sábado, 20 de abril de 2013

O NASCIMENTO DE UM DEUS


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Querem os cristãos, que nós, os infiéis, apóstatas, agnósticos e ateus, acreditemos na existência de um Deus, que não teve começo nem terá fim, de origem judaica, que criou os Céus e a Terra e tudo que nela há inclusive nós. Este Deus resolveu vir a Terra em forma humana para ser sacrificado pelos pecados cometido e ainda há serem cometido em tempo futuro por toda humanidade, salvando-nos do fogo eterno do inferno que ele mesmo criara para penalizar por toda eternidade todo aquele que não acreditasse nele. Para tanto, engravidou uma virgem jovem, que permaneceu virgem por toda sua vida, e ao mesmo tempo nasceu dela, sem sequer perguntar-lhe se aceitaria ser mãe de um Deus cujo destino seria morrer na cruz para salvar a humanidade da danação eterna. Eis, portanto o início de um Deus chamado Jesus.

Agindo assim, Deus pôs em crise o casamento da jovem adolescente de apenas 14 anos, de nome Maria, que apareceu grávida diante do noivo José, de idade já avançada, sem que ainda não houvesse coabitado. Para justificar a gravidez miraculosa, nos conta o Evangelho de Cristo, que Deus enviou em sonho, um anjo ao noivo, para justificar a gravidez de sua noiva. Não é preciso dizer que José aceitou o argumento angelical.


Então podemos perguntar:




                     Qual a razão que levaria Deus a criar o Universo, com bilhões de galáxias, cada uma com trilhões de estrelas e bilhões de planetas, e depois, escolher uma estrela localizada na periferia de uma dessas galáxias, e somente nesta estrela, escolher um planeta para nele finalmente criar o homem e a mulher, para que deste casal surgisse uma população com ignorância suficiente para criar religiões que se apoiam num livro cheio de plágios, erros e contradições, e por causa deste livro e em nome desse Deus, mutuamente se odiarem e se matarem durante muitos séculos, e ainda achando pouco, viverem todos os dias trapaceando e enrolando esse mesmo Deus?



                         Faz sentido a existência de um Deus onisciente, onipotente e onipresente, criar o homem, arrepender-se e destruí-lo logo depois, deixando apenas uma família onde o patriarca era beberão e por entender que a descendência de Noé continuava no pecado, decidiu mandar seu filho para morrer pelos pecados dos humanos?




Por que o nascimento de Jesus é comemorado em 25 de dezembro?

Parece incrível, mas a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus, e sim com o nascimento do Deus Mithra, na época, vastamente adorado em Roma. Toda a história de Jesus, - esse de quem se fala no Novo Testamento - foi produzida inicialmente dentro do Império Romano. A ideia de comemorar o nascimento do Deus Jesus em 25 de dezembro, partiu de Sextus Julius Africanus, no ano 221, que aproveitando esta festa pagã “cristianizou” a data.

A cristandade aceitou a proposta, mas as comemorações oficiais pelo Império Romano do nascimento de Jesus se deram pela primeira vez no século IV, quando o Cristianismo passou a ser a religião oficial do império. - ano 354. A tal festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti ("nascimento do sol invencível"), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano e incluía corridas de cavalos - trinta bigas - em honra do Sol.

O Mitraismo adorava a Santíssima Trindade e tinha Mitra como segundo Deus, originou-se na Pérsia 400 AC, foi durante 200 anos o maior rival do Cristianismo, tendo muito influenciado o Cristianismo primitivo. 


A origem da data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os especialistas duvidam. "Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro".


Quem das personagens mitológicas também nasceram de virgens?

Os mais conhecidos são: Rômulo e Remo, Perseu, Zoroastro, Mitra, Horus, Osíris-Aion, Baco, Hermes, Cadom, Lao-tsé, Fo-hi, Quetzalcoatl, Agdistis, Attis, Buda, Apolônio, Tammuz, Adónis, Korybas, Dioniso.

Todos esses deuses descendiam de país deuses e de mães virgens. O nascimento de quase todos era anunciado pelas estrelas, celebrado por uma música celestial, e vozes declaravam que uma bênção havia chegado ao mundo desventurado.


                           Todos esses deuses nasceram em lugares humildes, em cavernas, sob árvores, em estalagens, e tiranos tentaram matá-los quando eram bebês. Todos esses deuses-sol nasceram no solstício de inverno, no natal. 




Tudo o que sabemos sobre o nascimento controverso e miraculoso de Jesus está nos evangelhos de Mateus e Lucas - e são versões bem diferentes. Em Mateus, José e Maria aparentemente viviam em Belém quando ela deu à luz. No evangelho de Lucas, que não conheceu Jesus, eles moravam em Nazaré, e só se deslocaram até Belém porque Augusto, o imperador romano, decretou que todos os habitantes do império deveriam ir até a cidade onde nasceram seus ancestrais para participar de um censo. Isso é uma inverdade o governo de Augusto é extremamente bem documentado. E não há registro de censo nenhum. Menos ainda um em que as pessoas teriam que "voltar à cidade de seus ancestrais". 

Mateus diz que José e Maria fugiram apressadamente de Belém, sem passar por Jerusalém, indo direto para o Egito, após a adoração dos Magos. Apenas este Evangelho, o de Mateus, relata a presença dos Magos, mas não diz quantos eram. Por está no plural sabe-se que é mais de um mago. Todavia, Lucas diz que a Sagrada Família estivera em Jerusalém e acrescenta a narração da cena de que participaram Ana e Simeão. De modo que um evangelista desmente o outro.

O Evangelho de Lucas nos conta ainda que, aos 12 anos, Jesus viajou com seus pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica. Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes. "E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência" (Lucas 2:42-49). 

Lucas, repito, que não conheceu Jesus, não alude à matança das criancinhas, nem à fuga para o Egito. Por outro lado, Marcos e João não se reportam à infância de Jesus, passando a narrar os acontecimentos de sua vida a partir do seu batismo por João Batista.

O Apóstolo Paulo, que não conheceu Jesus, diz apenas que "era descendente de Abraão e Davi (Gl 3.16; Rm 1.3)"

                      Nada de nascimento miraculoso. Nada de Magos vindos do oriente. Nada de anjos. Nada de estrela guia. Este relato é apresentado apenas no evangelho de Mateus.

 O mais provável, enfim, é que esses personagens de Mateus sejam inspirados em sacerdotes do zoroastrismo, uma religião persa ligada à astrologia - daí a "estrela de Belém" e o "vindos do oriente", onde ficava a Pérsia (que hoje se chama "Irã"). 

Deixemos o nascimento de uma virgem de lado, deixemos também a estrela que iluminou, os magos e os reis.

Massacre dos inocentes


Não existe nenhum registro da mortandade de todas as crianças com menos de dois anos. Apenas Mateus narra a matança das crianças a mando de Herodes, para eliminar uma criança ameaçadora – se valendo de uma profecia duvidosa. Mas temos Heródoto dizendo que algo semelhante ocorreu com o rei Ciro, assim como algo semelhante é dito por Otto Rank sobre o patriarca Moisés, cuja lenda foi copiada de Sargão, rei de Akkad. Joseph Campbell também fez a mesma comparação.

Sargão nasceu em Azupiranu, que está situada nas margens do Eufrates. Filho de pai desconhecido, foi salvo e criado por Akki, que com a ajuda e proteção da deusa Ishtar, tornou-se copeiro do rei Kish e mais tarde tornou-se o fundador de um império.

Como já disse, não há qualquer relato corroborando o que diz o Evangelho de Mateus, ou quem por ele fale, sobre o massacre de crianças por Herodes e o surgimento de uma estrela guia. O escritor judeu Josephus nada fala sobre esses acontecimentos fora do comum. Ninguém mais fala sobre isso. Pelo princípio da Evidência Negativa temos que deixar de dar crédito tanto a este como aos outros relatos bíblicos.

Para provar um acontecimento extraordinário, fé não tem eficácia alguma. Só uma prova extraordinária seria capaz de convencer.

Impossível que, se tamanha tragédia (Matança dos Inocentes) houvesse de fato acontecido, teria deixado um longo registro pelos escritores da época.

Dito isto, podemos concluir que apenas o Evangelho de Mateus fala no nascimento miraculoso de Jesus, com Magos presenteando Jesus com ouro, mirra e incensos, estrela iluminando o caminho, governante tremendo de medo de uma criança recém nascida e mortandade de crianças inocentes. 


Mas quem escreveu o Evangelho de Mateus?


Para que um conjunto de relatos mereça muita confiança em relação à descrição do surgimento de uma estrela guia no céu, Magos, nascimento virginal de uma criança, e a ordem para matar as demais os relatos de Mateus devem corresponder às seguintes condições:

- Serem feitos por quem observou o(s) evento(s),
- Serem recentes face ao(s) evento(s) descrito(s),
- Serem feitos por parte desinteressada,
- Serem de fontes independentes entre si, e
- Serem consistentes.

O problema central do Novo Testamento é que seus textos não foram escritos pelos evangelistas em pessoa, como muita gente supõe, mas por seus seguidores, entre os anos 60 e 70, décadas depois da morte de Jesus, quando as versões estavam contaminadas pela fé e por disputas religiosas.
  
Mateus e João eram apóstolos. Marcos, um discípulo de outro apóstolo (Pedro). E Lucas era médico de Paulo. Pela tradição cristã, eles são os autores dos quatro evangelhos do Novo Testamento. Mas isso também é um mito. Ninguém sabe quem escreveu os livros. A "autoria" de cada um foi atribuída aleatoriamente pela Igreja bem depois de os textos terem ido para o papiro. O evangelho de Mateus, por exemplo, foi atribuído a Mateus porque ele dá ênfase ao aspecto econômico - e Mateus era o apóstolo que tinha sido coletor de impostos. Já o texto creditado a João é o único dos evangelhos a relatar o episódio em que Jesus, pouco antes de morrer, pede ao apóstolo João que ele cuide de Maria. Aí os créditos ficaram com João.

O que se sabe mesmo sobre os autores é que não eram "autores" no sentido moderno da palavra. Hoje, qualquer um pode ser autor, porque todo mundo sabe ler e escrever. Há 2 mil anos, não. Saber escrever era o equivalente a hoje saber engenharia da computação. Do mesmo jeito que as empresas contratam engenheiros para cuidar de seus mainframes, os antigos contratavam escribas quando precisavam deixar algo por escrito. Com os evangelhos não foi diferente. O mais provável é que comunidades cristãs tenham encomendado esses trabalhos - e ditado aos escribas as histórias que conhecemos hoje. Ditado e entregado outros textos também, para que eles usassem como fonte. (André Chevitarese e Pedro Paulo Funari)

Ora, não existem fora do Novo Testamento, nada que fale sobre os Apóstolos de Cristo, nem nada sobre Jesus.



 ESTUDO COMPARADO

A estrela de Belém (Antes de Cristo)


                           Segundo a literatura Hindu, quando Krishna, a oitava encarnação do deus Vishnu, nasceu da virgem Devaki, ele foi visitado por homens sábios que haviam sido guiados até ele por uma estrela.

Tamuz, deus da Suméria e Fenícia, foi gerado por uma virgem, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado.


