sábado, 9 de janeiro de 2016

SINOPSE DOS QUATRO EVANGELHOS - Tabela Sinóptica

QUEM FOI QUE DISSE?
QUEM NÃO DISSE?
QUEM DISSE O QUÊ?


-
Mateus
Marcos
Lucas
João
Prólogo
-
1,1
1,1-4
1,1-18
INFÂNCIA DE JESUS E DE JOÃO BATISTA
Genealogias de Jesus
1,1-17
-
(3,23-38)
-
Anúncio do nascimento de João Batista
-
-
1,5-25
-
Anunciação do anjo Gabriel a Maria
-
-
1,26-38
-
Visita de Maria a Isabel
-
-
1,39-56
-
Nascimento de João Batista
-
-
1,57-58
-
Circuncisão de João Batista
-
-
1,59-79
-
Infância de João Batista
-
-
1,80
-
José toma conhecimento da conceição virginal de Jesus
1,18-25
-
-
-
Nascimento de Jesus
-
-
2,1-20
-
Circuncisão de Jesus
-
-
2,21
-
Apresentação de Jesus no templo
-
-
2,22-38
-
Visita dos Magos do Oriente
2,1-12
-
-
-
Fuga para o Egito
2,13-15
-
-
-
Matança dos inocentes
2,16-18
-
-
-
Saída do Egito e ida para Nazaré
2,19-23
-
2,39
-
Vida oculta de Jesus, em Nazaré
-
-
2,40
-
Jesus entre os doutores da Lei, aos doze anos
-
-
2,41-51
-
Continuação da vida oculta de Jesus
-
-
2,52
-
VIDA PÚBLICA DE JESUS
Vocação profética de João Batista
-
-
3,1-2
-
Pregação de João Batista
3,1-12
1,2-8
3,3-18
[1,6-7.19-28]
Batismo de Jesus
3,13-17
1,9-11
3,21-22
[1,29-34]
Jesus tentado no deserto
4,1-11
1,12-13
4,1-13
-
Testemunho de João Batista
[3,3.11-12]
[1,2-3.7-8]
[3,4.15-18]
1, 19-28
João aponta o Messias
[3,16-17]
[1,10-11]
[3,21-22]
1, 29-34
Primeiros discípulos de Jesus e regresso à Galileia
-
-
-
1,35-51
Bodas de Caná
-
-
-
2,1-11
Jesus vai habitar em Cafarnaum
-
-
-
2,12
Primeira expulsão dos vendilhões do templo
[21,12-17]
[26,61]
[11,15-19]
[14,58]
[19,45-48]
2,13-25
Encontro com Nicodemos
-
-
-
3,1-21
Último testemunho de João
-
-
-
3,22-36
Prisão de João Batista
(14,3)
4,12a
(6,17)
1,14a
(3,19-20)
-
Encontro com a samaritana
-
-
-
4,1-43
Jesus recebido na Galileia mas rejeitado em Nazaré
4,12b-13a
[13,54-58]
[6,1-6a]
4, 14-30
4,44-45
Cura do filho de um funcionário, em Caná
[8,5-13]
-
[7,1-10]
[13,28-29]
4,46-54
Jesus estabelece-se em Cafarnaum
4,12-17
1,14-15
-
-
Chamamento dos quatro primeiros discípulos, junto ao lago
4,18-22
1,16-20
[5,1-11]
-
Cura de um possesso na sinagoga de Cafarnaum
[7,28-29]
1,21-28
4,31-37
-
Cura da sogra de Simão Pedro
(8,14-15
1,29-31
4,38-39
-
Curas ao entardecer
8,16-17)
1,32-34
4,40-41
-
Jesus deixa Cafarnaum
-
1,35-38
4,42-43
-
Jesus prega em várias regiões
4,23-25
1,39
[3,7b-8]
4,44
[6,17b-18]
-
Pesca milagrosa
[4,18-20]
[1,16-18]
5,1-11
[21,1-23]
Cura de um leproso
(8,2-4)
1,40-45
5,12-16
-
Cura de um paralítico de Cafarnaum
(9,2-8
2,1-12
5,17-26
-
Vocação de Mateus Levi
9,9
2,13-14
5,27-28
-
Refeição com os pecadores, em casa de Levi
9,10-13
2,15-17
5,29-32
-
O jejum, o velho e o novo
9,14-17)
2,18-22
5,33-39
-
Cura do paralítico da piscina de Betesda
-
-
-
5
As espigas arrancadas
(12,1-8
2,23-28
6,1-5
-
Cura de uma mão seca
12,9-14
3,1-6
6,6-11
-
As multidões junto ao lago
12,15-21)
[4,23-25]
3,7-12
[6,17-19]
-
Subida à montanha e escolha dos doze Apóstolos
[5,1]
[10,1-4]
[4,23-25]
3,13-19
[3,7-12]
6,12-19
-
Sermão da Montanha
5-7
-
6,20-49
-
Bem-aventuranças
5,1-12
-
6,20-23
-
Maldições
-
-
6,24-26
-
Sal da terra
5,13
[9,50]
[14,34-35]
-
Luz do mundo
5,14-16
[4,21]
[8,16]
[11,33]
-
Perfeição da Lei
5,17-20
-
-
-
Morte, ofensas e reconciliação
5,21-26
-
[12,57-59]
-
Adultério, maus desejos e escândalo
5,27-30
[18,8-9]
[9,43.47-48]
-
-
Contra o divórcio
5,31-32
[19,9]
[10,11-12]
[16,18]
-
Contra o juramento
5,33-37
-
-
-
Amar os inimigos
5,38-48
[7,12]
-
6,27-36
-
Esmola e oração em segredo
6,1-8
-
-
-
Pai-Nosso e perdão das ofensas
6,9-15
[11,25]
[11,2-4]
-
Jejum em segredo
6,16-18
-
-
-
Os verdadeiros tesouros
6,19-21
-
[12,33-34]
-
Parábola da lâmpada do corpo
6,22-23
-
[11,34-36]
-
Não servir dois senhores
6,24
-
[16,13]
-
Contra as preocupações deste mundo
6,25-34
-
[12,22-31]
-
Não julgar ninguém
7,1-5
[15,14]
[10,24-25]
[4,24]
6,37-42
-
Não profanar as coisas santas
7,6
-
-
-
Oração atendida
7,7-12
-
[11,9-13]
[6,31]
-
Entrar pela porta estreita
7,13-14
-
[13,23-24]
-
Os falsos profetas
7,15-20
[3,10]
[12,33-35]
-
6,43-45
