quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

OS PERIGOS DA FÉ

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JORNAL TERRA

“Vamos matar os infiéis”, disseram militantes a refém na Argélia.

 


Moktar Belmoktar, que liderou sequestro de reféns na Argélia


LAMINE CHIKHI - Reuters

Militantes islâmicos que sequestraram centenas de funcionários de uma usina de gás no Saara disseram a empregados argelinos do local que eles não farão mal aos muçulmanos, mas pretendem matar os ocidentais que chamaram de "cristãos e infiéis", disse um homem que fugiu de lá nesta quinta-feira. 


Num raro testemunho em primeira mão da ação ocorrida na madrugada de quarta-feira, um empregado da remota usina disse à Reuters que os militantes pareciam conhecer bem a planta do local e usavam termos do islamismo radical. 


"Os terroristas nos disseram bem no começo que não iriam machucar os muçulmanos, e que só estavam interessados nos cristãos e infiéis", disse Abdelkader, de 53 anos, por telefone da sua casa, na cidade de Amenas, próxima da usina. "'Vamos matá-los', eles diziam." 


Sua voz estava trêmula. "Sou um homem de sorte", disse ele, em meio ao alarido de crianças que brincavam e de uma TV que dava as últimas notícias. O homem, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, contou como conseguiu fugir do cativeiro, junto com muitos dos centenas de argelinos inicialmente capturados. 


"Ainda estou sufocado e estressado", disse ele, acrescentando temer que muitos dos seus colegas estrangeiros tenham sido mortos. "Os terroristas pareciam conhecer a base muito bem", disse ele. "Deslocavam-se mostrando que sabiam aonde estavam indo." 


Os sequestradores, que têm se pronunciado por meio de contatos com a imprensa da vizinha Mauritânia, disseram agir em retaliação à ofensiva francesa iniciada na semana passada contra militantes islâmicos no Mali. Eles exigiram que Paris suspenda a operação e que a Argélia retire sua cooperação com os militares franceses. 


Especialistas em segurança, porém, disseram que a ação parece ter sido planejada com bastante antecedência, embora a decisão de iniciá-la possa ter sido influenciada pelos fatos no Mali. 


Uma operação militar argelina para encerrar o cerco parecia prosseguir nesta quinta-feira à noite. Fontes argelinas disseram que 25 reféns estrangeiros já conseguiram fugir, e que seis foram mortos. Na quarta-feira, os militantes disseram ter 41 reféns ocidentais, incluindo norte-americanos, japoneses e europeus de várias nacionalidades. 

Fonte:


 

 

 

 

Centro de Santos, São Paulo, Brasil.

Terça-feira, 29 de janeiro de 2013
 
Homem invade loja de artigos religiosos e destrói duas imagens
De A Tribuna On-line



Um homem invadiu uma loja de artigos religiosos para umbanda e candomblé no Centro de Santos e destruiu imagens de Iemanjá e de Oxalá. No ato de vandalismo, que ocorreu nesta terça-feira, o infrator chegou a afirmar com gritos que a Cidade de Santos estava tomada por macumbeiros e ele executara tal destruição em nome de Deus. Leia a matéria completa nesta quarta-feira, em A Tribuna.

TJ-SP condena Universal por agressão a fiel epilética em templo.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a pagar indenização de R$ 10 mil a uma fiel por uma agressão sofrida em um templo. A sentença foi publicada na última terça-feira. De acordo com o processo, Alcione Saturnino dos Santos sofreu agressões de pastores da IURD sob a alegação de estar "possuída pelo demônio". Ela, contudo, sofria um ataque epilético naquele momento.

O caso ocorreu em 2011, em um templo de Sumaré (SP). A Justiça já havia condenado a IURD em primeira instância, mas a igreja recorreu da decisão alegando "cerceamento de defesa, por conta da falta de provas". Na ação, a Universal admitiu o ataque epilético sofrido por Alcione no interior do templo, mas refutou as agressões. De acordo com o juiz Luís Francisco Aguilar, no entanto, a IURD recorreu da decisão fora do prazo legal.

"Ainda que comprovado que o ataque partiu de ato voluntário de empregados ou terceiros, a requerida (IURD) responde pelos danos causados, independentemente de culpa, observados os termos do Código de Defesa do Consumidor (...) considerando que, como visto, é incontroversa a presença do autor no culto religioso", diz o acórdão.