MASSACRE DOS INOCENTES  

Anjos também anunciaram o nascimento a pastores nos campos próximos. Quando o Rei Kansa soube do nascimento miraculoso desta criança, enviou homens para "matar todas as crianças nas localidades vizinhas", mas uma "voz celestial" segredou ao pai adotivo de Krishna e avisou-o para que tomasse a criança e fugisse através do rio Jumna.

Mesmo com todas essas evidências, os cristãos não se convencem de que o nascimento de Jesus é um mito. O sábio Martinho Lutero estava coberto de razão quando disse:




- “Em sua esfera legítima, a razão é o mais elevado dom de Deus, mas no momento em que excede para a teologia, torna-se a “prostituta do diabo”.


GRAU DE CREDIBILIDADE DE UM FATO
(Vale a pena repetir)

Para que um conjunto de relatos mereça muita confiança em relação à descrição de um ou mais eventos, os relatos devem corresponder às seguintes condições:

- Serem feitos por quem observou o(s) evento(s),
- Serem recentes face ao(s) evento(s) descrito(s),
- Serem feitos por parte desinteressada,
- Serem de fontes independentes entre si, e
- Serem consistentes.


EM QUE PONTO ESTAMOS NO QUE DIZ RESPEITO AOS EVANGELHOS?



INFÂNCIA DE JESUS




Sabe-se unicamente através do Novo Testamento, através do livro atribuído a Lucas, apóstolo que não conheceu Jesus, que o Deus Cristão foi circuncidado no oitavo dia. Também é dito que passado os dias da purificação, a Sagrada Família foi até Jerusalém levando Jesus para ser consagrado ao Senhor. Chegando em Jerusalém queimaram no Templo, dois pombos em sacrifício oferecido ao Senhor.

Lucas narra também o encontro do menino Deus com Simeão, que não queria morrer sem antes ver o menino Jesus e uma profetiza chamada Ana que o glorificou. O Evangelho de Lucas nos conta também que, aos 12 anos, ele viajou com os pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica. Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes. "E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência" (Lucas 2:42-49). 

Mas há um livro inteiro falando da infância de Jesus, dos cinco aos doze anos, trata-se do Livro apócrifo atribuído a Tomé, aquele apóstolo que só acreditava naquilo que via.

O Evangelho de Tomé foi escrito no século I e relata a vida do Senhor Jesus dos cinco aos doze anos. Segundo os estudiosos, é parte de um livro mais antigo ainda, tendo tido diversas versões escritas em grego, siríaco, latim, georgiano e eslavo.

O Evangelho de Tomé relata a vida de Jesus a partir do ponto onde termina o Evangelho de Tiago, encerrando-se com o episódio de Jesus no Templo de Jerusalém, entre os doutores, o que também ocorre no Evangelho de Pedro, sobre a infância do Salvador.


Vejamos algumas partes:

Eu, Tomé Israelita, julguei necessário levar ao conhecimento de todos os irmãos descendentes dos gentios, a Infância de Nosso Senhor Jesus Cristo e tantas quantas maravilhas ele realizou, depois de nascer em nossa terra. O princípio é como segue.

CAPÍTULO II

Esse Menino Jesus, que na época tinha cinco anos, encontrava-se um dia brincando no leito de um riacho, depois de haver chovido. Represando o correnteza em pequenas poças, tornava-as instantaneamente cristalinas, dominando-as somente com sua a palavra.

Fez depois uma massa mole com barro e com ela formou uma dúzia de passarinhos. Era um Sabbath e havia outros meninos brincando com ele. Um certo homem judeu, vendo o que Jesus acabara de fazer num dia de festa, foi correndo até seu pai, José, e contou-lhe tudo:

— Olha, teu filho está no riacho e juntando um pouco de barro fez uma dúzia de passarinhos, profanando com isso o dia do Sabbath.

José foi ter ao local e, ao vê-lo, ralhou com ele dizendo:
— Por que fazes no Sabbath o que não é permitido?

Jesus, batendo palmas, dirigiu-se às figurinhas, ordenando-
lhes: — Voai!

Os passarinhos foram todos embora, gorjeando. Os judeus, ao verem isso, encheram-se de admiração e foram contar aos seus superiores o que haviam visto Jesus fazer. 


CAPÍTULO III

Encontrava-se ali presente o filho de Anás, o escriba, e teve a idéia de fazer escoar as águas represadas por Jesus, usando uma planta de vime. Ante essa atitude, Jesus indignou-se e disse:

— Malvado, ímpio e insensato. Será que as poças e as águas te estorvavam? Ficarás agora seco como uma árvore, sem que possas dar folhas, nem raiz nem frutos.

Imediatamente o rapaz tornou-se completamente seco. Os pais pegaram o infeliz, chorando a sua tenra idade, e o levaram ante José, maldizendo-o por ter um filho que fazia tais coisas.


CAPÍTULO IV

De outra feita, Ele andava em meio ao povo e um rapaz que vinha correndo esbarrou em suas costas. Irritado, Jesus disse-lhe:

— Não prosseguirás teu caminho.

Imediatamente o rapaz caiu morto. Algumas pessoas que viram o que se passara, disseram:

— De onde terá vindo esse rapaz, pois todas as suas palavras tornam-se fatos consumados?

Os pais do defunto, chegando a José, interpelaram-no, dizendo:

— Com um filho como esse, de duas uma: ou não podes viver com o povo ou tens de acostumá-lo a abençoar e não a amaldiçoar, pois causa a morte aos nossos filhos.




CAPÍTULO V

José chamou Jesus à parte e admoestou-o da seguinte maneira:

— Por que fazes tais coisas, se elas se tornam a causa de nos odiarem e perseguirem?

Jesus replicou:

— Bem sei que essas palavras não vêm de ti, mas calarei por respeito a tua pessoa. Esses outros, ao contrário, receberão seu castigo.

No mesmo instante, aqueles que haviam falado mal dele ficaram cegos. As testemunhas dessa cena encheram-se de pavor e ficaram perplexas, confessando que qualquer palavra de sua boca, fosse boa ou má, tornava-se um fato e convertia-se numa maravilha.

Quando José percebeu o que Jesus havia feito, agarrou sua orelha e puxou-a fortemente.

O rapaz indignou-se e disse-lhe:

— A ti é suficiente que me vejas sem me tocares. Tu nem sabes quem sou, pois se soubesses não me magoarias.

Ainda que neste instante eu esteja contigo, fui criado antes de ti.

É claro que os Cristãos, de todas as denominações, obedientes que são aos seus pastores, padres e bispos, não acreditam neste Evangelho. Catalogado pela Igreja Católica Apostólica ROMANA como Apócrifo,  livro oculto, isto é, não lidos nas assembléias públicas, de culto reservado à leitura particular. Em conseqüência, livro não canônico.

Jesus matando gente por motivo fútil? Cegando pessoas como ato de vingança?


SABER MAIS:




JESUS DEPOIS DOS TRINTA

  
Querem os cristãos que nós acreditemos que esse Jesus de quem se fala no Novo Testamento, de nascimento miraculoso e controverso entre os evangelistas, seja o nosso salvador. Como salvador devemos entender que - se nós fizermos o que manda a classe dominante (Pastores, Padres, Bispos...) em seu nome, estaremos livres da danação eterna e viveremos eternamente depois de morto.

Diz o livro sagrado do Cristianismo, que esse Deus começou seu ministério logo após o batismo por João Batista. Este personagem, realmente existiu, há provas documentais a respeito. João Batista foi uma ameaça aos romanos, mas será que ele batizou Jesus?


AS CONTROVÉRSIAS
  

  O Novo Testamento está repleto de contradições. Um exemplo é o batismo de Jesus por João Batista, episódio narrado – com diferenças significativas – nos três Evangelhos conhecidos por sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e ignorado no Evangelho de João, que é bem diferente dos outros três, os sinóticos (chamado assim porque supostamente tem um mesmo resumo ou sinopse).

O Novo Testamento diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Flavius Josephus, um judeu romanizado, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.
  
O padre argentino Ariel Alvarez Valdés trata do assunto no volume 3 de sua série “Que sabemos sobre a Bíblia?” a partir da página 82. Diz Valdés:

“Com efeito, enquanto Mateus diz que João não queria batizá-lo e lhe opôs resistência (3: 13 a 17), Marcos afirma que João Batista o batizou sem nenhum problema, como um acontecimento comum. (1: 3 a 11) João por seu lado, silencia-se totalmente, como se o batismo não tivesse existido. E Lucas o menciona só de passagem, quase como não querendo fazê-lo. (3:21 e 22)

Segundo Marcos, aconteceram três coisas no episódio do batismo: os céus se abriram, desceu sobre Jesus o Espírito Santo em forma de pomba e uma voz do céu, dirigindo-se a Cristo disse: “Tu és meu Filho muito amado, de ti eu bem me agrado” (1:11). A descida do Espírito Santo aconteceu quando Jesus já havia saído da água, e somente ele viu os céus se abrindo e o Espírito descendo, como também somente ele ouviu a voz do Pai, que lhe falou diretamente: Tu és...”

O Evangelho de Marcos, o primeiro dos quatro oficialmente reconhecidos, escrito cerca de 40 anos após a morte de Jesus, causou rebuliço entre os cristãos primitivos, muitos dos quais indagavam: se João Batista batizou Jesus, não seria ele superior ao Messias? Não seria o Batista, portanto, o verdadeiro Messias? O Evangelho de Marcos levou à fundação de um movimento herético que adorava João Batista como o verdadeiro Salvador. Eram as comunidades Joaninas.

O segundo evangelista, Mateus, tentou pôr panos mornos na polêmica, criando uma cena (3:14) em que João tenta impedir o batismo dizendo: “Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Alem disso Mateus fez uma segunda alteração: todos os presentes viram os céus se abrir e todo mundo que estava lá ouviu a voz de Deus, que agora não dizia mais “Tu és meu Filho”, como em Marcos, mas “Este é meu filho”, dirigindo-se a todos. Assim, todos eram testemunha da superioridade de Jesus sobre João. Apenas a visão do Espírito em forma de pomba é, em Mateus uma exclusividade de Jesus.

Mateus não consegue sufocar a rebelião Joanina. O terceiro evangelista, Lucas, levou então a cruzada adiante. Menciona o batismo de Jesus, mas não diz quem o batizou. E ainda insinua que não foi João, ao contar que, no momento em que Jesus se fazia batizar, João Batista estava preso por ordem do Rei Herodes (3:20).

Lucas faz ainda outra modificação, acrescentando que, além de ver o céu aberto e ouvir a voz de Deus, o povo presente viu o Espírito Santo em forma de pomba descer sobre Jesus.

O Evangelho de Lucas provavelmente ajudou a reduzir o crescimento do movimento Joanino, mas este persistia e ainda crescia. Por isso, o quarto evangelista, João (mas não o Batista), que escreveu cerca de trinta anos depois do texto de Marcos, em torno de 70 anos após a crucificação, tomou uma decisão drástica: suprimiu o relato do batismo de Cristo, escrevendo apenas que em certa ocasião, João Batista, ao ver Jesus aproximar-se, disse ao povo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Eu vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e permanecer sobre ele.” (1:29 a 32)

Quando o Batista viu o Espírito descer sobre Cristo? O muito para acabar com o movimento Joanino, mas este só acabou de vez em conseqüência das perseguições sofridas pelos Joaninos e outros hereges depois que o cristianismo foi adotado pelo Império Romano.”