-
Necessidade da prática
7,21-23
-
6,46
[13,26-27]
-
Construir sobre a rocha
7,24-27
-
6,47-49
-
Fim do Sermão da Montanha e admiração da multidão
7,28-29; 8,1
-
7,1a
-
Cura do servo do centurião de Cafarnaum
8,5-13
-
7,1-10
[13,28-29]
[4,46-53]
Ressurreição do filho da viúva de Naim
-
-
7,11-17
-
Resposta a João Batista
(11,2-6
-
7,18-23
-
Elogio de João Batista
11,7-15
-
7,24-30
-
Julgamento de Jesus sobre a sua geração
11,16-19
-
7,31-35
-
Maldição das cidades do lago
11,20-24
[10,15]
-
[10,13-15]
[10,12]
-
O Evangelho revelado aos simples
11,25-27
-
[10,21-22]
-
Jesus manso e humilde
11,28-30)
-
-
-
A pecadora arrependida
-
-
7,36-50
-
Mulheres que acompanham Jesus
-
-
8,1-3
-
Os parentes de Jesus procuram-no
-
3,20-21
-
-
Cura de um possesso cego e mudo
(12,22-23
[9,32-33]
-
[11,14]
-
Jesus e Belzebu
12,24-30
3,22-27
[9,40]
[11,15-23]
-
Blasfémia contra o Espírito Santo
12,31-32
3,28-30
[12,10]
-
Árvore boa e fruto bom
12,33-37
[7,16-17]
-
[6,44-45]
-
O sinal de Jonas e a rainha do Sul
12,38-42
[16,1-2.4]
[18,11-12]
[11,16.29-32]
-
Volta do espírito impuro
12,43-45
-
[11,24-26]
-
Quem são os verdadeiros parentes de Jesus
12,46-50
3,31-35
(8,19-21)
-
Sermão das Parábolas
13
4,1-34
8,4-18
-
Parábola do semeador
13,1-9
4,1-9
8,4-8
-
O porquê das parábolas
13,10-15
4,10-12
[4,25]
8,9-10
[9,18]
-
Felicidade dos discípulos
13,16-17
-
[10,23-24]
-
Explicação da parábola do semeador
13,18-23
4,13-20
8,11-15
-
Parábola da lâmpada
[5,15]
[10,26]
[7,2]
[13,12]
[25,29]
4,21-25
8,16-18
[11,33]
[12,2]
[6,38]
[19,26]
-
Parábola da semente que cresce por si
-
4,26-29
-
-
Parábola da boa semente e do joio
13,24-30
-
-
-
Parábola do grão de mostarda
13,31-32
4,30-32
[13,18-19]
-
Parábola do fermento
13,33
-
[13,20-21]
-
Primeira conclusão das parábolas
13,34-35
4,33-34
-
-
Explicação da parábola do joio
13,36-43
-
-
-
Parábola do tesouro, da pérola e da rede
13,44-51
-
-
-
Segunda conclusão das parábolas
13,52-53)
-
-
-
Condições para seguir Jesus
8,18-22
4,35
8,22
[9,57-60]
-
A tempestade acalmada
8,23-27
4,36-41
8,22-25
-
O(s) possesso(s) e os porcos
8,28-34; 9,1
5,1-21
8,26-40
-
Cura da hemorroíssa e ressurreição da filha de Jairo
9,18-26
5,22-43
8,41-56
-
Cura de dois cegos
9,27-31
[20,29-34]
[1,44-45]
-
-
Cura de um possesso mudo
9,32-34
[12,22-24]
[3,22]
[11,14-15]
-
Jesus rejeitado novamente em Nazaré
(13,54-58)
6,1-6a
[4,16-30]
[6,42]
[4,44]
Percurso de pregação e curas
9,35-38
[4,23]
6,6b
[6,34]
[8,1]
[10,2]
-
Missão dos doze Apóstolos
10
6,7-13
9,1-6
[10,1-16]
-
Introdução
10,1-4
6,7
[3,16-19]
9,1-2
[6,14-16]
-
Advertências para a missão
10,5-16
6, 8-11
9,3-5
[10,3-12]
-
Perseguições no futuro
10,17-25
[24,9.13-14]
[13,9-13]
[12,11-12]
[21,12-17.19]
[6,40]
-
Confessar Jesus sem temor
10,26-33
[4,22]
[8,38]
[8,17]
[9,26]
[12,2-9]
-
Jesus, motivo de divisões
10,34-36
-
[12,51-53]
-
Renunciar a si mesmo para seguir Jesus
10,37-39
[16,24-25]
[8,34-35]
[9,23-24]
[14,26-27]
[17,33]
-
Conclusão do discurso apostólico
10,40-42
[9,37.41]
[10,16]
-
Partida dos Apóstolos
11,1
6,12-13
9,6
-
Opinião de Herodes sobre Jesus
14,1-2
6,14-16
9,7-9
-
Morte de João Batista
14,3-12
[4,12a]
6,17-29
[3,19-20]
-
Primeira multiplicação dos pães
14,13-21
[15,32-39]
6,30-44
[8,1-10]
9,10-17
6,1-15
Jesus caminha sobre as águas
14,22-33
6,45-52
-
6,16-21
[21,4-7]
Curas em Genesaré e promessa da Eucaristia
14,34-36
6,53-56
-
6,22-71;7,1
Discussão sobre as tradições farisaicas
15,1-20
7,1-23
-
-
Cura da filha da Cananeia
15,21-28
7,24-30
-
-
Cura de um surdo gago
15,29a
7,31-37
-
-
Segunda multiplicação dos pães
15,29-39
[14,13-21]
8,1-10
[6,30-44]
-
-
Os Fariseus exigem um sinal do Céu
16,1-4
[12,38-39]
8,11-13
[11,16]
[12,56]
[11,29]
-
O fermento dos Fariseus, dos Saduceus e de Herodes
16,5-12
8,14-21
[12,1]
-
Cura de um cego de Betsaida
-
8,22-26
-
-
Confissão de fé e primado de Pedro
16,13-20
[18,18]
8,27-30
9,18-21
[6,68-69]
Primeiro anúncio da paixão
16,21
8,31-32a
9,22
-
Repreensão de Pedro
16,22-23
8,32b-33
-
-
Condições para seguir Jesus
16,24-28
[10,38-39.33]
8,34-38; 9,1
9,23-27
[14,27]
[17,23]
