terça-feira, 9 de abril de 2013

QUE HOMENS JÁ FORAM CONSIDERADOS MESSIAS, ANTES E DEPOIS DE JESUS?

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Praticamente todas as grandes religiões do mundo têm uma figura messiânica, que virá para combater o mal e a injustiça, restaurando o paraíso sobre a Terra. A palavra "Messias" deriva do termo hebraico mashiah, que significava originalmente "ungido", indicando alguém marcado na testa com óleo sagrado para realizar cerimônias religiosas. Com o passar do tempo, seu sentido passou a descrever uma figura semidivina que deveria vir à Terra para resgatar seu povo - um salvador. Para os judeus, ele deveria ser um rei descendente de Davi (que reinou no antigo Israel entre 1000 a.C. e 962 a.C.), com a missão de livrar os israelitas da opressão estrangeira e implantar um mundo de justiça e salvação. 

Quando o Novo Testamento foi escrito, em grego, no primeiro século da era cristã, a expressão mashiah foi traduzida como christos e tornou-se o título de Jesus - ou seja, dizer "Jesus Cristo" é o mesmo que dizer "Jesus, o Messias". Mas, como dissemos no início, o conceito de Messias não se limita ao judaísmo e ao cristianismo. Veja a seguir alguns homens que, em épocas, culturas e lugares variados, foram considerados como encarnações do Messias.

Exército da salvação Todas as maiores religiões possuem figuras equivalentes ao Messias


JESUS
RELIGIÃO - Cristianismo
ÉPOCA - Século 1
De início, foi reconhecido como Messias por grupos judeus que viram nele a encarnação de profecias do Velho Testamento, apontando para a vinda de um salvador. Mais tarde, ao pregar a existência de um mundo mais justo onde todos poderiam ser salvos por mérito próprio, foi considerado Messias por seus seguidores, que dariam origem a uma nova religião, o cristianismo.







SIDARTA GAUTAMA
RELIGIÃO - Budismo
ÉPOCA - Séculos 6 e 5 a.C.
Conhecido como Buda Sakyamuni ("o sábio do clã Sakya"), foi um líder espiritual no que hoje é o Nepal. Abandonou a vida nobre para buscar a salvação da humanidade. Séculos mais tarde, influências da religiosidade chinesa fizeram com que Sidarta fosse representado como um homem gordo - mas ele vivia como mendigo.









IBN TUMART
RELIGIÃO - Islamismo
ÉPOCA - Século 12
A religião aceita a existência de um líder com inspiração divina, o mahdi. Nascido em 1080 no atual Marrocos, Ibn Tumart foi reconhecido como mahdi por seus seguidores ao pregar uma rigorosa doutrina jurídica e religiosa baseada no estudo cuidadoso do livro sagrado, o Alcorão. Não há desenhos dele porque o islamismo veta a veneração de imagens.











KRISHNA
RELIGIÃO - Hinduísmo
ÉPOCA - Século 5 a.C.
Embora sua existência real seja controversa, Krishna teria sido um pastor que viveu no que hoje é a Índia, tendo dedicado sua vida inteira à luta para proteger a virtude e expulsar da Terra os espíritos do mal. Foi reconhecido como Messias por várias correntes do hinduísmo e também pelos adeptos da RELIGIÃO - bahaísta, nascida no atual Irã.













SIMÃO BAR KOKHBA
RELIGIÃO - Judaísmo
ÉPOCA - Século 2
Líder de um movimento político que virou revolta contra os ocupantes romanos de Jerusalém, foi reconhecido como Messias e rei pelos principais rabinos do judaísmo da ÉPOCA - por seu papel na luta contra a opressão. Deflagrou uma guerra contra os romanos entre 133 e 135, mas foi morto, e seu movimento acabou derrotado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A PAPISA JOANA







JOANA PAPISA 

Vide, também este nome – seu verdadeiro nome: Gilberta (Nome de batismo). E seu apelido: - Anglica – por ter nascido na Inglaterra. Vários livros – e todos Católicos – tratam da vida desta mulher. Papisa Joana, que nos idos de 848 chegou ao altíssimo e supremo cargo de Suma Pontífice da Igreja Romana.



Era inteligentíssima menina inglesa. Fugiu de casa, travestida de homem (vide “Papisa Joana”, edição Católica devidamente autorizada pela antiga e exigentíssima Cúria Romana, de autoria do Monge Wernero Besllevinsh, contemporâneo da Papisa, no seu livro: - “Fasciculus Temporum Aetatis”, do ano de 850 – V. VI, existente em todas as bibliotecas do mundo – e em algumas livrarias). Aqui, pois, neste verbete, não há – nem poderia haver – sectarismo religioso. Há na verdade: - o fato – relatado por vários autores e numerosos livros – e todos católicos, e anteriores a 1555, data em que o Papa proibiu que tais livros fossem disseminados.



A Papisa Joana chegou às púrpuras cardinalísticas no ano de 848. De Cardial passou a Papa – apesar de ser mulher. E, assim, como Sumo Pontífice, reinou durante 2 anos, 5 meses e 4 dias, do primeiro milênio da nossa época. Repetimos: ano 848, e 2 anos, 5 meses e 4 dias, de duração de seu pontificado.






HISTÓRICO

As mulheres, àquele tempo, eram consideradas “coisas”, eram escravas por assim dizer. Não podiam sequer frequentar escolas, o que, aliás, chegou o nossos dias, até ao século findo, século XIX, pois somente agora no século XX, a mulher virou quase homem, e até já vestem calças... Assim, pois a futura Papisa Joana, não podendo aos 15 anos, frequentar escolas públicas, e o pouco que sabia aprendeu em casa, resolveu, travestida de homem, fugir para a Grécia – e, ali, onde ninguém a conhecia como tal (mulher) e, sim, como rapaz, vestida que estava de homem, afinal, era “homem” e com o nome de João (embora, como acima ficou dito, seu verdadeiro nome fosse Gilberta) encontrou, certo dia, nas ruas de Atenas, um frade pedindo esmolas para o seu convento. O nome do frade era Frumêncio.