Deu para sentir o dilema?

Existia uma religião pregada por João Batista e essa religião subsistiu pacificamente até o ano 380, quando o Imperador Teodósio, através do Edito de Tessalônica, impôs a todos os súditos do Império a religião católica.


SABER MAIS





João Batista, que anunciava o fim do mundo aos seus seguidores, e de quem os cristãos herdaram o ritual do batismo. "Cerca de cem anos depois da morte de João Batista, seus discípulos ainda diziam que ele era maior que Jesus", diz Chevitarese. Para o historiador, João Batista era um concorrente de Cristo. Os dois eram profetas apocalípticos (já que pregavam o fim dos tempos) e viviam na mesma região. A diferença é que João chegou primeiro. "Ele não se ajoelharia na frente de Jesus e diria que não é digno de amarrar a sandália dele, como está nos evangelhos. Pelo contrário", diz. Segundo ele, foi a redação da Bíblia, evidentemente favorável a Jesus, que transformou Batista num coadjuvante: "Os textos pró-Jesus é que vão amarrar o Batista à tradição de Jesus. João Batista é um dos melhores exemplos que nós temos de um candidato messiânico marcadamente popular".


Batizado, Jesus saiu do armário e foi submetido a teste no deserto pelo Espírito Santo, ou seja, pela Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, ou ainda seja, por ele mesmo.

No linguajar que se escuta nas igrejas seria dito assim: Deus tentou até seu filho unigênito enviando-o para um deserto indefeso e moralmente arrasado, onde ficou 40 dias e 40 noites sem alimentar-se e ainda sendo tentado por Satanás.

Essa pegadinha de Deus não é novidade, Abrão também foi tentado a oferecer o seu único filho em holocausto a Deus.

Lutero era, inegavelmente, um sábio. Sabia bem que a razão é a arquiinimiga da religião, e frequentemente advertia sobre seus perigos:


 “A razão é o maior inimigo que a fé possui;  ela nunca aparece para contribuir para as coisas espirituais, mas com freqüência entra em confronto com a palavra divina, tratando com desdém tudo o que emana de Deus”.

 A Bíblia nos diz que o Diabo então “teletransportou” Jesus para Jerusalém e o colocou no lugar mais alto do templo e mandou que ele pulasse, duvidando que ele fosse filho de Deus, ou seja, filho dele mesmo. Com a recusa de Jesus, o Diabo pensando que a Terra fosse plana, o “teletransportou” para o monte Everest e mostrou todos os reinos do mundo, os incas, os astecas, os egípcios, os gregos os troianos, os tamoios, os tabajaras, etc. e novamente Jesus recusou a oferta.

Então o Diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.

Novamente as frases do sábio Lutero ecoam na minha mente - “A razão deve ser destruída em todos os cristãos.”



JESUS MILAGREIRO

  
Pedir por um milagre é acreditar que as leis do Universo serão alteradas em benefício de um único indivíduo que sabe, ele próprio, que não merece.

 Mas quem é que deste lado do planeta que nunca ouviu falar de Jesus de Nazaré? É claro que todo mundo ocidental ouviu falar de Jesus. A Bíblia nos diz que sua fama se espalhou por toda a Palestina e Síria. Ele é o homem-deus/salvador do mundo que realizou milagres que só um deus poderia realizar. Transformou água em vinho, alimentou milhares de pessoas com apenas alguns pedaços de pão e peixe, andou sobre as águas, acalmou tempestades, curou cegos, surdos e enfermos, recuperou mãos atrofiadas, expulsou demônios e ressuscitou os mortos. Seus ensinamentos morais são considerados superiores a tudo o que já foi ensinado.

Ele foi rejeitado por seu próprio povo, os judeus, e brutalmente crucificado pelos romanos. Mas isto não deteve Jesus. A Bíblia nos diz que, ao ser crucificado, céus e terra confirmaram sua divindade, causando um eclipse do sol de 3 horas em toda a terra, um terremoto que fez com que a cortina do templo em Jerusalém se rasgasse ao meio e que túmulos se abrissem e homens santos ressuscitassem e aparecessem as pessoas em Jerusalém. Três dias depois, o Filho de Deus derrotou o Diabo, o príncipe das trevas, ressuscitou dos mortos, apareceu a seus discípulos e então subiu aos céus. Como é possível alguém não gostar desta história nem desejar acreditar nela?

O problema que pesquisadores sinceros e com mentes objetivas têm com esta história espantosa é: por que os registros históricos de escritores gregos, romanos e judeus não cristãos praticamente não dizem nada sobre Jesus de Nazaré? Certamente que notícias sobre acontecimentos como esses, se fossem verdadeiras, teriam se espalhado por todo o mundo mediterrâneo. E, no entanto, os escritos que sobreviveram, de uns 35 a 40 observadores independentes durante os primeiros 100 anos que se seguiram suposta crucificação e ressurreição de Jesus, praticamente não confirmam nada. Estes autores eram respeitados, viajados, sabiam se expressar, observavam e analisavam os fatos, eram os filósofos, poetas, moralistas e historiadores daquela época.

Fazer milagres, curas, ressuscitar mortos nunca foi um distintivo único atribuído a um Deus. Aos reis também lhes eram atribuídos feitos extraordinários que não se explica pelas leis da natureza.

É dito nos livros e inscrições antigas que Horus do Egito, também conhecido por Krst ou Ungido fazia curas e ressuscitou um homem, El-Azar-us, dentre os mortos. A Buda também é atribuído milagres – executava milagres e maravilhas – Mithra, o concorrente de Jesus em Roma, era outro Deus milagroso. Era chamado de “A Verdade”, “A Luz”, veio para lavar os pecados da humanidade, foi batizado como Deus e tinha um filho chamado Zoroastro. Krishna, um Deus indiano milagroso que fez milagres e assim como Jesus, morreu e ressuscitou. Dionísio, o filho pródigo de Deus, com atuação na Grécia antigo e equivalente a Baco que transformou água em vinho no Império Romano, também é dito que fez milagres e ressuscitou depois de morto. Apolônio de Tiana, outro rival ferrenho de Jesus, ressuscitava mortos, curava cegos e aparecia na frente de amigos distantes.

Por mais que os programas noturnos de televisão mostrem uma quantidade enorme de milagres todos os dias, ninguém, em toda a história da humanidade, nunca tentou comprovar uma verdade por um milagre. Verdade despreza a assistência de milagre. Nada além de falsidade já atestou-se por sinais e maravilhas. Nenhum milagre jamais foi realizado, e nenhum homem sensato jamais pensou que ele tinha realizado um, e até que um seja realizado, não pode haver nenhuma prova da existência de qualquer poder superior, e independente da natureza. "

O que os homens desejam não é Deus, mas o milagre, a necessidade de acreditar em falsos milagres às vezes ultrapassa não só a lógica mas, aparentemente, até a sanidade mental.


Descoberta reveladora sem nexo


Vez por outra, encontramos cristãos que não acreditam nos milagres de Jesus, mas quando nós nos deparamos com o que deixou escrito o Apóstolo Paulo, um dos fundadores e divulgador do Cristianismo, nos causa um certo espanto.


Veja a lista abaixo:


Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filemom
I Pedro
II Pedro
I João
II João
III João
Judas
Apocalipse
1 Clemente
Didaqué


O Jesus milagreiro não existe em nenhum desses textos. Apenas um deles, I Timóteo, menciona claramente algo da vida pública de Jesus: Pilatos. Acontece que I Timóteo é reconhecidamente uma carta pseudo-paulina do 2º século! Qual a explicação disto? A óbvia: seus escritores nada sabiam sobre um Jesus andarilho, pregador e milagreiro que foi crucificado pelos romanos! E há evidências disto.


Vejamos:

Romanos 08:26- “... o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos orar (ou pedir) como convém


Silenciou sobre a oração do Pai Nosso ensinada pelo próprio Jesus?!


Tiago 05:10- “... tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor”


Onde ficou o grande exemplo da aflição e paciência de Jesus e que também falou muito em nome do "pai"?!


Ainda, em I Coríntios 15:12-16, ao defender a ressurreição, Paulo "esquece" de usar as ressuscitações (incluindo as dos santos que invadiram a cidade) realizadas por Jesus como prova e apela para a fé!

Paulo nunca menciona alguma coisa da espetacular vida terrena de Jesus que vemos nos evangelhos, muito pelo contrário em suas peregrinações ele se utiliza do Velho Testamento – Paulo diz várias vezes algo como “Dizem as Escrituras” (cf. Romanos 15:04; Romanos 10:11; I Coríntios 14:21; Gálatas 03:08; etc) e nenhuma vez algo como "Assim como disse/fez Jesus".

Agindo como agiu nos parece que o Apóstolo Paulo não sabia da existência dos sermões e ensinamentos de Jesus.

Aliás, fora os evangelhos, não há como apontar nenhuma clara referência a fantástica vida pública de Jesus em qualquer outro escrito cristão do século I.


Duas opções:

a- Acreditar que coisas alheias à realidade realmente aconteceram;

b- Reconhecer que são meras construções literárias, tão comuns por toda a história e por todo o mundo.

Qual é a sensata? Segue uma lista, incompleta, de reconhecidos estudiosos cristãos que ficaram com a segunda:

Marcus Borg
Gunther Bornkamm
Gerald Boldock Bostock
Rudolf Bultmann
John Dominic Crossan
Maurice Goguel
Hans Grass
Charles Guignebert
Uta Ranke-Heinemann
Herman Hendrickx
Roy Hoover
Helmut Koester
Hans Kung
Alfred Loisy
Willi Marxsen
Norman Perrin
Marianne Sawicki
John Shelby Spong
John T. Theodore


RELIGIÃO COMPARADA


Em II Reis 04:27-37, Eliseu ressuscita uma criança. Jesus faz o mesmo em Marcos 05:22-24/35-43. As semelhanças são várias:

* tanto a sunamita como Jairo caem aos pés dos seus respectivos milagreiros;
* não está claro para alguém se a criança está morta, morrendo ou dormindo;
* a criança está em uma casa a alguma distância;
* outra pessoa vem e confirma a morte da criança;
* tanto Eliseu como Jesus procuram certa privacidade para realizarem o milagre.


E, logo adiante, em II Reis 04:42-44, temos Eliseu alimentando uma multidão com alguns pães e espigas!


Portanto, novamente tenho que tirar o chapéu para Martinho Lutero - "Que mal pode haver se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja”.

Tal declaração está de pleno acordo com os ensinamentos cristãos - Romanos 3: - 7 Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?


Do Século I até os dias atuais a Igreja Católica Apostólica ROMANA em nada mudou a declaração chegou até aos dias de hoje pela boca do  ex-sacerdote Leonardo Boff que perguntado por Chico Vasconcelos da Revista Caros Amigos em setembro de 1998, se a Igreja era corrupta e mentirosa, respondeu:

- Mente!  A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade.