[12,9]
-
Transfiguração de Jesus
17,1-9
9,2-10
9,28-36
-
Discussão sobre a volta de Elias
17,10-13
9,11-13
-
-
Cura de um epilético
17,14-21
9,14-29
9,37-43a
[17,6]
-
Segundo anúncio da paixão
17,22-23
9,30-32
9,43b-45
-
O imposto para o templo a pagar por Pedro
17,24-27
-
-
-
O maior no Reino dos Céus
18,1-5
[20,27]
[10,40]
9,33-37
9,46-48
-
Uso do nome de Jesus
[12,30]
[10,42]
9,38-41
9,49-50
[11,23]
-
Evitar o escândalo
18,6-9
[5,29-30]
9,42-48
[17,1-2]
-
Parábola do sal
[5,13]
9,49-50
[14,34-35]
-
Parábola da ovelha perdida e encontrada
18,10-14
-
[15,3-7]
-
Correção fraterna
18,15-18
[16,19]
-
[17,3b-4]
-
Poder da oração em comum
18,19-20
-
-
-
Perdão das ofensas pessoais
18,21-22
-
[17,4]
-
Parábola do devedor impiedoso
18,23-35
-
-
-
Jesus parte da Galileia para a Judeia e para além do Jordão
19,1-2
10,1
[9,51]
[13,22]
[10,40-42]
Jesus procurado na festa dos Tabernáculos
-
-
-
7,2-13
Jesus chega secretamente à festa dos Tabernáculos e ensina no templo
-
-
-
7,14-36
Último dia da festa
-
-
-
7, 37-53
A mulher adúltera perdoada
-
-
-
8,1-11
Jesus, a luz do mundo
-
-
-
8,12-30
Discussão sobre a descendência de Abraão
-
-
-
8,31-59
Cura de um cego de nascença
-
-
-
9
Jesus, o bom pastor
-
-
-
10,1-21
Jesus recusado numa aldeia da Samaria
-
-
9,51-56
-
Condições para seguir Jesus
[8,19-22]
-
9,57-62
-
Missão dos setenta {e dois} discípulos
[10,1]
[9,37-38]
[10,9-16]
[6,7-11]
10,1-12
[9,1-5]
-
Maldição das cidades do lago
[11,21-23]
-
10,13-15
-
Quem vos ouve
[10,40]
-
10,16
-
Volta dos setenta {e dois} discípulos
-
-
10,17-20
-
O Evangelho revelado aos simples
[11,25-27]
-
10,21-22
-
Privilégio dos discípulos
[13,16-17]
-
10,23-24
-
O maior mandamento
[22,34-40]
[12,28-34]
10,25-28
-
Parábola do bom samaritano
-
-
10,29-37
-
Marta e Maria
-
-
10,38-42
-
O Pai-Nosso
[6,9-13]
-
11,1-4
-
Parábola do amigo importuno
-
-
11,5-8
-
Eficácia na oração
[7,7-11]
-
11,9-13
-
Jesus em Jerusalém na festa da Dedicação
-
-
-
10,22-39
Jesus retira-se para além do Jordão
[19,1-2]
[10,1]
-
10,40-42
Cura de um possesso mudo
[9,32-33]
[12,22-23]
-
11,14
-
Jesus e Belzebu
[12,24-30]
[3,22-27]
[9,40]
11,15-23
-
Volta do espírito impuro
[12,43-45]
-
11,24-26
-
A verdadeira felicidade
-
-
11,27-28
-
O sinal de Jonas e a rainha do Sul
[12,39-42]
[16,2.4]
[18,12]
11,29-32
-
Parábola da lâmpada do corpo
[5,15]
[6,22-23]
[4,21]
11,33-36
[8,16]
-
Contra os Fariseus e os Legistas, em casa de um fariseu
[23,25]
[23,23]
[23,6-7]
[23,27]
[23,4]
[23,29-31]
[23,34-36]
[23,13]
-
11,37-54
-
O fermento dos Fariseus
[16,6]
[8,15]
12,1
-
Testemunhar Jesus abertamente
[10,26-33]
[12,32]
[10,19-20]
[4,22]
[8,38]
[3,29]
[13,11]
12,2-12
[8,17]
[21,18]
[9,26]
[21,14-15a]
-
Parábola do rico insensato
-
-
12,13-21
-
Cuidados temporais
[6,25-34]
-
12,22-32
-
O verdadeiro tesouro
[6,19-21]
[19,21]
-
12,33-34
-
Servos vigilantes
-
-
12,35-38
-
Apelo à vigilância
[24,43-44]
-
12,39-40
-
Parábola do ecónomo fiel
[24,45-51]
-
12,41-48
-
Jesus, motivo de divisões
[10,34-36]
-
12,49-53
-
Saber interpretar os sinais dos tempos
[16,2-3]
-
12,54-57
-
Reconciliação a tempo
[5,25-26]
-
12,58-59
-
O caso dos Galileus e a queda da torre de Siloé
-
-
13,1-5
-
Parábola da figueira estéril
-
-
13,6-9
-
Cura de uma mulher encurvada
-
-
13,10-17
-
Parábola do grão de mostarda
[13,31-32]
[4,30-32]
13,18-19
-
Parábola do fermento
[13,33]
-
13,20-21
-
Viagem de Jesus para Jerusalém
[19,1-2]
[10,1]
13,22
-
A porta estreita do Reino de Deus
[7,13-14]
-
13,23-24
-
O dono da casa
[25,11-12]
[7,22-23]
[8,11-12]
[19,30]
-
13,25-30
-
Contra a ameaça de Herodes, Jesus deve morrer em Jerusalém
-
-
13,31-33
-
Apóstrofes a Jerusalém
[23,37-39]
-
13,34-35
-
Cura de um hidrópico, em casa de um fariseu
-
-
14,1-6
-
Escolha dos lugares
[23,12]
-
14,7-11
[18,14]
-
Escolha dos convidados
-
-
14,12-14
-
Os convidados que recusam
[22,1-14]
-
14,15-24
-
Renunciar a tudo para seguir Jesus
[10,37-38]
-
14,25-27
-
Parábola da torre e da guerra
-
-
14,28-33
-
Parábola do sal
[5,13]
[9,50]
14,34-35
-
Parábola da ovelha perdida
[18,12-14]
-
15,1-7
-
Parábola da dracma perdida