A mulher-homem, a futura papisa Joana, simpatizou-se com o também jovem frade Frumêncio, fez-se amigo dele e convidou-o a deixar seu claustro.



O convento de Frumêncio era chamado “Convento de Fula”. Aquiescendo, o frade, foram ambos, já amancebados morar juntos, e logo a futura papisa lhe foi dizendo que estava vestida de calças mas era mulher e não homem! Ambos jovens, fortes e vigorosos... assim conviveram algum tempo.



Frumêncio, porém, ao que se crê, já cheio de suas luxúrias, foi a Roma pedir perdão ao Papa a fim de – só assim – poder voltar para um outro Convento. Enquanto isso, “João” – a futura papisa – já suficientemente enfronhada (por Frumêncio) dos segredos dos Conventos – dos modus faciendi para as internações, não teve nenhuma dificuldade em se fazer frade do Convento de São Martinho, mais conhecido por Mosteiro. Daí, após longos estudos, saiu “frade” para correr mundo... Depois de longa peregrinação pela Itália, acabou (dado seus altos dotes intelectuais) auxiliar o Papa Leão IV, e, ao fim de longos anos, seu “secretário” de confiança. Com a morte deste Papa, ele mesmo, o Papa, antes de morrer, indicou para seu substituto o seu “Secretário” – embora, como era de praxe, a homologação tivesse de ser feita – como foi – pelo Clero, Nobreza e Povo.



Foi eleito Papa como o nome de João VIII. Fez ser secretário um Cardeal – Cardeal Floro. Mas certo dia... (Ah! a carne é fraca) – viu-se na contingência de lhe dizer (ao secretário) que era mulher!



Estarrecido, o Secretário quase desmaiou de pânico pelo imprevisto da revelação e pela surpresa!... o que não o impediu, todavia, de muito logo conviver com a Papisa. Mas num dia de calamidade pública (2 anos, 5 meses e 4 dias depois de sua ascensão) em que “várias pestes assolavam Roma”, além de uma “nuvem de gafanhotos”, Roma inteira conclamava a presença do Papa para fazer milagre, e sair à rua a fim de pedir a Deus clemência para a cessação da calamidade.



Mas a Papisa estava grávida de 8 meses para 9 e, por isso, estava refugiada na quinta papal, no alto sertão. Coagida, todavia, pelo Clero e pelos Embaixadores, teve que sair de seus esconderijos, da casa de campo, e vir à rua, a cavalo, pois, ao tempo, não havia a “Cadeira Gestatória.” Foi quando teve a dor do parto nas imediações da Igreja de São Clemente (junto ao marco de Nero) e ali mesmo teve a criança morrendo, ambos, no meio da praça!







É tudo da história romana, autêntica, em livros dos cardeais que assistiram ao parto, livros em latim, e não lendas. Está nos livros! Mas o povo fanático, ontem como hoje, dizia que, com a graça de Deus, “o papa virou mulher” e, assim, “era mais um milagre de Deus”... E erigiram, de logo no local uma estátua para mãe e filho! (A estátua era ela com o filho ao colo nos braços...) Por estranho que pareça, tal estátua durou 7 séculos, e perpetuou a “glória dessa mulher” 700 anos!



Ali esteve a estátua, até que... já no ano de 1568 (quando o Brasil comemorava seus 68 anos) o Papa Pio V, que então reinava no Vaticano, inteligentemente mandou arrancar tudo (estátua e seus dizeres).



Da Papisa Joana ainda existe um busto comemorativo de seu pontificado feminino, mas não em Roma, e, sim, em Toscana, Itália, na catedral de Siene. Dito busto está entre os Papas Benedito III e Leão IV.



Vasta é a bibliografia a respeito para quem quiser ler. A cadeira giratória com um orifício do centro para se ver, de fato, apalpado por cardeais no ato da posse, se, depois, da Papisa Joana outras mulheres se inculcariam “papa” – esta cadeira é público e notória está ainda, no Museu do Vaticano, e é de conhecimento bibliográfico universal. E está no seu Museu (da Santa Sé) em Roma, para quem quiser ver.



Mas, convenhamos, àquela época tudo isso era cediço, comum, mercê de uma ignorância geral, não há, pois, neste evento, nenhum desdouro para a atual Religião Católica.



A Igreja – no caso a Cúria Romana – nega peremptoriamente a existência da Papisa Joana – atribuindo essa lenda a uma perfídia dos Protestantes. E, quanto a estátua de uma mulher com um filhinho no colo, precisamente no local onde Joana teria tido a sua criança, a Cura diz que “era uma estátua de uma divindade pagã com uma criança no colo, e que um papa mandou jogar no Tibre.”



E, quanto a existência de uma cadeira furada (de mármore) na Basílica de São João Latrão, que depois passou para o Museu, “era proveniente, das Termas”.



Nada temos a opor a estas assertivas. Cumpre-nos apenas registrar que a religião Católica nega. Mas só nega agora, há 50 anos para cá. Entretanto o busto da Papisa Joana está na Catedral de Sienne; onde ainda agora, em 1923, vimos Joana Papisa em bronze entre os bustos de Leão IV e Benedito III.



Fonte

PEQUENO DICIONÁRIO HISTÓRICO E ELUCIDATIVO DE ASSUNTOS POUCOS VULGARES.

