (o Deus-Pai, o Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo) que são autônomos, mas que agem em cooperação. Outros afirmam que há apenas um Deus que se manifesta de três formas diferentes, mas é o mesmo ser, uma única pessoa. Há ainda quem defenda que há um só Deus composto por três pessoas divinas, co-iguais, co-eternas, co-substanciais, a Santíssima Trindade.

Esta última forma de crença, a mais comum, é adotada pela ICAR e pela maioria das igrejas protestantes. Para eles, Deus não é um ser pessoal, ou seja, Deus não é uma pessoa, mas três pessoas. Não são 3 deuses, nem uma só pessoa, mas um Deus Composto, um Deus-Tríplice, ou Deus-Triúno. Complicado? Sim… Na interpretação dos Trinitarianos este ensino é um mistério! Por que um mistério? Como tais ensinos carecem de uma base mais sólida e contêm contradições internas de difícil conciliação, seus defensores também ensinam que há um grande mistério por trás destes fatos e que ao ser humano não é dado compreender os mistérios de Deus.

“A Santíssima Trindade é um Mistério para ser aceito, não para ser compreendido”, foi a voz de muitos sacerdotes ao longo da Idade Média e que continua ressoando no século XXI.

Diante de tais interpretações questionáveis, muitos acabam aceitando a “doutrina do mistério” e acreditando que sua salvação não depende do pleno conhecimento de Deus, já que o mesmo é um mistério não revelado. Cristo afirmou que a vida eterna depende do conhecimento do único Deus verdadeiro e de Jesus Cristo, o enviado de Deus (conforme João 17:3). Entretanto, em nenhum lugar na Bíblia é revelado o nome do Espírito Santo, pois ele é o próprio pneuma de Deus, ou seja, um princípio espiritual que (segundo os estóicos) seria a causa da vida.

Existem várias concepções da Trindade. Parte dos trinitarianos crêem em três pessoas divinas co-iguais e co-eternas, outros admitem diferentes níveis hierárquicos e de natureza entre Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. Independente da crença, todos dizem ter razões bíblicas para acreditar que existem realmente três pessoas divinas e que esses três seres representariam um único Deus. Desse modo, tentam livrar-se da acusação de politeísmo.

Pois bem, tendo somente a Bíblia como critério de avaliação, consideraremos essas afirmações:

Para serem co-iguais, as três diferentes pessoas da Trindade deveriam possuir idêntica autoridade e plena igualdade de poder. As Escrituras Sagradas são muito claras quanto ao fato de que Deus, o Pai, é evidentemente superior a Seu Filho.

Jesus refere-se a Deus como o “Altíssimo” em Lucas 6:35.

Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.

Isto é, aquele que ocupa a posição mais elevada, que está isolado em nível máximo, numa condição inatingível por qualquer outro ser.

Jesus afirma explicitamente em João 14:28:
Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.

Jesus afirma categoricamente em João 13:16:
Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.

Deus, que enviou Jesus (Seu Filho) é, portanto, obviamente, maior do que Ele, que, repetidas vezes, como em João 5:37:

O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma.

Também o espírito Consolador é inferior ao Pai, uma vez que também seria enviado por Ele, segundo informa Jesus em João 14:26:

Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

Jesus afirma e Paulo confirma na epístola a Coríntios, que Deus, o Pai, é maior do que tudo e todos como nas seguintes passagens:

João 13:29 – Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.

I Coríntios 15:27-28 – Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

Se o espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina, nada poderia justificar sua omissão e ausência em textos bíblicos como estes:

I Coríntios 8:6 – Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.

Quando Paulo define o único Deus, ele omite qualquer referência ao Espírito Santo.

Quando Jesus, no Evangelho de Marcos, menciona aqueles que poderiam conhecer a data de sua volta, omite qualquer referência ao espírito Santo. Observe:

Marcos 13:32 – Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.

João 16:32 Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo.

Se o Espírito Santo fosse uma 3ª pessoa divina, não poderia “Ele” fazer companhia para Jesus em lugar do Pai? Contudo, Jesus nem sequer o mencionou nessa ocasião. Jesus Cristo nunca é chamado “Deus Filho” no relato bíblico. Tudo que fez e disse foi realizado por ordem e permissão do Pai, a quem ele (Jesus) mesmo se referia como “Meu Deus”, conforme os trechos abaixo:

Apocalipse 3:2 – Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.

Apocalipse 3:12 – Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.

João 20:17 – Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.

No evangelho segundo João, Jesus ainda afirma:
João 5:19 – o Filho nada pode fazer de si mesmo
Essa idéia se repete no versículo 30. “Eu nada posso fazer de mim mesmo.”

