quarta-feira, 27 de março de 2019

INQUISIÇÃO NA BAHIA










A PRIMEIRA VISITAÇÃO DO SANTO OFÍCIO À BAHIA:



Salvador, 50 anos depois de fundada, possuía por volta de 800 vizinhos brancos e três vezes mais negros e índios, quando no ano do Senhor de 1591 desembarca em seu porto inesperado visitante: o Licenciado Heitor Furtado de Mendonça, Deputado do Santo Ofício da Inquisição.

A notícia de tão temível visita deve ter-se alastrado a trote de cavalo pelos mais de 40 engenhos espalhados pelo Recôncavo, deixando a população em palpos de aranha. Afinal todos sabiam que a Inquisição tinha poderes quase tão ilimitados quanto o próprio Rei, só que as justiças reais enforcavam ou degolavam seus criminosos mais graves, enquanto o Santo Ofício encaminhava-os à fogueira.

Após cumprir certas formalidades burocráticas previstas no Regimento do Tribunal do Santo Ofício, aos 29 de julho de 1591 tem início uma das páginas mais dramáticas de nossa história colonial: a 1ª Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil – episódio triste e melancólico que completou seu 4° Centenário em 1991. Fundado em Portugal em 1536, pelo rei D. João III, o Tribunal do Santo Ofício tinha como principal atribuição perseguir as heresias – sobretudo o judaísmo, protestantismo e feitiçarias –, acrescentando-lhe com o decorrer do tempo, também o castigo aos bígamos, sodomitas e aos sacerdotes que solicitavam suas penitentes para atos torpes.

Mal completara sua primeira década de funcionamento, já em 1546, é presa uma primeira vítima na Bahia: Pero de Campos Tourinho, Donatário de Porto Seguro, acusado de não guardar os domingos e dias santos, além de autoproclamar-se Rei e Papa de sua Capitania.

Passados alguns anos, em 1573, é queimado em Salvador um francês herege – a única execução realizada em terras de Santa Cruz, e de acordo com nosso primeiro historiador, Frei Vicente do Salvador, o próprio Padre José de Anchieta teria instruído o algoz como cortar a cabeça do infeliz protestante – Jean dez Boulez – antes de levá-lo às chamas.

No ano seguinte, 1574, é preso incomunicável outro estrangeiro, o colono italiano Rafael Olivi, morador em Ilhéus, acusado de possuir uma coleção de livros suspeitos – entre eles O Príncipe, de Machiavel – além de blasfemar contra a fé católica. É contudo em 1591 a data oficial que marca o início da atuação regular da Inquisição na América Portuguesa, contando-se às centenas o número de colonos nordestinos que foram denunciados, presos e sentenciados por este Monstrum Horrendum, que segundo as próprias palavras de João Paulo II, “foi um erro histórico”.

A primeira providência tomada pelo Visitador Furtado de Mendonça na cidade da Bahia foi obrigar a todas autoridades eclesiásticas e civis a curvarem-se obedientes à autoridade maior do Santo Ofício: o próprio Bispo da Bahia, o cisterciense Dom Antônio Barreiros, (1575-1600), o terceiro da diocese e único dos Brasis, foi incumbido de ler publicamente a Provisão da Visita, beijando o manuscrito e colocando-o por sobre sua cabeça em sinal de respeito e obediência.

É contudo aos 28 de julho deste mesmo ano do Senhor de 1591, domingo da Oitava de Pentecostes, que tem lugar o primeiro Auto-de-Fé que se celebrou no Brasil: fora previamente preparado, pois em todas as mais de sessenta igrejas e capelanias espalhadas pelo recôncavo baiano, os párocos haviam estimulado previamente aos fiéis que se dirigissem a Salvador naquele domingo fatídico, a fim de com suas presenças, demonstrarem o respeito que tributavam à Santa Inquisição.

De fato, a pequenina capital  da América Portuguesa nunca presenciara tamanha aglomeração humana e tanta pompa como naquele domingo invernoso. As cerimônias iniciaram-se de manhã cedo, na primitiva igreja da Ajuda, a antiga “Sé de palha”: daí saiu o cortejo em direção à Catedral, que segundo palavras do vereador e latifundiário Gabriel Soares de Sousa, já nesta época ostentava “três naves, de honesta grandeza, alta e bem assombrada, com cinco capelas muito bem feitas e ornamentadas e dois altares na ombreira da capela-mor, porém ainda não está acabada”.

Soleníssima, a procissão percorreu as principais ruas de Salvador, dela participando o Bispo, os cônegos do Cabido, todos os oficiais da Governança e da Justiça, além dos vigários, curas, capelães, clérigos, os frades de São Francisco, São Bento e da Companhia de Jesus, os membros das confrarias religiosas, e mais povo de toda a Capitania. Debaixo de um pálio de tela de ouro lá estava hierático, o Visitador do Santo Ofício, que entre outros títulos ostentava o de Capelão Fidalgo del Rei e membro do Desembargo do Paço de Sua Majestade. As ruelas barrentas da juvenil Salvador, devido às chuvas hibernais, devem ter respingado de lama as batinas, paramentos e casacas de elite soteropolitana, quando os mais graduados colonos ocuparam seus devidos lugares, dentro da Sé Primacial. Uma cadeira de carmesim guarnecida de ouro, sob um docel de damasco também carmesim, posto do lado direito do altar-mor, foi logo ocupada pelo Senhor Visitador, enquanto o Chantre da Catedral, acolitado por dois cônegos, celebrou a Santa Missa.