Autor – Desembargador Alfredo de Castro Silveira
Rua Djalma Ulrich, 271 – Apto. 503
Copacabana – Guanabara.


Sobre o primeiro esboço deste Pequeno Dicionário escreveu Brito Broca no “Correio da Manhã” e no “Município” de Guaratinguetá, o seguinte:

“O Autor deste Pequeno Dicionário contou com tão poucos colaboradores no seu trabalho, que, sem favor, pode ser ele considerado (neste particular) o mais notável feito por um só homem. E, como já dissemos em crônica anterior, de 10 de setembro de 1960, - tê-lo compondo centenas de verbetes que integram o livro, sempre claros e explícitos na sinonímia. – Enfim, uma tarefa exaustiva e meritória, da qual se desobrigou com maestria.”

Nota do Editor
Brito Broca, autor da “Vida Literária de 1900”, foi um dos críticos mais imparciais e o publicista mais notável da imprensa carioca e paulista destes últimos trinta anos.






domingo, 7 de abril de 2013

CARTA ABERTA A FREI BETTO




 Deixo claro que trago o texto abaixo não para falar mal do petismo, embora eu também esteja descontente com alguns métodos de jogo político do PT, mas sim para tornar mais público o protesto de Gerardo contra a ateofobia de Frei Betto.


por Gerardo Xavier Santiago

Senhor Carlos Alberto Libânio Christo, escrevo esta carta para manifestar a minha profunda indignação com o seguinte trecho de seu artigo publicado na Folha de São Paulo em 10 de outubro deste ano de 2010, intitulado “Dilma e a fé cristã”: “nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar com violência os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.”


Como sempre, o seu domínio da língua de Camões é perfeito, o senhor realmente escreve com uma clareza solar. No afã de defender a sua candidata a presidente da República, cuja campanha enfrenta óbvias dificuldades, o senhor compara a prática hedionda e inumana da tortura ao ateísmo militante. Eu sou ateu militante, membro colaborador da ATEA, uma associação brasileira de ateus e agnósticos. O senhor me comparou a um torturador!


Senhor Carlos Alberto, eu nunca pertenci a nenhuma organização totalitária, como a Juventude Hitlerista, por exemplo. E não o faria nem que me pendurassem no pau-de-arara, me dessem choques, me afogassem e me matassem. Com dezessete anos de idade dava o lombo aos cassetetes e respirava gás lacrimogêneo nas ruas para que o senhor fosse anistiado e para restaurar as liberdades democráticas no Brasil. Ajudei a construir o PT e a levar o seu amigo Lula ao Planalto. Felizmente há três anos estou rompido com esse partido e esse governo, que prostituíram os meus sonhos de juventude na lama dos mensalões e na aliança com gente como o ex-presidente Collor e outros similares.


Ao agredir dessa forma infame e injusta aos que não partilham de sua crença em um deus, o senhor mostra a sua intolerância e os seus pendores totalitários. Uma vez li algo que o senhor disse ou escreveu (talvez em seu livro “Calendário do poder”), no sentido de que não é por ser um frade dominicano que o senhor teria que carregar nos ombros a culpa pelas atrocidades da Inquisição. Pelo seu artigo percebo que é verdade. O senhor traz consigo o espírito da Inquisição sem nenhuma culpa por isso.

Gerardo Xavier Santiago, advogado, militante do PT entre 1980 e 2007, ateu, atualmente sem partido

sábado, 6 de abril de 2013

O QUE É A LENDA DO SANTO GRAAL?

É uma lenda que atribui poderes divinos a um cálice sagrado, que teria sido usado por Jesus na última ceia. Essa, porém, é uma versão medieval de um mito que surgiu muito antes da Era Cristã. Na Antiguidade, os celtas - povo saído do centro-sul da Europa e que se espalhou pelo continente - possuíam um mito sobre uma vasilha mágica. Os alimentos colocados nela, quando consumidos, adquiriam o sabor daquilo que a pessoa mais gostava e ainda lhe davam força e vigor. 

É provável que, na Idade Média, tal história tenha inspirado a lenda "cristianizada" sobre o Santo Graal. Na literatura, os registros pioneiros dessa fusão entre a mitologia celta e a ideologia cristã são do século 12. "As lendas orais migraram para textos de cunho historiográfico, desses textos para versos e dos versos para um ciclo em prosa", diz o filólogo Heitor Megale, da Universidade de São Paulo (USP), organizador do livro A Demanda do Santo Graal, que esmiúça esse tema.

Ainda no final do século 12, o escritor francês Chrétien de Troyes foi o primeiro a usar a lenda do cálice sagrado nas histórias medievais que falavam sobre as aventuras do rei Artur na Inglaterra. A partir daí, outros autores, como o poeta francês Robert de Boron, no século 13, reforçaram a ligação entre os mitos do cálice e do rei Artur descrevendo, por exemplo, como o Santo Graal teria chegado à Europa. Foi Boron quem acrescentou um outro nome importante nessa história: o personagem bíblico José de Arimatéia. Nos romances de Boron, Arimatéia é encarregado de guardar e proteger o Santo Graal. Apesar das várias referências cristãs, essas histórias não são levadas a sério pela Igreja Católica. "O cálice da Santa Ceia tem o valor simbólico da celebração da eucaristia. Já seu poder mágico é só uma lenda", diz o teólogo Rafael Rodrigues Silva, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Poderosa ou não, o fato é que essa relíquia cristã jamais foi encontrada de fato.