 

OS PERIGOS DA FÉ




Em Luanda, Angola, a Igreja Universal convocou no dia 31 de dezembro de 2012 uma vigília no estádio Cidadela Desportiva.

O estádio tem capacidade para 70 mil pessoas, compareceram entre 250 e 280 mil fiés.

Como conseqüência, 13 pessoas morreram e 120 ficaram feridas.

O Governo angolano mandou suspender “toda a actividade” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) por 60 dias, enquanto decorrerem as investigações da Procuradoria-Geral da República.

Foram também proibidas as actividades de seis outras confissões evangélicas que, “apesar de não estarem reconhecidas pelo Estado”, realizam “cultos religiosos e publicidade”, recorrendo às “mesmas práticas” que a IURD. São elas as Igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.



Evangélicos agridem família espírita em Santo André

O crime foi motivado por uma denúncia feita ao síndico do prédio pelo barulho do culto
Fonte:

http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-agridem-familia-espirita-em-santo-andre/




Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote.

 Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência


Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.

Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.

Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.

No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados.  Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.

Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.





Governo cria comitê para combater a intolerância religiosa

Representantes de diversas religiões participaram da solenidade em Brasília

O Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, criou o Comitê Nacional de Diversidade Religiosa, órgão que vai receber denúncias de intolerância religiosa e administrar políticas públicas com o objetivo de promover o respeito entre as religiões.

A portaria que prevê a criação desse comitê foi assinada pela ministra Maria do Rosário diante de diversos representantes religiosos que foram convidados para a solenidade que aconteceu na terça-feira (22) no templo da Legião da Boa Vontade, em Brasília (DF).

“O objetivo do governo brasileiro é favorecer a existência de políticas públicas que favoreçam essa pluralidade [religiosa] como um bem no Brasil e que realmente consolide no Brasil o respeito a todas as pessoas a partir da fé que exercem”, disse Rosário.

A ministra comentou também sobre a defesa daqueles que não possuem ligações religiosas como ateus dizendo que estes também precisam ter seus direitos respeitados.

O Comitê Nacional terá 15 representantes, sendo cinco ligados ao governo e dez membros da sociedade civil que serão selecionados através de um edital. Mas a proposta é criar comitês estaduais para que os trabalhos sejam feitos próximo às comunidades.

As denúncias de intolerância religiosa têm aumentado no país, sendo que muitas delas são contra membros de religiões de matriz africana, como lembra a ministra, afirmando que ciganos também estão sendo vítimas desses ataques.




Primeira Carta-Manifesto da Academia de Livres Pensadores da Paraíba – ALPP






O novo diretor-executivo da Funjope, Maurício Burity, anunciou que, como parte da programação da série de eventos denominada Extremo Cultural, a Funjope promoverá shows de caráter religioso, estando o evento evangélico marcado para 17 de janeiro de 2013, e o católico agendado para o dia 21 do mesmo mês e ano.

            A Academia de Livres Pensadores da Paraíba (ALPP) entende que a promoção de eventos religiosos por parte de uma entidade pública e estatal fere o princípio da laicidade do Estado brasileiro, inicialmente estabelecido pelo Decreto n. 119-A, de 07 de janeiro de 1890, e ratificado, além de ampliado, pela Constituição de 1988, materializado no artigo 19, inciso I, da Constituição Federal.

O laicismo estatal relegou à esfera privada a organização jurídica das religiões que desejam atuar em território brasileiro, consolidando o racionalismo científico como fio condutor das políticas estatais, assegurando a igualdade entre os cultos e instituindo uma ética própria, dissociada dos ritos, dogmas e mitos religiosos, para disciplinar o exercício das funções públicas. A par disso, ainda hoje flagramos agentes políticos e servidores públicos utilizando o patrimônio estatal para divulgar crenças religiosas, mediante a exibição de símbolos, textos e imagens que as identificam, fechando pois os olhos a este baluarte da liberdade nacional que é a separação entre igreja e Estado. Agora, a Fundação Cultural de João Pessoa, inova negativamente, acrescentando aos problemas e erros anteriormente mencionados a realização de shows religiosos sob patrocínio estatal.


Além de quebrar a neutralidade do Estado quanto ao gerenciamento da fé, sugere que seus servidores estão submetidos a outros princípios que não aqueles que regem a administração pública no Brasil, sem falar no constrangimento que pode despertar nos cidadãos que professam diferentes filosofias de vida, aos quais à sombra do preconceito religioso fará companhia quando forem atendidos pelo Estado, numa evidente infração ao disposto no artigo 5º, incisos VI e VIII, da Constituição Federal.