O mesmo pensamento aparece em João 5:17, 19, 30, 36; 8:28, 29; 9:4; 10:25, 32, 37; 14:10,11, 31; 17:4.

João registra 14 vezes em seu Evangelho, que as obras de Jesus não foram feitas por Ele próprio, mas realizadas pelo poder de Seu Pai. Jesus diz que até as palavras que proferia não eram suas próprias em:

João 12:49 – Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.

Esse pensamento é novamente expresso em João 7:16-18; 8:28, 29, 38; 12:49, 50; 14:24,31; 16:15.

João 9 vezes retrata Jesus revelando que as palavras que proferia eram de Seu Pai!

João 12:44: “Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.”

Bom, se o Espírito Santo fosse uma 3ª e distinta pessoa divina, o Pai não seria o pai! Ou seria? 

Mateus 1:18 – Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo espírito Santo.

Mateus 1:20 – Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do espírito Santo.

Lucas 1:35 – Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.

A ausência de terminologia bíblica apropriada impede a aceitação da doutrina da Trindade. Alguns exemplos de expressões-chave ausentes da Bíblia, mas encontradas apenas nos credos: “Deus Filho”, “Deus espírito”, “Deus triúno”, “Filho eterno”, “Co-igual”, “Co-eterno”, “triunidade divina”, “Trindade”, “substância” (divina) e “essência” (divina). Nisso, pode-se notar que as pessoas que, inspiradas por Deus, escreveram a Bíblia em sua linguagem original, não acreditavam na Trindade. Os judeus eram uma nação estritamente monoteísta, portanto, eles jamais poderiam sequer imaginar “um Deus em três pessoas”, Jesus disse que eles estavam corretos em seu culto a Deus.

João 4:22 – Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.

Há vários textos bíblicos em que forçosamente a “Trindade” deveria ter sido mencionada, caso fosse uma doutrina verdadeira:

A oração-modelo, ensinada por Jesus Cristo, não menciona a Trindade, nem dois de seus supostos componentes (“Deus Filho” e “Deus espírito”), como destinatária (os) de nossas mensagens de comunhão com o Céu.

Mateus 6:9-13 – Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Quem ora unicamente ao Pai e pede que o atenda em nome de Jesus, como seu mediador, é porque, na prática, não crê na doutrina da Trindade. Quando Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, de Moisés e Elias vieram ter com ele, não seria mais lógico que o Pai e o espírito viessem confortá-lo? Por que apenas Deus se manifestou?

Marcos 9:7-8 – este é o Meu Filho amado, a ele ouvi.

Jesus descreve o Pai como o único e verdadeiro Deus ele não deveria ter incluído também o “Deus Filho” e o “Deus espírito”, isto é, a Trindade?

João 17:1-3 – Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Avaliando atentamente, a doutrina da Trindade subsiste ao crivo das Escrituras Sagradas? Se, um dia todos nós estaremos diante de Deus e a sua direita está seu filho, esse Deus que exige adoração. Ou está na hora de você rever suas crenças?

A Bíblia é a palavra de Deus. O veículo através do qual Deus se comunica e inspira os homens através de Seus ditos, Seus costumes e Seus mandamentos. Estariam os trinitarianos, portanto, incorrendo na transgressão do primeiro mandamento?

“Não terás outros deuses diante de Mim”

Bom, já mostramos que não há menções ligando Jesus a Javé (Deus para os íntimos). Vamos analisar agora quem é esse Espírito Santo e qual é o meio que Deus usa para transmitir os dons espirituais:

Atos 2:38 – Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do espírito Santo.

Atos 10:45 – E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo.”

O Espírito Santo é o espírito de:

I Coríntios 2:11 – Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o espírito DE Deus.

O Espírito Santo procede de:

João 15:26- 27 – Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.

Vamos observar como Jesus fez para transmitir o Espírito Santo aos discípulos:

João 20:22 – E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.

Em outras palavras, o Espírito Santo procede de Deus (João 15:26-27). Por ser filho de Deus (o Pai), Jay Cee possui a mesma essência do Pai, sendo assim, possui o mesmo espírito do Pai.

E é através do espírito de Deus que Jesus convence os cristãos do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8), habita nos cristãos (Gálatas 4:6) e está presente em todos os lugares ao mesmo tempo (Salmos 139:1-10).

Bom, uma das tentativas de refutação é aquela famosa frase em:

João 10:30 – Eu o Pai somos um.

Quem defende a Trindade afirma que a mesma é um mistério e de difícil compreensão, nisso eu tenho que concordar, uma vez que realmente é muito difícil entender algo que segundo a Bíblia não existe, uma vez que JC afirma claramente que ele e o Pai são um. E não que Ele, o Pai e o espírito Santo são um, como afirmam os trinitarianos.