A jornada do cálice Romances medievais contam que, de Jerusalém, ele teria sido levado para a Inglaterra
 
1. Em Jerusalém, durante a última ceia com os 12 apóstolos, Jesus Cristo converte o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue - esse sacramento, denominado eucaristia, é um dos pontos máximos dos rituais cristãos. O cálice usado por Cristo nessa ocasião é o chamado Santo Graal

2. Após a última ceia, Jesus é preso e crucificado. Um judeu rico que era seu seguidor, José de Arimatéia, pede autorização para recolher o corpo e sepultá-lo. Antes, porém, um soldado romano fere o corpo de Cristo para ter certeza de sua morte. Com o mesmo cálice usado por Jesus na última ceia, José de Arimatéia recolhe o sangue sagrado que escorre pelo ferimento

3. Após sepultar o corpo de Cristo, José de Arimatéia é visto como seu discípulo e acaba preso, sendo recolhido a uma cela sem janelas. Todos os dias uma pomba se materializa no local e o alimenta com uma hóstia. Mesmo após ser libertado, Arimatéia decide fugir de Jerusalém e ruma para a atual Inglaterra na companhia de outros seguidores do cristianismo. Ele cruza a Europa levando o Graal

4. José de Arimatéia funda a primeira congregação cristã da Grã-Bretanha, onde se localiza a atual cidade de Glastonbury. Nos romances medievais, nessa mesma região ficava Avalon, o lugar mítico que guardaria depois o corpo do rei Artur. Arimatéia prepara uma linhagem de guardiães do Santo Graal, pois o cálice dá superpoderes a quem o possui. Seu primeiro sucessor nessa missão é seu próprio genro, Bron

5. Com o tempo, o Santo Graal e seus guardiães se perdem no anonimato. Quem tenta reencontrar o objeto é justamente o rei Artur, que tem uma visão indicando que só o cálice sagrado poderia salvar sua vida e também o seu reino de Camelot - que ficaria onde hoje há a cidade de Caerleon, no País de Gales. Leais companheiros de Artur, os cavaleiros da Távola Redonda saem em busca do cálice, sem jamais encontrá-lo


Monarca fictício Histórias sobre o rei Artur se popularizaram no século 12
 
A cultura celta foi o ponto de partida não só do mito sobre o cálice sagrado, como também do personagem que tornou o Santo Graal popular no mundo inteiro. A criação do lendário rei Artur pode ter sido inspirada num homem de verdade, um líder celta, que teria vivido na Inglaterra por volta do século 5. Mas foi só a partir do século 12 que os primeiros textos com as aventuras de Artur e sua busca pelo Graal fizeram sucesso.

 Formas imaginárias O objeto já foi descrito das mais diferentes maneiras
 
Simples e redondo
A primeira vez que ele aparece num romance medieval é em Le Conte du Graal ("O Conto do Graal"), do francês Chrétien de Troyes, no século 12. Ele é descrito não como um cálice, mas como uma tigela redonda e simples

Luxuoso e talhado
Em outros textos, que permanecem de autoria desconhecida e são datados entre os séculos 12 e 13, o Graal aparece na forma de um cálice bastante luxuoso, talhado em 144 facetas incrustadas de esmeraldas

Divino e intocável
Em The Queste Del Saint Graal ("A Busca do Santo Graal"), texto do século 13 creditado ao francês Robert de Boron, o cálice é descrito como um objeto divino sem forma. Somente alguém puro e casto poderia tocá-lo

sexta-feira, 5 de abril de 2013

QUAIS OUTRAS FIGURAS RELIGIOSAS TAMBÉM FORAM CRUCIFICADAS ?




Antes de Cristo, várias divindades em épocas e regiões bem diferentes entre si foram descritas sofrendo o mesmo castigo.


Essa punição era muito popular na Antiguidade para reprimir escravos, ladrões e indivíduos que ameaçassem o poder do Estado.


A coincidência de ter sido adotada em vários relatos de figuras messiânicas pode ser explicada pelo registro oral dessas histórias – que eram contadas, mudadas e recontadas até, enfim, serem registradas por escrito anos depois.


Nesse meio-tempo, acabavam influenciando umas às outras. Para alguns pesquisadores, esses casos provam como o cristianismo absorveu outras referências anteriores para “montar” a simbologia em torno de Jesus.


Pegaram para Cristo – histórias de crucificados muito parecidas com a de Jesus.





Serpente alada

  • Divindade: Quetzalcóatl
  • Onde: México
  • Quando: 587 A.C.

Venerado por astecas, toltecas e maias, seu nome combina “quetzal” (uma ave nativa, com belas plumas) e “cóatl” (serpente). Também nasceu de uma mãe virgem para livrar os homens de seus pecados. Foi batizado na água, ungido com óleos e jejuou por 40 dias. Crucificado entre dois ladrões, renasceu e subiu aos céus.


Imagem de Esus no Pilar dos Banqueiros



Entre os animais

  • Divindade: Esus
  • Onde: Bretanha
  • Quando: 834 A.C.

Nasceu da virgem Mayence, hoje representada como uma santa envolta em 12 estrelas e uma serpente aos pés. Foi crucificado em um carvalho, considerada “a árvore da vida”, entre um elefante (que simbolizaria a magnitude dos pecados da humanidade) e um cordeiro (alusão à pureza de quem se oferece para o sacrifício divino).


O poeta romano Lucano (39-65) não estabelece de que maneira Esus (essa é a grafia correta) teria morrido.




Sofrimento sem fim

  • Divindade: Prometeu
  • Onde: Grécia
  • Quando: Não é possível estabelecer uma data para a sua morte

Foi o Titã que libertou e “iluminou” a raça humana ao lhe dar o fogo dos deuses. Por essa ousadia, foi condenado por Zeus a viver pregado numa rocha, com o fígado devorado por uma águia. Para os gregos, era nesse órgão que ficavam os sentimentos, e não no coração.