-
-
15,8-10
-
Parábola do filho pródigo
[21,28-32]
-
15,11-32
-
Parábola do ecónomo esperto
-
-
16,1-12
-
Deus e a riqueza
[6,24]
-
16,13
-
Contra os Fariseus, amigos do dinheiro
-
-
16,14-15
-
Entrada violenta no Reino de Deus
[11,12-13]
-
16,16
-
Perenidade da Lei
[5,18]
[24,34-35]
[13,30-31]
16,17
[21,32-33]
-
Contra o divórcio
[5,32]
[19,9]
[10,11-12]
16,18
-
Parábola do rico avarento e do pobre Lázaro
-
-
16,19-31
-
Contra os escândalos dos pequenos
[18,6-7]
[9,42]
17,1-3a
-
Correção fraterna
[18,15.21-22]
-
17,3b-4
-
O poder da fé
[17,20]
[21,21]
[11,22b-23]
17,5-6
-
Parábola dos servos inúteis
-
-
17,7-10
-
Cura de dez leprosos, entre a Samaria e a Galileia
-
-
17,11-19
-
Vinda do Reino de Deus
-
-
17,20-21
-
A vinda inesperada e fulgurante do Filho do Homem
[24,26-27]
[24,37-41]
[24,8]
[24,23]
[16,21]
[24,17-18]
[16,25]
[13,21]
[8,31]
[13,15-16]
[8,35]
17,22-37
-
Parábola do juiz iníquo e da viúva
-
-
18,1-8
-
Parábola do fariseu e do publicano
-
-
18,9-14
-
Morte de Lázaro
-
-
-
11,1-16
Questão sobre o divórcio
19,3-9
[5,31-32]
10,2-12
[16,18]
-
Continência voluntária
19,10-12
-
-
-
Jesus e as crianças
19,13-15
[18,3]
10,13-16
18,15-17
-
O jovem rico e o perigo das riquezas
19,16-26
10,17-27
18,18-27
[10,25-28]
-
Recompensa do desprendimento pelo Reino de Deus
19,27-30
10,28-31
18,28-30
[13,30]
-
Parábola dos operários enviados para a vinha
20,1-16
-
-
-
Terceiro anúncio da paixão
20,17-19
10,32-34
18,31-34
-
Pedido dos filhos de Zebedeu. O maior é o que serve
20,20-28
[23,11]
10,35-45
[9,35]
[22,25-27]
-
Cura do(s) cego(s) de Jericó
20,29-34
10,46-52
18,35-43
-
Zaqueu, o publicano
-
-
19,1-10
-
Parábola das minas
[25,14-30]
[4,25]
19,11-28
-
Ressurreição de Lázaro
-
-
-
11,17-44
Os chefes judeus decidem a morte de Jesus
[26,1-5]
[14,1-2]
[22,1-2]
11,45-53
Jesus retira-se para Efraim, na Judeia
-
-
-
11,54
Procura de Jesus em Jerusalém
-
-
-
11,55-57
Unção em Betânia, seis dias antes da Páscoa
(26,6-13)
(14,3-9)
-
12,1-11
Entrada messiânica de Jesus em Jerusalém
21,1-9
11,1-10
19,29-40
12,12-19
Entrada na cidade de Jerusalém
21,10-11
[24,2]
11,11
[13,2]
19,41-44
[21,6]
-
Maldição da figueira
21,18-19
11,12-14
-
-
Segunda expulsão dos vendilhões do templo
(21,12-17)
11,15-19
19,45-48
[2,13-22]
O poder da fé, a propósito da figueira seca
21,20-22
[17,20]
[6,14]
11,20-26
[17,6]
-
Questão sobre a autoridade de Jesus
21,23-27
11, 27-33; 12,1a
20,1-8
-
Parábola dos dois filhos
21,28-32
-
[14,15-24]
-
Parábola dos vinhateiros homicidas
21,33-46
12,1b-12
20,9-19
-
Parábola do festim nupcial
22,1-14
-
[14,15-24]
-
Imposto a César
22,15-22
12,13-17
20,20-26
-
Discussão com os Saduceus sobre a ressurreição dos mortos
22,23-33
12,18-27
20,27-39
-
O maior e primeiro mandamento
22,34-40
12,28-34
20,40
[10,25-28]
[18,18-19]
-
Cristo, Senhor e Filho de David
22,41-46
12,35-37
20,41-44
-
Contra os Escribas e os Fariseus
23,1-12
12,38-40
[10,43b]
20,45-47
[18,14]
[11,46.43]
[14,11]
-
Maldições aos Escribas e aos Fariseus
23,13-36
-
[11,37-54]
-
Apóstrofes a Jerusalém
23,37-39
-
[13,34-35]
-
O óbolo da viúva pobre
-
12,41-44
21,1-4
-
Discurso escatológico, no Monte das Oliveiras
24-25
13
21,5-36
-
Anúncio da destruição do templo
24,1-3
13,1-4
21,5-7
[19,43-44]
-
Anúncio das seduções e dos flagelos
24,4-8
13,5-8
21,8-11
-
Anúncio das perseguições aos discípulos
24,9-14
[10,17-22]
13,9-13
21,12-19
[12,11-12]
[12,7]
-
Anúncio da destruição de Jerusalém
24,15-22
13,14-20
21,20-24
[17,31]
-
Anúncio do aparecimento de falsos cristos e de falsos profetas
24,23-25
13,21-23
-
-
A vinda do Filho do Homem será como um relâmpago
24,26-28
-
[17,23-24.37]
-
Anúncio dos sinais que acompanharão a vinda do Filho do Homem
24,29-31
13,24-27
21,25-28
-
Parábola da figueira
24,32-33
13,28-29
21,29-31
-
Cumprimento próximo
24,34-36
[5,18]
13,30-32
21,32-33
[16,17]
-
Surpresa como no dilúvio
24,37-41
-
[17,26-27]
[17,34-35]
-
Apelo à vigilância
-
-
21,34-36
-
O senhor da casa vigilante
24,42-44
[25,13-15]
13,33-37
[12,39-40]
-
Parábola do feitor fiel
24,45-51
-
[12,42-46]
-
Parábola das dez virgens
25,1-13