As instituições religiosas, em sua grande maioria, já possuem infra-estrutura, recursos financeiros próprios e isenção tributária. A inclusão dos movimentos religiosos no orçamento da cultura é desleal com representações culturais que não têm todos esses privilégios.

Enfim, certamente não cabe à Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Funjope ou de qualquer outro órgão, a promoção de shows e eventos de cunho religioso. Consequentemente, a Academia de Livres Pensadores da Paraíba espera que o senhor Prefeito de João Pessoa, que se comprometeu em sua campanha a defender o Estado Laico, regularize essa situação junto à Funjope.

João Pessoa, 11 de janeiro de 2013



Leia mais neste link:



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

ESTUDO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS











Salmos 34:11
  Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.









Eu lamento profundamente o modo como as crianças são educadas. Não estou familiarizado inteiramente com o modo como as coisas acontecem nos Estados onde a instrução religiosa é uma imposição do Estado e obrigação legal. Isto é inconstitucional, porque não se ensinam religião em sentido lato, mas é uma imposição, um método malicioso, político acima de tudo. Não é à toa que o Rio de Janeiro tornou-se o Estado mais protestante do Brasil no governo de Anthony Garotinho.



Isto me leva à observação sobre o abuso mental de crianças. Como se pode dizer que uma criança seja Muçulmana, ou Cristã, ou Hindu, ou Judia? 

ENSINEM AS CRIANÇAS A PERGUNTAR E NÃO A RESPONDER


A Religião é um domínio em nossa cultura em que aceita-se prontamente, sem questionamento – sem nem mesmo se aperceber do quanto isto é bizarro – que pais tenham uma palavra total e absoluta sobre o que seus filhos serão, como seus filhos vão ser formados, que opiniões seus filhos terão sobre o cosmos, sobre a vida, sobre a existência. Você compreende o que quero dizer quando me refiro a abuso mental de crianças?



Seria interessante também ensinar mais que uma teoria da criação. A dominante nesta cultura é o mito da criação judeu, extraído do mito da criação babilônico.



Por estes motivos, tenho protestado contra o ensino do criacionismo nas escolas públicas. Não é pelo fato de explicar as crianças que existe um Deus, que criou Adão e Eva, mas pelo fato de omitirem propositadamente que outros deuses também criaram os povos que neles crêem.





Mas é da classe dominante a maior parcela de culpa. O pai de uma criança logo cedo é instigado pelos representantes das igrejas a trazerem seus filhos para a igreja, por bem o por mal. Há todo tipo de castigo em cima de uma criança indefesa, desde a coação psicológica e até mesmo castigos físicos.



As escolas dominicais, por outro lado, são responsáveis por tudo isso. Se pega uma criança ainda em tenra idade e abusam mentalmente dela, criando-se traumas como denunciado na midia.



O que se ensinam as crianças nessas escolas dominicais: Temer a Deus, exemplos de castigos eternos, demônios que existem e levam para o inferno quem não segue os ensinamentos dos pastores, e o resultado é esse que nós vemos. Adultos inseguros, angustiados, vazios e sem nenhuma perspectiva.



O Ministério Público deve tomar conhecimentos desses fatos e obrigar que os Pastores reparem o dano causado a mente dos dominados.



Em muitos a lavagem cerebral foram de tal forma aplicada, que embora se mostre que a Terra gire em torno do sol, que morcego não é ave, que a semente não tem que primeiro morrer para depois germinar, que ouro e prata não enferrujam, que a menor semente do mundo não é a da mostarda, eles não enxergam e continuam cegos, acreditando que a Bíblia é a palavra de Deus. É lamentável tudo isso.



 Eu tenho dito para todos os pais e mães: mantenham seus filhos longe dos sacerdotes e pregadores; longe das escolas dominicais ortodoxas; longe dos escravos da superstição.


Eles os ensinarão a acreditar no demônio, no inferno, na prisão de Deus, no calabouço eterno, onde as almas dos homens serão lançadas para sofrerem eternamente. Essas coisas apavorantes são parte da cristandade.