Três em um

  • Divindade: Bali
  • Onde: Índia
  • Quando: 725 A.C.

Segundo o historiador Godfrey Higgins, a cidade de Mahabalipore, na Índia, traz registros dessa crucificação, que também teria servido para limpar nossos pecados. “Bali” significa “Segundo Senhor” – ele integrava uma trindade que compunha um só Deus. Era cultuado como Deus e como filho Dele.




Amai a todos

  • Divindade: Indra
  • Onde: Tibete
  • Quando: 725 A.C.

Sua mãe, virgem, era negra. Indra também. Acreditava-se que ele tinha poderes extraordinários, como prever o futuro, andar sobre as águas e levitar. Indra era um deus guerreiro, que não pregava a paz, e defendia que a castidade era o único caminho para se tornar santo.




Já vi essa história...

  • Divindade: Krishna
  • Onde: Índia
  • Quando: 900 A.C.

Tem muitos pontos em comum com Jesus. Segundo textos hindus, como o Bhagavata Purana e o Mahabaratha, seu nascimento estava previsto em um livro sagrado. Para evitar que a profecia se concretizasse, o governante da região mandou matar todos os recém-nascidos. Sua mãe era uma virgem de origem humilde, que recebeu a visita de pastores quando deu à luz. 

Krishna peregrinou por regiões rurais dando sermões, curando doentes e operando milagres, como a multiplicação de peixes. Recomendava aos discípulos que amassem seus inimigos. Segundo alguns relatos, teria sido crucificado – assim como Jesus, entre dois ladrões e aos 33 anos. Ressuscitou no terceiro dia e subiu aos céus, mas avisou que ainda voltaria à Terra.


Em uma segunda versão dos fatos, Krishna teria sido vítima de flechada, aos 125 anos. Sua mãe, Devaki, não era virgem.


Mão santa

  • Divindade: Sakia
  • Onde: Índia
  • Quando: 600 A.C.

Nasceu para expiar os pecados do mundo e sua mãe era chamada por seus seguidores de Virgem Sagrada. Assim como Jesus, operou milagres e curou doentes. Foi tentado pelo diabo e deixou mandamentos como “não matarás”, “não roubarás”, “não pecarás”, “não cometerás adultério” e “não mentirás”. Ficou eternizado pelo símbolo da cruz.




Esposa exemplar

  • Divindade: Alceste
  • Onde: Grécia
  • Quando: 600 A.C.

É o único caso de que se tem relato sobre uma mulher sendo crucificada para livrar a humanidade dos próprios pecados. Ela também era parte de uma Santíssima Trindade. A morte da deusa gera controvérsia: algumas versões defendem que ela deu a vida para salvar o marido, Eurípedes. Como recompensa, teria ressuscitado ainda mais bela. Humana, Alceste teria sido levada pelo deus da morte, Tanatos.


Fonte: The Odd Index, de Stephen J. Spignesi. Consultoria: André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor de Cristianismos: Questões e Debates Metodológicos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

QUAL O PAÍS MAIS ATEU DO MUNDO ?


É a Suécia. Lá, 85% da população não tem nenhuma crença ou não acredita em Deus.

Esse foi o resultado da pesquisa Ateísmo: Taxas e Padrões Contemporâneos, do sociólogo norte-americano Phil Zuckerman. Segundo ele, os suecos aprendem sobre cada uma das religiões na escola e são livres para escolher seguir ou não uma delas. E isso se repete na maioria dos países com alto índice de ateísmo. Vale lembrar que o estudo engloba ateus, agnósticos e não-crentes em Deus e o ranking é baseado na porcentagem populacional de cada país.
  • Enquanto os ateus negam a existência de Deus, os agnósticos garantem não ser possível provar a existência divina.
Crer ou não crer? - Os números da religião e do ateísmo no mundo
Suécia: 85%
  • População: 8,9 milhões
  • Ateus: 7,6 milhões
Vietnã: 81%
  • População: 82,6 milhões
  • Ateus: 66,9 milhões
O budismo e o taoísmo, religiões comuns por lá, são vistos como uma tradição, e não crença.
Dinamarca: 80%
  • População: 5,4 milhões
  • Ateus: 4,3 milhões
Um levantamento da ONU aponta que países com boa taxa de alfabetização tendem a ser mais descrentes.
Noruega: 72%
  • População:4,5 milhões
  • Ateus: 3,2 milhões
Japão: 65%
  • População: 127 milhões
  • Ateus:82 milhões
Em 2008, o pesquisador britânico Richard Lynn concluiu que países com alto QI são mais ateus. É o caso da população japonesa, que mantém a média 105 - uma das mais altas já registradas.
República Tcheca: 61%
  • População: 10 milhões
  • Ateus: 6,2 milhões
Finlândia: 60%
  • População: 5,2 milhões
  • Ateus: 3,1 milhões
França: 54%
  • População: 60,4 milhões
  • Ateus: 32,6 milhões
Coreia do Sul: 52%
  • População: 48,5 milhões
  • Ateus: 25,2 milhões
Crenças no mundo
  1. Cristianismo: 33,3% ou 2 bilhões de pessoas (católicos: 16,8%; protestantes: 6%; ortodoxos: 4%; anglicanos: 1,2%)
  2. Outras: 23%
  3. Islamismo: 22,4% ou 1,2 bilhão de pessoas
  4. Hinduísmo: 13,7% ou 900 milhões de pessoas
  5. Budismo: 7,1%
  6. Sikhismo: 0,3%
  7. Judaísmo: 0,2%
Ateísmo por idade
  1. 18 e 34 anos - 54%
  2. 35 e 49 anos - 24%
  3. 50 a 64 anos - 15%
  4. 65 anos - 7%
Países com maior número de ateus
  1. 181,8 milhões de chineses são ateus - A China ocupa o 36º lugar no ranking de países com mais percentual de ateus (14%). Em números absolutos, porém, é onde vivem mais pessoas sem crença.
  2. Japão: 82 milhões.
  3. Rússia: 69 milhões.
  4. Vietnã: 66 milhões.
  5. Alemanha: 40 milhões.
  6. França: 32 milhões.
  7. Eua: 26,8 milhões.
  8. Inglaterra: 26,5 milhões.
  9. Coreia do Sul: 25 milhões.
Os mais fiéis - Países cuja maioria da população tem alguma crença:
  1. Itália: 90% (53 milhões)
  2. Filipinas: 80% (75 milhões)
  3. México: 76% (96 milhões)
  4. Brasil: 73% (137 milhões)
Ateísmo por sexo
  1. Homens: 56%
  2. Mulheres: 44%
Ateus no mundo - 749,2 milhões (11% da população mundial)