[13,15]
[13,25]
-
Parábola dos talentos
25,14-30
[4,25]
[19,12-27]
-
O Juízo Final
25,31-46
-
-
-
Jesus no templo e no Monte das Oliveiras
[21,17]
[11,11b]
[11,18-19]
21,37-38
[19,47-48]
[8,1-2]
PAIXÃO DE JESUS
Conspiração dos Judeus contra Jesus
26,1-5
14,1-2
22,1-2
[11,45-53]
Traição de Judas
26,14-16
14,10-11
22,3-6
-
Jesus procurado por alguns Gregos
-
[8,34-35]
[14,34-36]
-
12,20-36
Incredulidade dos Judeus
[13,14-15]
-
-
12,37-50
Preparação da Última Ceia
26,17-19
14,12-16
22,7-13
-
Última Ceia
26,20-29
14,17-25
22,14-38
13-14
Ceia pascal
26,20
14,17
22,14-18
-
Jesus lava os pés aos Apóstolos
-
-
-
13,1-20
Anúncio da traição de Judas
26,21-25
14,18-21
(22,21-23)
[22,3]
13,21-30
Glorificação de Cristo
-
-
-
13,31-35
Instituição da Eucaristia (1Cor 11,23-25)
26,26-29
14,22-25
[22,14-18]
22,19-20
-
Quem é o maior
[20,25-28]
[19,28]
[10,42-45]
22,24-30
-
Primeiro anúncio das negações de Pedro
[26,31-25]
[14,27-31]
22,31-34
13,36-38
A hora do combate
-
-
22,35-38
-
Jesus anuncia a sua ida e a sua volta
-
-
-
14,1-12
Oração pelos discípulos e vinda do Espírito Santo
-
-
-
14,13-26
A paz de Cristo
-
-
-
14,27-31
Saída para o Jardim do Getsémani
26,30
14,26
22,39
14,31b
[18,1a]
Amor fraterno e a videira
-
-
-
15,1-17
O ódio do mundo
-
-
-
15,18-27; 16,1-4
Jesus anuncia a sua ida e a vinda do Espírito Santo
-
-
-
16,5-22
Manifestação do Pai
-
-
-
16, 23-33
Segundo anúncio das negações de Pedro
26,31-35
14,27-31
[22,31-34]
[16,31-32]
[13,36-38]
Oração sacerdotal
-
-
-
17
Agonia no Jardim do Getsémani
26,36-46
14,32-42
22,40-46
18,1-2
[12,27-29]
Prisão de Jesus
26,47-56
14,43-52
22,47-53
18,3-11
Jesus perante Anás e primeira negação de Pedro
26,58
[26,57]
14,54
[14,53]
22,54-55
18,12-24
Jesus perante Caifás
26,(57.)59-66
14,(53.)55-64
[22,56-62]
18,24
[2,19]
Ultrajes a Jesus
26,67-68
14,65
[22,63-65]
[18,22]
Continuação das negações de Pedro
26,69-75
14,66-72
22,56-62
[18,17]
18,25-27
Continuação dos ultrajes a Jesus
[26,67-68]
[14,65]
22,63-65
[18,22]
Jesus condenado pelo Sinédrio e entregue a Pilatos
27,1-2
[26,59-66]
15,1
[14,55-64]
22,66-71; 23,1
18,28
[10,24-25]
Suicídio de Judas (At 1,18-19)
27,3-10
-
-
-
Jesus perante Pilatos
27,11-14
15,2-5
23,2-7
18,28-38
Jesus perante Herodes
-
-
23,8-12
-
Jesus e Barrabás
27,15-23
15,6-14
23,13-23
18,39-40
[19,4-15]
Condenação de Jesus
27,24-26
15,15
23,24-25
[19,16]
Flagelação de Jesus
27,26
15,15
-
19,1
Coroação de espinhos
27,27-30
15,16-19
-
19,2-3
Última tentativa de libertar Jesus e condenação à morte
[27,26]
[15,15]
-
19,4-16
Jesus a caminho do Calvário
27,31-32
15,20-22
23,26-32
19,16b-17
Crucifixão
27,33-43
15,23-32a
23,33-38
19,18-24
Os dois ladrões
27,44
15,32b
23,39-43
-
Jesus e a sua mãe
[27,55-56]
[15,40-41]
[23,49]
19,25-27
As trevas
27,45
15,33
23,44-45a
-
Morte de Jesus
27,46-50
15,34-37
23,45b-46
19,28-30
Após a morte de Jesus
27,51-56
15,38-41
23,(45b.)47-49
-
O golpe de lança
-
-
-
19,31-37
Sepultura de Jesus
27,57-61
15,42-47
23,50-56
19,38-42
Guarda do sepulcro
27,62-66
-
-
-
VIDA GLORIOSA DE JESUS
Ressurreição de Jesus e ida das mulheres ao sepulcro
28,1-8a
16,1-8
24,1-9a
20,1-2
Pedro e outro discípulo vão ao Sepulcro
-
-
(24,12)
20,3-10
Jesus aparece a Maria Madalena
[28,9-10]
16,9-11
-
20,11-18
Jesus aparece às mulheres e elas anunciam aos discípulos
28,8-10
[16,10-11]
24,9-11
[20,14-18]
Fuga dos guardas
28,11-15
-
-
-
Jesus aparece aos dois discípulos de Emaús
-
16,12-13
24,13-35
-
Jesus aparece aos Apóstolos, em Jerusalém
[18,18]
16,14
24,36-43
20,19-23
Incredulidade de Tomé
-
-
-
20,24-25
Aparição de Jesus aos Apóstolos, oito dias depois
-
-
-
20,26-29
Terceira aparição aos Apóstolos, na Galileia, junto ao Lago de Tiberíades
(28,16a)
-
[5,1-11]
21,1-24
Aparição sobre uma montanha da Galileia
28,16-20
[16,15-18]
-
-
Missão dos Apóstolos
[28,16-20]
16,15-18
-
-
Outras aparições de Jesus ressuscitado (1 Cor 15,3-7)
-
-
-
-
Cumprimento das Escrituras e promessa do Espírito Santo (At 1,1-5)
-
-
24,44-49
-
Ascensão de Jesus, no Monte das Oliveiras (At 1, 6-14)
-
16,19-20
24,50-53
-
Epílogo
-
-
-
(20,30-31)
21,25