OS BONS ENSINAMENTOS DE JESUS


É verdade, claro, que no Novo Testamento está escrito não se sabe por quem que Jesus teria dito coisas profundas sobre o amor, a caridade e o perdão. A regra de Ouro é realmente um preceito moral maravilhoso. Mas numerosos mestres já deram essa mesma orientação séculos antes de o suposto  Jesus (Zoroastro, Buda, Confúcio, Epictelo...) e incontáveis escrituras discutem a importância do amor que transcende o próprio eu de maneira mais articulada do que a Bíblia, sem serem maculadas pelas obscenas celebrações de violência que encontramos em abundância tanto no Velho como no Novo Testamento.

Não resistais ao mau, mas, se alguém te ferir em tua face direita, apresenta-lhe também a outra”. Isto não era um preceito novo, nem um princípio novo. Foi usado por Lao-Tse e por Buda cerca de quinhentos ou seiscentos anos antes de Cristo, mas não é um princípio que, na verdade, os cristãos aceitem.

Há ainda uma máxima atribuída a Jesus que, penso, contém nela muita coisa, mas não me parece muito popular entre os nossos amigos cristãos. Diz Ele: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-os aos pobres”. Eis aí uma máxima excelente, mas, como digo, não é muito praticada. Todas estas, penso, são boas máximas, embora seja um pouco difícil viver-se de acordo com elas.

Se você acha que o cristianismo é a expressão mais direta e pura de amor e compaixão que o mundo já viu, é porque não conhece bem as outras religiões.

Veja, por exemplo, o Jainismo. Essa religião prega a doutrina da absoluta não-violência. É verdade que os Jainistas acreditam em coisas improváveis acerca do universo, mas não do tipo de coisas que acenderam as fogueiras da Inquisição.

Você provavelmente pensa que a Inquisição foi uma perversão do “verdadeiro” espírito do cristianismo. Talvez tenha sido. O problema, porém, é que os ensinamentos da Bíblia são tão confusos e contraditórios que foi possível para os cristãos queimarem alegremente os heréticos na fogueira, durante cinco longos séculos. Inclusive foi possível para os mais venerados patriarcas da Igreja como santo Agostinho e São Tomás de Aquino, concluir que os heréticos deviam ser torturados (Santo Agostinho) ou mortos logo de uma vez (São Tomás de Aquino).

Martinho Lutero e João Calvino defendiam o assassinato em massa de heréticos, apóstatas, judeus e feiticeiras.

Naturalmente, você é livre para interpretar a Bíblia de outra maneira – mas não é espantoso que você tenha conseguido discernir os verdadeiros ensinamentos do cristianismo, enquanto os mais influentes pensadores na história da religião cristã falharam nesse ponto?

É claro que muitos cristãos acreditam que uma pessoa inofensiva como foi Dom Hélder Câmara é o exemplo da religião cristã. Mas isso apresenta um sério problema, pois a doutrina do Jainismo é, objetivamente, uma orientação melhor do que a doutrina do cristianismo para quem deseja ser como Dom Hélder Câmara.

Não há dúvida de que Martin Luther King jr. se considerava um cristão devoto, mas ele assumiu seu compromisso com a não-violência basicamente a partir dos escritos de Mohandas K. Gandhi. Em 1959, King até viajou para a Índia a fim de aprender os princípios do protesto social não-violento diretamente com os discípulos de Gandhi. E com quem Gandhi, um hinduísta, aprendeu a doutrina a doutrina da não-violência? Com os Jainistas.

Se você acredita que Jesus ensinou apenas a Regra de Ouro e o amor ao próximo, deve reler o Novo Testamento. Preste atenção especial à moralidade que ficará em evidência quando Jesus voltar à terra, deixando um rastro de nuvens de glória:

“Se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam (...) quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder”. (2 Tessalonicenses 1,6-9)

 João 15:6 - Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.


1 João 2:22 - Qualquer pessoa que negue que "Jesus é o Cristo" é um mentiroso e Anti-Cristo.

Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.

                              1 João 5:19 - Os cristãos são "de Deus" o resto é do demônio.
Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

2 João 1:7 - Os "não-Cristãos" são "enganadores e Anti-Cristos"
Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.

2 João 1:10 - Não se associe com os não-Cristãos. Não o receba em casa e nem o cumprimente..
Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.

                            Hebreus 3:12 - Qualquer um que não compartilhe a crença de Paulo tem um "demônio no coração"


                        Apocalipse 2:9 e 3:9 - Os que se dizem Judeus e não crêem em Jesus são membros da "sinagoga de Satanás"

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagogas de Satanás.

Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, - eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo.

Romanos 16:17 - Afaste-se daqueles que não concordam com suas visões religiosas.

E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.


                       Mateus 10:35 - “Porque eu vim separar, o filho do seu pai, e a filha da sua mãe, e a nora da sua sogra. (36) de tal modo que e os inimigos de um homem serão seus próprios familiares. (37) Aquele que amar pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim: E aquele que amar o filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim.”


                          Mateus 12:30 - Se as pessoas não são Cristãos são inimigas do Cristianismo
Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

2 Coríntios 3: 14 ao 16 - Todos os não-cristãos foram cegados por Deus
Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.


Jesus também era intolerante. (intolerância religiosa)

.Marcos 9-42 - Jesus diz que, aos que nele não crêem, se deveria colocar, pendurada no pescoço, uma pedra de mó e lançar ao mar

                           Mateus 10:34 - Pois eu vim trazer divisão entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe, entre a nora e sua sogra.

                         Lucas 12:58 - Quando fores com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho, para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho e o meirinho te encerre na prisão. Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo.


                           Lucas 14:26 - Se alguém vier a mim, e não odiar a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, ...

                            2Te 1:9 - Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição...

                          Lucas 19:27 - "Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença."
                        

                           Mateus 10:34 "Não penseis que vim trazer paz à Terra: não vim trazer
paz, mas uma espada."

Lucas 22:36 "Aquele que não tem espada, que venda sua capa e compre uma."


Lucas 12:49 - “Vim lançar fogo na terra, e que mais quero, se já está aceso?”


JESUS POLITICAMENTE INCORRETO

Matou uma figueira porque não lhe deu frutos. (Mateus 21:19 )





MAUS TRATOS COM ANIMAIS

Matou uma manada de muitos porcos, segundo Mateus  8:30, Lucas confirma ( 8:32) (quase 2 mil) segundo (Marcos 5:13) afogados no mar, segundo (Mateus 8:32), afogados em um lago, segundo (Lucas 8:33)



INVASÃO DE PROPRIEDADE PRIVADA

ROUBO DE ESPIGAS no dia de sábado (Santificado), fato registrado por (Mateus 12:1), (Marcos 2:23) e (Lucas 6:1).




NAQUELE tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.

Primeiro erro - Não repreendeu os ladrões.
Segundo erro - Justificou o roubo usando um artifício mentiroso de algo que não tem nada a ver com o caso(roubo das espigas com a vida de uma ovelha ou de uma pessoa)

Terceiro erro - Violou o sábado e ainda justificou dizendo que o homem não foi feito para o sábado e sim o sábado para o homem.

Quarto erro - Violou sua própria palavra ao dizer que não veio mudar a lei (e mudou) e sim para fazer cumprí-la (e não cumpriu)



ROUBO DE JUMENTA






Mandou seus discípulos roubar uma Jumenta (Mateus 21:2) para entrar triunfante em Jerusalém.

Se levarmos em conta a metade das afirmações supostamente ditas por Jesus, podemos facilmente justificar as ações de São Francisco de Assis ou Padre Zé Coutinho. Levando em conta a outra metade podemos justificar a Inquisição.



OS ESTÚPIDOS ENSINAMENTOS DE JESUS

Mateus 18:21,22;- Perdoar 490 vezes o mal que alguém lhe fizer

Mateus 05:29,30 - Arrancar os olhos ou algum membro para evitar o pecado

Mateus 05:32 - Não se divorciar e nem casar com uma mulher divorciada, pois isso é adultério -

 Mateus 05:39 - - Não resistir ao mal. Se alguém lhe bater em uma face ofereça a outra - Se alguém pegar o seu "DVD" entregue também a "TV de Plasma" - Mateus 05:40;

Mateus 05:41 -  Se alguém lhe obrigar a atravessar o oceano a nado diga que vai dar a volta ao mundo

Mateus 05:42 -  Não negar nada emprestado

Mateus 05:48 - - Ser tão perfeito quanto Deus (???)

Mateus 19:21; - Vender tudo o que tem para ser perfeito

Mateus 06:19 - - Evitar ficar rico

Mateus 06:25-34 - - Não se preocupar com o futuro

Mateus 15:11 - Não se preocupar com o que se come

Mateus 15:20 - Não lavar as mãos antes de comer

Mateus 05:34-36- Não jurar por nada (no VT era permitido jurar à vontade) -






VEXAME DE PAULO EM ATENAS



Por outro lado a filosofia foi criada na civilização grega sendo Platão um do maiores filósofos gregos. O apóstolo Paulo ao visitar Atenas  teve a ocasião de fazer um discurso no célebre Areópago. A sua plateia era composta de filósofos.
 Qual foi a reação deles?

Leia abaixo Atos 17:18.

- E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.




A PRISÃO DE JESUS
  

Para prender Jesus, Judas guiou UMA COORTE reforçada por guardas do Templo, bem armados. Uma coorte era composta de 3 manípulos; cada manípulo era formado por 2 centúrias. Cada centúria (unidade de infantaria do exército romano) continha uns oitenta legionários. Resumindo: levaram cerca de QUINHENTOS homens para prender um humilde e pacífico pregador itinerante.

Algumas traduções trazem "um destacamento" mas a palavra grega no texto de João é "κοόρτης". Aí, basta-nos calcular: uma coorte = 3 manípulos; cada manípulo = 2 centúrias; cada centúria = 80 legionários.

Uma coorte = 6 centúrias = 480 soldados. Mais os guardas do Templo. o número, segundo texto, ultrapassa os 500 homens.

É muito para prender um pacífico pregador itinerante, não?


Lucas, Mateus e Marcos afirmam que o beijo de Judas o denunciara aos que vieram prendê-lo. Todavia, João diz que foi o próprio Jesus quem se dirigiu aos soldados dizendo-lhes tranqüilamente: “Sou eu”. Lucas é o único que fala no episódio da ida de Jesus de Pilatos para Herodes Antipas.
  


Mais uma vez Martinho Lutero faz prova da sua sabedoria – “Somente a fé nos levaria a falar dos valores transcendentais; pela razão não se provaria a existência de Deus nem a imortalidade da alma”.


O JULGAMENTO DE JESUS







No Evangelho de Marcos é dito que Pilatos, após interrogar Jesus, pergunta aos seus dignitários reunidos (Marcos 15:12) "Pois que quereis que eu faça ao "rei dos judeus"?. Isto indicaria que, pelo menos alguns judeus se referiram a Jesus como um rei.

Ao mesmo tempo, Pilatos confere este título a Jesus em todos os quatro Evangelhos. Não há razão para supor que ele o faz de forma pejorativa ou irônica. No quarto Evangelho, ele insiste nisso de forma bastante séria e reiterada, a despeito do coro de protestos. Além disso, nos Evangelhos sinópticos, o próprio Jesus reconhece sua pretensão ao título (Marcos 15:2) "E Pilatos lhe perguntou: "Tu é o rei dos judeus?" E ele lhe respondendo lhe disse: "Tu o dizes".