Na ciência - 50% dos cientistas têm alguma religiosidade. Entre eles, 36% acreditam em Deus. Ateus: 10%. Cristãos: 2%.

Fontes: Pesquisas de Phil Zuckerman (2007), Richard Lynn (2008) e Elaine Howard Ecklund (2010), ONU, adherents.com, American ReligiousIdentification Survey, The Pew Research Center, Gallup Poll, The New York Times, Good, Nature, Live Science e Discovery Magazine.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

RELIGIÃO E EPILEPSIA

Estrutura mental da espiritualidade e seu papel evolutivo ainda são um mistério.

Um dos temas atuais mais palpitantes em neurociências é saber "onde" estão as redes neurais cerebrais que codificam a crença (ou a fé). Localizacionistas apostam no lobo temporal, e tal convicção se fundamenta na religiosidade das pessoas que sofreram lesão nessa área.


Trabalhos científicos enfatizam o fato de que portadores de epilepsia do lobo temporal desenvolvem religiosidade exacerbada. Entre casos famosos mencionados encontra-se o pintor Vincent Van Gogh. Qual teria sido a origem do seu fervor religioso, levando-o a tornar-se um pregador tão obstinadamente preocupado com seus deveres que acabou expulso de sua seita?


Numa tentativa de compreender melhor o fervor religioso despertado em pessoas com lesão temporal o neurologista Vilayanur Ramachandran estudou dois pacientes epiléticos do lobo temporal, ambos com tendência espiritualista exacerbada.


Submeteu-os a um experimento simples, conectando-lhes ao braço um eletrodo que capta impulsos elétricos na pele quando a pessoa é envolvida por alguma emoção. Numa tela de computador assistiam a figuras neutras (como bola de tênis, árvore e quadro-negro) intercaladas com imagens de sexo, violência, símbolos religiosos e palavras alusivas a Deus.

Para surpresa dos examinadores, os impulsos mais intensos não se deram com cenas violentas ou eróticas: naqueles dois epiléticos do lobo temporal, a intensidade aumentava nitidamente quando os pacientes viam imagens religiosas.

Assim, seria lícito supor - por mais absurdo que possa parecer - que existem áreas no cérebro cujos circuitos são especializados em fé ou apego religioso?


É exatamente aí que se inicia a penumbra do nosso conhecimento. Talvez por isso os neurocientistas tenham se negado sistematicamente a dedicar tempo de pesquisa ao tema.

Um epilético com lesão no lobo temporal e que desenvolvera religiosidade exacerbada quando não havia nele nenhum vestígio de interesse religioso antes da cirurgia causadora da lesão contou-me que, ocasionalmente, sofre uma crise em que tem a nítida sensação de sair do corpo, uma evidente sensação extra-sensorial.


Relatos como esse se encaixam na experiência tornada pública em 2001 por Olaf Blanke. Ele colheu o extraordinário relato de uma paciente que passou por uma experiência extra-sensorial quando teve o giro angular direito estimulado por uma corrente elétrica. Ela estava se submentendo a cirurgia de crânio para a retirada de áreas geradoras de descargas epiléticas no lobo temporal.

Esse tipo de operação geralmente se faz sob anestesia local, pois é importante que o paciente esteja acordado para orientar os médicos quanto à sensação experimentada em cada área estimulada. Assim, colocam-se delicadamente eletrodos sobre o córtex cerebral, e desencadeia-se uma estimulação elétrica enquanto se aguarda a reação do paciente. Dessa forma, faz-se um mapa das áreas cerebrais próximas à lesão, permitindo identificar o local, remover precisamente a área afetada e preservar as áreas sadias das vizinhanças.


Quando neurocirurgiões estimularam o giro angular (região próxima à porção mais posterior do lobo temporal), a paciente relatou a sensação de levitar. Os estímulos foram repetidos várias vezes, e, numa delas, ela se referiu à sensação extracorpórea; estava a cerca de 2 metros distante do próprio corpo, perto do teto da sala, observando os médicos operar sua cabeça.


Até que ponto o resultado desses experimentos se superpõem?


Pode uma avaria nas redes neurais que parecem governar a fé desencadear uma crença que não existia ou estava adormecida?

 E qual o papel do giro angular na sustentação da imagem corporal?

Por que a estimulação dessa área cortical projeta para o paciente sua imagem fora do corpo?

Que papel a evolução atribuiu ao lobo temporal no controle das nossas crenças?

 Se nossos genes são de fato "egoístas", a que atribuir a crença ilimitada em outra vida, em outra dimensão?

E por que tais crenças se tornam acentuadas quando estruturas do lobo temporal são atingidas?