Retirem essas mentiras da doutrina cristã e todo seu esquema cairá numa ruína disforme. Este dogma do inferno é a infinita selvageria – o sonho da vingança insana. Faz de Deus uma besta selvagem – uma eterna hiena. Faz de Cristo um ser tão impiedoso como as presas de uma serpente. Salvem essas pobres crianças da poluição deste horror. Protejam-nas desta infinita selvageria. 

s, as religiões são responsáveis pela lavagem cerebral de milhões de crianças jovensais para distinguir entre a realidade e as fantasias de sua comunidade. Catedrais, procissões, cânticos e rituais podem deixar impressões duradouras em suas mentes ainda em formação. Mais tarde, o desejo de pertencer a um grupo e o medo do ostracismo e isolamento as mantêm fiéis, evitando que encarem as suas próprias dúvidas, descartando-as como um comportamento socialmente inaceitável.





As crianças também aprendem que:



 -Todos são igualmente insignificantes e sem merecimento diante de Deus.



-Você nasceu em pecado e é pecaminoso por natureza.



-Não pense, não pergunte. Acredite. - Quem é você para questionar o padre, o pastor, o rabino?



-Se você tem algum valor, não é por causa de alguma coisa que você fez ou fará, mas porque Deus te ama.



-Submissão ao que você não pode compreender é o fundamento da moralidade.



-Não tenha vontade própria. Auto-afirmação é o pecado do orgulho.



-Nunca pense que você se pertence. - Em caso de conflito entre sua opinião e a das autoridades religiosas, é nas autoridades que você deve acreditar.

 

Que auto-estima elas terão? Que tipo de sociedade pode resultar disto?








Paz é quando opiniões diferentes vivem lado a lado.

ABUSO MENTAL DE CRIANÇAS



CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
Art. 173  - Abuso de Incapaz
Conceito:
Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão, ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à pratica de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro.

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.




terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A HISTÓRIA DO REI DAVI, HOMEM APODERADO PELO ESPÍRITO DO SENHOR E QUE MANTINHA UM CASO HOMOSSEXUAL COM JONATÃ



Há muitas histórias na Bíblia que parecem retiradas do programa policial de Samuca Duarte. Dentre elas a história imoral do Rei Davi. Este rei cruel, facínora e desalmado chegou a fazer inveja a Saul, que são vinhos de uma mesma pipa, ou como se diz aqui no nordeste, farinha de um mesmo saco, matando dez mil filisteus enquanto Saul matara “apenas” mil.



1 Samuel 18
7. As mulheres dançavam e cantavam em coro: "Saul matou mil, mas Davi matou dez mil" 

8. Saul ficou muito irritado, pois não gostou nada dessa afirmação. E disse: "Deram dez mil para Davi, e mil para mim. Que mais lhe falta, senão a realeza?".




GENOCÍDIO - 1 Samuel 27



9          E Davi feria aquela terra, e não dava vida nem a homem nem a mulher, e tomava ovelhas, e vacas, e jumentos, e camelos, e vestes; e voltava, e vinha a Aquis.





POLIGAMIA



Davi obteve uma das suas muitas esposas por seqüestro, estupro e assassinato.



A história está no segundo livro de Samuel, capítulo 11, e verso 4 e se lê: "E o Davi enviou os mensageiros, e a levou; e ela entrou com ele e ele se deitou com ela..." Espero que você me perdoe por repetir tais histórias imundas, mas isso é o que a Bíblia diz.



"Coloque Urias no lugar mais perigoso da batalha e retirem-se, deixando-o sozinho, para que seja ferido e morra" - 2Sa 11:15  - Carta escrita por Davi a Joabe, enviada através do próprio Urias.




A história continua e Bathsheba está grávida. Davi tem o marido dela, Uriah, morto e no verso 26 e 27 lemos: "E quando a esposa de Uriah ouviu que Uriah seu marido estava morto, ela lamentou por seu marido. (27) E quando o luto passou, Davi a trouxe para sua casa, e ela se tornou sua esposa, e deu a ele um filho.( Deus desaprova Davi e mata o filho que nasce dela (mas não Davi...) Aqui cabe uma reflexão sobre a justiça de Deus.





HOMOSSEXUALISMO



O Rei Davi acariciando Jonatã


O amor entre homens era punido com a morte - a não ser que você fosse o rei Davi. Os livros Samuel I e Samuel II contam a história da amizade entre ele e Jonatã, filho do rei Saul, antecessor de Davi e candidato natural ao trono de Israel. Davi acaba escolhido para a sucessão, mas isso não abala o relacionamento dos dois.



Está escrito: "A alma de Jonatã se ligou com a alma de Davi. E Jonatã o amou, como à sua própria alma" (Samuel I). Em outra passagem, Jonatã tira todas as roupas, entrega a Davi e se deita com ele. "E inclinou-se 3 vezes, e beijaram-se um ao outro" (Samuel I).