 Recomenda a leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos neste blogger são apenas apontamentos de estudo.




quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

FILOSOFIA BUDISTA


BUDA



Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.

No budismo não existem dogmas, não existe a figura do intermediário entre Deus e os seguidores, não existem pessoas que dizem saber exatamente o que Deus quer para você.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

HÁ VIDA APÓS O PARTO?



Uma forma moderna de reinterpretar o "mito da caverna" de Platão. 

O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.







No ventre de uma mãe havia dois bebês.
Um perguntou ao outro:
"Você acredita em vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde."
"Bobagem", disse o primeiro. "Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria esta?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora."
O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca!? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico."
O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. Ele não nos levará a lugar nenhum."
"Bem, eu não sei", disse o segundo," mas certamente vamos encontrar a mamãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: "Mamãe, você realmente acredita em mamãe? Isto é ridículo. Se a mamãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir."
Disse o primeiro: "Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa lá de cima."
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro (?) explicou a existência de Deus.

COMENTÁRIOS

Trata-se de uma analogia que recorre a algo que tomamos como verdadeiro (os bebes têm mães e nascem) para concluir que uma posição é insensata e, aparentemente, outra não é.

Isso é fácil de fazer com qualquer posição. É um tipo de retórica habitual dos criacionistas, como os argumentos da Teoria da Evolução dos Talheres,
(1) o pesadelo dos ateus e o fato da Teoria das Placas Tectônicas ter sido ridicularizada quando foi proposta.