Respostas a essas questões talvez sejam um dos maiores desafios para as neurociências.




Edson Amâncio, neurocirurgião do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, é doutor pela Unifesp e autor de "O homem que fazia chover."

LEITURA SUGERIDA
DELÍRIOS RELIGIOSOS

sábado, 30 de março de 2013

QUAL A RELIGIÃO CERTA PARA MIM?


RESPOSTA DADA PELO SITE GOT QUESTIONS:

Os restaurantes de fast food nos seduzem permitindo-nos pedir a nossa comida exatamente como nós a queremos. Algumas cafeterias exibem mais de cem sabores e variedades de café. Mesmo quando compramos casas e carros, nós podemos procurar por um com todas as opções e recursos que desejamos. Não vivemos mais num mundo de chocolate, baunilha e morango. A escolha reina! Você pode encontrar praticamente qualquer coisa de acordo com seus gostos e necessidades pessoais.

Então que tal uma religião que seja certa para você? Que tal uma religião sem culpa, que não exige nada e que não está cheia de faças e não-faças? Está bem aí, bem como eu descrevi, mas a religião é algo a ser escolhido como o seu sabor de sorvete favorito?

Há muitas vozes pedindo a nossa atenção, então por que alguém deveria considerar Jesus acima de, vamos dizer, Maomé ou Confúcio, Buda, ou Charles Taze Russell, ou Joseph Smith? Afinal, todas as estradas não o levam para o Céu? Todas as religiões não são basicamente a mesma coisa? A verdade é que todas as religiões não o levam para o Céu, da mesma forma que nem todas as estradas o levam para São Paulo.

Somente Jesus fala com a autoridade de Deus porque somente Jesus derrotou a morte. Maomé, Confúcio e os outros estão se decompondo em suas sepulturas até o dia de hoje, mas Jesus, pelo Seu próprio poder, saiu da tumba três dias depois de morrer numa cruel cruz romana. Qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido.

As provas a favor da ressurreição de Jesus são irrefutáveis. Primeiro, houve mais de quinhentas testemunhas oculares do Cristo ressuscitado! São muitas testemunhas. Quinhentas vozes não podem ser ignoradas. Há também a questão da tumba vazia; os inimigos de Jesus poderiam simplesmente ter acabado com toda a conversa sobre a ressurreição exibindo o Seu corpo morto e decadente, mas não havia corpo morto para eles exibirem! A tumba estava vazia! Poderiam os discípulos ter roubado o Seu corpo? Dificilmente. Para impedir que isso acontecesse, a tumba de Jesus havia sido fortemente guardada por soldados armados. Considerando que Seus seguidores mais próximos haviam fugido com medo durante a prisão e crucificação de Jesus, é pouco provável que este bando de pescadores assustados teriam ido corpo-a-corpo contra soldados treinados e profissionais. O simples fato é que a ressurreição de Jesus não pode ser explicada!

Mais uma vez, qualquer um com poder sobre a morte merece ser ouvido. Jesus provou o Seu poder sobre a morte, portanto nós devemos ouvir o que Ele diz. Jesus diz ser o único caminho para a salvação (João 14:6). Ele não é um caminho; Jesus não é um de vários caminhos, mas é o caminho.

E este mesmo Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Este é um mundo duro e a vida é difícil. Muitos de nós estão ensangüentados, arranhados e feridos pelas batalhas. Concorda? Então o que você quer? Restauração ou mera religião? Um Salvador vivo ou um de vários “profetas” mortos? Uma relação com significado ou rituais vazios? Jesus não é uma escolha – Ele é a escolha!

Jesus é a “religião” certa se você está procurando por perdão (Atos 10:43). Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma relação significativa com Deus (João 10:10). Jesus é a “religião” certa se você está procurando por uma morada eterna no Céu (João 3:16). Deposite a sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador – você não vai se arrepender! Confie nele para o perdão dos seus pecados – você não vai se desapontar.

Se você quer ter uma “relação correta” com Deus, aqui está uma simples oração. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra não irá salvá-lo. Somente confiando em Cristo você pode ser salvo de seu pecado! Esta oração é simplesmente uma forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer a Ele por prover a sua salvação. “Deus, sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que através da fé Nele eu pudesse ser perdoado. Com a Tua ajuda, eu me volto contra os meus pecados e deposito a minha confiança em Ti para salvação. Obrigado pela Tua maravilhosa graça e perdão – o dom da vida eterna! Amém!”

Você tomou uma decisão por Cristo por causa do que você leu aqui? Se sim, por favor clique no botão "Aceitei Cristo Hoje" abaixo.



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Toda religião leva a salvação aos olhos de quem nela crer. O Deus de um, é o demônio do outro. Oxalá, Ogum, Yemanjá, são demônios nas igrejas pentecostais. Jesus não passa de um profeta para os muçulmanos e não é conhecido no judaísmo. Um amigo judeu de nome Eliyahu confabulou-me que não há nas escritas antigas do judaísmo nada que fale sobre Jesus, nem nada parecido com ele.

Por outro lado nos assegura Frabk Zindler:

Não existe uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.”

Mitologia é o nome que damos às religiões dos outros.

O desaparecimento do corpo de Jesus é citado pelos cristãos como prova irrefutável da ressurreição. É a viga mestra do Cristianismo, segundo os seus seguidores.

Esquecem os apologistas cristãos que Mithra, o Deus rival de Jesus, durante os primeiros 300 anos da nossa era, no Império Romano, também nasceu de uma virgem, no dia 25 de dezembro, teve 12 apóstolos ou seguidores, morreu, foi enterrado em uma tumba e ressuscitou. Horus, Deus egípcios idem, Attis (Frígia – Roma) 1200 a.C., foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia, Krishna, ressuscitou, Dionísio, ressuscitou, logo não há nada de fato novo no Cristianismo. Jesus é uma cópia da crença de outros Deuses pagãos, com os mesmo atributos.