O problema não é a ausência do termo “Trindade” na Bíblia, mas a ausência do conceito de um Deus triúno. Onde na Bíblia está claramente descrito o conceito de um Deus formado por três pessoas?

É válido destacar que versículos onde simplesmente citam o Espírito, o Pai e o Filho não são de maneira nenhuma, suficientes para provar a Trindade – há a necessidade de provar que o único Deus é composto por três pessoas: Pai, Filho e espírito. Enquanto isso, a Bíblia está cheia de passagens afirmando a existência de um Deus único, e que este Deus é o Pai.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O APÓSTOLO PAULO, o filme






É QUESTÃO DE LÓGICA:


Qual é a maior propagadora de Jesus:  A Igreja.


A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não


A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.


Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.


Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.


O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!


Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não condena ao sofrimento quem desacredita dele.






Papa Francisco Diz Que Apenas A Igreja Católica É Capaz De Interpretar A Bíblia


O Papa Francisco expressou nesta sexta-feira (12) seu compromisso com o pleno respeito à tradição da Igreja, a única habilitada a interpretar corretamente as escrituras, e rejeitou “a interpretação subjetiva”, em seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano.
Nesta intervenção a “especialistas” – e não apenas para fiéis, como a maioria de seus discursos do último mês – o Papa jesuíta fez uma longa referência a um texto do Concílio Vaticano II ( 1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.
A Bíblia é o livro sagrado do Judaísmo, foi escrita pelos hebreus, na língua hebraica, nos limites do seu território, contendo suas leis, usos e costumes. E o papa Chico se arvorando o dono da verdade bíblica, quando teólogos de todo mundo ainda não chegaram a uma conclusão a respeito desse livro cabeludo que manda matar gente.

Referência
Papa Chico

quarta-feira, 1 de maio de 2013

FÉ, UMA PERSUASÃO ÍNTIMA INERENTE A RELIGIÃO CRISTÃ.





Fé (do grego: pistia e do latim: Fides)

É a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.

 "Fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". Definição encontrada no Evangelho de Cristo na carta do Apóstolo Paulo aos Hebreus, capítulo 11, versículo 1.

Com muita frequência se afirma que a fé dá provas, ou que a própria fé é uma prova. Mas ter fé é somente uma atitude, interna e pessoal como todas as atitudes. Ela nada nos diz sobre a realidade externa ao indivíduo. Se eu tiver fé que o Papai Noel existe, isso mostra que ele existe ou que eu me recuso obstinadamente a aceitar sua inexistência?

A fé não dá respostas, ela apenas impede as perguntas.

"Ter fé" é apenas uma expressão bonita para o que significa apenas e tão-somente desligar-se da realidade. E as próprias pessoas de fé reconhecem que ela não prova nada quando são confrontadas com fés diferentes dentro do próprio Cristianismo.

Eu acredito em muitas coisas, mas não tenho fé em nada do que acredito. Pois isso me permite ser questionado no que acredito e mudar de idéia quando se prova que estou errado. Quem tem fé não tem liberdade para fazer isso.

Acreditar é dar crédito, é ter como verdadeiro.
Fé é crer naquilo que não se pode comprovar, é uma crença não baseada em provas, é uma confiança depositada por alguém na mente de outrém. Não pode ser negada, não pode ser testada, não pode ser experimentada e finalmente aquilo que não tem lógica.

Tem fé quem acredita naquilo que não se pode provar. Ex. Jesus e sua ressurreição, Allan Kardec e sua Reencarnação, E não há, por sua vez, necessidade de fé para o Judaísmo, Islamismo, Budismo. Não existe a palavra “fé” na Bíblia dos Judeus. Não se exige fé para acreditar que Allah é o único Deus e que o Profeta Muhammad é o seu mensageiro, basta a declaração publica. Da mesma forma, para que a Lei da Gravidade seja observada e testada não há necessidade de fé.

Ateísmo não é doutrina e portanto não tem como alimentar um fé religiosa cristã. A fé para nós, é uma coisa ridícula. Nós acreditamos em determinados fatos, o que é diferente de ter fé. Fé não se questiona. É para os Cristãos uma verdade absoluta, imutável, eterna e intangível humanamente. A nossa verdade é relativa, temporária, mutável e através dela nos pautamos.

A maior ameaça cristã é contra os que não crêem. Qualquer crime pode ser perdoado menos a falta de fé. Justamente porque sabem o quanto é difícil crer em ilusões. É o elo fraco do Cristianismo acreditar em coisas das quais não há qualquer evidência.