"Esse relato incomoda os intérpretes tradicionais da Bíblia que tentam explicar a relação como uma forte amizade, e o beijo como um costume comum entre homens", diz o historiador finlandês Martii Nissinen, da Universidade de Helsinki e autor de Homoeroticism in the Biblical World (Homoerotismo no Mundo Bíblico).



"Mas é difícil negar a referência à homossexualidade nesse caso, mesmo que a lei judaica a proíba expressamente." Em mais de uma ocasião, os relacionamentos entre homens são chamados de "abominação" e "pecado contra Javé".



Para alguns especialistas, o Antigo Testamento também sugere um relacionamento homossexual entre duas mulheres,  Noemi e sua nora Rute. Está no livro de Rute um trecho em que ela diz a Noemi: "Aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu." Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada".



Não sei o que esta história diz a um crente Cristão, mas se é para dizer o que entendo da Bíblia, é o que ela diz, teria que ser muito privado de mente para acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus."




segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

UM CORNO (RUFIÃO) CHAMADO ABRÃO, RENOMEADO PARA ABRAÃO - TESTADO, ABENÇOADO, E PROTEGIDO POR JAVÉ

O velho Abraão e Sara, sua linda jovem esposa


Relata-nos a Bíblia, que o patriarca Abrão, filho de Terá, nascido na cidade de Ur, Mesopotâmia, atual Iraque, teria deixado a cidade de nascimento para residir na terra de Canaã, tendo fixado domicílio em Harã.



Decorridos algum tempo, eis que Deus ordena a Abrão um velho já com 75 anos de idade, que saia de Harã, que ele (Deus) lhe mostraria uma terra onde ele poderia ficar e criar sua prole. Nos conta a bíblia que realmente Deus o levou para a terra de Canaã, onde habitavam os cananeus.



Gen 12:7      E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.”



Acresce que a terra supostamente presenteada por Deus a Abrão e sua descendência era mais pobre que o sertão da Paraíba na região do Curimataú, com longas estiagens tornando a terra improdutiva, o que fez com que Abrão descesse para o Egito com sua irmã Sarai, filha do seu pai, com quem vivia maritalmente em um relacionamento incestuoso.



Foi aí que Abrão bolou um plano sórdido – Dizendo a sua irmã e esposa que correria o risco de ser morto no Egito pela formosura de Sarai. Assim, para não correr o risco de morte, combinou com Sarai que ela seria apresentada apenas como irmã e não esposa, o que de pronto foi aceito pela esposa submissa.



Realmente Sarai era de uma beleza esplendorosa, causando burburinho e rumorejo de muitas vozes por onde passava, de tal forma que chegou aos ouvidos do Faraó, que perdido pelos seus encantos foi Sarai tomada para os aposentos do palácio real. (Gen. 12:14,16) para saciar o desejo e o impulso sexual do Faraó.



O corno Abrão, por sua vez, foi regiamente recompensado. Ganhou ovelhas, vacas, jumentos servos e servas, jumentas e camelos. (Gen 12:16) E em troca deu sua mulher Sarai.



Neste sentido, a Bíblia não pode ser considerada um livro de moral, um exemplo de vida a ser tomado. Quem de nós daria sua mulher amada de mão beijada a um governador para passar a noite com ela em troca de um emprego público?



Mas também é dito na Bíblia que Deus interferiu em benefício de Abrão. – “Feriu, porém o Senhor a Faraó e a sua casa, com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão”. (Gen 12:17) Que ilação podemos tirar deste versículo? Sarai estaria com doença sexualmente transmissível?



Seja qual for o resultado deste plano repugnante que denota o emprego de meios degradantes e baixos para alcançar um fim ignóbil, vil e torpe, o certo é que Abrão teve sua querida irmã e esposa de volta para o seu aconchego, sem prejuízo da devolução dos bens recebidos a título de recompensa.



Em seguida a Bíblia no Livro Gênesis, Cap. 12  descreve a fúria do Faraó:

18                   Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher?

19                   Por que disseste: É minha irmã? Por isso a tomei por minha mulher; agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te.

20                   E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no, a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha.


Isso é o que a Bíblia nos diz. As palavras ditas por um homem transtornado que nunca vira tamanha porcaria, deve ter sido palavras de baixo calão. Coisa do tipo – Vá embora daqui chifrudo safado, Egito não é terra de corno.