 Foi orador desta cerimônia o Provincial dos Jesuítas, cujo Colégio, a poucos passos da Catedral, costumava servir de hospedaria aos visitantes ilustres, local onde provavelmente ficou alojado o enviado inquisitorial. O mote da pregação não poderia ter sido mais acertado: parafraseou o inaciano a sentença de Cristo quando disse ao Príncipe dos Apóstolos: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja!” oportuna lembrança do poder hierárquico eclesial, num momento em que o Tribunal da Fé iria expurgar, com todo o rigor, as erronias do meio dos cristãos e fiéis vassalos de Sua Majestade el Rey Felipe II de Espanha, e 1° de Portugal, cognominado “o Prudente”. Terminada a missa, foi a vez do Arcediago da Sé – a segunda autoridade eclesiástica depois do Bispo – a subir ao púlpito, portando riquíssima capa de asperges de damasco branco e tela de ouro, onde leu com voz alta e inteligível, os dois Editais da Fé, onde se declarava que Sua Majestade perdoava o sequestro dos bens daqueles faltosos que tomassem a iniciativa de se confessar dentro dos próximos 30 dias, o chamado “tempo da graça”.

Leu-se, em seguida, a Bula de São Pio V (1504-1572), onde se ameaçava com excomunhão maior a todos que ousassem ofender os ministros do Santo Ofício ou obstaculizar seu reto procedimento, obrigando-se a todos os presentes que encaminhassem ao Visitador lista completa de bigamia, feitiçaria e pacto com o demônio, leitura de livros proibidos, apostasia, leitura da Bíblia em língua vernácula, fornecimento de armas aos indígenas ou adoção dos costumes gentílicos.

Centenas de moradores da Bahia devem ter sido atacados por tenebrosos pesadelos, posto incluírem-se entre os “criminosos” culpados por um ou mais desvios apontados no Monitório afixado na porta da Sé. Entre estes infelizes, o mais assustado certamente era o Padre Frutuoso Álvares, Vigário de Matoim, no recôncavo baiano, 65 anos, tanto que no dia seguinte à instalação do Tribunal da Fé, mal o Reverendo Inquisidor se assentara na Mesa da Visitação, já lá estava, no primeiro lugar da fila, o velho sacerdote - e o mais surpreendente é que queria confessar-se de um “crime” que então, sequer constava no rol do Monitório: o abominável e nefando pecado de sodomia, o homoerotismo. Em coisas do Santo Ofício, era melhor prevenir do que remediar. Aos 29 de julho de 1591, perante o Senhor Visitador, compareceu o Padre Frutuoso Álvares, dizendo que tinha de confessar nesta Mesa, sem ser chamado. E confessando, disse que de quinze anos a esta parte que está nesta Capitania cometeu a torpeza dos tocamentos desonestos com alguns quarenta mancebos, pouco mais ou menos, abraçando, beijando e tendo ajuntamentos por diante e dormindo com alguns pelo vaso traseiro, sendo mais paciente que agente, entre eles com Cristóvão Aguiar, Jerônimo Viegas, Medina da Ilha da Maré etc. etc.

Ao todo se confessaram na 1ª Visitação da Bahia 121 pessoas, contando-se em mais de três centenas as pessoas denunciadas, predominando entre os “crimes”, as blasfêmias, a distorção ou omissão de práticas litúrgicas, a sodomia, o judaísmo e as “gentilidades”, isto é, uma espécie de conversão às crenças e rituais dos brasilíndios.

Nesta primeira Visitação, a maior parte dos réus foi sentenciada aqui mesmo no Brasil, com penas que incluíam açoites, seqüestro de bens, degredo para outra Capitania, não chegando a uma dezena os que foram remetidos a Portugal para serem julgados nos cárceres secretos da Inquisição de Lisboa.

Terminada a visita na Bahia, partiu o Licenciado Furtado de Mendonça para Pernambuco e Paraíba, onde repetiu as mesmas cerimônias intimidatórias, processando outra centena de desviantes da fé e moral oficiais.

Entre 1618-1620 tem lugar a 2ª Visitação na Bahia, tendo como protagonista o Bispo D. Marcos Teixeira, redundando na prisão de outro tanto de infelizes, em sua maior parte acusados de praticarem rituais judaicos. Assim sendo, na tentativa de quantificar o número das vítimas da Inquisição na Capitania da Bahia, conseguimos localizar até o presente um total de 235 moradores, entre baianos e colonos nascidos em outras terras, que chegaram de fato não só a ser denunciados, mas a sofrer processo formal com sentença e punição. Provavelmente, este número deve ser superior, pois dentre os mais de 40 mil processos arquivados na Torre do Tombo em Lisboa, muitos há que ainda não foram catalogados, e que poderão aumentar o número dos réus procedentes do Brasil.