Segundo H.Cohn, na tradução, esta resposta soa de forma deliberada. No original grego, no entanto, é interpretada como: "Tu falaste corretamente".

Os Evangelhos foram compostos para uma audiência greco-romana. Em conseqüência, era natural colocar os judeus no papel de vilões. Jesus não poderia ser retratado como uma figura política e o papel dos romanos no julgamento e execução de Jesus deveria ser limpada e apresentado de forma mais simpática possível. Assim, Pilatos é descrito nos Evangelhos como um homem responsável e tolerante, que reluta em consentir a crucificação.

Os Evangelhos informa que Jesus é inicialmente condenado pelo Sanhedrim (Sinédrio)- os conselhos dos anciãos judeus - que então o leva até Pilatos e pede ao procurador que se anuncie contra ele. Historicamente, isto não faz sentido. Nos três Evangelhos sinópticos, Jesus é preso e condenado pelo Sanhedrim na noite do festival dos judeus, mas pela lei mosaica, este conselho era proibido de se reunir à noite, em casas particulares ou em qualquer lugar fora dos recintos do Tempo, mormente durante o festival. (H. Cohn, Trial and Death of Jesus, p.97)


Nos Evangelhos, o conselho é aparentemente desautorizado a votar uma sentenças de morte - e esta seria a razão para levar Jesus ante Pilatos. Contudo, o conselho era autorizado a votar sentenças de morte - por apedrejamento, se não por crucificação. Desta forma, se o conselho tivesse desejado dispor de Jesus, ele teria autoridade para sentenciá-lo à morte por apedrejamento. Não haveria necessidade de perturbar Pilatos.

De acordo com os Evangelhos de Marcos e Mateus, libertar um prisioneiro se a multidão assim o quisesse , é fantasioso. Os Evangelhos dizem que era costume do "festival dos judeus".

(Brandon, Jesus and the Zealots, p.259., H.Cohn, Trial and Death of Jesus, p.166. e Winter, on the Trial of Jesus, p. 94)

Nota: Haim Cohn é um ex-procurador geral de Israel, membro da Suprema Corte e professor de História Jurídica.

Alguns (como J. D. Crossan) sugerem que Marcos tenha usado uma versão anterior, mais primitiva, do julgamento e execução de Jesus. Outros (como Burton Mack) pensam que todos os elementos famosos da história da paixão são puramente invenção de Marcos: o Monte das Oliveiras, o traidor Judas, a negação de Pedro, os atuais detalhes do julgamento, condenação e crucificação de Jesus, assim como a história da tumba vazia.


 Nota: Observa-se que o judaísmo sempre cumpriu rigorosamente as leis mosaicas até os dias de hoje. É compreensível que, com tantas contradições culturais, os judeus ainda não tenham compreendido a missão de Jesus como Messias.


CRUCIFICAÇÃO, MORTE  E SEPULTAMENTO


Hieronymus Bosch   


Os mitos da vida de Jesus foram emprestados das religiões pagãs que cercavam os escritores. Por toda parte havia religiões que tinham como características principais um ou mais dos mitos que vieram a ser associados a Jesus. Praticamente todas as histórias sobre Jesus: o nascimento imaculado, os milagres, a traição e a crucificação, faziam parte de uma ou mais religiões pagãs da época. 
Entre as religiões da época que incluíam o mito da crucificação estavam as religiões de mistério de Attis, Adonis, Dionísio, e outras. Dionísio, por exemplo, era representado com uma coroa de hera, vestido com um manto roxo, e teve que beber fel antes da crucificação. Uma pintura num vaso grego do quinto século A.E.C até mesmo mostra uma comunhão sendo preparada. O fato que essas histórias hoje são associadas quase que exclusivamente ao mito de Jesus de Nazaré mostra como a história está sempre sendo reescrita pelos vitoriosos - a sua maneira.
Sobre a crucificação de Jesus há controvérsias. O silêncio incômodo dos judeus negando a existência de Jesus como homem, como místico e como Deus é um sapo cabeludo que os cristãos vem engolindo por 2 mil anos.

 De Alexandria um intelectual de nome BasÍlides, escreveu entre 120 e 130 versado tanto em escrituras hebréias quanto em Evangelhos cristãos, ele também mergulhava no pensamento egípcio e helenístico e, segundo Irenaeus, promulgou a mais odiosa heresia. – Basílides afirmou que a crucificação foi uma farsa, que Jesus não morreu na cruz, e que um substituto – Simão de Cyrene – tomou o seu lugar.

Tal afirmação pareceria estranha, mas se revelou persistente e tenaz. Até o século VII o Alcorão mantinha precisamente o mesmo argumento: um substituto, tradicionalmente Simão de Cyrene, tomara o lugar de Jesus na cruz.

A seita Islâmica dos Ahmadis prega que Jesus não morreu na cruz, sendo Judas condenado em lugar do Mestre, haja vista as condições quase que impossíveis para a condenação de Jesus, devido a uma acusação sem fundamentos dos sacerdotes, o que impossibilitaria a aplicação da pena de morte.

Para o antropólogo físico Joe Zias, o único caso no mundo em que se tem provas indiscutíveis da crucificação é o de Yehohanan Ben Hagkol, cujo nome significa João, filho de Hagkol. Os restos mortais de João foram encontrados pelo arqueólogo Vassilios Tzaferias, quando escavava um túmulo familiar judaico da antiguidade, em 1968. Zias, responsável por analisar o material, diz que o osso do calcanhar ainda apresentava um prego encravado.

Frabk Zindler diz que não existe uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.
O problema que pesquisadores sinceros e com mentes objetivas têm com esta história espantosa é: por que os registros históricos de escritores gregos, romanos, judeus e não cristãos praticamente não dizem nada sobre Jesus de Nazaré?
Certamente que notícias sobre acontecimentos como esses, se fossem verdadeiras, teriam se espalhado por todo o mundo mediterrâneo. E, no entanto, os escritos que sobreviveram, de uns 35 a 40 observadores independentes durante os primeiros 100 anos que se seguiram suposta crucificação e ressurreição de Jesus, praticamente não confirmam nada. Estes autores eram respeitados, viajados, sabiam se expressar, observavam e analisavam os fatos, eram os filósofos, poetas, moralistas e historiadores daquela época.
O mais estranho sobre a crucificação é o fato de que um condenado a crucificação não tinha direito a funeral e seu corpo não podia ser removido da cruz tinha que ficar lá a mercê dos cães comedores de carniça e abutres esfomeados, para assim ficar bem visível a vingança do Estado aos infratores da lei. A extinção do cadáver também tinha como vantagem para as autoridades evitar que o túmulo do condenado se tornasse local de culto e resistência.
Ainda que os rabinos não aceitassem Jesus como o Messias, o impacto dos acontecimentos em volta de Jesus logicamente teria sido registrado nos comentários ao Talmud (os midrash). A história e a tradição oral dos judeus registradas nos midrash foram atualizadas e receberam sua forma final pelo rabino Jehudah ha-Qadosh por volta de 220 d.C.
Em seu livro “O Jesus que os judeus nunca conheceram”, Frank Zindler diz que não há uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.
Mentes críticas e objetivas se destacam por procurar confirmação imparcial dos supostos fatos. Quando a única evidência disponível de um acontecimento ou de seus resultados é, não apenas questionável e suspeita, mas também aquilo que os divulgadores do acontecimento ou resultado querem que você acredite, convém desconfiar.
O fato é que os escritores judeus não-cristãos, gregos e romanos das décadas que se seguiram à suposta crucificação e ressurreição de Jesus nada dizem sobre ninguém chamado Jesus de Nazaré. Uma pessoa justa sempre estará disposta a analisar novas evidências, mas, 2 mil anos depois, o cristianismo continua tendo tantas evidências imparciais sobre Jesus quanto sobre o Mágico de Oz, Zeus ou qualquer um dos muitos deuses-redentores daquela época.

RESSURREIÇÃO E APARIÇÕES


Há muitas lendas assim na literatura antiga e, mais uma vez, a maioria dos religiosos rejeita as histórias de ressurreição das outras religiões.
– Tamuz, Deus da Suméria e Fenícia, foi gerado por uma virgem, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado.
Eu poderia entrar em detalhes, mas prefiro ser econômico. Vamos lá...
1- Se realmente houve um túmulo vazio isso só mostra que... houve um túmulo vazio! Aliás, não duvido que tenha havido vários túmulos vazios por lá.
2- Se realmente viram aparições de Jesus isso só mostra que... viram aparições de Jesus! Assim como muitos católicos viram aparições de Maria (isso prova sua assunção e intercessão por nós?).
É importante, no entanto, notar que é precisamente porque desconfiamos da capacidade humana para relatar em eventos com precisão absoluta que espero ter mostrando alguma inconsistência nos detalhes. Assim, nestes detalhes inconsistentes ninguém poderá justificar elevada confiança.
No que diz respeito às questões importantes, no entanto, espera-se consistência entre os testemunhos. Se os testemunhos não são consistentes, eles não merecem confiança. Repito: se temos um conjunto de relatos de um determinado evento, e tais relatos apresentam várias inconsistências naquilo que não pode ser visto como um detalhe, então nenhum dos relatos merece confiança.


Qual é a situação dos evangelhos? As diferenças entre os quatro evangelhos, no que diz respeito a aferir os fatos históricos ocorridos, são de detalhe, ou são significativas? Peço ao leitor que considere as questões que Bart Ehrman coloca a este respeito:
Em que dia morreu Jesus? Antes ou depois da ceia Pascal? E a que horas? Carregou sua cruz sozinho, ou recebeu a ajuda de Simão? Ambos os ladrões achincalharam Jesus, ou só um deles o fez, e o outro defendeu Jesus? A cortina no Templo rasgou-se antes ou depois de Jesus morrer?
Quem foi ao túmulo no terceiro dia? Foi Maria sozinha, ou foi Maria com outras mulheres? Se foi Maria com outras mulheres, quantas mulheres foram? Que mulheres foram? A pedra estava fora do sítio quando chegaram, ou não? O que viram no túmulo? Um homem? Dois homens? Ou um Anjo? O que é que lhes foi dito para dizer aos discípulos? Deveriam ficar em Jerusalém, ou ir à Galileia? As mulheres contaram o sucedido a alguém, ou não? Os discípulos mantiveram-se em Jerusalém? Ou partiram para a Galileia de imediato?
Todas estas respostas dependem do evangelho em questão. A todas elas são dadas respostas explícitas contraditórias em evangelhos diferentes.
E Bart Ehrman nem refere uma série de outras: Jesus foi trazido primeiro perante Caifás ou Anás? Esteve silencioso perante Pilatos ou não? O que dizia o sinal sobre a sua cabeça? Jesus bebeu na cruz? Quem enterrou Jesus? Quais as últimas palavras de Jesus? Madalena reconheceu Jesus quando o viu? E quando Jesus morreru, «Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos»?



É possível encontrar mais de 400 inconsistências, grande parte delas relativas a questões que não poderão ser consideradas «detalhes», entre os diferentes evangelhos, ou um número superior se considerarmos ainda os Atos dos Apóstolos.