LENOCÍNIO




O Capítulo 13 de Gênesis descreve a fortuna que o corno Abrão conseguiu no Egito usando a sua mulher Sarai como prostituta real.




1                     SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló.

2                     E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro.



5                     E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.

6                     E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos.







Nos relata a Bíblia que o mesmo fato se repetiu. Abrão, agora renomeado por Deus de Abraão, mostrou-se um péssimo administrador, perdeu todos os seus bens adquiridos com a prostituição de sua esposa e irmã no Egito o levando a ruína. Então fugindo novamente de uma estiagem, causada pela destruição de Sodoma e Gomorra, foi habitar entre Cades e Sur e peregrinou em Gerar, onde residia o Rei Abimeleque.



A história do Egito então se repetiu. Abraão entra na cidade de Gerar dizendo que Sarai (Sara renomeada por Deus) era sua irmã e a enviou ao Rei Abimeleque. (Gen. 20:12). É contado também que Deus interfere em favor de Sara e, em sonho, ameaça o Rei Abimeleque de morte, caso mantenha relações sexuais com Sara, mulher de Abraão.



Descoberta a safadeza do corno Abraão, Abimeleque chamou todos os seus servos e contou sobre o acontecido, e todos os que ouviram temeram a Abraão. Aqui eu, particularmente, acho e é só achologia, que a palavra “temeram” tem a mesma conotação que “enojaram-se”, pois quem faz uso de sua esposa induzindo-a a prostituir-se para obter recursos para o seus sustento não passa de um rufião, cafetão ou gigolô nojento.




Gênesis: 20




9                     Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre o meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito.

10                   Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazer tal coisa?

11                   E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher.

12                   E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher;




A DESCULPA DE ABRAÃO PARA JUSTIFICAR A ENTREGA DE SARA, SUA MULHER,  PARA SACIAR A LASCÍVIA DOS REIS PODEROSOS.




13                   E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde chegarmos, dize de mim: É meu irmão.


Então tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher. E mais uma vez Abraão, o patriarca dos judeus, tirou o pé da lama usando a sua mulher para subtrair de forma repugnante riquezas de outrem.

Impressionante é que Isaque, filho querido de Abraão, a quem Deus usou para testar a obediência do patriarca, igualmente abençoado e protegido por Deus, em um outro determinado período de seca, foi instruído por Deus a não peregrinar no Egito, como fizera seu pai, porquanto deveria seguir diretamente para Gerar. 






Ao chegar em Gerar com sua linda mulher Rebeca, Isaque repetiu os mesmos argumentos do velho Abraão - Apresentou sua mulher como irmã - mas Abimeleque, rei dos filisteus logo descobriu a mentira e ouviu de Isaque os mesmos argumentos ditos por seu pai anos atrás, de que mentira para salvar sua vida. (Gênesis 26:9) Não há registro de que Rebeca tenha servido de objeto de troca. Mais fora muito útil a Isaque para adquirir prestígios, benefícios e prosperidade nas terras do rei Abimeleque.



Isso aqui na Paraíba tem nome, chama-se rufianismo, ou seja, forma de lenocínio que consiste em viver, parasitamente, à custa de prostitutas.


Antes de pôr um ponto final nesta história de corno, cabe uma pausa para avaliar a "Justiça de Deus". Que culpa tiveram o faraó* (sem nome) e Abimeleque, rei de Gerar, para serem castigados pelo Deus de Abraão? Não foi o próprio Abraão, nos dois casos citados, o mentor intelectual do crime de lenocínio?


* O caso de Abraão, o patriarca dos judeus.

Segundo a Bíblia, ele era um comerciante nômade que, por volta de 1850 a.C., emigrou de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã (na Palestina). Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos. Mas não há registros de migrações de Ur em direção a Canaã que justifiquem o relato bíblico e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados. Aqui também há erros geográficos: lugares citados na viagem de Abraão, como Hebron e Bersheba, nem existiam então. Hoje, a análise filológica dos textos indica que Abraão foi introduzido na Torá entre os séculos VIII e VII a.C. (mais de 1 000 anos após a suposta viagem).

* Os escritores da bíblia não sabia o nome dos faraós na época em que a lenda foi escrita.

CORNO (CUCKHOLD) - Diz-se do indivíduo que sabe ser traído pela mulher com quem é casado e permanece com ela aceitando com naturalidade o comportamento adúltero da esposa.

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UM CORNO CHAMADO OSÉIAS
O amor homossexual entre Davi e Jonatã