No entanto, devemos ter em consideração os dados atribuídos aos personagens e o que é mais relevante,  a metodologia que usaram para chegarem às suas conclusões. A questão é como ideias que foram consideradas falsas passaram a ser consideradas verdadeiras.

Tendo em conta isso, o feto que nega o nascimento e a existência da mãe é o mais sensato (apesar da atitude arrogante, própria das caricaturas), apesar de estar errado. Se não morrer prematuramente, terá a oportunidade de nascer, atualizando as suas crenças: supostamente os ateus seguem filosofias céticas com uma característica da filosofia de Carnéades,
(2) que permite dinâmica nas suas crenças, preferindo as hipóteses que são mais prováveis através daquilo que experimentamos, mudando de opinião de acordo com a experiência.

Mas a única coisa que esses fetos ele têm visto durante toda a sua vida é o seu irmão, o cordão umbilical, a placenta e o útero em escuridão. O irmão acrescenta mais entidades nas suas crenças de forma dogmática: "Certamente
 que sim. Algo tem de haver depois de nascermos!" ... "com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós". Como raios é que ele sabe que há um nascimento, que há uma mãe, que é possível caminhar e comer com a boca? E como é que obteve esses conhecimentos? Mais parece aqueles que defendem que somos visitados por extraterrestres e que existe um dinossauro em Lock Ness.

Também nos chama atenção o fato de que não existe diferença entre as crianças e nós, há os que acreditam e os que não acreditam.

- aqui, no "mundo pós-parto", não há evidência objetiva da existência do "mundo pós-morte", nem de Deus, nem do Papai Noel. Deus não canta uma canção para dormir que possa ser captada pelos ouvidos nem por instrumentos de medição. Deus não se manifesta a nossos sentidos objetivos, nem pode ser detectado por sensores, aparelhos, microfones, câmeras, nada. No máximo, Deus aparece interiormente em momentos de grande emoção. Mas aí, quem garante que não seja produto da imaginação?

Ainda que a maior parte da humanidade esteja esperançosamente convencida de que haja sinais que antecipem a continuidade da vida além da morte, o que garante tal verdade é indubitavelmente a fé. Por mais que queiram uns e outros, não há certezas comprovadas cientificamente.

Parece ser uma entre outras retóricas, que circulam pela internet, para chegar à conclusão trivial que os ateus não sabem de tudo (assumindo-os como arrogantes)



(1) A Teoria da Evolução dos Talheres. Não foram só os seres vivos que evoluíram. Os talheres também. 

(2) Carnéades, dito o platônico (em grego antigo:
Καρνεάδης, transl. Karneádēs), foi um filósofo grego nascido em Cirene no ano de 214 a.C.. Suas idéias filosóficas iam contra vários antigos preceitos. Foi um crítico do estoicismo, criando as bases do ceticismo. De fato, Carnéades foi um cético radical e o primeiro filósofo a apontar o fracasso dos metafísicos, que pretendiam encontrar um significado racional nas crenças religiosas. Foi escolarca da Academia Platônica.

Em 155 a.C. ele e mais dois filósofos, Critolau, o peripatético, e Diógenes, o estóico, foram levados em missão diplomática, de Atenas a Roma, onde fizeram conferências. Em uma delas, Carnéades afirmou que os deuses não existiam e que a justiça e injustiça são questão de pura conveniência. Essa declaração fez com que Catão fosse ao Senado, propondo que os três filósofos fossem mandados de volta a Atenas.

SABER MAIS
O BARBEIRO ATEU
CONVERSANDO COM A MÃE D'ÁGUA
FALÁCIAS E ERROS DE RACIOCÍNIO
O MITO DA CAVERNA (PLATÃO)

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O MITO DA CAVERNA (PLATÃO)








O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VI de “A República” onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.

A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.

Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).

Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.

Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. 

O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus).

Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.

Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP




O diálogo de Sócrates e Glauco

 Trata-se de um diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de senso comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.

Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco– Estou vendo.
Sócrates– Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco- Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates — Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco — Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates — E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco — Sem dúvida.
Sócrates — Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco — É bem possível.
Sócrates — E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco — Sim, por Odin!
Sócrates — Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?
Glauco — Assim terá de ser.
Sócrates — Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco - Concordo.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco - Sem nenhuma dúvida.
Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Zeus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão. A República. Livro VII)


Este tema - realidade ou aparência - foi retomado ao longo da história da cultura ocidental por muitos filósofos e alguns escritores, embora com perspectivas distintas. Um deles foi Calderón de la Barca na obra A vida é um sonho.

Exemplos mais modernos podem ser a série Persons Unknown, o livro Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley, 1932), o filme Matrix (Irmãos Wachowski, 1999) e também o livro A Ilha (Aldous Huxley), dirigido no cinema por Michael Bay de 2005. Outro autor que utilizou, parodicamente, essa parábola platônica foi o autor José Saramago, em seu livro A Caverna e finalmente uma versão esquisita e extravagante surgiu na web Há Vida Após o Parto?





segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CONVERSANDO COM A MÃE D'ÁGUA (*)






Certa vez um homem entra num hospital psiquiátrico e vê um dos pacientes ajoelhado no meio de um grande gramado de mãos postas olhando sorridente para o céu. O homem aproxima-se do paciente e pergunta:


- O que você faz aqui ajoelhado?

- Converso com a mãe d’água, responde o paciente.


- Mas a mãe d’água não existe, responde o homem.


- Claro que existe, ela tá olhando pra você agora. Ela só aparece para quem acredita.


É possível afirmar com 100% de certeza, que o paciente está errado?