O Mais Surpreendente

Fora os evangelhos, por todo o I século, nenhum escrito cristão menciona a espetacular vida pública de Jesus. Nas cartas de Paulo, por exemplo, Jesus não é inserido em um contexto histórico. Nelas não temos um Jesus andarilho, nem parábolas, nem milagres, nem sermões; nem Maria, nem gravidez miraculosa, não fala em José, Judas, Pilatos, etc; não fala da época ou do local de nascimento, não fala da apresentação no Templo, nem paixão em Jerusalém, nem um túmulo vazio, nem aparições em carne e osso; nenhuma indicação de tempo e lugar, etc. por fim, não menciona nada da suposta vida pública de Jesus. Ao invés disso, temos um obscuro personagem celestial, revelado em visões e pelo Espírito Santo; com indícios de influência platônica.
Literaturas cristãs posteriores foram escritas bem depois dos acontecimentos que descrevem, nenhuma anterior a pelo menos a sétima década. E nenhuma delas foi escrita pelos autores cujos nomes as encabeçam. Pelo que se saiba. A maioria são relatos de segunda e terceiro mão. Houve mais que tempo suficiente para a criação de mitologia, portanto não são claramente dignas de confiança.
Os escritos de Paulo aceitos como genuinamente seus (Gálatas I e II e Tessalonicenses I e II, Coríntios, Romanos, Filemón, Filipenses, e possivelmente Colossenses) mostram ser a literatura dos primeiros cristãos mais clara de que dispomos. Foram provavelmente escritos no começo da quinta década do primeiro século - bem depois dos eventos da vida de Jesus. Quando as cartas são examinadas isoladamente, fica claro que Paulo não tinha nem idéia da concepção imaculada, que nunca afirmou que tinha vivido na época de Jesus, ou que quaisquer de seus mentores eram contemporâneos de Jesus, ou que Jesus tenha feito qualquer milagre e ele aparentemente não associou a morte de Jesus com o julgamento perante Pilatos.
Somente em Gálatas 01:19, menciona ele um Jesus contemporâneo, e somente para apontar que Tiago é irmão do Senhor. O uso do termo Senhor torna essa referência um tanto questionável segundo peritos, já que a palavra Senhor não era de uso comum até o segundo século. Portanto as cartas Paulinas, pelo menos as confiáveis, não dão testemunho a um Jesus na primeira metade do primeiro século. O que torna isso interessante é que, outras literaturas cristãs apócrifas mais antigas, anteriores aos quatro evangelhos, omitem exatamente as mesmas coisas.
Paulo só vai a Jerusalém anos depois de cair do cavalo e nem menciona os lugares santos ou sua emoção em visitá-los. Vai lá apenas para se encontrar com Pedro. E ninguém menciona Pilatos e o julgamento de Jesus.

Filon de Alexandria, apesar de haver contribuído muito para a construção do cristianismo, nega a existência de Cristo. Escrevendo sobre Pôncio Pilatos e sobre sua atuação como Procurador da Judéia, não faz referência alguma ao suposto julgamento de Jesus. Fala dos essênios e de sua doutrina comunal sem mencionar para nada o nome de Cristo.

O conto de Jesus incorporou elementos dos contos de outros deuses registados nesta área difundida, tal como muitos dos seguintes salvadores do mundo e "filhos de Deus," a maioria ou todos de quem precedem o mito cristão, e um número que foi crucificado ou executado:

  • Adad da Assíria
  • Adonis, Apolo, Héracles ("Hércules"), e Zeus da Grécia
  • Alcides de Thebes
  • Attis de Phrygia
  • Baal da Fenícia
  • Bali do Afeganistão
  • Beddru do Japão
  • Buda da Índia
  • Crite de Chaldea
  • Deva Tat do Sião
  • Hesus dos Druidas
  • Horus, Osiris, e Serapis de Egipto, cuja a aparência com o barba e o cabelo longo foi adotada para o caráter de Cristo
  • Indra do Tibet
  • Jao do Nepal
  • Krishna da Índia
  • Mikado do Sintoos
  • Mithra e Zaratustra/Zoroastro da Pérsia
  • Odin da Escandinávia
  • Prometheus do Cáucaso
  • Quetzalcoatl do México
  • Salivahana de Bermuda
  • Tammuz da Síria (que era, em um movimento típico na fabricação dos mitos, mudada mais tarde no discípulo Tomé16)
  • Thor dos Gauls
  • Monarca universal do Sibyls
  • Wittoba dos Bilingonese
  • Xamolxis de Thrace
  • Zoar dos Bonzes

É QUESTÃO DE LÓGICA:


Qual é a maior propagadora de Jesus:  A Igreja.

A Igreja é uma instituição confiável que nunca fez nada que prejudicou a humanidade ? Não

A Igreja Mente ? Mente! (A Igreja mente é corrupta, cruel e sem piedade. (Leonardo Boff) – Revista Caros Amigos Setembro de 1998.

Temos provas históricas ou arqueológicas sobre Jesus ? Não.

Como provar que a história de Jesus é verdadeira ? Não há como.

O que difere o mito de Jesus do mito do Papai Noel ? nada!


Bom...há uma diferença .. o Papai Noel não condena ao sofrimento quem desacredita dele.





E como disse nosso amigo Leão X :

"Quantum nobis prodeste haec fabula Christi!" (Quanto nos é útil esta FÁBULA de Cristo!)

"A fábula de cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro"



sexta-feira, 19 de abril de 2013

DIA DO ÍNDIO

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FATO - Os Imperadores Romanos criaram um Deus chamado Jesus, elegeram seus livros canônicos, enxertaram crenças de outros deuses, queimaram livros, destruíram templos, bibliotecas e imagens de outras religiões e com suas pedras construíram igreja, criaram regras, instituíram como religião estatal, impuseram a sua crença através de decretos, destruíram todos os outros templos pagãos, a princípio mataram todos aqueles que não professassem a fé católica, estenderam a religião além das fronteiras do império Romano, sempre matando aqueles que não se batizassem na Igreja Católica. O Cristianismo se divide – o grande cisma do oriente - brigam entre si, divide-se novamente com Lutero, se matam, e se amaldiçoam uns aos outros. Atravessou o oceano Atlântico, mataram índios e impuseram a sua fé.



PIADA DE ÍNDIO
  

 Aceite Jesus e serás salvo.

 Um membro de uma determinada seita cristã, estava convencendo um índio a aceitar Jesus e alcançar a salvação.
Depois de muito nhenhenhém o índio pergunta ao evangelizador.
- Quer dizer que se eu não soubesse da existência de Jesus eu iria pro inferno?
- Não, não se você não soubesse, respondeu o crente.
- E o índio – Então porque você me disse?



Outra de Índio:

FATO - Católicos mataram Luteranos, Luteranos mataram Anabatistas, Católicos e Calvinistas, Calvinistas mataram Católicos, Luteranos e Puritanos, estes quase foram dizimados na Inglaterra pelos cristãos seguidores da Igreja Anglicana, fundada pelo rei Henrique VIII e correram para os Estados Unidos, onde de perseguidos passaram a perseguidores e mataram mais de 3 milhões de índios incluindo crianças.


       Veja o raciocínio do Índio Americano, que também foi discriminado pelos brancos colonizadores.




Eles vieram com uma Bíblia e sua religião – roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito... e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘Senhor’ por sermos salvos.” Chefe Pontiac, indígena americano.



Cajamarca, Peru.






“O governador Francisco Pizarro enviou então frei Vicente de Valverde para falar com Ataualpa e pedir que, em nome de Deus e do rei de Espanha, ele se submetesse a lei de nosso Senhor Jesus Cristo e ao serviço de Sua Majestade.

Avançando com a cruz em uma das mãos e a Bíblia na outra, por entre as tropas indígenas, até o local onde estava Ataualpa, o frei então falou: ‘Sou um sacerdote de Deus e ensino aos cristãos as coisas de Deus e, da mesma forma, venho para ensinar a vocês. O que ensino é o que Deus nos diz neste livro. Portanto, da parte de Deus e dos cristãos, eu lhe imploro que seja seu amigo, porque este é o desejo de Deus, e para o seu bem.’


“Ataualpa pediu o livro, que queria ver, e o frei o entregou fechado. Ataualpa não sabia como abri-lo e o frei estava estendendo a mão para fazê-lo quando Ataualpa, com muita raiva, deu-lhe um golpe no braço, sem querer que fosse aberto. Então ele mesmo abriu o livro e, sem qualquer demonstração de surpresa com as letras ou o papel, atirou-o a uma distância de uns cinco ou seis passos, com o rosto extremamente vermelho.


“O frei devolveu-o a Pizarro, gritando: ‘Saiam! Saiam, cristãos! Invistam contra esses cães inimigos que rejeitam as coisas de Deus. O tirano jogou no chão meu livro com a sagrada lei! Vocês não viram o que aconteceu? Por que continuar polidos e servis diante desse cachorro superorgulhoso enquanto as planícies estão cheias de índios? Marchem contra ele, porque eu os absolvo.


“O governador então fez sinal para Candia, que começou a atirar. Ao mesmo tempo, as cornetas soaram e as tropas espanholas, tanto a cavalaria quanto a infantaria, deixaram seus esconderijos, avançando diretamente sobre a massa de índios desarmados que lotava a praça, dando o grito de guerra espanhol: ‘Santiago!’ Nós havíamos colocado matracas nos cavalos para aterrorizar os índios. Os estampidos das armas, o som das cornetas e as matracas nos cavalos deixaram os índios em verdadeiro pânico.


Os cristãos espanhóis caíram em cima deles, cortando-os em pedaços. Os índios ficaram com tanto medo que subiram uns nos outros, amontoados e sufocados. Como estavam desarmados, foram atacados sem risco para qualquer cristão. A cavalaria passou por cima deles, matando, ferindo e perseguindo-os. A infantaria fez um ataque tão certeiro contra aqueles que ainda estavam em pé que em pouco tempo a maioria foi submetida à espada.

Viemos para conquistar esta terra sob suas ordens, para que todos tomem conhecimento de Deus e de sua sagrada fé católica. Devido à nossa missão, Deus, o criador do céu e da terra e de todas as coisas nele existentes, nos autoriza a fazer isso para que vocês possam conhecê-Lo e deixar essa vida bestial e diabólica que levam. Disse o governador cristão Francisco Pizarro.


7 mil índios mortos em apenas 2 horas.

Fonte: Livro Armas, Germes e Aço, p. 69-73
http://forum.hardmob.com.br/archive/index.php/t-262630.html



quinta-feira, 18 de abril de 2013

JESUS NÃO É O MESSIAS

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Por Rabino Bentzion Kravitz



Uma análise cuidadosa destes critérios nos revela que, mesmo que Jesus tenha sido judeu, ele não preencheu sequer um destes critérios. Uma investigação das contraditórias genealogias de Jesus demonstra o número de dificuldades com o preenchimento do segundo critério.

Especificamente, o Novo Testamento sustenta que Jesus não teve um pai humano. Nas Escrituras Judaicas, entretanto, está descrito que a genealogia e linhagem tribal da pessoa é transmitida única e exclusivamente por um pai humano (Números 1:18, Jeremias 33:17). Por isso, Jesus jamais poderia ser um descendente nem da tribo de Judá e nem dos Reis David e Salomão.