A partir de pesquisas em Portugal, eis a lista dos “crimes” de 235 moradores da Bahia processados pela Santa Inquisição entre 1546 a 1821, data em que é extinto este tribunal eclesiástico: judaísmo: 96; bigamia:34; blasfêmia: 33; sodomia: 18; gentilismo: 12; luteranismo: 10; feitiçaria: 10; contra a Inquisição: 8; falsos padres: 6; irreligiosidade: 6; solicitação: 2. Como nunca se instalou no Brasil um Tribunal Inquisitorial, cabia aos famigerados Comissários e Familiares do Santo Ofício a temida tarefa de denunciar, prender, seqüestrar os bens, e embarcar para o Reino os suspeitos enquadrados no rol de crimes do conhecimento da Santa Inquisição. Viveram na Bahia mais de mil destes funcionários inquisitoriais, muitos deles dando origem a importantes cepas da aristocracia local.

A maior parte das vítimas do Santo Ofício oriundos da Bahia processados pelo Monstrum Horrendum, teve como castigo, além do ultraje de ter sua sentença lida num Auto-de-Fé em Lisboa, a perda de seus bens, os açoites pelas principais ruas da capital do Reino, a prisão por longos anos nos lúgubres cárceres secretos do Rocio, o degredo seja para a África ou para servir nas galés del Rei. Aproximadamente 1.200 réus da Inquisição portuguesa chegaram a ser queimados nos Autos-de-Fé, 90% dos quais pelo crime de judaísmo. Moradores do Brasil, temos notícia certa de 20 réus queimados em Lisboa – além do infeliz herege executado em Salvador, anos antes da primeira Visitação.

Desta vintena de colonos do Brasil queimados na Metrópole, seis viveram na Bahia, todos condenados pelo crime de judaísmo; a saber: 1644, Gaspar Gomes, soldado e sapateiro, morador em Salvador; 1647, José de Lis (Isaac de Castro), professor, residente em Salvador; 1709, Rodrigo Álvares, farmacêutico, 32 anos, residente no interior da Bahia; 1731, Félix Nunes de Miranda, comerciante, 28 anos, morador em Salvador; e 1739, Luiz Mendes de Sá, comboieiro, 35 anos, morador em Rio das Contas. Além destes infelizes, um controvertido baiano também terminou seus dias na fogueira do auto-de-fé, realizado em 13 de outubro de 1726: trata-se do Padre Manuel Lopes Carvalho, natural de Salvador, 42 anos, Vigário de São Miguel de Cotegipe, que tinha entre suas culpas o dizer que os judeus só erraram em não ter aceito o Messias, mas que estavam certos em cumprir a Lei de Moisés, guardando o sábado, a circuncisão e outros rituais do Antigo Testamento; que o Padre Antônio Vieira, também ele vítima da Inquisição, “foi a melhor luz de toda a Igreja”; dizendo com afronta aos Inquisidores, que “devia seguir o que Deus lhe ensinava, e não o que lhe propunham na Mesa do Santo Ofício”.

Revoltado com os rigores de sua prisão, certamente sofrendo demência mental, chegou ao extremo de proclamar-se ele próprio como o Messias prometido pelos Profetas, enquanto acusava o Santo Tribunal “de não ser de Cristo mas de Maomé”. Por pouco não se atirou janela abaixo da Sala de Audiências do Rocio, ao gritar desesperado que“a Mesa inquisitorial era um tribunal de ladrões, que o tinham conservado nos cárceres por anos seguidos, como morto e abstraído do mundo, sem ter comunicação com os homens e privado do uso dos sentidos de ver, ouvir e falar, por quanto se falam os réus uma palavra mais alto, logo os castigam”!

 Pobre clérigo, ele próprio vítima da intolerância de seus colegas de batina. Não teve apelação: foi o primeiro sacerdote do Brasil a ser queimado pelo Santo Ofício. Depois dele, já em 1761, outro religioso, o jesuíta Gabriel Malagrida, também terminou seus dias na fogueira inquisitorial: italiano de nascimento, este inaciano percorreu amiudamente o território baiano, de Jacobina à Comarca de Ilhéus, fundando em Salvador o Recolhimento do Santíssimo Coração de Jesus da Soledade, ainda hoje funcionando no bairro da Lapinha. Até Voltaire e o próprio papa Clemente XIII protestaram contra a execução deste velhinho com mais de setenta anos, vítima de flagrante injustiça inquisitorial, patrocinada então pelo poderoso Marquês de Pombal.

O último morador da Bahia a ser condenado à fogueira foi Manoel de Abreu, morador em Campos, que tinha parte de cristão -novo. Apesar de ter morrido no cárcere, nem por isto deixou de ter sua “estátua” queimada no auto-de-fé, realizado em 1769, encerrando aí as condenações à morte das vítimas do Santo Tribunal.

Uma triste página de nossa história, onde a intolerância e o fanatismo tinham foros de verdade, e levaram às barras do tribunal da fé milhares de cidadãos, simplesmente por pensarem e agirem de acordo com suas consciências, advogando liberdades e novos estilos de vida hoje plenamente reconhecidos pelas ciências e pelos direitos humanos como legítimos e legais. Inquisição, nunca mais!

Notas 1 Este artigo, com pequenas modificações, foi originalmente publicado com o título 1591-1991: 4º Centenário da Visitação do Santo Ofício ao Brasil, no Diário Oficial Leitura, Imprensa Oficial de São Paulo, n.10, v. 110, junho l991, p.1-3. · 27 · 2 Frei Vicente do Salvador. História do Brasil (1500-1627). São Paulo: Editora Weiszflog, 1918, p. 191-192. 3 Mott, Luiz: A Inquisição em Ilhéus, Revista da Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna, ano VI, nº 10, 1989, p. 73-83. 4 Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 4-1-1982. 5 Sousa, Gabriel Soares. Tratado Descritivo do Brasil em 1587, São Paulo: Martins Editora, 1971, p. 258. 6 Todos os detalhes da instalação desta Visita constam na obra de Abreu, Capistrano de. Primeira Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil, Rio de Janeiro, Editora F. Briguiet, 1935, p. 8 e seguintes. Reedição de Vainfas, Ronaldo. Confissões da Bahia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 7 Abreu, Capistrano, op.cit., p. 20 e ss. 8 Siqueira, Sônia. A inquisição portuguesa e a sociedade colonial. São Paulo: Editora Ática, 1978. 9 Mott, Luiz: Regimentos dos Comissários e escrivães do seu cargo, dos qualiflcadores e dos familiares do Santo Ofício. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 1990. 10 Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Inquisição de Lisboa, Proc. n° 9.255


sexta-feira, 6 de julho de 2018

UMA BREVE HISTÓRIA DO CRISTIANISMO





Imagine como você explicaria para um extraterrestre que por acaso venha nos visitar, o fanatismo religioso e seus efeitos nocivos no cérebro das pessoas, inclusive de crianças com a capacidade intelectual ainda em formação, que são obrigadas pelos pais a frequentarem igrejas, onde são submetidas a uma lavagem cerebral através de um método malicioso sempre aprimorado todos os dias por diversos séculos?

As religiões são responsáveis pela lavagem cerebral de milhões de crianças jovens demais para distinguir entre a realidade e as fantasias de sua comunidade. Catedrais, procissões, cânticos e rituais podem deixar impressões duradouras em suas mentes ainda em formação. Mais tarde, o desejo de pertencer a um grupo e o medo do ostracismo e isolamento as mantém fiéis, evitando que encarem as suas próprias dúvidas, descartando-as como um comportamento socialmente inaceitável.


Ninguém, em toda a história da humanidade, ao sofrer lavagem cerebral, veio a aperceber-se disso. Na maioria dos casos, após sofrerem-na, vão apenas defender apaixonadamente seus manipuladores, dizendo que esses lhe ‘mostraram a luz' ou ‘mudaram suas vidas miraculosamente'”



VÍDEO RETIRADO DA INTERNET

As crianças aprendem que:
 -Todos são igualmente insignificantes e sem merecimento diante de Deus.
-Você nasceu em pecado e é pecaminoso por natureza.
-Não pense, não pergunte. Acredite. -Quem é você para questionar o padre, o pastor, o rabino?
-Se você tem algum valor, não é por causa de alguma coisa que você fez ou fará, mas porque Deus te ama.
-Submissão ao que você não pode compreender é o fundamento da moralidade.
-Não tenha vontade própria. Auto-afirmação é o pecado do orgulho.
-Nunca pense que você se pertence. -Em caso de conflito entre sua opinião e a das autoridades religiosas, é nas autoridades que você deve acreditar.

Que auto-estima elas terão? Que tipo de sociedade pode resultar disto? (Nathaniel Branden, _The Six Pillars of Self-Esteem_,Bantam Books, (New York, 1994), p. 295-296)


"Se há uma lição que a história demonstra em cada página, é: mantenha suas crianças longe dos sacerdotes e pastores, ou eles os farão inimigos da humanidade".





Como justificar e deixar claro para o nosso visitante alienígena que esse condicionamento das pessoas se dá através da classe dominante da religião cristã (Padres, Pastores, Bispos, Cardeais) com o apoio dos governos através de suas leis protecionistas?







O Cristianismo atinge a cifra alarmante de aproximadamente 2.180.000.000 (Dois bilhões e cento e oitenta milhões) de seguidores, segundo a CNBB. Um terço da população mundial. Em cada três pessoas no mundo, uma se diz cristã. Mas também é verdade que não existe uma única pessoa no mundo cristão que siga os ensinamentos do seu Mestre.

Esta religião ensina que existe um Deus onipotente, onisciente e onipresente, que não teve começo nem terá fim. Esse Deus mora em algum lugar físico (há bastantes controvérsias entre os Cristãos) no infinito, chamado Céu, ainda não localizado pelo James Webb Space Telescope (JWST . (1)


ESSE DEUS TEM SENTIMENTOS HUMANOS.

Arrependimento é o segundo sentimento humano de que a bíblia nos fala. Esse Deus que deu origem ao mundo e tudo que nele existe, em seis dias sentiu-se exausto e no sétimo dia descansou – primeiro sentimento humano. Criou o primeiro homem, Adão e a primeira mulher - Eva. Essa primeira família celestial e que deu origem a toda humanidade, mostrou-se oscilante. A descrição bíblica apresenta o homem com personalidade débil incapaz de dizer – não – aos argumentos subversivos de Eva e culminou com a transgressão da primeira regra divina comendo do fruto proibido com o incentivo de uma serpente que andava de pé e falava hebraico.

Isso é o que a bíblia me diz, certamente os cristãos a vê com outros olhos por que foram acostumados a ouvir e ensinados a não questionar a doutrina repetida por séculos e aprimorada todos os dias.

A minha mente está condicionada a não aceitar mistérios como respostas. Há pessoas, como eu, que não se sentem satisfeitos com a resposta: "Foi Deus".

Voltemos ao assunto:

Essa família deífica foi um desastre, embora se diga que tudo que Deus faz é perfeito. A humanidade representada por quatro pessoas, três homens e uma mulher revelou-se bandoleira, gentalha. O primeiro homicídio ocorreu por motivo fútil, inveja praticado logo pelo neto de Deus.

Dessa primeira ninhada (Adão, Sete, Enos, Quenã, Maalael, Jarede, Enoque, Matusalém, Lameque e Noé), o Deus dito onisciente que sabe tudo, o Deus misericordioso que é só amor, além de não saber o que tinha feito ou o que ia acontecer, Irou-se contra a sua criação e matou tudo que respirava protegendo apenas uma família, a de Noé, e um casal de cada espécie dos animais impuros (2) e sete casais de animais limpos. O que sobrou o Deus dito benevolente e piedoso, matou todos afogados em um grande dilúvio, que encobriu o monte Evereste em 6,858 m. Pinguins, ursos, gatos, cachorros, cabras, girafas, cavalos, papagaios, bichos preguiça, tamanduás, Leões, tatus, homens, crianças e todas as mulheres, inclusive as grávidas e crianças ainda em gestação ou de peito foram todos afogados pelo Deus dito misericordioso

Essa história horripilante poucos cristãos acreditam e os que fingem acreditar formulam respostas evasivas, para justificarem sua crença.

- Como, quando e onde surgiram os negros e asiáticos se a família de Noé (Sem, Cão e Jafé) era branca? Para onde escoou todas as águas que cobriram “toda a terra”?

Cristão sem argumento ou razão vale-se de citação ou bordão.

A estratégia usada pelos religiosos em larga escala para impedir perguntas sobre o dilúvio ou qualquer outro fato controverso citado pela bíblia é a interrupção abrupta do questionador com respostas irracionais, débeis para justificar o injustificável com argumentos de que para Deus tudo é possível, inclusive fazer uma pedra tão grande e pesada que NÃO possa levanta-la, ou ainda com a maior simplicidade dizendo que para recolher um casal de cada espécie bastaria que Deus tenha ordenado as parelhas que deveriam entrar na arca de Noé.

Através da leitura imparcial e desapaixonada da bíblia, se deduz que Deus pensava que matando a humanidade acabaria com o pecado no mundo. Ledo engano, o pecado voltou com mais intensidade ainda, então Deus faz planos de pessoalmente vir conviver na terra junto com o povo descendente de Noé que Ele salvou do dilúvio. Engravida uma moça adolescente sem nem sequer perguntar a ela se aceitava ter um filho Dele. E o pior, essa moça era casada com um velho. Quase destruiu o casamento ainda nos primeiros meses de união, mas um “anjo” enviado por Deus convenceu o ancião que sua mulher ainda permanecia virgem. E assim, Deus engravidou Maria, casada com José, homem de idade avançada, e nasceu dela que mesmo depois do seu nascimento permaneceu virgem. (3) Isso é o que a bíblia me diz, essa é a história falsa, desleal, farsante e hipócrita repetida milhares de vezes ao dia por quase dois mil anos.

Acreditam os budistas, que quando Buda nasceu uma estrela repentinamente apareceu no céu para alumiar a divina providência. Nisso os Cristãos também creem, embora haja imprecisão no relato do Novo Testamento. A estrela apontava para Belém, levando os Reis Magos ao erro, porquanto Jesus supostamente nascera em Nazaré. (4)

Nenhum cristão duvida da existência da estrela, mesmo aqueles que sabem o tempo aproximado da criação de uma estrela e o tempo gasto para sua luz para chegar a terra. (5) Muitos fenômenos naturais foram descritos pelos escritores da época, menos este. Pompeia, por exemplo, destruída pelo vulcão Vesúvio no ano 79 da nossa era está vastamente documentada, mas ninguém escreveu sobre este astro.

Para os que acreditam nessa estrela, a acham que as estrelas que anunciaram as vindas de Krishna e Confúcio não passam de um mito, está na hora de clicar no xisinho na parte superior direita desta página.


MASSACRE DOS INOCENTES

Todo cristão acredita que o Rei Herodes matou todas as crianças com menos de dois anos de idade, por temer ao “Deus” recém-nascido. (6)

Por analogia, fato semelhante aconteceu no Egito. Milhares de primogênitos foram mortos, com o gravame de que os egípcios foram mortos pelo próprio Deus.

Todos os cristãos creem que Jesus escapou da carnificina protegido por seu pai Deus, que é ele mesmo. Noticia o Novo Testamento que a Sagrada Família teria fugido com Jesus para o Egito, não se sabendo de notícias por cerca de 30 anos, quando Jesus reapareceu segundo os Evangelhos Canônicos, pois há outros evangelhos que falam da infância de Jesus, a exemplo do Evangelho de Tomé. (6)

“Não há nenhum relato, em qualquer fonte antiga, sobre o que ficou conhecido como “O Massacre dos Inocentes” quiçá ordenado pelo rei Herodes às crianças em Belém, ou em seus arredores, ou em qualquer outro lugar. Nenhum outro autor, bíblico ou não, menciona isso”, diz o teólogo americano Bart D. Ehrman no livro Quem Foi Jesus? Quem Jesus Não Foi?

OS ANOS MISTERIOSOS DE JESUS

Merece um estudo comparativo entre a bíblia judaica e o Novo Testamento. Para suprir um vasto período de tempo da história dos judeus o escritor bíblico optou por dar vida longa a seus personagens. Adão teria vivido 930 anos e alcançado até Lameque, pai de Noé. Sete teria vivido 912 anos, Matusalém 969 anos e Noé 950 anos. Subtraindo 950 da data atual, Noé teria participado da Primeira Cruzada contra os mouros com 27 anos e ainda estava vivo nos falando da tomada de Constantinopla pelos turcos, como tinha escapado da peste bubônica, descrevendo o embarque de Cristóvão Colombo rumo as Américas com apenas 427 anos, assistido as duas grandes guerras mundiais, o homem chegando à Lua, etc.

Quanto ao Novo Testamento, seus escritores não souberam preencher a lacuna do tempo em que aparentemente Jesus teria ficado desaparecido.

A única referência à juventude de Jesus citada nos evangelhos canônicos,  O Evangelho de Lucas, que diga-se de passagem, não conheceu Jesus, nos conta que, aos 12 anos, ele viajou com os pais de Nazaré a Jerusalém para celebrar o Pessach, a Páscoa judaica. Quando José e Maria retornavam a Nazaré, perceberam que Jesus tinha ficado para trás. Procuraram o garoto durante 3 dias e decidiram voltar ao Templo, onde o encontraram discutindo religião com os sacerdotes. “E todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência” (Lucas 2:42-49).

Isso é tudo. Jesus só volta a aparecer no relato bíblico já adulto, por volta dos 30 anos, ao ser batizado no rio Jordão por João Batista.  Mas essa falha gritante na descrição do Deus criado no Concílio de Nicéia parece não fazer a menor importância para os crentes seguidores de Jesus.

Emilio Bossi, referindo-se a esta passagem, estranha a atividade da mãe. Se o filho nascera milagrosamente, e ela não o ignora, só poderia esperar dele uma sequência de atos milagrosos. Mesmo a sua presença no templo, entre os doutores, não deveria causar preocupação à sua mãe, visto saber ela que o filho não era uma criança qualquer, e sim um Deus. Lucas diz que os samaritanos não deram boa acolhida a Jesus, o que muito irritara a João. Contudo, João, o Evangelista, diz que os samaritanos deram-lhe ótima acolhida e, inclusive, chamaram-no de salvador do mundo.


O BATISMO DE JESUS

João Batista existiu, há relatos escritos fora da bíblia, mas não existe o batistério de Jesus.

A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João Batista durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 – 37 d.C.

É dito no Novo Testamento, que Jesus entrou triunfante em Jerusalém onde obteve 100% da aprovação em seu favor. O Deus misericordioso assim não se mostrou, usando de violência física para expulsar os vendilhões do templo, derrubando suas bancas e surrando com açoites de chicote os transgressores os chamando de ladrões. Este fato não chamou atenção de Flavius Josephus, Filon de Alexandria, Tiberíades e mais algumas dezenas de escritores da época. Mas os cristãos acreditam na veracidade da descrição bíblica. Além de creem, os cristãos justificam essa brutalidade, alegando que a conduta de Jesus, neste caso, estaria correta e corresponde exatamente aos seus atributos.

Lutero era um sábio e estava coberto de razão ao afirmar que a "A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da Fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua Razão"

 Por tudo isso é que o Papa Pio XII, em 1955, falando para um Congresso Internacional de História em Roma, disse: “Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé, e não à história”.

A inconsistência das histórias contidas no Novo Testamento é de uma bestialidade que denota estupidez. O que leva alguém a acreditar que um Deus nascido de uma virgem, depois de fazer vários milagres inclusive ressuscitando mortos, curando surdos e cegos tenha sido condenado a morte cruel e violenta?



Como pode alguém acreditar que na hora da morte deste Deus a terra tremeu, o Sol perdeu o brilho deixando a Terra toda no escuro, e das fendas abertas no solo, mortos foram ressuscitados. Um fato extraordinário e esquisito de elevado grau de incredibilidade ficaria sem registro dos escritores abaixo relacionados?


                Arrian
                Plutarco
                Apollonius
                Hermógenes
                Appian (Apião)
                Damis
                Aulus Gellius
                Apião da Alexandria
                Philo Judaeus
                Petronius
                Juvenal
                Quintilian
                Silius Italicus
                Phlegon
                Pausanias
                Dio Chrysostom
                Favorinus
                Seneca
                Dion Pruseus
                Martial
                Lucanus
                Statius
                Phaedrus
                Florus Lucius
                Columella
                Lysias
                Theon de Myrna
                Plinio o Velho
                Paterculus
                Persius
                Justus de Tiberius
                Epictetus
                Ptolemi
                Valerius Maximus
                Quintius Curtis
                Valerius Flaccus
                Pompius Mela



VEREDICTO BI-MILENAR

   * Veredicto através dos 20 séculos desta Era Comum :
   Estes escritores, que viveram ao tempo da suposta "vida de Jesus"
deixaram uma livraria extensa, Judaica e Pagã literatura, nas quais não há uma única menção de "Jesus" ou dos seus "apóstolos" e "discípulos".

Inapropriado é acreditar que depois de três dias morto, tornou a viver, passou quarenta dias na terra entre os viventes tendo finalmente subido aos céus por uma “janela” que lhe foi aberta.

O Novo Testamento não fala da reação dos judeus ao verem Jesus ressurreto. Caifás e Anás seus algozes parecem não tomarem conhecimento da ressurreição de Jesus que anda livremente com seus apóstolos em Jerusalém sem ser notado ou perseguido pelos judeus durante quarenta dias.  

Somente uma fé ingênua se implanta em bases não históricas.

A Religião persegue, tortura e queima quem discorda dela. A Ciência e a Filosofia nunca mataram ninguém, apenas buscam descobrir as leis da natureza (Robert G. Ingersoll)

Esta religião, o Cristianismo, foi responsável pela tentativa da destruição de todas as religiões do mundo civilizado, inclusive não admitindo dissidências. O Cristianismo se impôs pela violência, matando impiedosamente a todos aqueles que se opunham a aceitar a nova religião na conquista de outros povos. Foram dois mil anos de crimes, terror e repressão, mergulhou toda a Europa em uma profunda recessão que durou mil anos, conhecido como o Período das Trevas e até a presente data vem se opondo contra o desenvolvimento e o progresso da ciência.

O maior mistério da humanidade é sem dúvida, a religião. O que é que leva uma pessoa aparentemente saudável a acreditar em Deuses protetores e Demônios  acusadores, cruéis e desalmados, ultrapassando não só a lógica, mas aparentemente até a sanidade mental?

O alienígena indignado com a força da religião no cérebro das pessoas indaga - Como pode um indivíduo normalmente equilibrado tornar-se tão apaixonado por uma fantasia, uma impostura que, mesmo após esta ter sido exposta à luz clara do dia, ainda se agarra a ela -- na verdade,  se agarra ainda mais fortemente a ela?


Leitura Sugerida


 Recomenda a leitura dos livros e sites quando indicados como fontes. Os posts contidos neste blogger são apenas apontamentos de estudo.



(1) O INFERNO É UM LUGAR FÍSICO - Bento XVI diz que o inferno existe e não está vazio

O INFERNO EXISTE E É ETERNO:

08.02.2008 - O papa Bento XVI afirmou que
O INFERNO É UM LOCAL FÍSICO que existe e não está vazio, ao contrário do que seu antecessor, João Paulo II, dizia. "O inferno, de que se fala pouco neste tempo, existe e é eterno", já havia afirmado o pontífice no ano passado.

Em um encontro que marca o início do período da quaresma, o Papa mandou um recado para os católicos, dizendo que a salvação não é imediata nem chegará a todos, de acordo com o jornal La Repubblica.

No ano passado, ele já havia afirmado que "o inferno, do qual se fala pouco nestes tempos, existe e é eterno", ressaltou o site do jornal El País. Em 1998, João Paulo II esclareceu conceitos sobre céu, inferno e purgatório. Para ele, o inferno não era um local, mas "a situação de quem se afasta de Deus". 

O termo “Céu”, no sentido de “Paraíso”, significa para o católico o lugar e a condição da suprema bem-aventurança, da suprema felicidade. Se Deus não tivesse nos dotado de corpo físico, mas nos criado apenas como puros espíritos, então o Céu não “precisaria” ser um lugar: seria apenas como o estado dos anjos, que se regozijam na Presença de Deus, o Puro Bem, a Pura Felicidade, a Plenitude do Ser.

Mas acontece que o Céu é também um lugar porque nele estaremos de corpo e alma, na integridade do nosso ser. Lá encontramos a humanidade de Jesus, a bem-aventurada Virgem Maria, os anjos e as almas dos santos. Embora não saibamos dizer onde “fica” esse lugar, ou qual é a sua relação com o Universo, a Revelação não nos permite duvidar da sua existência.

Um puro espírito pode estar num lugar enquanto exerce uma ação sobre um corpo naquele lugar, mas, em si mesmo, o espírito vive numa ordem superior à do espaço. Já um ser “de fronteira”, feito ao mesmo tempo de corpo e de alma, está em um lugar devido à sua realidade que é também corpórea, física. É o caso específico do ser humano.

Ao falar do assunto em sua obra “L’Éternelle vie et la profondeur de l’âme” (1949), o teólogo e filósofo pe. Reginald Garrigou-Lagrange, O.P., nos recorda a doutrina confirmada pelo Papa Bento XII:

“As almas de todos os santos estão no Céu antes da ressurreição dos corpos e do julgamento final. Eles veem a Essência Divina por uma visão que é intuitiva e facial, sem a intermediação de qualquer criatura. Por causa desta visão, na qual desfrutam da Essência Divina, eles são verdadeiramente bem-aventurados: têm a vida eterna e o repouso eterno” (Denzinger, nº 530).

O Concílio de Florença (cf. Denzinger, nº 693) reafirma que as almas em estado de graça, depois de purificadas, entram no Céu e veem o Deus Trino como Ele É em Si mesmo, mas com um grau maior ou menor de perfeição conforme os seus méritos durante a vida terrena.



Papa diz que inferno ‘não existe’, afirma jornal italiano
SALVARMundo 29.03.18 15:42

Na véspera da Páscoa, o jornal italiano “La Repubblica” publicou uma conversa com o papa Francisco em que o pontífice diz “o inferno não existe; o que existe é o desaparecimento das almas pecadoras”.

Em comunicado, porém, o Vaticano negou. Disse que o papa recebeu Eugenio Scalfari, 93, fundador do jornal, para um encontro privado –não entrevista– e que as falas citadas no texto, não gravadas, não eram “transcrição fiel das palavras do Santo Padre”.

O papa pode ter feito um comentário sobre a série The Leftovers e Scalfari entendeu errado.


Ao todo, desde a criação de Adão até o grande Dilúvio, decorreram 1.656 anos. Durante esse tempo, viveu muita gente má. No céu, houve pessoas espirituais invisíveis, Satanás e seus anjos maus. Na Terra, viveram Caim e muitas outras pessoas más, inclusive alguns homens extraordinariamente poderosos. Mas houve também gente boa na Terra — Abel, Enoque e Noé. Na Parte 1, vamos ler sobre todas essas pessoas e acontecimentos.


(2) Animais Impuros

Terrestres rastejantes
Entre os animais rastejantes, são considerados impuros a toupeira, o rato e as diferentes espécies de lagarto, a lagartixa, o Geco, o crocodilo da terra e o camaleão.

Lista explícita
Estes são os animais considerados impuros segundo Levítico 11 [1]e Deuteronômio 14[2]:

Morcego
Camelo
Camaleão
Hyracoidea (damão)
Cormorão
Cuculidae (cuco)
Águia
Furão
Sapo
Abutre do Egito[3]
Milhafre[3]
Bubo ascalaphus[3]
Lebre
Gavião
Açor
Cisne
Garça
Gaivota
Abibe
Coruja buraqueira
Avestruz
Upupa Epops (Poupa)
Mocho-galego
Lagarto
Coruja de igreja ou coruja de celeiro
Mergulhão
Toupeira
Rato
Musaranho
Falcão da Noite[3]
Águia pesqueira
Abutre-barbudo
Strigiformes
Pelicano
Porco
Corvo
Caracol
Ciconiidae (cegonhas)
Porco doméstico
Tartaruga
Abutre

(4) A Bíblia, Jesus e a Estrela Maluca






Estrela mais próxima

(5) A Alfa Centauri é uma das estrelas mais brilhantes do céu austral e é o sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar - encontrando-se a apenas 4,3 anos-luz de distância.
Idade: 6,8 ± 0,5 bilhões de anos

(6) Massacre dos inocentes

Crianças Massacradas por Herodes



(7) O Evangelho de Tomé

Observação: O vídeo e as fotos que ilustraram esta postagem foram retirados da internet.