Tanto as histórias acima como a historinha do cego ou do professor ateu ou ainda materialista passada em uma sala de aula na Alemanha são sofismas.

Somos conduzidos a uma conclusão errada partido de uma premissa verdadeira.


Nenhum cego duvida da existência da luz, pois as provas da sua existência são mais amplas e variadas que só a simples percepção por intermédio da vista. O cego anda entre pessoas que enxergam, é conduzido por pessoas ou animais, sente o calor do sol, interage com animais e outros efeitos da luz como a noite, o silêncio, o galo que canta quando o dia vem raiando ou o barulho das pessoas durante o dia, etc., etc., etc..

Mas qual seria a prova da existência da tal mãe d’água do paciente do hospício?


Nenhuma, a não ser a fé doentia do pobre paciente.




QUE ILAÇÃO PODEREMOS TIRAR DESTE ARGUMENTO CAVILOSO

Aplique este argumento ou raciocínio deliberadamente enganoso, com aparência de verdadeiro, com o objetivo de enganar pessoas que passaram por lavagem cerebral através de um método malicioso aprimorados por décadas.

Eles são persuadidos a acreditarem na sua ingenuidade, que a autoridade eclesiástica tem uma conexão direta com Jesus, porque dizem saber exatamente o que Deus quer ou tem para o fiel. Sem delongas, tais argumentos coincidem exatamente com aquilo que tais pessoas desejam que os fiéis acreditem. Jesus como a Mãe d’Água, só existe na fé daqueles que creem. Devo reconhecer que há pessoas ingênuas, sem artifícios ou malícia, que acreditam em tudo que ouvem dos clérigos. É aí onde mora o perigo, pois há uma quantidade não pequena de charlatões que exploram pessoas puras e inocentes retirando-lhes todo o seu patrimônio em forma de doação “para a igreja” em troca de milagres que nunca acontecem.  


A ignorância terá de ceder em toda a linha, ao final, à ciência e ao conhecimento.



 (*)“Mãe-d’água” Iara ou Uiara, é uma entidade do folclore brasileiro de uma beleza fascinante. Por ser uma sereia, enfeitiça os homens facilmente por ter a metade superior de seu corpo com formato de uma linda e sedutora mulher. Já a parte inferior do seu corpo em formato de peixe não é muito notada, por estar submersa em água. Assim não há quem resista a sua belíssima face e suas doces canções mágicas.

Seu poder é tão forte que basta convidar os homens para irem à sua direção que eles vão, acreditando vivenciar uma experiência incrível com a encantadora mulher. Porém, as intenções de Iara são malignas e fatais, e o que ela quer na verdade é atraí-los para a morte. São raros os que sobrevivem ao encantamento da sereia e caso retornam não conseguem ter uma vida normal por ficarem loucos. Somente um pajé ou uma benzedeira é capaz de curá-los definitivamente.

Diz a lenda que antes de se tornar uma sereia, Iara era uma belíssima índia trabalhadora e corajosa. Iara se destacava entre os demais, por ser a melhor, e consequentemente despertava a inveja de alguns da tribo, especialmente a de seus irmãos homens, que não se conformavam com tal situação. Seu pai era pajé e a admirava em tudo o que fazia contribuindo ainda mais para a revolta de seus irmãos. Tomados pela inveja e pelo ciúme, os irmãos de Iara decidiram matá-la.

Certa noite, quando Iara repousava em sua rede, ouviu seus irmãos entrando em sua cabana com a intenção de matá-la. Rápida e guerreira, se defendeu e acabou os matando. Percebendo a gravidade da situação e com medo da atitude de seu pai, Iara fugiu desesperadamente pelas matas. O pai de Iara realizou uma busca implacável pela filha. Localizaram-na, e como punição pelo seu ato, foi jogada no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes trouxeram o corpo de Iara à superfície que sob o reflexo da lua cheia transformou-se em uma linda sereia com cabelos longos e olhos verdes.

Desde então Iara permanece nas águas atraindo os homens de maneira irresistível e os matando. Acredita-se que em cada fase da lua, Iara aparece com escamas diferentes e adora deitar-se sobre bancos de areia nos rios para brincar com os peixes. Também de acordo com a lenda, é vista penteando seus longos cabelos com um pente de ouro, mirando-se no espelho das águas.

A lenda da Iara é conhecida em várias regiões brasileiras e existem diversos relatos de pescadores que contam histórias de jovens que cederam aos encantos da tentadora sereia e morreram afogados de paixão.

OUTROS SOFISMAS

domingo, 27 de dezembro de 2015

MINHA CRENÇA É MINHA VERDADE







Duas pessoas conversavam sobre a existência de Deus, um juiz e um homem qualquer.


Depois de debaterem muito, o homem concluiu:
-Creio em Deus porque tenho fé e isto me basta, não quero saber o que diz a razão ou ciência! minha crença é minha verdade, e você deveria seguir meu exemplo.


Um mês depois, este homem estava sendo julgado por um crime que não se sabe se ele havia cometido, e também não haviam provas de que ele havia feito algo.


O juiz então olhou-o e declarou-o culpado.


O homem perplexo,levantou-se e perguntou:

- Como Vossa Excelência pode me julgar, se não tem provas da verdade?

E o juiz replicou:

- Assim creio, porque tenho fé e isto me basta,não quero saber o que diz a razão ou ciência! minha crença é minha verdade, e você deveria seguir meu exemplo.

Troque a palavra "Deus" por "Monstro do Espaguete Voador", ou "unicórnio invisível", e veja como a lógica dessa historinha é ridícula.