Existem ainda mais problemas quando se tenta provar a genealogia de Jesus através de José, esposo de Maria (mãe de Jesus). O Novo Testamento afirma que José era um descendente do Rei Jeconias, a quem a Bíblia Judaica amaldiçoou para que não tenha descendentes “sentados no trono de David e reinando sobre Judá

(Jeremias 22:30). A genealogia de José, mesmo que fosse relacionada a Jesus, esbarraria num rei que não teve filhos e desqualificaria o próprio Jesus como Messias.


Finalmente, temos o problema das contagens contraditórias da genealogia de Jesus em Mateus, capítulo 1 e Lucas, capítulo 3. A explicação cristã mais comum para estas contradições é que a genealogia de Lucas é matrilinear. Entretanto isto é infundado, mesmo a partir do original em Grego.

Adicionalmente, já foi estabelecido que a descendência remonta somente ao lado paterno, fazendo com que qualquer explicação seja irrelevante. Mesmo que alguém pudesse traçar a genealogia através do lado materno ainda assim teríamos problemas com o texto de Lucas 3:31 que atesta que Maria descendia de David através de Natan, irmão do rei Salomão, e não do próprio Salomão, como profetizado em Crônicas I, 22:10 na Bíblia Judaica.

O terceiro, quarto e quinto critérios sobre o Messias obviamente ainda não foram cumpridos, nem no tempo de Jesus, nem depois. Qualquer afirmação cristã que estes critérios serão preenchidos em uma “segunda vinda” é irrelevante porque o conceito do Mashiach chegar duas vezes não tem bases escriturais.


A maneira como os cristãos entendem o Messias difere enormemente do ponto de do Velho Testamento. Estas diferenças se desenvolveram como resultado da influência cristã durante o tempo do Imperador Constantino e do Concílio de Nicéa em 325 e.C.

O Messias não vem para ser um objeto de idolatria. Sua missão primordial é a de lograr trazer a paz ao mundo e a de preencher o mundo com o conhecimento e a consciência que há um Deus.

Veja o Exemplo:


Enquanto passeava por uma floresta, uma pessoa notou um círculo marcado em uma árvore com uma flecha perfeitamente cravada no seu centro. Metros adiante notaram que havia várias árvores com círculos e flechas bem no centro. Mais tarde encontrou um hábil arqueiro e perguntou a ele: “Como se tornou um perito tão grande a ponto de acertar sempre no centro do alvo?” “Não é nada difícil”, respondeu o arqueiro, “Primeiro atiro a flecha e depois desenho o círculo em volta dela para que esteja bem no centro”.

Quando examinamos as “provas textuais” que afirmam ser Jesus o Messias prometido, temos sempre de formular a seguinte questão: “Foi uma flecha que foi atirada dentro de um círculo ou foi um círculo que foi desenhado em volta da flecha?” Em outras palavras, terá esta passagem sida mal traduzida, mal interpretada, mal citada, tirada fora de contexto ou fabricada?

O versículo foi fabricado e não existe no Velho Testamento.


Aqui estão alguns exemplos das muitas maneiras como os missionários “desenham círculos em volta da flecha” para poder provar seu ponto de vista.

A profecia mais fácil de cumprir é aquela que você mesmo inventou. O Novo Testamento é uma grande testemunha deste princípio, fabricando inúmeras “profecias” vazias de conteúdo mas que foram atribuídas às Escrituras Hebraicas.

O Novo Testamento, em Mateus, afirma que Jesus era o Messias porque ele viveu na cidade de Nazareth. Veja a “prova textual” utilizada para provar este ponto de vista:

 “Ele (Jesus) chegou e residiu numa cidade chamada Nazareth, para que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido. Ele foi então chamado de O Nazareno” (Mateus 2:23) .

 Como Nazareno é alguém que reside na cidade de Nazareth e esta cidade não existia no tempo da Bíblia Judaica, é impossível encontrar esta citação nos textos hebraicos. Daí que é uma prova fabricada e vazia sem realidade.

Em Romanos 11:26, a Bíblia Cristã cita Isaías 59:20 dizendo: “O libertador virá de Zion e removerá o paganismo de Jacob”, desta maneira providenciando o suporte textual para a crença cristã que o Messias removerá os nossos pecados. Entretanto, um exame cuidadoso do original em hebraico revela um profundo dilema. Isaías 59:20 na verdade diz exatamente o contrário: “Um redentor irá até Zion e para aqueles que abandonarem as transgressões de Jacob, assim disse o Senhor”.

O papel do Messias não é remover os nossos pecados, ao invés disso, quando nós tivermos abandonado nossos pecados, então o Messias virá! O mais estranho é que muitos Novos Testamentos traduzem Isaías corretamente e o citam incorretamente em Romanos.

Na tentativa de provar o conceito do “nascimento de uma virgem”, Mateus 1:22- 23 afirma: “Agora tudo isto foi feito para que seja cumprido o que foi dito pelo Senhor pelos seus profetas, dizendo, ‘Eis que uma virgem terá uma criança e eles o chamarão pelo nome de Emanuel’, cuja tradução quer dizer, Deus está conosco”.

Os cristãos dizem ser o cumprimento de uma profecia de Isaías 7:14, que na verdade diz que:

Eis que a jovem mulher terá uma criança e ela o chamará pelo seu nome Emanuel”.

Podemos apontar inúmeras incongruências na tradução cristã. Por exemplo:

1)             a palavra Hebraica “almah, significa uma mulher jovem e não uma virgem, fato já reconhecido pelos estudiosos da Bíblia;

2)             O versículo diz “ha’almah a mulher jovem] e não uma mulher jovem, especificando que havia uma mulher em particular que era conhecida por Isaías durante o período em que vivia, e


3) o versículo diz “ela o chamará de Emanuel”, e não eles o chamarão.


Mesmo apesar destas discrepâncias, se lermos todo o capítulo 7 de Isaías de onde esta passagem foi tirada, fica óbvio que os cristãos tiraram este versículo fora de seu contexto.

Este capítulo fala sobre a profecia feita para o rei judeu Achaz para amenizar o seu temor da invasão de dois reis (de Damasco e da Samaria) que se preparavam para invadir Jerusalém, cerca de 600 anos antes de Jesus. O ponto de vista de Isaías era de que este evento aconteceria num futuro breve (e não dentro de 600 anos, como quer o Cristianismo). O versículo 16 clarifica o fato abundantemente: “Porque antes do menino saber o suficiente para discernir entre o bem e o mal, a terra dos reis que o apavoram cairá em abandono.”

De fato, neste mesmo capítulo, a profecia se cumpre com o nascimento de um filho para Isaías. Como é citado em Isaías 8:4, “Porque antes dos menino aprender a chamar ‘meu pai e minha mãe’, as riquezas de Damasco e os espólios de Samaria deverão ser levados até o rei da Assíria”. Este versículo põe por terra qualquer conexão com Jesus que teria nascido 600 anos depois.

Em Hebreus 1:5, o Novo Testamento cita o versículo de Samuel II, 7:14, “Eu serei um pai para ele e ele será um filho para mim”. Esta referência é tida como concernente a Jesus como o filho de Deus. No entanto, se lermos este verso em Samuel II na sua totalidade, o versículo não termina com a frase citada no Novo Testamento, mas continua: “Quando ele cometer iniquidade, corrigi-lo-ei com a vara do homem.” Isto simplesmente não coaduna com a idéia cristã de um Jesus “sem pecado”. Mais ainda, este versículo fala especificamente do rei Salomão, como é óbvio em Crônicas 22:9-10, “O seu nome será Salomão... ele construirá uma casa em Meu nome e eu serei como um Pai para ele e ele será como um filho para Mim.”

A Bíblia freqüentemente se refere a indivíduos como “filhos” de Deus. De fato, Deus se refere a toda a nação de Israel da seguinte maneira: “Israel, Meu filho e Meu primogênito” (Êxodo 4:22).

Estes exemplos demonstram a confusão criada quando os cristãos atiram a flecha e depois pintam o círculo em volta dela.

Fonte: http://www.jewsforjudaism.org/web/pdf/portuguesehandbook.pdf



Outras Considerações:

Conversa com um amigo Israelita
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Abaixo Eliyahu descreve alguns dos atributos que os rabinos leem nos profetas sobre a pessoa do Messias:


O Messias deverá ser da semente do Rei David (2 Sam 7:12-16; Is 11:1; Jer 23:5, 30:9, 33:15; Ezek 34:23-24, 37:24).

Ser um líder espiritual, militar e político (Is 2:3, 11:2; Dan 7:14).

Ser o "retorno" do Profeta Ellias (Mal 3:23-24).

Construir o terceiro templo em Jerusalém (Is 33:20; Ezek 37:26-28, Ezekiel Chapters 40-48}).

Trazer em vida os judeus de volta a Israel (Is 11:12, 43:5-6; Jer 16:15, 23:3; Ezek 37:21-22; Zech 10:6-10).

Reunir Judá e Israel em um só povo (Is 11:13; Ezek 37:16-22).

Trazer a PAZ palpável ao mundo (Is 2:4, 11:6-8, Micah 4:3-4).

Trazer o conhecimento universal e único sobre HaShem (Is 11:9; Jer 31:33[34]; Zech 14:9).

Ressurreição dos mortos (Is 26:19; Ezek 37:12-13; Dan 12:2).

Resumidamente o Messias será um rei descendente de David, que se erga e se aprofunde no estudo de Torá, se ocupe dos mandamentos como o seu ancestral David, seguindo a Torá, que induza todo o povo judeu a andar nelas, a reforçar suas brechas e a guerrear as guerras do Senhor. Se ele fizer tudo, e for bem sucedido e construir o Templo Sagrado no seu devido lugar, reunindo o povo judeu, será o Mashiach com certeza, e restabelecerá o mundo todo, fazendo todos servirem a D-us.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A GRANDE FALHA PROFÉTICA DO RETORNO DE JESUS




Na Bíblia existem muitas profecias mas, sem dúvida, uma das mais conhecidas e celebradas é a do JUÍZO FINAL, a SEGUNDA VINDA de Cristo, que virá recolher todos aqueles que nele creram e dar-lhes o Reino dos Céus e a Vida Eterna como recompensa (apesar de haver divergências sobre como será esse retorno). O problema é que, segundo a Bíblia, isso já deveria ter acontecido há muito tempo!



Vejamos o que nos fala essa profecia feita, segundo os evangelhos, pelo próprio Jesus Cristo. Preste atenção nas palavras “Breve”, “Cedo”, “Agora” e “Próximo”. Se tiver alguma dúvida sobre o significado delas não se acanhe e consulte um dicionário



Em Mateus 24:03-35; Marcos 13:24-30 e Lucas 21:27-32, Jesus faz uma extensa e detalhada descrição sobre o Juízo Final; e complementa dizendo:



"EM VERDADE VOS DIGO, QUE NÃO PASSARÁ ESTA GERAÇÃO SEM QUE TODAS ESSAS COISAS SE CUMPRAM"



A passagem acima é uma grande pedra no sapato dos esperançosos cristãos. Abaixo, alguns argumentos comuns tentando resolver o problema.



* Jesus se refere apenas à destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70 EC.  Porém, o contexto e a palavra "TODAS" derrubam esse argumento.



* A palavra GERAÇÃO não deve ser entendida como o conjunto de pessoas de uma mesma época, mas como sendo a RAÇA ou o POVO judeu. Mas por que, exatamente aí, "Geração" ganha esse significado especial, sendo que palavra é usada no seu sentido comum nas demais vezes que aparece no Novo Testamento?

E ainda contra tal argumento temos a bíblia na linguagem de hoje (NTLH), que diz:

"essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos"


  • "ESTA GERAÇÃO", na verdade, se refere a uma geração futura, e não a geração daquela época. Entretanto, note que é empregada a expressão "AQUELES DIAS" quando Jesus fala de dias futuros em um versículo anterior. Sendo assim, devemos supor que, se Jesus estivesse realmente falando de uma geração futura, teria dito *AQUELA* GERAÇÃO e não *ESTA* GERAÇÃO. Além disso, devemos observar o emprego dos tempos verbais no decorrer do capítulo. Exemplos:

    E Jesus, respondendo, disse-lhes: ACAUTELAI-VOS, que ninguém VOS ENGANE - Mateus 24:04



E OUVIREIS de guerras e de rumores de guerras; OLHAI, não vos ASSUSTEIS, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim - v.6




Portanto, se VOS DISSEREM: Eis que ele está no deserto, não SAIAIS. Eis que ele está no interior da casa; não ACREDITEIS - v.26




Assim, fica claro que a geração em questão era a geração dos discípulos, para o qual ele discursava, e não a geração de um futuro distante e incerto. Penso que apenas a análise de Mateus 24 basta para derrubar a esperança dos atuais cristãos no Segundo Advento de Jesus. Entretanto, várias outras passagens mostram que a Segunda Vinda era pregada como um acontecimento realmente iminente; devendo acontecer no tempo de vida dos apóstolos.


Mil anos como um dia?




2Pedro 03:03,09 parece relatar uma certa frustração dos primeiros cristãos pela demora do retorno de Jesus, o que Pedro justifica argumentando que “um dia para Deus é como mil anos, e mil anos são como um dia” (vindo do Salmos 90:04). E continua, dizendo: ”O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia.” Bom, mas depois de quase dois mil anos de espera...



Esse tal “um dia como mil e mil anos como um dia” tem sido um dos principais argumentos usados na tentativa de evitar uma grande decepção profética, porém, soa como um belo remendo, pois Jesus mesmo assegurou que o Juízo Final aconteceria ainda no tempo de vida de alguns dos seus discípulos, como veremos novamente adiante. Aliás, Pedro, assim como Jesus (ver Marcos 01:15), também usa a palavra "Próximo" em uma passagem anterior quando fala sobre o Juízo Final (1Pedro 04:07). A própria bíblia nos mostra que Deus usa a noção humana de tempo quando faz promessas e profecias. Alguns exemplos:


Porque eis o que falou o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Assemelha-se a filha de Babilônia à eira do tempo do apisoamento, ainda por um pouco, e para ela logo virá o tempo da colheita - Jeremias 51:33



Pelo que assim diz o Senhor Deus dos exércitos: Ó povo meu, que habitas em Sião, não temas a Assíria, quando te ferir com a vara, e contra ti levantar o seu bordão a maneira dos egípcios; porque daqui a bem pouco se cumprirá a minha indignação, e a minha ira servirá para os consumir - Isaías 10:24,25

 Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos - Gênesis 15:13



Assim, podemos considerar que o autor de 2 Pedro estava apenas tentando consolar os cristãos da sua época e não realmente dizendo que Jesus poderia demorar milhares de anos para voltar. Lembrando que 2 Pedro é uma obra cristã relativamente tardia. Tardia o suficiente para se arranjar uma desculpa 

Vamos continuar com nossa investigação das passagens assegurando um retorno iminente do “Salvador” para a época dos apóstolos.

Marcos 01:15- E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está PRÓXIMO.

Arrependei-vos, e crede no evangelho 1Pedro 01:20- O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, MAS MANIFESTADOS NESSES ÚLTIMOS TEMPOS por amor de vós.



1Pedro 04:07- Mas já está PRÓXIMO O FIM DE TODAS AS COISAS, por tanto sede sóbrios e vigiai em oração



Em 1Coríntios 07:29-31, Paulo até mesmo adverte para que não fossem feitos planos para o futuro:



...vos digo, irmãos, que o tempo se ABREVIA; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa



Romanos 16:20- E o Deus de paz esmagará em BREVE Satanás debaixo dos vossos pés



Hebreus 09:26- De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. MAS AGORA NA CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo

Hebreus 10:37- Pois ainda em BEM POUCO TEMPO, aquele que há de vir, virá, e NÃO TARDARÁ



Tiago 05:07,08- Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, PORQUE A VINDA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMA

Paulo pede que Timóteo que guarde os mandamentos até a volta de Jesus:

... guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo - 1Timóteo 06:13,14


Pedronas no sapato




1Tessalonicenses 04:14-15. Outra declaração mostrando que Paulo realmente pregava que a vinda de Jesus ocorreria em sua época:



"Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que NÓS, OS QUE FICARMOS VIVOS PARA A VINDA DO SENHOR, de modo algum precederemos os que já dormem."

1Coríntios 10:11- Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para AVISO NOSSO, para quem já SÃO CHEGADOS OS FINS DOS SÉCULOS.

Mateus 10:23- Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que NÃO ACABAREIS DE PERCORRER AS CIDADES DE ISRAEL SEM QUE VENHA O FILHO DO HOMEM.

Em Mateus 26:59, Jesus profetiza para Caifás:



"Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que VEREIS EM BREVE o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu."

Para a defesa da passagem acima é usado Apocalipse 01:07:

"Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém."

Porém, não há motivos concretos para se supor que o redator de Apocalipse considerasse “aqueles que o traspassaram” como estando todos mortos e que tal evento não aconteceria no tempo de vida dos mesmos, pois ele próprio ainda estava vivo.



Uma montanha no sapato




Mateus 16:28– Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

Os apologistas alegam que a passagens acima não tem relação com o Segundo Advento, e sim com a Transfiguração de Jesus presenciada por alguns dos discípulos (ver Mateus 17:01-05). Ora, se isso é verdade, onde estão os anjos e a recompensa do versículo anterior, ou seja, em Mateus 16:27? Veja abaixo a clara relação entre os dois versículos:



"27Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.



28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino."



Os defensores da bíblia querem nos convencer de que entre os dois versículos há um espaço de milênios! Além disso, devemos atentar para um detalhe: o uso da palavra “vir”. Durante a transfiguração Jesus não veio de lugar algum, simplesmente interagiu com as aparições.


Aumentando o tamanho da pedra




Atos 02:15-17- Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E NOS ÚLTIMOS DIAS acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos.



Faz uns 1900 anos que isto foi escrito. Bem, 1900 vezes 365 (vamos fingir que anos bissextos não existem) da 693.500 dias. Esses são os "últimos dias" mais longos da história! Seria bom que o governo nos desse "últimos dias" como esses para pagarmos nossos impostos .

Em 1 João 02:18 os tais "últimos dias" se transformam na "última hora":



"FILHINHOS, É A ÚLTIMA HORA. Como ouviste dizer, o Anticristo está para chegar, mas já agora há muitos Anticristos, DONDE SABEMOS QUE É A ÚLTIMA HORA."



As pedradas de Apocalipse




01:01- Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que BREVEMENTE devem acontecer.



01:03- Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está PRÓXIMO.



03:11- Venho SEM DEMORA.



12:12- Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, SABENDO QUE JÁ TEM POUCO TEMPO.



22:07- Eis que CEDO venho.



22:12- Eis que CEDO venho.



22:10E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque PRÓXIMO está o tempo.



22:20- Aquele que testifica essas coisas diz: CERTAMENTE CEDO VENHO.


Todas essas passagens implicam que a Segunda Vinda de Jesus foi prometida como um evento muito próximo, não em um sentido místico, poético ou figurado, mas em termos literalmente e claramente humanos. Diante disso, somos obrigados a aplicar, também a Jesus e seus apóstolos, uma passagem na própria Bíblia que diz:

E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele - Deuteronômio 18:21,22

Mas quem sabe no dia de São Nunca?

Créditos Sky

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quantas crianças teriam sido mortas por Herodes na época do nascimento de Cristo?

Giotto di Bondone (ca 1267-1337) 'Massacre dos inocentes' (S. Mateus, II, 16-18)-fresco-ca 1310 Assisi-Basilica di San Farancesco


Cerca de 20. Se você não entendeu a pergunta, não sabe quem foi Herodes e por que ele teria matado 20 crianças inocentes, aí vai uma explicação.

 Herodes era o governador da Judéia na época em que Jesus Cristo teria nascido. Ao receber a notícia de que o Messias teria vindo ao mundo na cidade de Belém, Herodes preferiu cortar o problema pela raiz antes que o tal salvador de fato se transformasse em um problema para ele.

Foi então que ordenou que seus guardas matassem todos os meninos com menos de 2 anos que encontrassem na cidade de Belém e nos seus arredores. Claro que ninguém tem certeza de que isso realmente aconteceu, da mesma forma que não se tem certeza sobre os feitos de Jesus Cristo na Terra. De qualquer forma, supondo que o massacre dos bebês tenha acontecido, alguns historiadores tentam calcular qual seria a dimensão desse crime.

O americano Raymond Brown, autor do livro O Nascimento do Messias, estima que a vila de Belém tinha cerca de mil habitantes na época e cerca de 20 se enquadravam nas características do menino Jesus, que, graças a um anjo, escapou da degola.

Durante um sonho, o tal anjo cantou a bola para José, que, sem perder tempo, pegou sua esposa Maria e o menino Jesus e se mandou para o Egito.

É difícil estimar qual seria a dimensão desse infanticídio hoje, mas se considerarmos a população atual da cidade de Belém, podemos fazer uma projeção. Dois milênios depois do nascimento de Jesus, a cidade continua com ares de vila, com 27 mil habitantes. Portanto, é provável que o número de meninos menores de 2 anos não chegue a 500 (considerando a mesma proporção da época de Herodes).

Já seria uma chacina e tanto, mas o crime seria de fato catastrófico se considerássemos uma grande cidade como São Paulo, onde, segundo o último levantamento do IBGE, vivem 709 mil crianças com menos de 3 anos. Outro dado interessante: em 2003, segundo o Ministério da Saúde, 888 meninos com menos de 1 ano morreram na cidade de São Paulo, ou seja: em um ano, sem nenhuma catástrofe, morreram 44 vezes mais crianças do que na chacina de Herodes.


No caso da infância de Jesus, por exemplo, Marcos não diz nada. Mateus diz alguma coisa, enquanto Lucas, que não conheceu Jesus apresenta diversas informações.



A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

"Por que os registros da administração de Herodes contêm tantos detalhes sem importância, mas nem mencionam a ordem para matar todos os meninos com menos de 2 anos?" 



Josefo foi capaz de saber que ocorreu um eclipse da Lua próximo à morte de Herodes Magno (cf. Antiguidades Judaicas, Livro XVII 06:04), porém nada soube de uma escuridão de três horas, um terremoto que fendeu pedras e rasgou o véu do templo e de santos mortos ressuscitando e invadindo a cidade justo durante a morte de um famoso pretenso Messias?! E isso tudo durante a páscoa, quando a cidade ficava abarrotada de gente!!!





E não apenas ele, ninguém mais, nem mesmo os cristãos, além de Mateus!