Se por um lado o Alcorão foi dado ao profeta Muhammad pelo Arcanjo Gabriel, e o mundo inteiro sabe que o profeta de fato existiu, onde nasceu, onde morreu, onde está sepultado (Arábia Saudita, Medina, no cemitério Al Baqi), os Cristãos não tem nada a mostrar sobre Jesus, que não tenha sido mostrado, copiado das mitologia de outros Deuses anteriores a Jesus. Vejamos:

Contos de Antigamente


Conta-se que um ser divino nasceu de uma gravidez miraculosa. Jesus? Não, Perseu.

Conta-se que um rei mandou matar recém-nascidos para se livrar de uma criança considerada uma ameaça. Jesus? Não, Krishna.

Conta-se que um salvador viria para julgar a humanidade. Jesus? Não, Sháh Bahram.

Conta-se que uma divindade foi morta, pendurada e ressuscitou após três dias. Jesus? Não, Innana.

Conta-se que um homem-deus ascendeu após ter realizado suas obras. Jesus? Não, Hércules.

Conta-se que uma divindade curava os males dos homens. Jesus? Não, Asclepius.

Conta-se que uma divindade, perseguida por um desafeto, disse algo como: "Dura coisa é recalcitrar contra os aguilhãos" (laktizo pros kentron. Ver Atos 26:14). Jesus? Não, Dionísio para Penteus na obra As Bacantes de Eurípides.

O que foi exposto acima são exemplos rápidos de algumas das semelhanças entre as narrativas bíblicas referentes a Jesus e o que pode ser visto nas mitologias e literaturas pagãs existentes ao redor da época e local onde surgiu o cristianismo e foi redigido o Novo Testamento. Penso que apenas essa constatação já é suficiente para lançar fortes dúvidas sobre a realidade do *Jesus Bíblico*. Mas temos um outro problema: NÃO HÁ REGISTROS NÃO CRISTÃOS CORROBORANDO O QUE DIZ A BÍBLIA.


A autoridade dos cristãos se baseia nos evangelhos, que ninguém sabe quem escreveu, nem quando, e dos quais só temos cópias das cópias das cópias, já que os originais se perderam ou foram destruídos. Mas todas as igrejas cristãs confiam na seleção da Igreja Católica que catalogou o Novo Testamento dizendo que eles são autênticos; foi ela, a Igreja Católica, que os escolheu, reescreveu e organizou. Portanto, são os evangelhos que validam a Igreja - mas é a Igreja que valida os evangelhos. Algo não me cheira bem...

O exaltado autor do texto apologético cristão fala sobre “prova ocular da ressurreição de Jesus” – MAIS DE QUINHENTAS TESTEMUNHAS OCULARES.

NÃO CITA NENHUMA PELO NOME.

Estes escritores abaixo, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus" deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".

   Eles são :
                Arrian
                Plutarco
                Apollonius
                Hermógenes
                Appian (Apião)
                Damis
                Aulus Gellius
                Apião da Alexandria
                Philo Judaeus
                Petronius
                Juvenal
                Quintilian
                Silius Italicus
                Phlegon
                Pausanias
                Dio Chrysostom
                Favorinus
                Seneca
                Dion Pruseus
                Martial
                Lucanus
                Statius
                Phaedrus
                Florus Lucius
                Columella
                Lysias
                Theon de Myrna
                Plinio o Velho
                Paterculus
                Persius
                Justus de Tiberius
                Epictetus
                Ptolemi
                Valerius Maximus
                Quintius Curtis
                Valerius Flaccus
                Pompius Mela
"O maior inimigo da verdade é frequentemente não a mentira - deliberada, planejada, desonesta - mas sim o mito - persistente, entranhado e irreal"
Sem o conhecimento de que outros Deuses ressuscitaram, o autor do texto cristão nos conclamam a aceitar o Cristianismo como a Religião certa, assim entendido, aquela que nos promete que viveremos mesmo depois da nossa morte.

O desconhecimento do autor sobre o cristianismo chega ao ponto de citar frases atribuídas a Jesus, retirado do Livro João, 14:6).

Por que eu devo acreditar no versículo citado acima?

Que grau probatório tem um versículo escrito – segundo a tradição - em Éfeso, em grego, que não se sabe exatamente quem o escreveu?

Sabemos que o Livro João foi escrito entre 95 e 110, o que é muito improvável tenha o próprio Apostolo João escrito alguma coisa. Tal livro passou pelo crivo do Concílio de Nicéia em 325, isso implica que foi alterado, pois não existe a cópia original desta obra.

Dito isto, fica assim:

Alguém disse, que João teria dito, que ouviu de Jesus as seguintes palavras:

“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

Ora, isso também não é nenhuma novidade, Buda, cerca de 500 anos antes da era atual já dizia: - "Conheço tanto Deus, como seu reino; quanta a via que para lá conduz, eu a conheço por ter entrado no 'reino do céu".

Sem a prova da existência de Jesus e sua ressurreição, fica prejudicado os demais argumentos em favor do Cristianismo.


VALE A PENA ASSISTIR O VÍDEO, O PADRE PAULO RICARDO ABRE O VERBO E CONFIRMA:  Quem escreveu os evangelhos, costurou acrescentou, remodelou...   ...A maioria dos bispos são safados e analfabetos... Eis portanto a palavra do representante da Igreja Católica, guardiã do Evangelhos de Cristo.