Um cientista que faz uma descoberta sente prazer em mostrar como descobriu. Ele não se ofende se alguém pergunta, muito pelo contrário. Para o Cristão cada pergunta, cada dúvida, é uma ofensa. É uma ofensa porque um mágico não revela como chegou ao resultado simplesmente porque o resultado é uma ilusão.

Nem mesmo a ciência vive sem fé. Disse-me certa vez um amigo. Ilusão treda.

De forma alguma passar a acreditar nas teorias científicas não é da mesma cepa do que a crença Cristã.

Primeiramente, a crença do cientista é pragmática e não dogmática como na religião Cristã. Ou seja, o cientista passou a acreditar em seres invisíveis depois de inventar as lentes (microscópio), ao passo que os cristãos acreditam em qualquer coisa que se lhes digam se for convenientemente coagido a acreditar, do tipo "se não tiver fé vai pro inferno" a começar pelo ostracismo social do grupo...

Crer sem ver, é coisa que se pode fazer de várias maneiras. Uma é utilizar a razão e a lógica para inferir aquilo que ainda não se conhece. Outra é ser escravo de uma fé cega em dogmas mentirosos, inventados por grupos e instituições religiosos, com seus interesses escusos, enfiando nas mentes fracas os seus tabus, lendas, superstições e preconceitos.

Fé não é, nem nunca foi ato de vontade livre. Todo mundo nasce sem acreditar em Deuses, a sociedade em que o indivíduo nasce, é quem vai determinar o seu papel na sociedade, há uma grande influência do meio social, no espaço e no tempo.

Ninguém nasce com fé em Deus, Jesus, Buda, Marduck, Júpiter e outros 70.000 deuses catalogados no planeta Terra.

Trocando em miúdos, você não seria cristão se tivesse nascido aqui na Paraíba, no ano de 1320,  seria católico se tivesse nascido na Espanha em 1450, ou protestante, se tivesse nascido em Genebra em 1536, Budista se tivesse nascido no sopé do monte Gephel, etc.

A imposição da fé cristã começa mesmo antes da criança nascer, já se fala em batizado, qual o nome que vai dar a criança, etc.

Com o nascimento a criança se vê em volta de orações, de santos, de igrejas, e logo se vê obrigada a ir a igreja. É um absurdo o que se faz com as crianças. Se protestante vai logo cedo para uma escola dominical aprender que existem demônios e infernos que os castigam por toda a eternidade, isso é um abuso mental, o que levam essas pobres crianças indefesas ainda com e cérebro em formação a terem pesadelos durante a noite e traumas por toda a vida.

Essa dominação pela mente é a arma mais perigosa dos últimos tempos, a América, a Inglaterra, a Espanha, e o Japão mostraram-se totalmente impotentes diante da ameaça religiosa.

Se podemos definir de modo mais claro a palavra ' fé' dentro do contexto cristão, definiríamos da seguinte forma: "Fé é acreditar naquilo que o Novo Testamento declara, independentemente daquilo que vemos, ou ouvimos. Em outras palavras... Fé é acreditar que Jesus cumprirá aquilo que prometeu".

Pode-se até argumentar que eu tenho fé na teoria do Big-Bang mas não tenho, eu vejo essa teoria com certa desconfiança, porque nasci em 1948, se eu tivesse nascido em 1456, na Polônia, teria a mesma desconfiança na Teoria Heliocêntrica, que para os conhecimentos daquela época, era uma verdade.

Um bom exemplo de fé cristã é acreditar que morcego é ave, apenas porque está escrito na Bíblia, que é imutável, ou ainda que a semente de mostarda é a menor do mundo e tem que morrer para poder germinar, apenas porque alguém disse, que Jesus, o filho de Deus teria dito. Tudo iluminado pelo Espírito Santo.

"A função da fé é lhe permitir acreditar naquilo que sua inteligência rejeita."

 A fé é, intrinsecamente, um elemento que, em vez de unir, divide. A única coisa que leva os seres humanos a cooperar uns com os outros de modo desprendido é nossa prontidão para termos nossas crenças e comportamentos modificados pela via do diálogo. A fé interdita o diálogo, faz com que as crenças de uma pessoa se tornem impermeáveis a novos argumentos, novas evidências. A fé até pode ser benigna no nível pessoal. Mas, no plano coletivo, quando se trata de governos capazes de fazer guerras ou desenvolver políticas públicas, a fé é um desastre absoluto.

Essa é a diferença básica entre a crença na Ciência e a fé na Religião Católica.

Por fim, não concordo com muita coisa publicada por Olavo de Carvalho, mas neste ponto, tiro o chapéu para ele.

Vejamos: